Pesquisa da Editora Abril e MindMiners mostra que 60% dos paulistanos aprovam governo de João Doria
São Paulo – Em fevereiro deste ano, durante a viagem aos Emirados Árabes para buscar investidores interessados no pacote de desestatização, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), afirmou que o seu desejo era chegar aos 100 dias de governo com avaliação superior a 50%.
Na próxima segunda, esse prazo se encerra. E, de acordo com sondagem exclusiva da Editora Abril em parceria com a MindMiners para
EXAME.com, a expectativa do tucano virou realidade: 60% dos paulistanos
avaliam positivamente os primeiros 100 dias da gestão Doria.
A pesquisa foi feita com 500 pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões da cidade, entre os dias 31 de março e 4 de abril. A margem de erro é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo o levantamento, 12% dos entrevistados avaliaram a gestão do prefeito como ruim e 25% como regular – 2% não souberam opinar.
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A avaliação favorável, porém, é relativamente menor nas classes
sociais mais baixas. Entre os membros da classe C, cuja renda familiar
mensal é de até R$ 2.705, a gestão Doria é aprovada por 51% dos
participantes da pesquisa e reprovada por 16% deles.
A sondagem mostra ainda que 55% dos paulistanos acreditam que Doria é
um prefeito mais próximo dos cidadãos do que seus antecessores. Por
outro lado, 29% discordam dessa afirmação e 16% não souberam opinar.
Programas
Sobre as medidas anunciadas pelo tucano nesses 100 dias, a mais
popular entre os entrevistados é a do Corujão da Saúde, mutirão em
instituições privadas para zerar a fila de espera por um exame médico na
rede municipal de saúde. No total, 84% consideram o programa como
ótimo/bom e 42% acreditam que esta seja a melhor medida dentre as
principais tomadas pela gestão.
No caso do Cidade Linda, que visa revitalizar áreas degradadas da
cidade, 73% consideraram ótimo/bom, 16% regular e 8% como ruim.
Em relação ao aumento de velocidade nas pistas das marginais, 53% defendem a decisão de Doria. Em contrapartida, 26% reprovam a medida e 21% foram indiferentes.
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