terça-feira, 2 de maio de 2017

Empresa indiana de TI Infosys planeja contratar 10 mil nos EUA


Medida surge no momento em que a Infosys se tornou alvo político nos EUA por trazer estrangeiros ao país com visto temporário para atender clientes

 






São Francisco / Mumbai – A empresa indiana de tecnologia da informação Infosys informou que planeja contratar 10 mil trabalhadores norte-americanos nos próximos dois anos e abrir quatro centros de tecnologia nos Estados Unidos, começando em agosto com um em Indiana, Estado do vice-presidente Mike Pence.

A iniciativa surge no momento em que a Infosys e alguns pares indianos, como a Tata Consultancy Services e a Wipro, se tornaram alvo político nos EUA por trazer estrangeiros ao país com visto temporário para atender clientes.

Empresas de tecnologia da informação dependem muito do programa de vistos H1-B, que o presidente norte-americano, Donald Trump, pediu que agências federais revisem.

Em entrevista por telefone à Reuters, o presidente da Infosys, Vishal Sikka, disse que a companhia planeja contratar trabalhadores norte-americanos em áreas como inteligência artificial.

“Quando você pensa sobre isso do ponto de vista dos EUA, obviamente criar mais empregos e oportunidades aos norte-americanos é uma coisa boa”, afirmou Sikka.

Embora empresas indianas de terceirização estejam recrutando nos EUA, a Infosys é a primeira a apresentar números concretos e prazos após a revisão das regras de visto anunciada por Trump.

No mês passado, duas fontes do setor disseram à Reuters que a Infosys estava requerendo apenas mil vistos H-1B neste ano. Uma delas afirmou que foram 6.500 pedidos em 2016 e cerca de 9 mil em 2015.


Embraer diz que Republic Airways expandirá frota com leasing


Na segunda-feira, a Republic anunciou que saiu do processo de recuperação judicial com uma frota de 170 E-Jets da Embraer

 




São Paulo – A norte-americana Republic Airways Holdings, maior operadora de aeronaves comerciais fabricadas pela Embraer, expandirá sua frota neste ano por meio de acordos de leasing, informou nesta terça-feira o diretor financeiro da companhia brasileira, José Filippo.

Na segunda-feira, a Republic anunciou que saiu do processo de recuperação judicial com uma frota de 170 E-Jets da Embraer e que planejava adicionar à frota outros 18 até o fim de 2017.

Em novembro, a Embraer informou que havia transferido uma encomenda de 24 jatos E-175 da Republic Airways para a United Airlines.

Cientistas lutam para salvar humanidade de um mundo sem café

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Enquanto Washington debate se a mudança climática é mentira ou ameaça iminente, a indústria mundial de café não espera que o governo americano tome providências para proteger seus negócios.

Os cafezais são ameaçados pela derrubada de florestas, por temperaturas atipicamente elevadas, pela falta de chuvas e por pragas. O mercado global provavelmente terá seu quarto ano consecutivo de déficit, segundo estimativas do Rabobank International.

Enquanto isso, a demanda global pela bebida deve bater recorde neste ano, puxada pelos jovens consumidores dos EUA. A produção precisará aumentar pelo menos 50 por cento até o meio do século para acompanhar a demanda, de acordo com a organização ambiental Conservation International. Para dar conta, o setor tenta desenvolver plantas com capacidade de adaptação ao novo meio ambiente.

As terras próprias para cultivo da espécie arábica, preferida do Starbucks e outros torrefadores especiais, diminuirão pela metade até 2050, segundo o Instituto Mundial de Pesquisa em Café (WCR, na sigla em inglês). No Espírito Santo, por exemplo, a produção desabou, principalmente para a variedade robusta. Nos últimos três anos, a região recebeu somente 50 por cento da média de chuvas, enquanto a temperatura ficou 3 graus Celsius acima do normal. “Foi a pior seca em 80 anos”, disse Romário Gava Ferrão, pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Segundo ele, alguns fazendeiros migraram para outras regiões ou investiram em novas culturas.

Doenças causadas por fungos que afetam as espécies arábica e robusta, também estão devastando o setor. Entre 2011 e 2016, foram perdidas para essas pragas aproximadamente 18,2 milhões de sacas, avaliadas em US$ 2,5 bilhões, segundo o WCR. Com isso, 1,7 milhão de pessoas ficaram sem trabalho. O aquecimento do planeta significa que os cafeicultores enfrentarão ameaças mais frequentes, disse Christophe Montagnon, geneticista do WCR que lidera uma equipe global de pesquisadores para encontrar plantas capazes de sobreviver em um clima diferente. “O aquecimento global significa que os únicos lugares que continuarão aráveis são mais frios ou estão em altitudes maiores”, afirmou Montagnon, falando de Lyon, na França.

Em uma experiência recente, a equipe dele colocou 30 variedades de plantas de 20 países em um ambiente controlado no Laos, onde foram submetidas a temperaturas que baixaram até 2 graus Celsius. As sete variedades sobreviventes ao frio agora serão levadas a outras nações, do Brasil à Guatemala, para verificar se são capazes de progredir em solo estrangeiro e condições não controladas. Eventualmente, as plantas consideradas mais resistentes a temperaturas mais frias e à ferrugem serão selecionadas.
“Agora temos essas variedades resistentes à geada”, disse Montagnon. O próximo passo é desafiar essas variedades em ambientes diferentes, ele conta.

 (Bloomberg)


A nova onda das empresas fundadas por “ex-googlers”


É cada vez mais comum encontrar empreendedores que saíram da gigante do Vale do Silício para fundar a própria startup

 







São Paulo – Nos Estados Unidos há um termo para se referir aos funcionários do Google: os googlers. Em 71 cidades espalhadas pelo mundo, de São Francisco a Tóquio, passando por São Paulo, existem mais de 72 000 deles. É gente que costuma ter orgulho da empresa onde trabalha e gosta das regalias sempre presentes nos locais de trabalho, como comida gratuita, dos salários acima da média do mercado e da autonomia para definir projetos.

Para os jovens que desejam entrar no mercado de tecnologia, o Google é um dos lugares dos sonhos. No entanto, uma parte dos googlers desiste dessa vida. São engenheiros e executivos que largaram o conforto dos escritórios para empreender. Não existem dados oficiais a respeito, mas atualmente há pelo menos cinco dezenas de empresas nos Estados Unidos fundadas por ex-googlers. Em escala menor, a mesma tendência começa a ocorrer no Brasil.

Diego Nogueira e Davi Reis, fundadores da WorldSense, startup com sede em Belo Horizonte, estavam na primeira turma de engenheiros contratados pelo Google no Brasil em 2005. Nogueira e Reis passaram quase dez anos trabalhando na companhia, aprimorando os sistemas de busca, de mapas e também o desenvolvimento de algoritmos para o software de publicidade. Em 2015, a dupla pediu demissão, fundou a própria empresa e criou uma ferramenta de propaganda online.

A WorldSense faz o casamento entre, de um lado, os anunciantes e, de outro, blogs e sites de notícias em busca de publicidade. Com seu sistema, encontra palavras-chave do interesse dos anunciantes nos textos e coloca junto delas um link com a propaganda. “Ficamos muito tempo com a ideia de criar esse recurso. Mas só depois que saímos do Google é que conseguimos colocá-la em prática”, diz Reis. Saiba mais: Amplie o alcance da sua marca com links contextuais, clique e conheça mais sobre a WorldSense Patrocinado.
 
Especialistas são unânimes em dizer que a experiência de trabalhar numa grande empresa costuma ser parte fundamental na formação de um bom profissional. No caso das gigantes do Vale do Silício, essa tendência geralmente é ainda mais forte. Com muito dinheiro e uma imagem positiva, companhias como Google e Apple conseguem atrair alguns dos melhores talentos do mundo. E esse seleto grupo, formado em grande parte por engenheiros, é treinado e motivado a produzir num ambiente de alta excelência.

Quando um desses funcionários decide sair da empresa para empreender, leva com ele todo o aprendizado. Um exemplo é o americano Marc Benioff, fundador da Salesforce, maior empresa de software de gestão de vendas do mundo. Quando perguntado sobre sua formação, Benioff sempre cita o período que trabalhou como estagiário na Apple nos anos 80.

O caso mais famoso envolvendo um ex-googler é o de Kevin Systrom, fundador e presidente do aplicativo de fotografia Instagram. Antes de criar o aplicativo em 2010, juntamente com o brasileiro Michel Krieger, Systrom trabalhou no Google como gerente de marketing. Com a venda do Instagram ao Facebook por 1 bilhão de dólares há cinco anos, Systrom tornou-se bilionário antes de completar 30 anos de idade, algo notável mesmo para o Vale do Silício. “Companhias como Google conseguem formar bons empreendedores porque promovem a troca de conhecimento. As pessoas saem de lá muito preparadas”, diz Alex Cowan, professor de empreendedorismo na escola de negócios Darden School of Business, da Universidade de Virgínia.

 

Cartão de visita


Para parte dos empreendedores, a vivência profissional em grandes empresas de tecnologia também pode ser a senha para receber investimentos. No ano passado, o fundo First Round Capital, um dos principais grupos que investem em startups nos Estados Unidos, fez uma avaliação de todas as 300 empresas em que havia investido nos dez anos anteriores (o aplicativo de transporte Uber é uma delas).

As startups em que pelo menos um fundador trabalhou numa grande companhia de tecnologia — como Google, Amazon, Apple, Facebook, Microsoft ou Twitter — tiveram, na média, um desempenho financeiro 160% melhor do que as demais. Segundo o fundo, as habilidades adquiridas pelos empreendedores e as redes de contatos formadas por eles são alguns dos fatores que favorecem as startups. Uma das conclusões é que empreendedores que passaram por grandes empresas são mais preparados para enfrentar as adversidades comuns numa startup.

No Brasil, o que chama a atenção é a falta de experiência dos empreendedores, algo que tem dado ainda mais valor aos ex-googlers. Uma pesquisa recente da Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas perguntou a investidores em operação no mercado brasileiro o que os leva a negar um investimento numa empresa de tecnologia. Para 93% deles, a falta de uma equipe experiente é um problema. Há outras questões, claro, mas elas não aparecem com tanta frequência. Baixa demanda para os produtos ou serviços oferecidos é apontada por 51% dos entrevistados, falta de inovação por 35% e falhas no modelo de negócios por 12%.

O empreendedor paulista Deli Matsuo acredita que seu currículo pesou quando ele captou 1,5 milhão de reais para sua startup, a Appus, em 2015 (outro 1,5 milhão de reais foi investido do próprio bolso). Durante seis anos, ele foi chefe do departamento de recursos humanos do Google na América Latina. Em 2011, ele saiu para trabalhar na RBS, grupo da área de comunicação com sede em Porto Alegre. Três anos depois, ao participar de um projeto para criar um software de análise de dados para o setor de recursos humanos da RBS, teve a ideia de empreender.

Hoje, a Appus desenvolve programas que usam os dados dos funcionários para fazer um acompanhamento da satisfação no trabalho, do comportamento deles e também para construir planos de carreira mais adequados. “No Google, já se usava ferramentas desse tipo e vi que poderia aplicar a mesma tecnologia em outras empresas”, diz o empreendedor. Entre os clientes estão o banco Itaú, a siderúrgica Gerdau e o Grupo Boticário, de produtos de beleza. A startup tem 20 funcionários e escritórios comerciais em São Paulo e Porto Alegre.

De todos os ex-googlers brasileiros, o mais famoso é Ariel Lambrecht, um dos fundadores do aplicativo de transporte 99 (o antigo 99táxis). Depois de receber um aporte de 100 milhões de dólares da chinesa Didi Chuxing e do fundo americano Riverwood no começo do ano, a 99, com 140 000 taxistas e 10 000 motoristas particulares, consolidou-se como a grande rival do Uber no Brasil.

Antes de criar a empresa,  Lambrecht  trabalhou  quatro  anos  no escritório do Google em Dublin, na 
Irlanda, como gerente de produto. Hoje, ele tenta reproduzir na 99 parte do que aprendeu na companhia. Pelo menos uma vez por semana, a 99 organiza confraternizações entre os funcionários para compartilhar o que tem sido feito na empresa. “O principal aprendizado que trouxe do tempo que trabalhei na Irlanda é a transparência. Lá todo mundo sabia o que estava sendo desenvolvido pelos colegas”, diz Lambrecht. Aos poucos, o Google vai fazendo escola no Brasil.


Este pequeno país está entre os mais inovadores do mundo


O líder da agência de ciência e tecnologia de Singapura explica como um país de 5 milhões de habitantes está entre os mais inovadores do mundo

 






São Paulo – Singapura, um país com uma área menor do que a da cidade de São Paulo, está em sexto lugar no ranking Global Innovation Index, que mede a inovação em diferentes partes do mundo. (O Brasil ocupa a 69a posição.) Para Lim Chuan Poh, presidente do conselho da Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa, ligada ao governo de Singapura, a receita é centrar os investimentos em setores com grande impacto econômico em vez de tentar atirar para todos os lados. Em uma viagem recente a São Paulo, Poh concedeu a seguinte entrevista a EXAME.

EXAME – 1) Como Singapura chegou ao topo do ranking de inovação?
Lim Chuan Poh – Conseguimos graças aos investimentos do governo em ciência e educação. A agência que comando foi criada em 1991 e, desde então, tem seu orçamento ampliado todos os anos. Nossa prioridade é manter pesquisas relevantes no setor industrial, responsável por cerca de 20% de nosso PIB.

EXAME – 2) Como o país escolhe os investimentos em inovação?
Lim Chuan Poh – Estamos constantemente nos perguntando: qual o futuro dessa tecnologia? O que vai criar mais valor? Sabemos que não podemos fazer tudo, mas escolhemos setores em que somos fortes ou em que queremos ser fortes nos próximos anos. Todos os anos fazemos mais de 1 000 projetos — 55% são com multinacionais, 38% com pequenas e médias empresas de outros países e 7% com empresas locais.

EXAME – 3) Quais são os segmentos prioritários?
Lim Chuan Poh – Avançamos bastante na área aeronáutica. Um de nossos parceiros antigos é a fabricante brasileira de aviões Embraer. Atualmente estamos começando a trabalhar num projeto de automatização da linha de produção da companhia aqui no Brasil. Também investimos muito na área biomédica e em soluções para as cidades inteligentes do futuro.

EXAME – 4) Como o país atrai talentos?
Lim Chuan Poh – O importante é ter as portas abertas. Qualquer um que puder contribuir será bem-vindo. Temos uma mentalidade oposta à de Trump. Enquanto o Ocidente se fecha, a Ásia se abre.

EXAME – 5) Qual o papel da educação?
Lim Chuan Poh – Nossa agência oferece bolsas de estudo para pessoas de Singapura estudarem fora e também para estrangeiros estudarem lá. Temos um grande programa sobre o vírus da zika e queremos atrair estudantes brasileiros. As pesquisas em microcefalia feitas aqui podem ser valiosas para nós.

EXAME – 6) Qual é o grau de interação entre as várias esferas do governo envolvidas com inovação?
Lim Chuan Poh – É muito grande. Os projetos costumam dar certo quando trabalhamos em conjunto. Antes de fazermos pesquisa com veículos autônomos, por exemplo, conversei com o ministro dos Transportes. A partir disso, as regulações foram mudadas rapidamente e hoje Singapura é referência nessa área.

EXAME – 7) Como o Brasil pode aprender com a experiência de Singapura?
Lim Chuan Poh – Fazemos o que é apropriado para Singapura. O Brasil precisa realizar um estudo profundo para entender as próprias necessidades. Antes de tudo, o país precisa de vontade política para fazer acontecer. Estudei os casos de Holanda, Suíça, Suécia, Japão e Coreia do Sul. Cada um encontrou seu caminho. Em comum, eles têm vontade política e foco para saber em que áreas do conhecimento investir.


Pedido de recuperação judicial da Seara Agroindustrial afeta americana CHS

Pedido de recuperação judicial da Seara Agroindustrial afeta americana CHS

A CHS Inc, maior cooperativa agrícola dos Estados Unidos, está entre os maiores credores da operadora brasileira de commodities Seara Agroindustrial, que pediu recuperação judicial na última semana, disseram duas fontes com conhecimento direto do tema à Reuters nesta sexta-feira.

A CHS confirmou ser um dos credores da Seara, mas não quis dar mais detalhes.
 
As duas fontes, que pediram anonimato já que os números exatos não são públicos, estimaram os créditos da CHS com a Seara Agroindustrial --que não tem nenhuma relação com a Seara unidade de alimentos processados da brasileira JBS-- em cerca de 200 milhões de dólares.
 
A Seara Agroindustrial pediu recuperação judicial na última semana para reestruturar 2,1 bilhões de reais em dívidas.
 
A Seara Agroindustrial gerencia fazendas, fornece transporte ferroviário e rodoviário para grãos e negocia soja e milho produzidos por produtores ou entregue por cooperativas em quatro Estados brasileiros.
 
A companhia está sediada em Sertanópolis, município que fica perto de Londrina, a segunda maior cidade do Paraná, uma das potências agrícolas do Brasil.
 
A CHS disse em nota à Reuters que "manteve uma operação de originação de grãos com a Seara por diversos anos", mas foi surpreendida pela decisão da companhia de pedir proteção judicial contra credores.
 
"A CHS Brasil e a CHS Inc estão ativamente gerenciando a situação para entender e responder a qualquer possível impacto ao nosso negócio e aos nossos funcionários", disse a empresa.
 
A CHS disse que espera que "embarques de produtos cheguem conforme o planejado, sem interrupção, e que ficará em contato com clientes com relação a pedidos e embarques de produtos", acrescentou.
 
Operadores internacionais de grãos no Brasil geralmente mantém relações comerciais com companhias regionais de commodities com o objetivo de originar volumes de grãos destinados para mercados de exportação.
 
Em nota na última semana, quando pediu recuperação judicial, a Seara disse que a crise econômica do Brasil, em especial os apertados mercados de crédito, havia minado acentuadamente sua habilidade de manter as operações 

(Reuters)


Doria estende Cidade Linda e lança concurso “Bairro Lindo do Mês”


"É um convite para a população cuidar dos seus bairros", diz o prefeito da capital paulista

 



São Paulo – A Gestão Doria lançou nesta terça-feira, 2, o projeto Faça Seu Bairro Lindo, que deverá funcionar como uma “extensão” do Cidade Linda, que realiza mutirões de zeladoria urbana da cidade de São Paulo nos fins de semana.

Inicialmente, o programa deve abranger atividades mensais nas 32 prefeituras regionais, com varrição de ruas, pintura de postes e retirada de cartazes e lambe-lambes irregulares. “É um convite para a população cuidar dos seus bairros”, diz o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB).

Após a conclusão da agenda mensal, será escolhido o ‘Bairro Lindo do Mês’ por uma comissão ligada à Secretaria Municipal de Prefeituras Regionais.

As regiões serão avaliadas por efetividade, engajamento (número de participantes) e abrangência das ações (tamanho do local atendido). “Vai ser uma competição saudável para mostrar qual bairro é o mais lindo”, explica Doria.

De acordo com o secretário de Prefeituras Regionais, Bruno Covas, o programa deve atender duas demandas identificadas no Cidade Linda: o interesse de moradores por participar de atividades de melhorias na cidade e a necessidade de descentralizar as atividades, atendendo todos os bairros. Ele salienta, contudo, que o novo programa não deve afetar a agenda do Cidade Linda.

As sete primeiras ações ocorrem neste sábado, 6, em áreas escolhidas pelas prefeituras regionais do Butantã, na zona oeste, do Jaçanã, na zona norte, da Vila Mariana, na zona sul, e da Mooca, São Miguel Paulista, Itaquera e Cidade Tiradentes, na zona leste. Das 32 atividades previstas para maio, 14 ocorrerão em praças e parques da cidade.

Até o fim do ano, o objetivo é ter realizado ao menos uma ação em cada um dos 96 distritos, inclusive, ampliando para serviços de tapa buraco e limpeza de bueiros, por exemplo.

Para participar, os voluntários precisam entrar em contato com as prefeituras regionais, que cederão os equipamentos necessários nas datas dos mutirões.