segunda-feira, 15 de maio de 2017

Google compra empresa de realidade virtual Owlchemy

 

A empresa é a criadora dos jogos Job Simulator e Rick and Morty: Virtual Rick-ality

 





São Paulo – O Google anunciou a aquisição da Owlchemy, uma das criadoras de jogos e conteúdo em realidade virtual de maior sucesso.

A empresa é a criadora dos jogos Job Simulator e Rick and Morty: Virtual Rick-ality, que, segundo o Google, são “experiências interativas que são responsivas, intuitivas e parecem naturais”.

“Juntos, iremos criar jogos engajadores e imersivos e desenvolver novos modelos de interação através de diferentes plataformas, para continuar a trazer à vida a melhor experiência em realidade virtual”, disse o Google em comunicado.

A empresa tem apenas seis anos e cresceu de apenas 4 funcionários para os atuais 23. Ela já criou games para as plataformas HTC Vive, Oculus Touch, e PlayStation VR. Job Simulator, inclusive, é um dos jogos mais vendidos para PlayStation VR e atingiu mais de US$ 3 milhões em faturamento.

Já o Google trouxe a realidade virtual para o sistema Daydream e para o Cardboard, este último um equipamento que pode ser usado com alguns celulares específicos e é muito mais barato que outros aparelhos de realidade virtual, com mais de 10 milhões de equipamentos vendidos nos últimos anos.
Tilt Brush, que permite que artistas desenhem e criem de forma 3D, também é um produto para realidade virtual da companhia.




Unilever compra marcas de cuidados pessoais da Quala na AL


“A Quala fez um trabalho excepcional ao construir marcas locais fortes e competitivas (na América Latina)", disse o CEO da Unilever, Paul Polman

 






São Paulo – A Unilever anunciou hoje, 15, que comprou as marcas de cuidados pessoais da Quala, empresa que tem forte presença na América Latina.

Fundada em 1980, a Quala está presente em dez países da América Latina: Colômbia, Equador, México, República Dominicana, Haiti, Peru, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Guatemala.

A Unilever anunciou que adquiriu suas marcas de cuidados pessoais Savital/Savité, eGo, Bio-Expert, Fortident e Aromatel. O volume de vendas da companhia nestas marcas chegou a US$ 400 milhões em 2016, afirmou a Unilever em comunicado.

O valor do acordo não foi divulgado. A aquisição está sujeita às aprovações regulamentares e às condições de fechamento habituais.

O CEO da Unilever, Paul Polman, disse em comunicado que “a Quala fez um trabalho excepcional ao construir marcas locais fortes e competitivas. A inclusão dessas marcas em nosso portfólio irá consolidar nossa posição de liderança em cuidados capilares globalmente e contribuir com nossos negócios de cuidados orais e masculinos, complementando muito bem as nossas ofertas existentes”.

“A gestão ativa da carteira por meio de aquisições atreladas como esta e o investimento sustentado em nossas marcas existentes nos ajudarão a oferecer crescimento contínuo à frente de nossos mercados “, acrescentou Polman.

Michael De Rhodes, presidente da Quala, disse que a empresa “pretende aumentar seu investimento em inovação, continuar ampliando o portfólio de produtos e marcas e mantendo nossas posições de liderança na região”.

Esta não é a primeira compra da Unilever este ano. Em abril, a gigante de produtos de consumo fechou a compra da Sir Kensington’s, uma jovem empresa de alimentos naturais. O valor pago foi de cerca de US$ 140 milhões, segundo uma pessoa com conhecimento da transação.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Santander terá que pagar R$ 2 bi por compra do Banespa em 2000

A decisão foi divulgada nesta sexta-feira pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão que julga recursos contra decisões da Receita

 






Brasília – O Santander terá de pagar cerca de R$ 2 bilhões em tributos devidos ainda da compra do Banespa, em 2000. Na quinta-feira, 11, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão administrativo que julga recursos contra decisões da Receita Federal, manteve parte de autuação aplicada pelo Fisco decorrente da operação. O banco informou que recorrerá à Justiça da decisão.

A compra do Banespa pelo banco espanhol foi feita há 17 anos, por R$ 7 bilhões. O Santander usou parte do ágio gerado na operação para reduzir a base de cálculo de tributos, entre 2002 e 2004.

Esse abatimento só pode ser feito por empresas brasileiras e, como o Santander tem sede no exterior, a Receita Federal entendeu que o banco não poderia ter feito esse cálculo e, com isso, estabeleceu multa de quase R$ 4 bilhões.

No mesmo ano, o Santander recorreu da autuação e, em 2011, o conselho entendeu, por unanimidade, que a autuação era irregular e decidiu anular todo o valor.

A Procuradoria da Fazenda Nacional então apresentou recurso à câmara superior do conselho, que foi analisado na quinta.

O valor da autuação chegou a R$ 4 bilhões, porque o Fisco entendeu que houve má-fé do contribuinte e aplicou multa qualificada, que pode gerar um acréscimo de até 150% do valor original.

No julgamento de quinta-feira, contudo, a relatora Adriana Gomes Rego retirou do cálculo a multa qualificada, além de votar pela anulação da parte da multa relativa a 2002, por entender que o prazo para a cobrança já prescreveu. Sobre a utilização do ágio para reduzir impostos devidos pelo banco, a relatora teve o mesmo entendimento da Receita Federal.

Metade dos conselheiros votaram com a relatora. Com isso, o julgamento foi decidido pelo voto de qualidade do presidente – pelas regras do Carf, quando há empate, o presidente desempata a questão.

Apesar de o julgamento ser aberto à imprensa, o conselho não dá explicações detalhadas (o processo só é público quando publico no Diário Oficial).

Mas, de acordo com fontes que acompanharam o tema, o valor da autuação caiu de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 1,2 bilhão, que chegariam a cerca de R$ 2 bilhões em valores atualizados.

O Santander chegou a ser citado na Operação Zelotes, que investigou esquema de corrupção no Carf. 

O banco alega que não é investigado pela Operação, que tem como alvo o banco Bozano, comprado pelo grupo espanhol.

Posicionamento


Em relação à compra do Banespa, o Santander afirmou que a amortização do ágio em operações de aquisição de empresas está prevista na legislação e que sua aplicação nas operações referentes à aquisição do banco paulista atende “estritamente à legislação vigente”.

Em nota, o banco chamou a atenção para o fato de a decisão ter sido tomada após desempate pelo presidente. “Importante mencionar que no julgamento anterior, por unanimidade de votos, o conselho havia decidido favoravelmente ao Santander”, afirmou.

No julgamento, os advogados do Santander chegaram a alegar que a Procuradoria da Fazenda Nacional havia perdido o prazo para recorrer à Câmara Superior.

O advogado do banco, Roberto Quiroga, alegou que o prazo seria até 21 de março de 2012, e que, no sistema, consta que o recurso entrou no conselho no dia 22.

Já a procuradoria apresentou documentos mostrando que o recurso foi entregue fisicamente no dia 21, ou seja, dentro do prazo. A posição da procuradoria foi acolhida pelo Carf, que julgou o recurso tempestivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Expogestão: a internet industrial vai revolucionar a economia


Novas tecnologias digitais contribuirão para ampliar a produtividade e criar mais oportunidades de trabalho

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Expogestão 2017: a internet industrial vai revolucionar a economia


O mundo vai mudar drasticamente em até 20 anos em decorrência da interação cada vez maior entre a internet, as máquinas e as pessoas. Estas transformações, decorrentes da expansão da internet, foram discutidas na Sessão Futuro e Tendências: o Novo Mundo da Internet Industrial, realizada nesta quinta-feira (11) na Expogestão, em Joinville (SC).  “Estamos entrando em uma nova fase da revolução industrial, na qual temos um acesso instantâneo às informações. Isto está mudando nossas vidas”, destacou José Rizzo Hanh Filho, diretor-presidente da Pollux Automation.

Richard Mark Soley, diretor-executivo da Industrial Internet Consortium (IIC), revela que o impacto econômico dessa mudança será muito grande. “Empregos vão ser destruídos, a produtividade vai aumentar e mais oportunidades de negócios vão ser geradas, estimulando o consumo”, disse durante sua palestra. Ele exemplifica mostrando que em 1995 existia um único webmaster no mundo. Atualmente são milhões. Esta transformação pode aumentar os lucros do setor privado em US$ 32 trilhões de dólares, segundo estimativas da General Electric. E o faturamento de serviços decorrentes da internet industrial pode chegar a US$ 300 bilhões em 2020, antecipa o Gartner Group. 

“O que está acontecendo não é nada novo. É parte de um processo histórico que se iniciou no final do século 18, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, e ganhou força a partir da primeira metade do século 19. Ele transportou o poder do homem à máquina”, enfatizou Soley.  “O relacionamento entre empresas, sociedade e governo também tende a se modificar. Elas terão de adotar uma postura mais colaborativa. Vamos ter de aprender juntos”, emendou Soley. Esse é um dos papeis do IIC, uma entidade formada por mais de 300 entidades, como instituições de pesquisa, universidades e empresas.

O presidente da GE Brasil, Gilberto Peralta, apontou uma série de impactos que a disseminação da internet industrial pode trazer: uma economia de 1% no uso mundial de combustíveis pode gerar uma redução de US$ 66 bilhões em custos; um aumento de 1% na produtividade das locomotivas pode ter um impacto positivo de US$ 27 bilhões. Os ganhos podem ser maiores nas áreas relacionadas à saúde: US$ 63 bilhões. Para alcançar essas metas é preciso entender os dados e gerar insights a partir deles. Somente os equipamentos fabricados pela General Electric geram, diariamente, 1 Terabyte de dados. “Com a internet industrial vamos poder fazer coisas que não podíamos imaginar”, apontou o executivo.

Uma das oportunidades que esta grande oferta de dados vai gerar é prever os problemas antes que eles aconteçam. Isto vai requerer mudanças no mercado de trabalho. Peralta estima que de 30% a 40% dos empregos que serão gerados no futuro ainda não existem. A indústria também vai precisar se reorientar para o uso massivo de dados, se preocupar mais com o nível de segurança das máquinas e atuar mais colaborativamente com clientes e parceiros. “Assim será possível reduzir custos, riscos operacionais e financeiros, gerar mais vendas e lucros”, ressaltou o presidente da GE Brasil.

O espaço para o crescimento da internet industrial é muito grande no Brasil. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 58% das empresas reconhecem o poder transformador das novas tecnologias digitais, contudo, menos da metade das companhias as utilizam. Os principais impactos que as empresas esperam com a internet industrial são a redução de custos, a melhoria da produtividade e produtos e serviços melhores. O levantamento da entidade empresarial também aponta que o governo precisará ter um papel mais ativo no processo de disseminação de novas tecnologias, principalmente no que tange à infraestrutura e educação básica.
 
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PF investiga fraude em empréstimos do BNDES


JBS nega ter sido favorecida pelo banco

 

Por Agência Brasil

PF investiga fraude em empréstimos do BNDES

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (12) uma operação para investigar fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Operação Bullish busca cumprir 37 mandados de condução coercitiva, sendo 30 no Rio e sete em São Paulo, e 20 mandados de busca e apreensão, sendo 14 no Rio e seis em São Paulo. De acordo com investigações da PF em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal, o suposto favorecimento indevido a um grupo econômico que atua no ramo de frigoríficos ocorreu entre 2007 e 2011 e envolveu – considerando todas as operações realizadas – cerca de R$ 8,1 bilhões.

Entre os problemas citados aparecem a compra, pelo BNDESPar – braço do banco voltado para a participação acionária em outras empresas – de ações da empresa frigorífica por valores acima dos praticados pelo mercado, além da não devolução de recursos que haviam sido liberados pelo banco de fomento para uma aquisição empresarial que não se concretizou. Os autores do pedido citam ainda prejuízos decorrentes de operações com debêntures, a dispensa de garantias no momento da subscrição de papéis da empresa e a mudança de percepção do banco público em relação aos riscos do aporte de capital feito no grupo econômico investigado.

As investigações da PF e do Ministério Público verificou que, depois de contratar uma empresa de consultoria ligada a um parlamentar à época, os desembolsos da BNDESPar ocorreram de forma muito rápida. Além disso, de acordo com a PF, as transações foram feitas sem as garantias e sem a exigência de prêmio contratualmente previsto. Isso teria gerado prejuízos de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. “Outro fato que chama a atenção foi o exíguo prazo da análise das operações financeiras complexas e da ausência de relatórios de diligências”, destaca o juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite, em um trecho da decisão que acatou os pedidos de medidas cautelares.

Além dos mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão, a Justiça decretou a indisponibilidade de bens de pessoas físicas e jurídicas suspeitas de participar direta ou indiretamente da composição acionária do grupo empresarial investigado. Os controladores do grupo também estão proibidos, ainda em razão da decisão judicial, de promover qualquer alteração societária na empresa investigada e de se ausentar do país sem autorização judicial prévia. A Polícia Federal monitora cinco dos investigados que se encontram em viagem ao exterior.


JBS nega ter sido favorecida por BNDES
 

O grupo alimentício JBS informou, por meio de nota, que não foi favorecido em qualquer operação financeira envolvendo a BNDESPar, subsidiária do BNDES. A nota da JBS afirma que a empresa sempre pautou seu relacionamento com bancos públicos e privados de maneira profissional e transparente. “Todo o investimento do BNDES na companhia foi feito por meio da BNDESPar, seu braço de participações, obedecendo às regras de mercado e dentro de todas as formalidades. Esses investimentos ocorreram sob o crivo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e em consonância com a legislação vigente. Não houve favor algum à empresa. Todos os atos societários advindos dos investimentos da BNDESPar foram praticados de acordo com a legislação do mercado de capitais brasileiro, são públicos e estão disponíveis nos sites da CVM e de relações com investidores da JBS”, diz a nota. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/3982


BRF prevê despesas maiores de marketing após Carne Fraca


Presidente-executivo da BRF disse que as despesas de marketing devem subir com a empresa lidando com as consequências da operação Carne Fraca

 






São Paulo – A empresa de alimentos BRF afirmou nesta sexta-feira que o recente escândalo no setor de carnes no país, que resultou no fechamento temporário de uma planta da companhia e na acusação de dois executivos da empresa, seguirá afetando suas operações.

Em teleconferência com analistas, o presidente-executivo da BRF, Pedro Faria, disse que as despesas de marketing devem subir com a empresa lidando com as consequências da operação Carne Fraca da Polícia Federal, que acusou agentes sanitários e alguns executivos de conspirarem para o descumprimento de regras.

“A investigação deixará marcas profundas”, disse o executivo, acrescentando que a BRF espera sair mais forte disso.

Itaú diz não esperar impacto da aquisição da XP em 2017


Com a aquisição, o banco espera gerar criação de valor para seus acionistas com base na expectativa de crescimento

 



São Paulo – O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, disse que a aquisição de uma fatia minoritária na XP Investimentos não deve trazer impacto significativo no resultado do banco neste ano. Isso porque, acrescentou ele, as aprovações regulatórias para o negócio podem levar um ano.

De acordo com Bracher, o Itaú espera, com a aquisição da participação minoritária da XP, gerar criação de valor para seus acionistas com base na expectativa de crescimento do negócio.

Na quinta-feira, o banco firmou acordo para comprar 49,9% da XP Investimentos por R$ 6,257 bilhões, sendo R$ 600 milhões desse total referentes ao aporte.


Aumento de capital


A injeção de R$ 600 milhões que o Itaú Unibanco fará na XP Investimento servirá para reforçar o capital de giro da companhia, pagar a aquisição da Rico, feita ano passado, ou para “qualquer outro investimento” que a corretora queira fazer, disse Bracher.

A XP estava trabalhando para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que seria secundária e primária, ou seja, com injeção de recursos no caixa da empresa.


Competição


Segundo Bracher, a XP Investimentos continuará competindo com as demais corretoras, incluindo o próprio Itaú Unibanco. “O Itaú não terá acordo de preferência na comercialização de produtos na XP”, explicou ele, em teleconferência com analistas e investidores.

O executivo disse que será uma decisão exclusiva da XP distribuir, ou não, produtos do Itaú. “A XP decidirá se irá distribuir um produto do Itaú ou de qualquer outro banco”, afirmou.

De acordo com o executivo, o cálculo que o Itaú fez para obter o valor que será pago pela XP considerou a situação econômica atual do Brasil, ou seja, sem esperar uma grande melhora da economia. Na avaliação feita pelo Itaú, o valor total da XP foi definido em R$ 12 bilhões, número que reflete um múltiplo de preço sobre o lucro estimado para 2018 em 20 vezes. No ano passado, o lucro líquido ajustado da XP foi de R$ 251 milhões.

“A projeção de crescimento do lucro da XP é baseado no crescimento que a empresa já tem”, afirmou. Ele lembrou que, ao longo dos anos, a XP conseguiu atrair clientes dos bancos para sua plataforma. Bracher frisou ainda que um dos pontos que interessou ao banco em realizar o negócio foi a paixão e qualidade da gestão dos atuais administradores da XP.

Após o cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo aprovações regulatórias, o Itaú passa a ter direitos como acionista minoritário da XP Holding e poderá indicar entre dois e sete membros para o Conselho de Administração da corretora.