quarta-feira, 24 de maio de 2017

Cantão : o Paraíso do Comércio e da Cultura



Também conhecida como Guangzhou, a cidade de Cantão é a capital da província de Guangdong. Com cerca de 12 milhões de habitantes, ela figura como a terceira maior cidade de toda a China, estando atrás apenas de Xangai e de Pequim.

Vista como um dos principais e maiores centros industriais, administrativos e financeiros do país, Cantão está localizada ao sul da China, às margens do rio Zhu Jiang, e a aproximadamente 120 km de Hong Kong, cujos habitantes são também, em sua maioria, cantoneses. Graças a essa posição estratégica, a cidade se tornou um dos mais importantes centros portuários, sendo, inclusive, considerada o palco dos primeiros contatos entre os chineses e os mercadores ocidentais.

Apesar de milenar (Cantão foi fundada no século II a.C.), Cantão é, hoje, uma metrópole moderna. Depois de ser incluída nos projetos das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), durante o processo de abertura econômica de Deng Xiaoping, a partir de 1978, a cidade passou a crescer em uma velocidade bastante acelerada, tornando-se, hoje, uma das cidades mais buscadas para negócios e turismo na China.

O que fazer em Cantão

 

Sede da maior feira internacional de exportação e importaçãoa Feira de Cantão (Canton Fair) -, a cidade é referência econômica da região, destacando-se também pela educação, cultura e ciência. O turismo em Cantão é caracterizado por roteiros que enfatizam as áreas citadas: universidades, museus, templos e torres. Além disso, a cidade é o paraíso para quem deseja comprar barato.

Dentre os principais pontos turísticos, destaca-se a Torre Televisiva de Cantão, cujo formato retorcido é admirado por arquitetos do mundo inteiro.


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Com cerca de 610 metros, a Torre de Cantão é a segunda maior do mundo. No seu interior, há jardins fixos, restaurantes, lojas, exposições e cinemas. A aproximadamente 480 metros do solo, existe uma grande plataforma de observação, ao ar livre, que rende uma belíssima vista panorâmica da cidade. Nela, bondinhos giratórios levam os visitantes a um passeio ao redor da construção. Na base da torre, é possível encontrar estações de metrô e de ônibus. Já no subsolo, estão diversas salas comerciais.


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Outra atração bastante procurada na cidade é o Templo das Seis Árvores Banyan, assim chamado devido à presença de 6 árvores banyan que lá se localizavam quando o templo foi construído. Apesar de ter sido criado em 537, o templo sofreu um incêndio no século X, sendo reconstruído mais tarde, ente 989 e 990. Desde então, o lugar mantém a mesma aparência e continua funcionando como um templo budista ativo, atual sede da Associação Budista de Guangzhou.


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Para quem deseja fazer compras em Cantão, o Qingping Market oferece diversas iguarias típicas da região. No Haizu Square, é possível encontrar muita roupa e artesanato. A Avenida Beijing Lu reúne inúmeros shoppings e lojas comerciais, onde os turistas poderão encontrar de tudo um pouco – de celulares a bolsas Louis Vuitton. Mas, cuidado com os produtos falsificados! Apesar das dificuldades criadas pelo governo às vendas de “produtos piratas”, ainda é muito fácil encontrá-los em Cantão, e nem sempre é simples distingui-los. Se possível, evite os vendedores de rua que querem te levar a lojas laterais para mostrar seus produtos.


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 http://www.chinalinktrading.com/blog/cantao-o-paraiso-comercio-na-china/

Comitê da Opep e não membros recomenda manter nível de cortes


Os produtores se encontrarão na quinta-feira para discutir o novo acordo de cortes

 




Viena – Um comitê ministerial com alguns dos principais países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores recomendou nesta quarta-feira que os cortes na produção sejam mantidos no mesmo nível, disse uma fonte no cartel.

Os produtores vão se encontrar na quinta-feira para discutir o acordo de cortes, e o Kuweit havia dito mais cedo que não poderia ser descartado um cenário de aprofundamento na redução de produção.

Mas a fonte disse que o comitê de monitoramento ministerial com os membros da Opep Argélia, Kuweit, Venezuela e Arábia Saudita, além de Rússia e Omã, que não são do cartel, fez uma recomendação para que os cortes sejam mantidos “no mesmo patamar”.

O comitê também recomendou prolongar os cortes por nove meses, até março de 2018.


Reformas são movidas pela “mão invisível do medo”, diz Eurasia


Temer virou parte do problema para aprovar o "cálice sagrado" da agenda fiscal, de acordo com analista João Augusto de Castro Neves


São Paulo – As reformas econômicas no Brasil são importantes e impopulares, mas o que as conduz é a “mão invisível do medo”, segundo João Augusto de Castro Neves, analista da Eurasia.

A consultoria de risco político, uma das mais importantes do mundo, promoveu um debate ao vivo no Facebook nesta quarta-feira (24) entre Neves e Risa Grais-Targow, analista de Venezuela.

“A maior parte da classe política está com medo de que não fazer reformas leve o país a um estado de crise premente e de recessão, lembrando que o país viveu quase uma década perdida em 3 anos em termos de crescimento”, disse Neves.

Ele classifica a reforma da Previdência como um dos “cálices sagrados” da agenda fiscal. Mais da metade da despesa primária do governo federal está nessa rubrica e a previsão é que a trajetória de crescimento dos gastos será explosiva sem uma reforma.

Apesar da urgência, o analista da Eurasia não acredita que alguma versão do texto hoje em análise, cuja aprovação era até pouco tempo dada como certa por investidores, possa passar no cenário atual:

“Esperamos que a agenda volte aos trilhos quando a crise se resolver. Outras reformas menores, microeconômicas e mais específicas vão se mover mais lentamente. A crise política veio para o centro e colocou uma pausa em muitas delas de um ou dois meses, até que um novo presidente esteja instalado”.


Dias decisivos


Na segunda-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s colocou a nota do Brasil em observação e condicionou um não rebaixamento ao prosseguimento das reformas.

Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, garantiu que “a agenda em que o Brasil está engajado vai continuar, independentemente de qualquer coisa.”

No mesmo dia, o governo teve relativo sucesso em impor um dia de votações no Congresso para passar um ar de “normalidade” mesmo que sob protestos da oposição.

Mas na visão da Eurasia, que estimou recentemente em 70% a chance de queda de Temer, o presidente que era visto como a resposta para a crise passou a associado à continuidade dela.

Neves está prevendo uma “transição de alguns meses”. Considerando que impeachment é um processo demorado e que a renúncia vem sendo descartada pelo presidente, ele vê a cassação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da chapa eleita em 2014 como o jeito mais fácil:

“É uma saída conveniente, uma válvula de escape”. O início do julgamento está marcado para 6 de junho, mas mesmo que Temer saia derrotado, cabe recurso.


Eleições 2018


Se a crise se arrastar por tempo demais, surge um outro problema para as reformas: a proximidade com as próximas eleições presidenciais.

“O quanto mais perto ficamos da eleição de 2018, esse ímpeto [para aprovação das reformas] começa a se dissipar. A janela começa a se fechar mais tarde nesse ano, ou início do ano que vem, e por isso essa crise precisa ser resolvida rapidamente.”

A previsão sobre o processo eleitoral de 2018 é que ele será “menos sobre esquerda contra direita do que sobre o novo contra o velho”.

É um “cenário aberto para surpresas” marcado pelo sentimento anti-establishment, parte inclusive de uma tendência mundial.



Consumidor Apela por Tempo - Indústria Precisa Focar em Praticidade



 Consumidor Apela por Tempo












Pesquisa recente, da GFK, constata que a cada 10 pessoas, três (31%) preferem ter mais tempo do que dinheiro, enquanto apenas uma (9%) discorda disso. Essas e algumas outras revelações da pesquisa mostram que há uma oportunidade de mercado para produtos oferecerem melhor qualidade de vida aos consumidores e tornar as tarefas diárias mais simples e rápidas. "O que a gente vê é que as pessoas têm cada vez menos tempo para os cuidados pessoais e o consumidor está cada vez mais preocupado com isso. 

Então o que a gente enxerga como tendência são produtos e serviços que levam o consumidor a desejar mais praticidade em suas tarefas diárias, ou seja, uma experiência mais positiva. A indústria precisa apostar ainda mais nisso", explica Eliana Lemos, diretora da área de inovação na América Latina da GFK em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News.


Trabalho da Indústria já é Perceptível


  Para Eliana, o trabalho da indústria nesse sentido, é perceptível. "A gente percebe uma preocupação muito grande em levar praticidade ao consumidor. Já existe, por exemplo, Frutas e Snacks em embalagens práticas que não precisam de refrigeração e podem ser consumidos em trânsito ou levados como lanches para o trabalho ou escola; temperos prontos que facilitam o preparo de alimentos; panos de limpeza semi-descartáveis; esponja que promete remoção de manchas sem uso de produtos químicos e sem riscar. São vários exemplos", afirma.  Além de produtos, as marcas também podem diferenciar-se de seus concorrentes ao transformar seus processos de compras em verdadeiras experiências para seus clientes.


Pesquisa Mundial

 A pesquisa, realizada em 17 países com 22.000  entrevistas sondou duas vertentes: "Prefiro ter mais tempo do que mais dinheiro" e "Experiências são mais importantes que posses". Além dos 31% que preferem mais tempo a dinheiro e dos 9% que preferem o contrário, a pesquisa mostrou ainda que 44% dos entrevistados acreditam firmemente que as experiências são mais importantes que as posses e que apenas 3% discordam disso. 

Essa preferência por mais tempo do que mais dinheiro é especialmente importante para as pessoas na China (41%), Brasil (37%) e Argentina (32%). Outra informação extraída da pesquisa é que dinheiro se torna relativamente mais importante para aqueles com mais de 60 anos, enquanto o tempo é mais importante para pessoas entre 20 e 30 anos de idade.

http://www.gironews.com/informacoes-de-fornecedores/consumidor-apela-por-tempo-42673/

terça-feira, 23 de maio de 2017

Eletrobras mantém planos de venda de ativos apesar de crise


O presidente da companhia admitiu que o cenário do país pode impactar em alguma medida as metas da estatal

 




São Paulo – A Eletrobras continuará trabalhando em seus planos de privatizar subsidiárias e vender ativos para reduzir dívidas mesmo com o agravamento da crise política no Brasil, disse nesta terça-feira o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr..

Apesar disso, ele admitiu que o cenário do país pode impactar em alguma medida as metas da estatal.
O executivo estava em Nova York e participava de diversas reuniões com investidores para apresentar o programa de desinvestimentos da companhia quando surgiram as acusações dos donos da empresa de alimentos JBS contra o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, que levaram o Brasil novamente a um momento de forte tensão política.

Segundo Ferreira, as reuniões promovidas nos Estados Unidos estavam todas lotadas na última quarta-feira, demonstrando forte interesse na empresa, mas no dia seguinte, após as notícias, o clima era de “preocupação” e busca por informações.

Ainda assim, ele garantiu que a empresa seguirá com o cronograma e deverá encontrar interessados em comprar os ativos que deseja colocar no mercado.

“Não há nenhum comprometimento, seja na agenda de privatizações, seja na venda de ativos. O que sempre preocupa é se o ambiente político acaba arrastando o ambiente econômico… a gente acaba tendo mais dificuldade de fazer isso pelo menos nos preços que se poderia atingir”, disse Ferreira.

“Num processo de venda (de ativos) em energia, por óbvio esses ativos ficam mais valorosos se a economia cresce mais”, explicou ele, que falou com jornalistas após evento da Universidade Mackenzie, em São Paulo.

A Eletrobras já anunciou um plano de vendas de fatias em ativos de geração e transmissão de eletricidade para levantar até 4,6 bilhões de reais, que serão utilizados para pagamento de dívidas.
Em apresentação recente, a estatal estimou que pode obter 2,2 bilhões de reais com as vendas de ativos em energia em 2017 e mais 2,4 bilhões de reais em 2018.


Continuidade


O presidente da Eletrobras também evitou comentar especulações sobre sua continuidade à frente da estatal, caso as denúncias contra Michel Temer ganhem força a ponto de inviabilizar a continuidade do atual governo.

“Vim aqui para fazer um trabalho de resgate e recuperação da Eletrobras que está em curso… meu mandato vai até abril de 2019. Claro que sou indicado pelo controlador, o governo brasileiro, mas não vou especular sobre a saída de um ou de outro”, disse.

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse algo semelhante ao ser questionado sobre o assunto na semana passada. Afirmou que pretende cumprir seu mandato até abril de 2019.

O CEO da Eletrobras afirmou que o governo Temer vem apoiando a reestruturação da estatal e mudanças nas regras do setor elétrico para favorecer a atração de investidores, em um movimento conduzido pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

“O ministro é muito importante nessa agenda, torço para que ele continue, assim como o presidente Temer”, afirmou.

O PSB, partido de Coelho Filho, passou a apoiar a renúncia de Temer após as últimas acusações contra Temer, e por isso tem defendido que o ministro entregue o cargo.

Mas Coelho Filho disse à Reuters nesta terça-feira que irá continuar no ministério mesmo após a decisão de sua legenda. Segundo ele, o momento de crise política no país exige “lealdade” e sua saída não contribuiria para melhorar o cenário.

A permanência de Coelho Filho garante que técnicos do alto escalão do ministério também continuem no governo.




MPF e Grupo J&F retomam negociação de acordo de leniência


As conversas iniciadas em fevereiro haviam sido interrompidas em decorrência de um impasse em relação ao valor da multa a ser paga



Brasília – A Força-Tarefa da Operação Greenfield divulgou um comunicado na tarde desta segunda-feira, 22, para informar que as negociações para um eventual acordo de leniência entre o Ministério Público Federal (MPF) e o Grupo J&F, controlador da JBS, foi retomado.

De acordo com o MPF, as conversas iniciadas no mês de fevereiro foram interrompidas na noite da última sexta-feira, 19, em decorrência de um impasse em relação ao valor da multa a ser paga.

A leniência é o acordo de delação da pessoa jurídica.

Na pessoa física, sete executivos da J&F já assinaram acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

O MPF propôs o pagamento de R$ 11,169 bilhões, em dez anos. O valor é equivalente a 5,8% do faturamento obtido pelo grupo econômico em 2016.

Já os representantes da J&F fizeram duas contrapropostas: a primeira de R$ 1 bilhão, o que equivale a 0,51% do faturamento registrado no período, e a segunda, de R$ 1,4 bilhão.

Ambas foram rejeitadas pela Força-Tarefa da Greenfield. Segundo o MPF, a Lei anticorrupção (12.846/13) estabelece que a multa em acordos de leniência deve ter como parâmetro porcentual que varia entre 0,1% e 20% do faturamento.

Na nota, o MPF esclarece ainda que a multa imposta no acordo de leniência não inclui o ressarcimento de eventuais prejuízos causados aos cofres públicos.

Leia íntegra da nota:


“A Força Tarefa da Operação Greenfield informa que as negociações para um eventual acordo de leniência entre o MPF e o Grupo Econômico J&F foi retomado nesta segunda-feira (22). As conversas iniciadas no mês de fevereiro foram interrompidas na noite da última sexta-feira (19), em decorrência de um impasse em relação ao valor da multa a ser paga.

O MPF propôs o pagamento de R$ 11,169 bilhões, em dez anos. O valor é equivalente a 5,8% do faturamento obtido pelo grupo econômico em 2016. Já os representantes da J&F fizeram duas contrapropostas: a primeira de R$ 1 bilhão, o que equivale a 0,51% do faturamento registrado no período, e a segunda, de R$ 1,4 bilhão. Ambas foram rejeitadas pela Força Tarefa da Greenfield. A Lei anticorrupção (12.846/13) estabelece que a multa em acordos de leniência deve ter como parâmetro percentual que varia entre 0,1% e 20% do faturamento.

O MPF esclarece ainda que a multa imposta no acordo de leniência não inclui o ressarcimento de eventuais prejuízos causados aos cofres públicos.”


UBS acerta compra da Consenso, maior multi-family office do país

 

 

O UBS se torna, assim, o mais recente banco suíço a apostar no crescimento do setor de private banking no país

 






O UBS Group concordou em adquirir participação majoritária na Consenso Investimentos, maior multi-family office independente do país, segundo comunicado por email.

O UBS se torna, assim, o mais recente banco suíço a apostar no crescimento do setor de private banking no país.

“Essa transação vai permitir ao UBS acelerar sua expansão no Brasil e demonstra seu comprometimento de longo prazo com o crescimento da gestão de fortunas nesse mercado-chave”, disse Alejandro Velez, chefe da área de gestão de fortunas do UBS na América Latina, no comunicado. Ele não quis dar detalhes de preço para a transação, que a companhia espera finalizar no início do terceiro trimestre.

Bancos suíços como Julius Baer e Credit Suisse Group apostam na continuada expansão do setor de private banking no Brasil. O total de fortunas sob administração teve alta de 19 por cento em 12 meses até fevereiro, para R$ 863,6 bilhões, segundo dados da Anbima.

A Consenso, com 60 empregados e R$ 20 bilhões sob gestão, foi fundada em 2003 pelos ex-sócios do Banco BBA Creditanstalt, comprado pelo Itaú em 2002.

A empresa tem sede em São Paulo e escritórios no Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. O UBS tinha 250 funcionários e R$ 8 bilhões em fortunas sob gestão antes de adquirir a Consenso.

Este conteúdo foi originalmente publicado na Bloomberg.