terça-feira, 30 de maio de 2017

Cade aprova compra da paranaense Belagrícola por grupo chinês


O Pengxin tem intenção de avançar no país com aquisições por meio da Dakang Pasture Farm, seu braço agropecuário

 

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Cade aprova compra da paranaense Belagrícola por grupo chinês

O grupo chinês DKBA, braço brasileiro da gigante Shanghai Pengxin, teve a compra de 53,9% das ações da Belagrícola (foto) aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor do negócio não foi revelado, mas a empresa paranaense faturou R$ 2,8 bilhões em 2016. 

Este é o segundo negócio do conglomerado chinês fechado no Brasil. Há menos de um ano, o grupo comprou 57% da Fiagril, holding que atua como trading nas áreas de grãos e venda de insumos que tem sede em Mato Grosso. O Pengxin, que atua em setores como mineração, imobiliário e agrícola, planeja a intenção de avançar no país com aquisições por meio da Dakang Pasture Farm, seu braço agropecuário.

Criada em 1985 por João Andreo Colofatti como uma pequena revenda de insumos em Londrina (PR), a Belagrícola tornou-se uma cerealista com faturamento anual da ordem de R$ 3 bilhões. Além dos insumos, a Belagrícola tornou-se uma comercializadora regional de grãos relevante, ampliando sua atuação do norte do Paraná para São Paulo e, mais recentemente, Santa Catarina. 

Hoje a Belagrícola conta com 38 unidades de recebimento de grãos e 55 lojas de insumos, que empregam 1.600 funcionários no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4061

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Investidores na Austrália procuram diversidade em conselhos


Em todo o mundo, os investidores institucionais estão cada vez mais temerosos de que muitas empresas estejam demorando para nomear mulheres

 






Sidnei/Melbourne – Conselhos de administração formados apenas por homens, anotem aí: seus maiores investidores perderam a paciência.

O Conselho Australiano de Investidores em Fundos de Pensão (ACSI, na sigla em inglês) — cujos membros possuem mais de 1,5 trilhão de dólares australianos (US$ 1,1 trilhão) em recursos sob gestão — prometeram votar contra conselhos que não apresentarem progresso suficiente em termos de diversidade de gênero.

“Nossa avaliação é que o compromisso fracassou”, disse a CEO do ACSI, Louise Davidson, por telefone.

“Investimos bastante tempo e oferecemos uma série de oportunidades para que as empresas realmente se organizassem. Isso não aconteceu. Portanto, usaremos a próxima opção à disposição, que é começar a votar.”

Em todo o mundo, os investidores institucionais estão cada vez mais temerosos de que muitas empresas estejam demorando para nomear mulheres — apesar de uma série de evidências que respaldam a diversidade.

As empresas com forte liderança feminina obtiveram um retorno anual sobre as ações de 10,1 por cento em 2015, contra 7,4 por cento das demais, mostra uma pesquisa da MSCI.

Uma pesquisa de 2016 do Credit Suisse com mais de 3.000 empresas apontou que as ações das companhias com conselhos mais diversos conseguiam um desempenho superior.

“Os investidores que pedem às companhias prestações de conta sobre seu progresso em termos de igualdade de gênero no conselho terão um enorme impacto”, disse Allyson Zimmermann, diretor-executivo em Zurique da Catalyst Europe, uma organização global focada na inclusão no ambiente de trabalho.

“Estamos vendo que acionistas e investidores estão cada vez mais focados no risco de não ter um conselho com diversidade de gênero.”

 

Meta de 30%

 

Na Austrália — assim como ocorre com outros países, como EUA e Reino Unido –, o ritmo de mudança diminuiu.

As mulheres detêm 25 por cento das posições nos conselhos, 8,3 por cento a mais que em 2009, mas até esta altura do ano foram indicados três homens para cada mulher nomeada, segundo o 30% Club. 

O grupo busca alcançar sua meta de 30 por cento no ano que vem.

Patricia Cross, chefe do capítulo australiano do 30% Club, está “profundamente preocupada” com a redução da taxa de nomeação: “Penso que é hora de esses proprietários beneficiários, a quem chamo de ‘verdadeiros’ donos, começarem a usar seus músculos em prol da agenda da diversidade”, disse ela, por e-mail.

O ACSI está escutando o chamado. Quando começar a temporada de assembleias gerais, o grupo começará a recomendar que seus membros votem contra a reeleição dos diretores em exercício — a começar pelos presidentes dos conselhos — das empresas do ASX 200 que ainda não tiverem mulheres em seus conselhos.

Apesar de a propriedade dos membros do ACSI de empresas do ASX 200 ser insuficiente, por si só, para derrubar um diretor, ela basta para enviar uma mensagem “bastante forte”, disse Davidson. “A esperança é que estabeleça alguns precedentes.”


Aquisições aceleram com empresas buscando inteligência artificial


Os gigantes de tecnologia que buscam reforçar suas pistas em inteligência artificial ou compensar o terreno perdido foram os compradores mais agressivos

 



São Francisco – Um total de 34 startups de inteligência artificial foram adquiridas no primeiro trimestre deste ano, mais que o dobro da atividade no mesmo período de 2016, segundo a empresa de pesquisa CB Insights.

Os gigantes de tecnologia que buscam reforçar suas pistas em inteligência artificial ou compensar o terreno perdido foram os compradores mais agressivos.

A Alphabet, proprietária do Google, comprou 11 startups de IA desde 2012, seguida pela Apple, Facebook e Intel, respectivamente, segundo a CB Insights.

O primeiro trimestre também viu o maior acordo até o momento com a Ford Motors que investiu 1 bilhão de dólares na Argo AI, fundadas por executivos do Google e da Uber.

As startups estão procurando aprofundar aplicações de inteligência artificial em campos específicos, como saúde e varejo, dizem observadores da indústria, ao invés de competir diretamente com empresas já estabelecias.

“O que você vai ver é que os grandes atores vão construir serviços de plataforma e as startups aplicaram mais a inteligência em aplicativos”, disse o diretor do Madrona Venture Group, Matt McIlwain.


A McKinsey está recrutando mulheres e qualquer graduação é aceita


Há vagas efetivas e de estágio e interessadas podem se candidatar para trabalhar em escritórios do Brasil e de outros países 

 






São Paulo – Até domingo, 28, estão abertas as inscrições do #aplaceforyou, uma iniciativa global de recrutamento com foco no público feminino, promovida pela consultoria McKinsey.

Por que a atenção é só para elas? “Muitas não enxergam a consultoria estratégica como primeira opção de carreira. Não temos 50% de mulheres nos processos seletivos”, explica Bruna Maia, que lidera no escritório de São Paulo as ações de recrutamento e retenção

Há vagas efetivas e de estágio e qualquer formação superior é aceita. A ideia é apostar na atração de pessoas com formações fora das mais frequentes entre os consultores que são engenharia, administração e economia. “Queremos atrair mulheres também com backgrounds diferentes”, diz.

A diversidade é um valor para a McKinsey já que pessoas de diferentes tipos trazem óticas também distintas, o que é extremamente bem-vindo em uma consultoria que presta serviços para empresas de todos os segmentos, segundo Bruna. Acompanhe: As 15 melhores empresas em diversidade e inclusão

Há vagas para São Paulo, mas a iniciativa permite que as mulheres escolham até 4 cidades pelo mundo para trabalhar. A McKinsey tem mais de 140 escritórios espalhados pelo mundo e quase todos eles estão participando da iniciativa.

Na hora de fazer a candidatura, além dos locais em gostaria de trabalhar, as mulheres podem escolher se concorrem a vaga de estágio ou a posição de efetiva.

Cada escritório fará a triagem dos currículos para opções de posições de entrada que são possíveis na consultoria:

1. Estágio de verão: para estudantes universitários que têm disponibilidade de trabalhar apenas nas férias.
2. Estágio regular para estudantes universitários que têm previsão de formatura dentro de um ano e meio.
3. Fellow Business Analyst: posição para recém-formado de analista junior que exige inglês no mínimo intermediário.
4. Business Analyst: posição para quem tem até três anos de formado até 2014 e que já exige inglês fluente.
5. Fellow: posição para profissionais com mais de três anos de formado, também com exigência de inglês fluente.

Por que se candidatar


Segundo Bruna, mesmo que a mulher não esteja 100% segura, vale fazer a candidatura já que o próprio processo seletivo traz novos conhecimentos para quem tiver seu currículo selecionado.
Ela destaca dois incentivos principais para se inscrever no #aplaceforyou:
1. Apoio na preparação do processo com sessão de coaching online para a prova de resolução de caso e coaching sessions presenciais para provas de resolução de casos.
2.Acesso à Virtual Leadership Lab, uma série de sessões e treinamentos online só para as inscritas que tiveram seu currículo selecionado para o processo seletivo.

A iniciativa #aplaceforyou de atrair mais mulheres é mais uma dentro de um hall de ações ligadas a diversidade e que dão visibilidade ao trabalho das mulheres.

Neste ano, por exemplo, a McKinsey entregou o prêmio Next Generation Women Leader para três mulheres brasileiras, que se destacaram com projetos na área de empreendedorismo social.
 
Confira no vídeo, o que dizem as funcionárias da McKinsey no Brasil sobre como é trabalhar lá e que tipo de apoio elas recebem:
 
 

E se Temer ficar? Consultorias projetam Brasil pós-delação da JBS


A chance de Temer terminar seu mandato em dezembro de 2018 beira os 30% - saiba o que esperar se ele se manter no cargo até lá




São Paulo – Em um momento em que mesmo aliados já dão como certa a saída de Michel Temer da presidência, o futuro do mais alto cargo do Executivo nacional parece estar nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julga a chapa Dilma-Temer na próxima terça-feira (6).

Apesar das apostas altas em uma cassação, a instabilidade do cenário político não permite descartar de todo a hipótese de Michel Temer continuar na presidência, pelo menos por mais alguns meses.

Esse, no entanto, seria o pior horizonte na avaliação das consultorias. Para a Eurasia, por exemplo, que vê apenas 30% de chance de Temer permanecer, a queda do presidente deveria ser rápida devido à percepção de que sua permanência seria pior para a agenda econômica e legislativa.

Para a Capital Economics, o país vai se sustentar, no curto prazo, enquanto os fundamentos financeiros se mantiverem.  Mas os analistas afirmam que a última coisa de que o Brasil precisa é de um período prolongado de incertezas.

A consultoria pondera, no entanto, que uma solução rápida é muito pouco provável, já que o presidente se recusa a renunciar em uma clara “fratura” entre o poderes Executivo e Judiciário.

Apesar da improbabilidade, os analistas não descartam a a hipótese de Temer jogar com a demora nas decisões para se manter no cargo até 2018.

A Capital Economics montou um “Indicador de Condições Financeiras” que monitora variáveis como juros de mercado, títulos públicos, preços de ações e câmbio. Apesar de ele ter piorado na última semana, ainda está longe dos níveis da crise política que levou ao impeachment de Dilma Rousseff.

Um ponto importante da semana que vem será a decisão do Banco Central sobre as taxas de juros do país, segundo os analistas, sobre a qual o mercado já vem especulando há alguns dias. Há a possibilidade de o ritmo do corte de juros se desacelerar, ou mesmo de não haver qualquer alteração.

Em resumo, para a Capital Economics, se o país conseguir evitar um colapso desses indicadores financeiros, os efeitos da crise política podem não ser tão dramáticos.

Ricardo Ribeiro, da MCM Consultoria, acrescenta que, se Temer continuar no cargo, isso provavelmente vai significar que ele terá conseguido reestabelecer o mínimo suporte político para o seu mandato.

No entanto, para ele, nada disso garante que ele terá força suficiente para tranquilizar os mercados em relação às reformas econômicas e à resolução da crise política.

A credibilidade e a capacidade de tirar o país da crise, o presidente já perdeu, segundo a avaliação de Ribeiro. “Ele já não tem condições de levar adiante as reformas, vai simplesmente guardar a cadeira para o próximo presidente eleito”, resume o analista.


Grupo omitiu que Wesley e Joesley são os novos sócios da Blessed

A Blessed Holdings passou a pertencer aos irmãos Batista. A JBS informou à CVM que alterou um formulário sobre os seus sócios, para incluir os novos donos

 




São Paulo – A JBS informou na sexta-feira (26) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que alterou seu Formulário de Referência no item que fala sobre os seus sócios, para incluir os novos donos da Blessed Holdings, um dos acionistas indiretos da companhia. A empresa, com sede em Delaware, nos Estados Unidos, passou a pertencer a Wesley e Joesley Batista. A JBS, no entanto, tinha sido questionada na quarta-feira pela CVM e respondeu que não havia qualquer alteração a fazer.

Somente dois dias depois, após ser novamente questionada, é que a empresa fez as alterações.

O questionamento foi feito porque as declarações de imposto de renda de Joesley e Wesley entregues junto com os documentos das delações premiadas dos executivos informavam que ambos haviam comprado a Blessed, 50% para cada, por um total de US$ 300 milhões, em outubro do ano passado.

Já teriam pago cerca de US$ 30 milhões aos antigos controladores. Mesmo sendo Wesley presidente da JBS e Joesley, do Conselho, a informação continuou sendo omitida pela empresa.

A Blessed entrou na sociedade do JBS na época da fusão com o frigorífico Bertin. Em 2014, o Estado questionou à companhia a à própria CVM quem eram os sócios da Blessed. Como a Blessed tinha, mesmo que indiretamente, mais de 5% das ações da JBS, era obrigação, segundo a lei das S/As, ter o nome de seus sócios divulgados. A JBS, no entanto, nunca tinha feito isso até então.

Naquela ocasião, informou que os sócios eram duas seguradoras com sede nas Ilhas Cayman e em Porto Rico, que tinham sócios idênticos. A Receita Federal chegou a dizer que esse tipo de estrutura era usado para esconder patrimônio. Em nota, a J&F, que controla a JBS informou que todos os atos ilícitos foram comunicados à Procuradoria-Geral da República.
  

Brasileiros deixam carreira aqui para começar do zero no exterior


Em meio ao cenário de crise no país, cada vez mais pessoas decidem por deixar o Brasil definitivamente para trabalhar em outros países 

 


Tem muito brasileiro vendendo tudo, fazendo as malas e indo para o aeroporto só com uma passagem de ida: o número de pessoas que estão saindo do país abruptamente cresce cada vez mais.

Segundo a Receita Federal, pouco mais de 18,5 mil brasileiros deixaram o país em definitivo no último ano, mais do que o dobro dos quase 8 mil que foram viver no exterior em 2011.

Brasileiros com carreiras consolidadas, casa própria e vida estável estão abrindo mão de tudo isso para morar em países europeus ou norte-americanos. São pessoas em busca de melhor qualidade de vida ou de melhores oportunidades.

Alguns, com excelente condição financeira, conseguem manter os negócios no Brasil enquanto vivem fora, mas há uma classe média brasileira considerável que deixa o país para começar tudo do zero no exterior.

MaCson Queiroz JP, diretor da M.Quality, empresa brasileira especializada em intercâmbio, imigração e negócios na Austrália, define o perfil do brasileiro que se muda de vez para Austrália como “um profissional com nível universitário, pertencente às classes A/B, na faixa etária de 30 a 48 anos, casado, um filho e com nível de inglês avançado”.

Para ele, a insegurança no Brasil estimula a decisão. “Eles não suportam o nível de insegurança vivido hoje no país e não querem que os filhos cresçam em um ambiente de violência como está agora. Estão, de maneira geral, desiludidos com o Brasil do futuro. Esses profissionais aceitam até mesmo reiniciar as suas carreiras em troca de uma qualidade de vida superior”.

Na Austrália, áreas como engenharia, computação, contabilidade, saúde e educação oferecem boas oportunidades para os brasileiros, desde que eles tenham uma experiência profissional superior a 3 anos e saibam falar inglês.

Para se virar no exterior, a fluência no idioma e formação acadêmica são indispensáveis. Ao menos no Canadá, o estrangeiro pode cursar dois anos em um college para se inserir com mais facilidade no mercado de trabalho. É uma espécie de “curso profissionalizante”, que deixará o estrangeiro preparado tecnicamente. Fazer uma graduação no país seria o passo seguinte, na qualificação.

Mas nem todo brasileiro está disposto a assumir um cargo “mais humilde” no exterior e isso pode trazer frustração. Rosa Maria Proes, presidente CEO da Canadá Intercâmbio, diz que crescer na carreira estando fora do Brasil é um caminho “step-by-step” (passo-a-passo).

 “Se você quer ir para as carreiras operacionais, que são indicadas para os brasileiros, você vai para um college. Já inserido no mercado de trabalho, você cursa a universidade e consegue crescer aqui na sua área”, afirma.

Bruno C. Sibella, de 32 anos, vive Kitchener, cidade a 100 km de Toronto. Trabalhava como operador de câmera de TV no Brasil, mas após ser demitido, decidiu, em conjunto com sua mulher, vender tudo, alugar a sua casa e se mudar para o Canadá. “Colocamos o nosso sonho em duas malas e fomos”, diz Bruno, que atualmente cursa o college na área de broadcasting.


Bruno e a esposa Izabel no Canadá (Facebook/Reprodução) (Facebook/Reprodução)

“Aqui não tem muito isso de subemprego, a visão é muito diferente. Eu, particularmente, gosto de fazer TV, farei um college e farei meu networking na área. Mas se fizesse o curso, eu não veria problema em trabalhar em qualquer outra coisa”.

Bruno e a esposa Izabel no Canadá (Facebook/Reprodução) (Facebook/Divulgação)

Marcelo Gidaro, de 28 anos, mudou-se para a Escócia este ano com a esposa Gabriela Rolim, de 30 anos. No Brasil, era gerente de projetos e agora trabalha em um café, porém não se arrepende da “troca de carreira”.

O casal resolveu abrir mão de cargos gerenciais para trabalhar em funções que nunca realizaram, tudo em prol da qualidade de vida que a Escócia oferece.

Marcelo e a esposa Gabriela na Escócia (Facebook/Reprodução) (Facebook/Reprodução)

“O fato de trabalhar em fast food, café, pubs, restaurantes e até mesmo com limpeza, não te diminuirá de forma alguma como profissional. Não é demérito trabalhar em ‘subemprego’ quando for morar no exterior, só não posso dizer que é fácil, pois as empresas sempre solicitam referências profissionais (dentro do país), dando mais relevância aos candidatos que as possuem”.


Marcelo e a esposa Gabriela na Escócia (Facebook/Reprodução) (Facebook/Reprodução)