terça-feira, 4 de julho de 2017

Positivo adquire Faculdade Arthur Thomas, de Londrina


O valor do negócio não foi revelado

Da Redação

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Positivo adquire Faculdade Arthur Thomas, de Londrina

O Grupo Positivo, de Curitiba, anunciou a aquisição da Faculdade Arthur Thomas (FAAT). O valor da aquisição não foi revelado. A Universidade Positivo pretende dar início a um projeto de expansão em Londrina já no próximo ano, com a implantação das modalidades semipresencial e a distância. Novos cursos serão implantados já em 2018 com o foco nas áreas de saúde e humanas. 

Com 1.300 alunos, hoje a faculdade oferece oito cursos de graduação (administração, análise e desenvolvimento de sistemas, ciências contábeis, direito, gestão de recursos humanos, logística, marketing, e redes de computadores). E também programas de pós-graduação nas áreas de administração, direito, marketing e comunicação, e tecnologia da informação. 

Até agora, o Positivo mantinha cursos presencias apenas em Curitiba. Londrina tornou-se o segundo mercado do grupo. No ano que vem, será aberta uma faculdade em Joinville (SC). Na modalidade EaD, o curso está presente em 20 polos no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

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Incorporação da Elektro pela Neoenergia é aprovada pelo Cade

A autarquia entendeu que a participação das empresas somadas não chega a atingir 20% nos mercados de geração e comercialização de energia

 




São Paulo – A incorporação da elétrica Elektro pelo grupo Neoenergia, anunciada no início de junho, recebeu aprovação sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo publicação no Diário Oficial desta terça-feira.

As empresas anunciaram no mês passado que, após a implementação da operação, a espanhola Iberdrola será a acionista majoritária no negócio, tendo como sócios minoritários Previ e BB Banco de Investimentos.

A Neoenergia atua em geração, transmissão e comercialização de eletricidade, além de controlar distribuidoras de energia na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, enquanto a Elektro tem uma concessão de distribuição de energia em São Paulo e ativos de geração renovável.

O Cade entendeu que a participação de Neoenergia e Elektro somadas não chega a atingir 20 por cento nos mercados de geração e comercialização e que o setor elétrico está sujeito a “intensa regulação” por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que faz com que a operação não gere efeitos negativos à concorrência.

Na época do anúncio da operação, as empresas destacaram que a Neoenergia está pronta para “capturar oportunidades de crescimento no setor” e disseram que estudam a possibilidade de um futuro IPO (oferta pública inicial de ações).

Odebrecht Transport vende controle na concessionária Ótima


Segundo fontes, a empresa RuasInvest, que já tem 17,65% da Ótima, vai pagar cerca de R$ 50 milhões pela participação de 58,7% da Odebrecht 

 





São Paulo – A Odebrecht Transport fechou a venda de sua participação na concessionária de mobiliário urbano Ótima para o grupo RuasInvest Participações, apurou o Estado.

A empresa é responsável pela instalação e manutenção dos pontos de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de fazer a exploração comercial dos painéis publicitários instalados junto aos abrigos.

Em São Paulo, o contrato da empresa com a prefeitura envolve investimentos de R$ 636 milhões durante 25 anos de concessão. No Rio, a concessionária tem contrato para atender os pontos da área do Porto Maravilha por 15 anos.

Segundo fontes, a empresa RuasInvest – que já tem 17,65% da Ótima – vai pagar cerca de R$ 50 milhões pela participação de 58,7% da Odebrecht na concessionária. Com isso, o grupo passará a deter 76,35% da empresa.

As negociações para a venda da Ótima começaram no segundo semestre do ano passado. Com o envolvimento da Odebrecht na Operação Lava Jato e necessidade de fazer caixa para honrar outros compromissos, quase todos os ativos foram colocados à venda, especialmente aqueles que não fazem parte de seus negócios estratégicos, afirmou uma fonte próxima à empreiteira.

Durante esse tempo, a Ótima foi oferecida – sem sucesso – para alguns fundos de investimento e quase foi vendida para a multinacional francesa JC Decaux, responsável pelos relógios públicos em algumas cidades do Brasil, como São Paulo.

No entanto, a RuasInvest sempre teve o direito de preferência, ou seja, ainda que um outro comprador se interessasse, a empresa poderia intervir e comprar a participação.

O grupo é dono da Caio – Induscar, empresa do segmento de carrocerias para ônibus. Além disso, tem participação na concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo; na concessionária Move São Paulo, responsável pela construção da Linha 6 de Metrô de São Paulo; e no Banco luso-brasileiro.

Agora, o grupo será controlador da Ótima ao lado dos acionistas Band (17,65%) e Kalitera (6%). A concessionária tem dívida de quase R$ 250 milhões e faturou cerca de R$ 150 milhões em 2016.

Neste ano, com a crise econômica, as receitas devemcair. Uma fonte a par do assunto afirma que a empresa ainda não está dando lucro, já que está em fase de realização de investimentos pesados.

A venda da concessionária já foi aprovada pelo Conselho de Administração da Odebrecht TransPort e está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas a expectativa é que não haja nenhum entrave na conclusão do negócio.


Ativos à venda


Além da Ótima, vários outros ativos da Odebrecht Transport estão sendo negociados no mercado. A canadense Brookfield, por exemplo, assinou contrato de exclusividade com a empresa para avaliar todos os ativos rodoviários, que somam 1.779 quilômetros de estradas.

Na concessionária RioGaleão, que administra o aeroporto do Rio, a participação da Odebrecht deve ficar com o grupo chinês HNA, sócio da Azul Linhas Aéreas. Na Embraport, terminal portuário em Santos, a expectativa é que sócia DP World fique com a fatia da empreiteira.

Procuradas, Odebrecht e RuasInvest não se manifestaram. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cade aprova aquisição de fatia de 30% da Nextel pela AINMT


O contrato ainda confere à AINMT a opção de ampliar sua participação para 60%, assumindo o papel de acionista controlador da Nextel

 



São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição de uma participação de 30 por cento da Nextel pela AINMT Brasil Holding, que é controlada pelo Grupo Access e ainda não opera no Brasil, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Em 6 de junho, a Reuters noticiou que acordo entre a NII Holdings, dona da marca Nextel no Brasil, e o grupo escandinavo AINMT, por meio do qual a controladora da operadora norueguesa Ice poderia investir até 200 milhões de dólares na brasileira Nextel.

Inicialmente, a AINMT investiu 50 milhões de dólares em uma fatia de 30 por cento da Nextel.

Mas o contrato confere à AINMT a opção de ampliar sua participação para 60 por cento, assumindo o papel de acionista controlador da Nextel, conforme parecer no site do Cade.

O documento ressalta, ainda, que a operação “não oferece riscos ao cenário concorrencial brasileiro”, já que o Grupo Access não possui em seu portfólio empresas que atuam no mesmo segmento da Nextel.
  

Governo italiano assume o controle do Monte dei Paschi di Siena


Controle formal ocorreu no mesmo dia em que a Comissão Europeia aprovou o pedido de recapitalização da instituição em 5,4 bilhões de euros do banco

 




Milão – O governo da Itália assumiu formalmente o controle do banco Monte dei Paschi di Siena, no mesmo dia em que a Comissão Europeia aprovou o pedido de recapitalização da instituição em 5,4 bilhões de euros (US$ 6,1 bilhões).

O governo italiano trabalhava para formalizar a medida nos últimos meses. Na semana passada, o banco central do país havia declarado que um acordo de socorro estava perto de ser finalizado.

“O controle do Monte dei Paschi di Siena pelo governo está totalmente de acordo com o que é permitido pelas diretrizes da União Europeia”, informou o ministro de Economia da Itália, Pier Paolo Padoan, em coletiva de imprensa.
 

Dono da Zara é o homem mais rico da Europa, segundo revista


Segundo a revista econômica "Bilan", Amancio Ortega tem uma fortuna estimada em 73,089 bilhões de euros

 




Genebra – Fundador do grupo Inditex, que detém marcas como a rede de lojas Zara, o espanhol Amancio Ortega é o homem mais rico da Europa, segundo a classificação da revista econômica “Bilan” divulgada nesta terça-feira e na qual o brasileiro Jorge Paulo Lemann aparece em nono.

Ortega tem uma fortuna estimada em 73,089 bilhões de euros, segundo a publicação, que afirma que a riqueza acumulada das cem pessoas com os maiores patrimônios no Velho Continente aumentou 19% em comparação com a lista de 2016.

Em segundo lugar aparece o francês Bernard Arnault, proprietário do conglomerado de moda de luxo LVMH, que subiu três posições e possui uma fortuna de 46,588 bilhões de euros, um aumento de 70% em relação ao ano passado. Este aumento se deve, sobretudo, à grande valorização das ações das suas participações na LVMH e na Hermès, segundo a “Bilan”.

Em terceiro lugar está a família Kamprad, fundadora da gigante sueca de móveis Ikea, com um patrimônio de 39,554 bilhões de euros, 15% a mais que em 2016, e em quarto aparece a herdeira do grupo francês de produtos cosméticos L’Oréal, Liliane Bettencourt, com 36,549 bilhões de euros.

O brasileiro Jorge Paulo Lemann, do grupo 3GCapital e que vive na Suíça, é o nono colocado, com 26.765 milhões de euros.

A lista é dominada por alemães que controlam ou têm participação em empresas como as automobilísticas BMW e Porsche, a de consumo Henkel e as de supermercados Aldi e Lidl, assim como por multimilionários russos nos setores de matérias-primas e aço.

A Alemanha lidera o ranking por países com 27 representantes, seguida pela Rússia, com 16, a França, com 14, e a Itália, com 10.

15 compras bilionárias que sacudiram o ano – até agora

Seja para abocanhar uma concorrente ou para entrar em um segmento novo, dezenas de companhias realizaram fusões e aquisições de peso

 






São Paulo – O ano mal chegou na metade e grandes negociações já abalaram diversos mercados. Seja para abocanhar uma concorrente ou para entrar em um segmento novo, dezenas de companhias realizaram operações de peso.

A Amazon fez sua maior aposta no mundo físico, a Heineken se tornou a segunda maior companhia de cervejas do Brasil e a Natura ganhou o mercado internacional com a compra da The Body Shop.

Confira um resumo das 15 principais fusões e aquisições bilionárias que sacudiram o mercado no primeiro semestre do ano.

Luxottica e Essilor

 

Uma companhia de armações de óculos se uniu à uma que fabrica as lentes. A empresa francesa de lentes ópticas Essilor International e a fabricante de armações de óculos italiana Luxottica anunciaram, em 16 de janeiro, um acordo de fusão que dará origem a um gigante do setor com valor de mercado estimado em 46,3 bilhões de euros.

British American Tobacco (BAT) e Reynolds

 

A British American Tobacco (BAT) assumiu o controle total da Reynolds, dona do Camel, por 49,4 bilhões de dólares. Com a operação, a BAT, dona da marca Lucky Strike, incorpora as 57,8% ações restantes que não estavam sob seu controle e cria a maior companhia de tabaco listada em receita e valor de mercado. A compra foi fechada no dia 17 de janeiro.

Reckitt Benckiser e Mead Johnson Nutrition

 

A Reckitt Benckiser afirmou, em 10 de fevereiro, que comprou a Mead Johnson Nutrition, fabricante do suplemento alimentar Sustagen. A RB é dona dos materiais de limpeza Veja e Vanish, além dos preservativos Durex e das pastilhas Strepsils. O valor total da aquisição foi de cerca de 16,7 bilhões de dólares. A compra deverá impulsionar os ganhos da RB, que em 2016 cresceu mais lentamente por conta de dificuldades na Europa e em países emergentes como o Brasil.

Heineken e Brasil Kirin

 

O mercado de cerveja no Brasil ficou mais concentrado. No dia 13 de fevereiro, a Heineken anunciou que adquiriu a Brasil Kirin, dona da Schin e Devassa. Com a compra, a companhia holandesa passa a ser a segunda maior fabricante de cervejas do mercado brasileiro, atrás da Ambev. A japonesa Kirin diz que deixou o Brasil por conta da crise econômica. O valor da aquisição foi de 664 milhões de euros. Em comunicado, a Heineken afirmou que o portfólio da Brasil Kirin é complementar ao seu negócio. Os fluxos da internacionalização: O Mundo Corporativo te mostra que conexão é a palavra de ordem da nova globalização
 

Johnson & Johnson e Actelion

 

O gigante americano da farmácia e dos produtos de higiene Johnson & Johnson pagou 30 bilhões de dólares pelo para tomar o controle do laboratório suíço Actelion, a maior empresa biofarmacêutica da Europa. A Johnson & Johnson prevê que esta transação, fechada em 26 de janeiro, leve imediatamente a uma alta de seu lucro líquido.

Restaurant Brands Internacional e Popeyes Louisiana Kitchen

 

Depois que sua oferta de 143 bilhões de dólares pela Unilever foi recusada, a Kraft Heinz, do fundo 3G Capital e da Berkshire Hathaway, buscou novas oportunidades de compra. A Restaurant Brands International, rede controlada pelos fundos, fechou em fevereiro a aquisição da rede Popeyes Louisiana Kitchen, baseada em frango frito. A RBI é controladora do Burger King e, desde 2014, da canadense Tim Hortons, de doughnuts e cafés. Agora, acabou de abocanhar mais uma concorrente. O valor da aquisição é de 1,8 bilhão de dólares.

Opel, da GM, para Peugeot e BNP Paribas

 

A General Motors (GM) vendeu sua unidade europeia, a Opel, para a Peugeot e o BNP Paribas, por 2,2 bilhões de euros (US$ 2,33 bilhões). Pelo acordo, firmado em 6 de março, a Peugeot pagará 1,3 bilhão de euros pelas marcas Opel e Vauxhall. Já as operações financeiras da Opel serão adquiridas em conjunto pela Peugeot e pelo BNP Paribas, por cerca de 900 milhões de euros. Com a transação, a GM ganha a possibilidade de adquirir até 4,2% do capital da Peugeot.

HPE e Nimble Storage

 

A Hewlett Packard Enterprise informou que vai comprar a empresa de soluções de armazenamento de dados Nimble Storage, como parte de sua estratégia voltada ao mercado de tecnologia da informação, em rápido crescimento. A compra foi feita no dia 7 de março por 1,09 bilhão de dólares em dinheiro. Além disso, em janeiro, a HPE adquiriu a empresa de software em nuvem SimpliVity por 650 milhões de dólares em dinheiro.

Coach e Kate Spade

 

De olho na Geração Y, A Coach anunciou no dia 8 de maio que comprou a Kate Spade por US$ 2,4 bilhões. A varejista de luxo estava à venda desde o início do ano. Para Victor Luis, CEO da fabricante de bolsas e acessórios de luxo, “a Kate Spade tem uma posição de marca verdadeiramente única e diferenciada com amplo sortimento de produtos de estilo de vida e de forte reconhecimento entre os consumidores, especialmente millienials”.

Itaú Unibanco e XP Investimentos

 

Em maio, uma operação surpreendeu a muitos. O Itaú Unibanco comprou uma participação de 49,9% da XP Investimentos por 6,3 bilhões de reais.  A maior corretora independente do país cresceu se dizendo contrária a cultura dos bancos. A companhia acalmou o mercado e fez questão de frisar que o Itaú não terá voz no comando da corretora, já que os papéis com direito a voto continuam, pelo menos até 2023, com o fundador Guilherme Benchimol e seus sócios originais.

Neoenergia e Elektro

 

O grupo de energia elétrica Neoenergia irá incorporar a Elektro. As duas elétricas têm como sócio comum a espanhola Iberdrola. A fusão, anunciada em 8 de junho, irá criar a maior empresa de distribuição de energia do Brasil, com faturamento próximo de R$ 20 bilhões. A Neoenergia ainda tem como sócios a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e o Banco do Brasil.

Natura e The Body Shop

 

Com uma aquisição, a Natura entrou com força no mercado internacional. A fabricante de cosméticos brasileira disse em dia 9 de junho que comprou a The Body Shop, da francesa L’Oréal, por 1 bilhão de euros. Com o negócio, a companhia atinge números grandiosos: o faturamento salta para 11,5 bilhões de reais, serão 17.000 funcionários, 3.200 lojas espalhadas pelo mundo e um portfólio de mais de 2.000 produtos. A Natura já havia comprado a Aesop no ano passado.

Amazon e Whole Foods Market

 

Em 16 de junho, aconteceu uma transação que sacudiu o varejo internacional. A Amazon comprou a rede de supermercados Whole Foods Market por cerca de 13,7 bilhões de dólares, incluindo dívida.

A Whole Foods, uma rede de lojas com foco em produtos naturais e orgânicos, continuará a operar sob sua marca, disseram as empresas. A Amazon, que até então operava principalmente por meio de vendas online, fez sua maior aposta no mundo físico. Com a aquisição, ela ganhou uma importante rede logística e novos pontos de contato com o cliente.

Triunfo e TIL

 

A Triunfo Participações vendeu 50% no terminal portuário Portonave para a TIL, do MSC Mediterranean Shipping, parceiro da empresa no empreendimento. O valor da operação, feita em 20 de junho, foi de 1,3 bilhão de reais.

Casamigos e Diageo


Três amigos decidiram começar a fabricar tequila para suas festas no México. A marca se tornou tão conhecida que foi comprada pela Diageo, dona de marcas como Smirnoff, Guinness e Johnnie Walker, por 1 bilhão de dólares. A história já seria surpreendente, mas se torna ainda mais impressionante quando o dono da tequila comprada é ninguém menos que George Clooney. A marca de bebida Casamigos foi criada pelo ator com com Rande Gerber (marido de Cindy Crawford) e Mike Meldman e comprada no dia 22 de junho.