terça-feira, 11 de julho de 2017

Klabin estuda novo investimento bilionário no Sul

Fábricas de Ortigueira e Monte Alegre, no Paraná, poderão receber grande fatia do aporte de quase R$ 7 bilhões

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Klabin estuda novo investimento bilionário no Sul


A Klabin está planejando um novo ciclo bilionário de investimentos. Até meados de 2017, a companhia planeja apresentar ao conselho de administração projetos que adicionarão mais 1,5 milhão de toneladas por ano em capacidade de produção. A empresa não informa o prazo ou o orçamento potencial, uma vez que os estudos de engenharia não estão concluídos. Mas estimativas de mercado colhidas revelam que o desembolso total pode superar US$ 2,1 bilhões (aproximadamente R$ 6,8 bilhões). Plantas no Paraná poderão receber grande fatia do aporte. A informação foi veiculada nesta terça-feira (11) no jornal Valor Econômico. 

Em entrevista ao veículo, Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, afirmou que a companhia deve ter condições de começar a tomar decisões sobre o novo ciclo de expansão, que terá três linhas, já no ano que vem. “A primeira delas, que já é conhecida do mercado, está no segmento de cartões. A nova máquina, com capacidade de produção de 500 mil toneladas ao ano, poderá requerer investimento de até US$ 800 milhões, pelos cálculos de fontes de mercado.

A Klabin é a única fabricante de cartões para líquidos (LPB, na sigla em inglês) e pretende estar alinhada a sua maior cliente no segmento, a líder global Tetra Pak, para pôr em operação a nova máquina. A ideia inicial, conforme Teixeira, é que um terço da capacidade esteja voltado ao LPB, outro terço a cartões para alimentos (food service e sorvetes) e mais um terço a cartões para embalagens de consumo. Faz sentido, segundo o executivo, que esse investimento seja executado em Ortigueira, perto da linha de celulose de fibra curta, mas não há decisão tomada”, informa a reportagem. 

“A segunda rota envolve papel kraftliner, que pode ser vendido a terceiros se o mercado se mantiver atraente ou integrado à produção de caixas de papelão ondulado, elevando a eficiência da operação. 

Seria uma nova máquina apta a fazer 500 mil toneladas anuais, que poderia ficar na unidade Monte Alegre (PR). A outra rota em estudo levaria a Klabin a ampliar capacidade em um mercado recém desbravado, o de celulose fluff (usada em fraldas descartáveis e absorventes). A proposta é adicionar mais 500 mil toneladas por ano às atuais 400 mil toneladas – neste momento, a companhia já está produzindo a 90% desse ritmo”, revela a publicação.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/4247

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Reoneração da folha de empresas começa a valer em janeiro


Com a reoneração entrando em vigor apenas em janeiro de 2018, o Tesouro Nacional perderá um reforço de cerca de R$ 2 bilhões nas contas deste ano

 




Brasília – A Comissão Mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória nº 774 – da reoneração da folha de pagamento para quase 50 setores da economia – aprovou nesta quarta-feira, 5, quatro destaques ao parecer do senador Airton Sandoval (PMDB-SP), mantendo o adiamento da medida para 2018 e ampliando o rol de setores poupados da mudança de tributação.

O texto-base do relatório de Sandoval foi aprovado na semana passada com o adiamento da reoneração de 1º de julho deste ano para 1º de janeiro de 2018.

Até terça-feira, 4, havia um acordo para a aprovação de um destaque da senadora Ana Amélia (PP-RS) que alterava o início da validade da medida para a data da conversão da MP em lei, mas esse pedido foi retirado hoje pela parlamentar.

“O adiamento da vigência era algo sagrado. Não podemos penalizar as empresas no meio do exercício fiscal. Com certeza houve bastante pressão dos setores pela retirada desse destaque”, comentou Sandoval.

O governo, no entanto, deve insistir em manter a vigência neste ano durante a votação da MP no plenário da Câmara.

Com a reoneração entrando em vigor apenas em janeiro do próximo ano, o Tesouro Nacional perderá um reforço de cerca de R$ 2 bilhões nas contas deste ano.

Segundo a Receita Federal, o impacto na arrecadação seria em torno de R$ 400 milhões por mês com a mudança de tributação.

Os demais destaques aprovados nesta quarta tiveram objetivo de livrar determinados setores da reoneração da folha de pagamentos.

As empresas de comunicação, de transporte de passageiros e da construção civil já haviam sido poupadas pela equipe econômica.

O relator então incluiu exceções para as indústrias estratégicas de Defesa e para as fábricas de vestuário e calçados – bem como seus insumos: couros, grampos, rebites e fechos.

E hoje foram aprovados destaques que beneficiam o setores de transporte rodoviário de cargas e as indústrias de ônibus e carrocerias de ônibus e de bens de capital mecânicos.

Mas, a pedido do governo, o relator separou no texto em alíneas diferentes cada um dos setores beneficiados. Na prática, isso permitirá ao presidente Michel Temer vetar determinados setores e manter outros com a desoneração.

O governo enviou em março ao Congresso Nacional a medida provisória acabando com a desoneração da folha criada em 2011 e ampliada nos anos seguintes para diversos setores da economia.

Precisando de recursos para fechar as contas deste e do próximo ano, a equipe econômica determinou que esses setores voltem a recolher a contribuição previdenciária sobre os salários pagos, e não sobre o faturamento.

Durante a tramitação da MP, quase 90 emendas foram apresentadas por deputados e senadores para tentarem poupar os mais variados setores da medida, mantendo a desoneração indefinidamente.

Os setores que não foram beneficiados também devem apresentar novos destaques a essas emendas no plenário da Câmara.

O principal argumento das empresas é que, com o fim de desoneração, a recuperação do emprego nesses setores ficará comprometida.

A expectativa do governo é que a MP possa ser aprovada na próxima semana pelos plenários da Câmara e do Senado.

Considerando o recesso dos parlamentares o prazo para que o texto seja votada no Congresso se encerra em 10 de agosto.

Caso a medida não seja aprovada pelas duas Casas, ela perderá validade.

Firmenich adquire Agilex Fragrances

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Firmenich
A Firmenich anunciou hoje que está adquirindo a Agilex Fragrances, uma das principais empresas de fragrâncias da América do Norte que atende clientes de médio porte. Com sede em Piscataway, Nova Jersey, EUA, a Agilex Fragrances é reconhecida pelo seu histórico impressionante na concepção de fragrâncias criativas, bem como na sua cadeia de suprimentos líder na indústria, com a melhor velocidade do mercado. Ampliando sua excelência operacional, o Grupo inaugurou recentemente um novo e inovador centro de fabricação no Condado de Somerset, Nova Jersey, com processos altamente automatizados e flexíveis. 
 
"Estou encantado em dar as boas-vindas à Agilex Fragrances ao Grupo Firmenich", disse Patrick Firmenich, Presidente do Conselho da Firmenich. "Com sua base de clientes estabelecida, reconhecidos melhores níveis de serviço e a excelência operacional comprovada para clientes de médio porte na América do Norte, complementam perfeitamente nosso negócio de fragrâncias".

"Ao juntar-se ao Grupo Firmenich, com seu alcance global e criatividade e pesquisa de ponta, levaremos a nossa empresa a novos patamares", comentou Ray Hughes, CEO da Agilex Fragrances. 

"Nossa ambição compartilhada é desenhar fragrâncias únicas para nossos clientes, promovendo nossa agilidade e velocidade no mercado."

"O modelo de negócios que se adaptam aos propósitos da Agilex é um modelo vencedor para servir empresas de médio porte, combinando soluções personalizadas com um modelo de serviço ágil", acrescentou Gilbert Ghostine, CEO da Firmenich. "Estou ansioso por ver como nossas capacidades globais de criatividade e inovação, bem como, a compreensão do consumidor abrirão novas oportunidades para a Agilex e seus clientes".

Após o fechamento do negócio, a Agilex Fragrances operará como uma entidade autônoma e continuará a conceber soluções de fragrâncias de classe mundial para clientes de médio porte. Com a mais recente tecnologia de processamento automatizado do novo centro de fabricação e processos flexíveis, a Fragrâncias Agilex levará sua inovação e tempos de resposta a novos níveis de excelência.

Os termos financeiros do acordo não foram divulgados. A conclusão desta transação está sujeita à autorização das autoridades reguladoras relevantes e deverá ser fechada antes do final do ano de 2017. 

 
Sobre a Firmenich 


Firmenich é a maior empresa de propriedade privada do mundo no negócio de perfumes e aromas. Fundada em Genebra, na Suíça, em 1895, criou muitos dos perfumes e aromas mais conhecidos do mundo que bilhões de consumidores desfrutam a cada dia. Sua paixão por cheiro e aromas são o cerne do seu sucesso. É conhecida pela sua pesquisa e criatividade de classe mundial, bem como por sua liderança de pensamento em sustentabilidade e compreensão excepcional das tendências de consumo. 

A cada ano, investe 10% do seu volume de negócios em P&D, refletindo o desejo contínuo de entender, compartilhar e sublimar o melhor que a natureza tem para oferecer. A Firmenich obtece um faturamento anual de 3,2 bilhões de francos suíços no final de junho de 2016. 

Maiores informações sobre a Firmenich estão disponíveis em www.firmenich.com 


Sobre a Agilex 


Com sede em Piscataway, Nova Jersey, a Agilex é fornecedora líder de compostos de fragrância e sistemas de entrega que atendem clientes de médio porte. A empresa possui capacidades criativas e técnicas líderes para os clientes atendidos, que são principalmente fabricantes de cuidados com o ar, com a casa, cuidados pessoais, fragrâncias finas e produtos industriais e institucionais em todo os Estados Unidos. 

Desde dezembro de 2012, a Agilex Fragrances é parte do portfólio de empresas de propriedade da MidOcean Partners, uma empresa de private equity de primeira linha focada em serviços a consumidores e negócios. A estratégia da empresa baseia-se em uma combinação de crescimento orgânico e aquisição. 

Informações adicionais sobre Agilex estão disponíveis em www.agilexfragrances.com 

 http://www.swisscam.com.br/firmenich-adquire-agilex-fragrances.html

TCU afasta cláusula de delação da JBS e cita Joesley em processo sobre BNDES


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O Tribunal de Contas da União decidiu incluir o empresário Joesley Batista, dono da JBS, num processo que apura desvios em financiamento do BNDES à empresa. Por decisão unânime, a corte convocou o empresário para dar explicações sobre um empréstimo de R$ 2,3 bilhões feito à sua empresa pelo banco estatal para a compra do frigorífico norte-americano Swift Foods, por R$ 8 bilhões, em 2007.

A corte de contas também decidiu ignorar a cláusula do acordo de delação premiada que impede o uso de provas produzidas por Joesley contra ele mesmo. Conforme disse o procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Paulo Soares Bulgarin, as delações dos executivos da JBS foram as primeiras a prever esse tipo de blindagem.

Com as decisões, caso o TCU decida que houve prejuízo aos cofres públicos na operação, Joesley será um dos responsáveis por ressarcir os danos ao erário. Também ficou definido que as provas de desvio de dinheiro público apresentadas pela JBS em seus acordos de colaboração (delação premiada e leniência) podem ser usadas para instruir processos administrativos contra os executivos da empresa.

O TCU seguiu o voto do relator do processo, ministro Augusto Sherman Cavalcanti, que dedicou a maior parte de sua argumentação à cláusula de limites ao uso de provas. A barreira está no parágrafo 3º da cláusula 19 do acordo. Para o ministro, o dispositivo impede que a delação premiada cumpra seus objetivos, segundo a Lei 12.850/2013: obter provas e a “recuperação do produto ou proveito das infrações penais praticadas”.

“Em termos de lógica interna, não me parece juridicamente correto interpretar uma lei de forma que seja possível buscar a concretização de um de seus objetivos e, ao mesmo tempo, impedir a consecução de outros”, afirmou. “Entendo inexistir fundamento, legal e lógico, para que, em contrapartida ao atingimento de um objetivo previsto em lei, o acordo de colaboração premiada estabeleça cláusula que impeça que as provas produzidas sejam utilizadas no atingimento de outros objetivos previstos na mesma lei.”


Campeã nacional


O processo em discussão no TCU avalia conclusões do setor de auditoria da corte sobre o empréstimo do BNDES à JBS. A companhia brasileira comprou o controle da Swift Foods em 2007, por R$ 8 bilhões, em valores atuais, corrigidos pela área técnica do TCU. Desse total, US$ 750 milhões, ou R$ 2,3 bilhões, vieram do BNDES por meio da BNDESPar, braço do banco para compra de participação societária em empresas.

Com o negócio, a JBS passou a ser a terceira maior empresa de carnes dos Estados Unidos. E com a operação, o BNDES passou a ser sócio do grupo brasileiro. A negociação fez parte da estratégia de “campeões nacionais”, começada no governo Lula, por meio da qual eram escolhidas grandes empresas brasileiras para incentivar o crescimento e expansão internacional.

Mas, de acordo com a auditoria do TCU, houve irregularidades na operação. O laudo afirma que a direção do BNDES favoreceu a JBS com a compra da participação: houve ágio de R$ 0,50 por ação, o que resultou num “prejuízo” de R$ 69,7 bilhões ao banco estatal.

Os auditores afirmam que “não havia quaisquer razões mercadológicas” para o pagamento do prêmio — ou “valor maior que o preço justo”, no entendimento dos auditores.

Em sua defesa, a JBS afirma que o negócio funcionou dentro do permitido por lei e dentro dos limites estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), agência reguladora do mercado de capitais. Os valores pagos foram os de mercado, devidamente aprovados pela CVM, disse a companhia, ao TCU.

Atualização às 19h14 do dia 5 de junho: em nota, o Grupo J&F, dono da JBS, afirma que a decisão do TCU "viola as cláusulas protetivas do acordo de colaboração celebrado com a Procuradoria Geral da República". "Utilizar contra os colaboradores as provas que foram entregues pelos mesmos é um lamentável ataque ao mecanismo de colaboração." As empresas informam que vão recorrer da decisão.

TC 010.398/2017-1

Leia a nota do Grupo J&F:


A decisão do TCU viola as cláusulas protetivas do acordo de colaboração celebrado com a Procuradoria Geral da República. Utilizar contra os colaboradores as provas que foram entregues pelos mesmos é um lamentável ataque ao mecanismo de colaboração. As partes envolvidas irão recorrer da decisão.

 é editor da revista Consultor Jurídico.

 http://www.conjur.com.br/2017-jul-05/tcu-afasta-clausula-delacao-jbs-cita-joesley-bndes

Clariant e Huntsman planejam realizar uma fusão entre iguais

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Clariant
Clariant (SIX: CLN) e Huntsman Corporation (NYSE:HUN) anunciaram hoje que os seus Conselhos de Administração aprovaram por unanimidade um acordo definitivo para unir as duas companhias por meio de uma fusão entre iguais, em uma transação baseada em ações. 

A nova companhia se chamará HuntsmanClariant. Com base pro forma nos valores de 20161, a fusão criará uma companhia de especialidades químicas líder no mercado global, com vendas de aproximadamente US$ 13,2 bilhões, um EBITDA ajustado de US$ 2,3 bilhões e um valor corporativo combinado de cerca de US$ 20 bilhões, no momento do anúncio. 

A nova entidade irá se beneficiar dos pontos fortes das duas companhias. Terá um perfil de crescimento significativamente melhor nos mercados finais e regiões mais atraentes. A HuntsmanClariant aproveitará seu conhecimento compartilhado em sustentabilidade e desfrutará de uma plataforma de inovação conjunta muito mais robusta. Isso viabilizará o desenvolvimento de novos produtos a fim de gerar retornos superiores e impulsionar o valor para os acionistas. 


Comentários do CEO


"Esta é a negociação perfeita na hora certa. A Clariant e a Huntsman estão se unindo para ampliar significativamente seu alcance global, criar maior capacidade de inovação sustentável e adquirir novas oportunidades de crescimento", afirmou Hariolf Kottmann, CEO da Clariant. "Isso trará benefícios para todos os nossos stakeholders. Eu e Peter Huntsman compartilhamos a mesma visão estratégica, e será um prazer trabalhar com ele". 

Peter R. Huntsman, Presidente e CEO da Huntsman Corporation, comentou: "Eu não poderia estar mais entusiasmado com essa fusão e estou ansioso para trabalhar com Hariolf Kottmann, uma pessoa que tenho admirado e confiado na última década. Também esperamos desenvolver um relacionamento próximo com seus colegas extremamente qualificados em todo o mundo. Juntos, vamos criar uma empresa líder mundial em especialidades químicas, com um balanço conjunto provendo considerável solidez financeira e flexibilidade". 


Destaques da transação


- Fusão entre iguais totalmente baseada em ações
- Acionistas da Clariant: 52%; Acionistas da Huntsman: 48%
- Os acionistas da Huntsman receberão 1.2196 ações da HuntsmanClariant para cada ação da Huntsman (cada ação já existente da Clariant permanecerá válida como uma ação da HuntsmanClariant)
- Conselho de Administração terá igual representação da Clariant e da Huntsman
- A sede mundial será em Pratteln, Suíça. A sede operacional será em The Woodlands, Texas
- A companhia será listada duplamente, de forma direta, no SIX Swiss Exchange e no New York Stock Exchange 


Criação de valor

 
A nova companhia irá acelerar a criação de valor para os acionistas por meio de uma combinação mais robusta de tecnologia, produtos e talentos. A nova companhia espera

alcançar mais de US$ 3,5 bilhões em criação de valor, a partir de sinergias anuais de custo de cerca de US$ 400 milhões. A sinergia total projetada deve ser alcançada dentro de dois anos após a conclusão da fusão, pela redução de custos operacionais e da otimização de compras. A sinergia prevista representa cerca de 3% do faturamento total conjunto de 2016, com custos pontuais de até US$ 500 milhões. Também haverá uma economia adicional de caixa relacionada a impostos. 


Governança Corporativa


A nova companhia, estabelecida na Suíça, será dirigida por um Conselho de Administração com igual representação da Clariant e da Huntsman, seguindo os padrões suíços de governança corporativa. 

Hariolf Kottmann, atual CEO da Clariant, se tornará Presidente do Conselho da HuntsmanClariant. Peter Huntsman, atualmente Presidente e CEO da Huntsman, será o CEO da HuntsmanClariant. Jon Huntsman, fundador e Presidente do Conselho da Huntsman, será Presidente Emérito e membro do Conselho da HuntsmanClariant. A fusão conta com forte comprometimento dos acionistas da Clariant e da família Huntsman. A companhia será listada no SIX Swiss Exchange e no New York Stock Exchange. A HuntsmanClariant adotará o IFRS e, a partir do primeiro trimestre de 2018, fará seus relatórios financeiros em dólares americanos e começará a emitir relatórios 10Q e 10K conforme as exigências do SEC (Securities and Exchange Comission). 


Cronograma

 
A transação deve ser concluída até o final de 2017 e estará sujeita às aprovações dos acionistas da Clariant e da Huntsman e de entidades reguladoras, além de outras condições habituais a este tipo de transação. Tanto a Clariant quanto a Huntsman estão confiantes de que as aprovações das entidades reguladoras serão obtidas rapidamente. 

Esta apresentação contém medidas financeiras que não seguem os princípios contábeis normalmente aceitos („GAAP") nos Estados Unidos. Para consultar a conciliação das medidas não-GAAP da Huntsman, por favor veja a apresentação pertinente disponível no nosso site: www.huntsman.com.
 

Consultores


Citi e UBS AG estão atuando como consultores financeiros da Clariant na transação, enquanto Homburger e Cleary Gottlieb Steen & Hamilton são seus conselheiros legais.
BofA Merill Lynch e Moelis & Company LLC estão atuando como consultores financeiros da Huntsman na transação, enquanto Kirkland & Ellis, Bär & Karrer e Vinson & Elkins atuam como conselheiros legais.
 

Sobre a Clariant


A Clariant é uma das empresas líderes mundiais em especialidades químicas, com sede em Muttenz, próximo à Basileia, na Suíça. Em 31 de dezembro de 2016, a companhia empregava ao todo 17.442 colaboradores. No ano fiscal de 2016, a Clariant registrou vendas de aproximadamente CHF 6 bilhões. A companhia reporta seus resultados em quatro áreas de negócios: Care Chemicals, Catalysis, Natural Resources e Plastics & Coatings. A estratégia corporativa da Clariant se baseia em cinco pilares: foco em inovação por meio de P&D, criar valor com a sustentabilidade, reposicionar o portfólio, intensificar o crescimento e aumentar a lucratividade.

Para mais informações sobre a Clariant, visite o site da companhia em www.Clariant.com. 


Sobre a Huntsman


A Huntsman Corporation é uma empresa de capital aberto, com produção e comercialização global de produtos químicos diferenciados, com receita de aproximadamente US$ 10 bilhões em 2016. Oferece milhares de produtos químicos que são vendidos a indústrias de todo o mundo e atendem a uma ampla e variada gama de mercados industriais e voltados ao consumidor final. A companhia tem mais de 100 unidades industriais e instalações de P&D em cerca de 30 países e conta com aproximadamente 15.000 colaboradores em 5 divisões de negócios - incluindo a divisão de Pigmentos e Aditivos, que a Huntsman pretende lançar como empresa independente através de IPO, sob o nome de Venator Materials Corporation. Para mais informações sobre a Huntsman, visite o site da companhia em www.Huntsman.com.
 
1 Inclui sinergias projetadas de US$ 400 milhões ao ano; ajustado pro forma para Venator.  

 http://www.swisscam.com.br/clariant-e-huntsman-planejam-realizar-uma-fusao-entre-iguais.html

PF encerra força-tarefa exclusiva da Lava Jato em Curitiba


A PF informou que continuará disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos

 



São Paulo – A Polícia Federal (PF) encerrou a força-tarefa exclusiva das operações Lava Jato e Carne Fraca em Curitiba (PR). Nesta quinta-feira (6), a PF informou que os investigadores passarão a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor), dentro da superintendência da PF.

A polícia afirmou, em nota, que a medida visa “priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações”.

Para PF, o efetivo de policiais na sede regional do Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade.

Vale lembrar que em maio deste ano, o quadro de delegados dedicados exclusivamente à Lava Jato foi reduzido de nove para quatro. Na ocasião, o delegado Igor Romário de Paula, um dos coordenadores da força-tarefa, classificou a redução da equipe como “incompreensível”.

“De fato, com o número que temos hoje fica difícil dar continuidade, prosseguimento da forma como sempre foi. Estamos tentando recompor. Na equipe de agentes e analistas não houve redução tão grande. Dificuldade maior hoje é com o número de delegados. Mas, enfim, temos que tentar recompor da forma como possível”, disse.

Ainda assim, a Polícia Federal diz que continuará “disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados”.


Veja a íntegra da nota emitida pela direção-geral da PF.


“1. Tendo em vista que cada delegado do Grupo de Trabalho da Lava Jato possuía cerca de vinte inquéritos cada um, essa equipe, juntamente com o Grupo de Trabalho da Operação Carne Fraca, passou a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR);
2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações;
3. Com a nova sistemática de trabalho, nenhum dos delegados atuantes na Lava Jato terá aumento de carga de trabalho, mas, ao contrário, ela será reduzida em função da incorporação de novas autoridades policiais;
4. O número de policiais dedicados a essas investigações chega a 70;
5. A iniciativa da integração coube ao Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado do Paraná, delegado Igor Romário de Paula, coordenador da Operação Lava Jato no estado, e foi corroborada pelo Superintendente Regional, delegado Rosalvo Franco;
6. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros;
7. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo os delegados Márcio Anselmo e Luciano Flores, ex-integrantes da Operação Lava Jato;
8. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade;
9. Conforme nota divulgada no dia 21/05/2017, deve-se ressaltar que as investigações decorrentes da Operação Lava Jato não se concentram somente em Curitiba, mas compreendem o Distrito Federal e outros dezesseis estados;
10. Desde o início, a Polícia Federal, de forma republicana e sem partidarismos, trabalha arduamente para o êxito das investigações, garantindo toda a estrutura e logística necessária para o esclarecimento dos crimes investigados.”



PF decide integrar equipes em Curitiba, e Lava Jato perde força-tarefa exclusiva 43 Nathan Lopes Do UOL, em São Paulo 06/07/201714h22 > Atualizada 06/07/201715h50 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Gabriel ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/07/06/pf-integra-equipes-de-lava-jato-e-carne-fraca-em-curitiba.htm?cmpid=copiaecola
PF decide integrar equipes em Curitiba, e Lava Jato perde força-tarefa exclusiva 43 Nathan Lopes Do UOL, em São Paulo 06/07/201714h22 > Atualizada 06/07/201715h50 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Gabriel ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/07/06/pf-integra-equipes-de-lava-jato-e-carne-fraca-em-curitiba.htm?cmpid=copiaecola

UE aprova compra pela PSA da Opel e da Vauxhall


A Comissão Europeia afirmou que deu a aprovação incondicional para o negócio, ao concluir que a transação não aumenta preocupações sobre a concorrência

 


Bruxelas – A União Europeia autorizou a aquisição pela montadora francesa PSA da Opel e da marca britânica Vauxhall, que eram até então da General Motors.

A Comissão Europeia afirmou que deu a aprovação incondicional para o negócio, ao concluir que a transação não aumenta preocupações sobre a concorrência em mercados relevantes.

Após perder dinheiro na Europa durante anos, a GM anunciou em março que iria vender a Opel, sediada na Alemanha, e a Vauxhall para a PSA, em um negócio de 2,2 bilhões de euros (US$ 2,5 bilhões).

Com a aquisição, a PSA se tornará a segunda maior montadora europeia, atrás da alemã Volkswagen.


Fonte: Associated Press.