Fábricas de Ortigueira e Monte Alegre, no Paraná, poderão receber grande fatia do aporte de quase R$ 7 bilhões
A Klabin está planejando um novo ciclo bilionário de
investimentos. Até meados de 2017, a companhia planeja apresentar ao
conselho de administração projetos que adicionarão mais 1,5 milhão de
toneladas por ano em capacidade de produção. A empresa não informa o
prazo ou o orçamento potencial, uma vez que os estudos de engenharia não
estão concluídos. Mas estimativas de mercado colhidas revelam que o
desembolso total pode superar US$ 2,1 bilhões (aproximadamente R$ 6,8
bilhões). Plantas no Paraná poderão receber grande fatia do aporte. A
informação foi veiculada nesta terça-feira (11) no jornal Valor
Econômico.
Em entrevista ao veículo, Cristiano Teixeira,
diretor-geral da Klabin, afirmou que a companhia deve ter condições de
começar a tomar decisões sobre o novo ciclo de expansão, que terá três
linhas, já no ano que vem. “A primeira delas, que já é conhecida do
mercado, está no segmento de cartões. A nova máquina, com capacidade de
produção de 500 mil toneladas ao ano, poderá requerer investimento de
até US$ 800 milhões, pelos cálculos de fontes de mercado.
A Klabin é a
única fabricante de cartões para líquidos (LPB, na sigla em inglês) e
pretende estar alinhada a sua maior cliente no segmento, a líder global
Tetra Pak, para pôr em operação a nova máquina. A ideia inicial,
conforme Teixeira, é que um terço da capacidade esteja voltado ao LPB,
outro terço a cartões para alimentos (food service e sorvetes) e mais um
terço a cartões para embalagens de consumo. Faz sentido, segundo o
executivo, que esse investimento seja executado em Ortigueira, perto da
linha de celulose de fibra curta, mas não há decisão tomada”, informa a
reportagem.
“A segunda rota envolve papel kraftliner, que pode
ser vendido a terceiros se o mercado se mantiver atraente ou integrado à
produção de caixas de papelão ondulado, elevando a eficiência da
operação.
Seria uma nova máquina apta a fazer 500 mil toneladas anuais,
que poderia ficar na unidade Monte Alegre (PR). A outra rota em estudo
levaria a Klabin a ampliar capacidade em um mercado recém desbravado, o
de celulose fluff (usada em fraldas descartáveis e absorventes). A
proposta é adicionar mais 500 mil toneladas por ano às atuais 400 mil
toneladas – neste momento, a companhia já está produzindo a 90% desse
ritmo”, revela a publicação.
http://www.amanha.com.br/posts/view/4247
http://www.amanha.com.br/posts/view/4247
Nenhum comentário:
Postar um comentário