Ela já ajudou 160 mil brasileiros a entrarem na faculdade e é uma das candidatas ao posto de primeira unicórnio do Brasil
Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe e fundador da startup Middi, era editor no InfoMoney antes
26 de julho de 2017
Uma empresa brasileira recentemente foi acelerada na Y
Combinator, a maior das grandes aceleradoras do Vale do Silício – e por
onde passaram Airbnb, Twitch, Dropbox e Reddit – e voltou ao Brasil
bombando. A Quero Educação fez com que seu faturamento pulasse de R$ 5
milhões em 2015 para (estimados) R$ 50 milhões em 2017.
E o melhor: ajudando 160 mil brasileiros a entrarem na faculdade –
uma das causas mais nobres possíveis. A companhia tem um marketplace de
descontos para ensino superior e já viabilizou a entrada na faculdade de
160 mil pessoas. São 160 mil famílias que vão ter suas condições de
vida muito melhoradas por conta disso. São 160 mil trabalhadores que vão
ajudar o Brasil a se tornar mais produtivo e crescer mais.
Quase todas as startups de sucesso possuem um único objetivo: fazer
do mundo um lugar melhor. Tenho orgulho de compartilhar uma história, da
Quero Educação, que REALMENTE faz o mundo um lugar melhor. Parabéns!
A companhia viu um grande gap no mercado de ensino nacional contra
outros países: aqui, só 16% dos trabalhadores possuem ensino superior
completo, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a quase 50. Ou
seja, havia mercado: o brasileiro também tem menos dinheiro e acesso a
crédito, precisando de mais descontos e bolsas para cursar universidade.
Por isso, os fundadores da companhia – Bernardo de Pádua, Lucas Gomes
e Thiago Brandão – resolveram transformar o cenário da educação no
Brasil através da tecnologia, conectando alunos e instituições de ensino
e ajudando as pessoas a escolherem o curso certo, pagando um preço
acessível.
A companhia nasceu em 2012 e chega a 2017 tendo oferecido 160
mil bolsas de estudo em mais de 1.000 faculdades diferentes.
Isso é um número superior ao que o governo vem disponibilizando
recentemente, após os cortes nos financiamentos estudantis do FIES – o
governo só disponibilizou cerca de 150 mil vagas diferentes.
“A nossa
missão é aumentar o acesso ao ensino, levando as pessoas ao curso certo,
pagando um preço justo”, conta o CEO da Quero Educação, Bernardo de
Pádua.
Mesmo com o crescimento forte destes últimos anos, a empresa entende
que existe um mercado gigantesco a ser tomado nos próximos. “No Brasil,
são mais de três milhões de alunos entrando no ensino superior todo o
ano e uma fila de dezenas de milhões que não conseguiram ter acesso
ainda, em geral porque as mensalidades são caras ou porque a pessoa não
tem a informação”, analisa Pádua.
E se a companhia quiser diversificar, pode ficar ainda mais gigante: o
mercado de ensino brasileiro potencial é muito maior do que o que vem
sendo realizado nos últimos anos – permitindo que a empresa se torne um
unicórnio verde-amarelo. “Temos ainda muito a crescer. Existem os
mercados adjacentes de educação, como as escolas de idiomas, por
exemplo. A empresa pode crescer de 10 a 50 vezes, mesmo antes de
considerar as oportunidades internacionais”, conclui.
Gigante global
E
que oportunidades internacionais são essas? A companhia pode se tornar
uma gigante global, um unicórnio de fato! Afinal, ela foi acelerada pela
Y Combinator, diretamente no Vale do Silício. Na época, ela havia
beneficiado “apenas” um pouco mais de 70 mil estudantes universitários –
número que cresceu radicalmente. Lá, foi possível entender que esse é
um problema que também afeta países desenvolvidos como os Estados Unidos
– onde os “students loans” atormentam muitos dos estudantes.
O potencial é tão grande que alguns dos maiores nomes da internet
brasileira investiram na companhia, como Romero Rodrigues, fundador do
Buscapé, e Julio Vasconcellos, fundador do Peixe Urbano. A noção é de
que a Quero Educação tem uma equipe fantástica para ajudar o mundo a se
tornar um lugar melhor. “O time Quero Educação é de nível mundial e seu
entendimento do mercado e execução tem sido extraordinários ”, comenta
Geoff Ralston, sócio da Y Combinator.
A intenção da Quero Educação pode contribuir para seu crescimento
conectando as duas pontas do setor – instituições de ensino superior e
alunos. “Encontrar a escola ideal pelo preço certo é um problema
universal. O mercado brasileiro é o lugar perfeito para começar o que
acreditamos que será uma empresa multibilionária e global atendendo essa
necessidade”, revela Ralston.
Se outros brasileiros tiverem ideias tão sensacionais como essas,
esperamos que eles empreendam como o pessoal da Quero Educação e ajudem o
mundo a se tornar um lugar melhor! Preparamos um guia para ajudar vocês
a empreenderem melhor – baixe-o gratuitamente através deste link.
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