quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Inditex (Zara) anuncia alta de 9% do lucro no primeiro semestre


Inditex (Zara) anuncia alta de 9% do lucro no primeiro semestre
(Arquivo) O presidente executivo do grupo Inditex, Pablo Isla - AFP/Arquivos

O grupo têxtil espanhol Inditex, proprietário da Zara, anunciou um lucro líquido de 1,36 bilhão de euros no primeiro semestre de 2017, o que representa uma alta de 9%.

O faturamento aumentou 11,5% na comparação com o primeiro semestre de 2016, a 11,7 bilhões de euros.

A margem bruta progrediu 11% em ritmo anual, sobretudo pelo “efeito de forte valorização do euro em relação à maioria das divisas desde junho”, afirma um comunicado da empresa, que está presente em 93 países e que realiza 40% das vendas fora da Europa.

O aumento das vendas também foi resultado da abertura de novas lojas em 35 países.

O grupo abriu 113 pontos de venda no primeiro semestre de 2017, contra 83 no mesmo período de 2016.

Ao final de julho, a empresa tinha 7.405 lojas para suas oito marcas.

As maiores altas nas vendas foram registradas pelas marcas Uterqüe (+27%), Oysho (+18%) e Bershka (+14%).

O resultado operacional (Ebitda) registrou alta de 9%, a 2,3 bilhões de euros.


 http://istoe.com.br/inditex-zara-anuncia-alta-de-9-do-lucro-no-primeiro-semestre/

Temer diz a investidores que Brasil é um destino seguro para negócios





Cerimônia de Encerramento do Seminário de Oportunidades de Investimento no Brasil, promovido pelo Financial Times (Beto Barata/PR)
Presidente Michel Temer participa da cerimônia de encerramento do Seminário de Oportunidades de Investimento no Brasil, promovido pelo Financial TimesBeto Barata/PR

Em discurso para investidores, hoje (20), em Nova York, o presidente Michel Temer disse que o Brasil passa por um momento de “transformações modernizadoras” com reformas e maior abertura ao mundo. Temer destacou que o governo tem promovido reformas em favor da produtividade da economia brasileira e que o Brasil é um destino seguro para negócio.

O discurso no encerramento do Seminário de Oportunidades de Investimento no Brasil, promovido pelo jornal Financial Times, foi um dos últimos compromissos do presidente em Nova York antes de embarcar de volta ao Brasil.

Temer destacou o pacote de concessões e privatizações lançado pelo governo e disse que as perspectivas de investimentos são animadoras, sobretudo na área de infraestrutura. “Cuidamos de consolidar um ambiente de negócios de maior racionalidade e maior segurança jurídica”, disse.

O presidente disse aos investidores que o Brasil é um destino seguro para fazer negócios, com instituições sólidas e parceiros confiáveis. E acrescentou que o país é, historicamente, um espaço de estabilidade, distante dos focos de tensão geopolítica e com uma sociedade plural e marcada pela tolerância. “Esses são, nos dias que correm, bens escassos, que temos cultivado e que queremos valorizar sempre mais”, ressaltou.

 http://istoe.com.br/temer-diz-a-investidores-que-brasil-e-um-destino-seguro-para-negocios/



Reformas


Segundo Temer, o governo continuará a levar a cabo a agenda de reformas e citou as da Previdência e a trabalhista. Segundo ele, a reforma da Previdência é necessária para garantir o equilíbrio das contas públicas e o pagamento dos aposentados. Em relação à reforma trabalhista, disse que com a modernização, a legislação está em sintonia com a realidade do século 21.

Temer disse ainda que um dos maiores desafios do governo tem sido devolver ao Brasil o rumo da responsabilidade e do crescimento. “Quando assumimos o governo, há menos de um ano e meio, enfrentávamos a maior crise econômica de nossa história. O diagnóstico era claro: a crise tinha natureza sobretudo fiscal. Daí nosso empenho, desde a primeira hora, em conceber uma agenda de reformas que fosse à raiz desse problema”, disse.


Nestlé terá de vender marcas para rival menor

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A Nestlé não poderá vender para concorrente de grande porte um pacote de marcas e ativos do qual terá de se desfazer para conseguir, 15 anos depois, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprove a compra da Garoto. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a proibição consta do acordo firmado entre a empresa e o Conselho no ano passado. 

O prazo para a venda dos ativos vai até outubro. Segundo fontes que acompanharam as negociações, o pacote inclui os chocolates Serenata de Amor, Chokito, Lollo e Sensação – o detalhamento dos ativos que a empresa terá de vender é mantido sob sigilo.

Com a proibição de que as marcas sejam repassadas para um concorrente de grande porte, fica de fora das negociações a Lacta (do grupo Mondelez), hoje vice-líder de mercado, atrás da Nestlé. A tendência é que os ativos sejam comprados por concorrentes menores, como Arcor e Hershey’s. O comprador terá de ser apresentado ao Cade e aprovado pelo conselho antes da operação.


Impasse. 


A fusão de Nestlé e Garoto foi firmada em 2002. Dois anos depois, foi vetada pelo conselho, tendo sido suspensa pela Justiça em 2005. Com isso a Nestlé teve de manter separados os ativos da Garoto e ficou impedida de incorporar totalmente a marca.

No ano passado, a Nestlé procurou o Cade para apresentar uma proposta de acordo que possibilitasse dar fim ao processo e à longa disputa judicial.

O conselho entendeu que as soluções apresentadas pela Nestlé endereçam todas as questões concorrenciais decorrentes da fusão, com a venda de ativos, plantas e marcas e homologou o acordo em outubro do ano passado, dando prazo de um ano para a venda.

Na época da fusão, a Nestlé tinha 34% de participação no mercado de chocolate do País – ao comprar a Garoto sua fatia chegaria a 58%, contra 33% da Lacta. Mesmo com a entrada de concorrentes, o mercado continuou sendo dominado pelas três empresas 15 anos depois.

O caso Nestlé/Garoto é um dos mais emblemáticos da história do Cade e influenciou o trabalho a legislação posterior. Em 2002, fusões e aquisições eram analisadas depois de o negócio já ter sido fechado. Isso muitas vezes acontecia anos depois da operação, quando as duas empresas já estavam funcionando conjuntamente.

Em 2012, com a nova lei da concorrência, os negócios passaram a ser analisados previamente. Empresas só podem fundir plantas de produção e administrações após o aval definitivo.

Procurada, a Nestlé disse que o processo ainda está em andamento no Cade e corre sob sigilo e, portanto, não poderia comentar o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 http://istoe.com.br/nestle-tera-de-vender-marcas-para-rival-menor/

Energia limpa atingirá ponto de inflexão com novas tecnologias


Energia limpa atingirá ponto de inflexão com novas tecnologias

O custo da energia renovável está caindo mais rapidamente do que os analistas previram poucos anos atrás porque tecnologias como turbinas eólicas gigantescas estão chegando ao mercado.

Essa é a conclusão da Bloomberg New Energy Finance, cujo criador, Michael Liebreich, estimou que a energia não poluente ficará com 86 por cento dos US$ 10,2 trilhões que provavelmente serão investidos na geração de eletricidade até 2040.
 
Em uma apresentação da conferência do grupo de pesquisa em Londres nesta terça-feira, Liebreich disse que, por causa das tecnologias que estão reduzindo os custos dos parques eólicos e solares, é inevitável que a energia limpa se torne mais econômica do que os combustíveis fósseis para as companhias de energia elétrica em muitos lugares. O avanço mais visível está no tamanho das turbinas eólicas.
 
Quando começou a compilar os dados seriamente, em 2004, a BNEF já observava uma tendência para máquinas maiores no setor eólico que fornecem mais potência à rede elétrica. Essas turbinas ficarão maiores com modelos planejados pela Siemens e pela Vestas Wind Systems, que já estão entregando unidades com envergaduras maiores do que a do Airbus A380, o avião de passageiros com dois andares.
 
A possibilidade de máquinas maiores no começo da próxima década levou incorporadores de parques eólicos offshore na Alemanha a prometer eletricidade sem subsídios para seus próximos projetos.
 
“Um dos motivos pelos quais esses custos eólicos offshore passaram a ser competitivos sem subsídios é que aquelas turbinas são realmente monstruosas”, disse Liebreich. “Imaginem uma turbina mais alta do que The Shard.”
 
O mesmo processo de produzir mais eletricidade com custos mais baixos está barateando as células fotovoltaicas. Liebreich projetou dois “pontos de inflexão” em que o custo da energia renovável tornará cada vez menos atraente a geração de eletricidade com gás natural e carvão.
 
“O primeiro chegará quando a nova energia eólica e solar ficar mais barata do que qualquer outra”, disse Liebreich. No caso do Japão, em 2025 será mais barato construir uma nova usina de células fotovoltaicas do que um gerador de eletricidade a carvão. A energia eólica atingirá esse marco na Índia em 2030.
 
Um segundo ponto de inflexão, um pouco depois, será quando ficar mais caro operar as usinas a carvão e gás existentes do que gerar eletricidade com a energia eólica e solar. Segundo projeções da BNEF, isto poderia acontecer em meados da próxima década na Alemanha e na China.
 
Como os custos da energia variam muito segundo o país, é difícil tirar conclusões definitivas sobre o momento em que a energia renovável poderia superar combustíveis fósseis na rede elétrica. Por exemplo, o Brasil depende muito de barragens hidrelétricas, e a França, de reatores nucleares – tecnologias muito menos usadas na maioria dos outros países.
 
Para Liebreich, o aspecto econômico da energia eólica e solar está se tornando tão atraente que é improvável que o carvão consiga manter sua posição dominante na matriz energética global, independentemente dos incentivos que o presidente Donald Trump implementar nos EUA.
 
“Isto vai acontecer”, disse Liebreich. “O carvão está caindo nos EUA. Ninguém vai fazer com que o carvão volte a ser grandioso” (Bloomberg, 19/9/17)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/energia-limpa-atingira-ponto-de-inflexao-com-novas-tecnologias.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/

Temer, o Primeiro Presidente Não Populista do Brasil



Os baixos índices de popularidade de Michel Temer criaram um fato histórico.

Temer será o primeiro Presidente a não buscar desesperadamente a reeleição.

Será o primeiro a fazer o que um Presidente PRECISA fazer, e não o que um Presidente DEVERIA fazer para se reeleger.

Temer entrará na história por ter acabado, finalmente,  com a Ditadura Vargas.

Com as amarras para o crescimento, com a nefasta advocacia trabalhista, com os subsídios para empresários empreenderem apesar desse nosso clima hostil.

Se eu já havia elogiado Temer pelo que ele já conseguira em 2016, imagine em 2017.

Na votação pelo SIM Temer foi brilhante.

Ele não negociou com os Deputados pela sua continuidade, como faria Lula e como fez FHC na questão da PEC da Reeleição.

Temer negociou as três próximas reformas.

Brilhante!

Isso ficou claro pelas justificativas de quase a metade dos deputados que votaram pela volta da estabilidade econômica, e não pelo Temer.

Ao negociar pelas próximas três grandes reformas, Temer nem precisou pedir votos pelo SIM.

Bastava dizer, “e tem mais uma coisa”, “eu tenho que estar aqui para cumprir esse nosso acordo”.

Eu só desejaria mais uma Reforma.

O fim da reeleição para Presidente, Governador e Prefeito.

Assim procuraríamos candidatos eficientes, que saibam implantar em quatro anos o que esses Sociólogos, Filósofos, e etcs… só conseguem implantar em oito.

Mais uma vez, parabéns Temer.

http://blog.kanitz.com.br/temer-presidente/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+stephen_kanitz+%28Fa%C3%A7a+Uma+Pausa.+Levante%2C+estique+os+bra%C3%A7os%2C+leia+algo+diferente.%29

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Total faz aquisições nas áreas de energia renovável e eficiência energética

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A petrolífera Total anunciou duas aquisições hoje, como parte de uma estratégia para ampliar sua produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis e atuar em eficiência energética.

Em um dos acordos, a Total fechou a compra de uma participação indireta de 23% na Eren Renewable Energy.

Pelo acerto, a Total irá subscrever um aumento de capital da Eren, no valor de 237,5 milhões de euros (US$ 284,8 milhões), com a possibilidade de assumir o controle da empresa após um período de cinco anos. O aumento de capital ajudará a Eren a cobrir suas necessidades financeiras e acelerar seu desenvolvimento nos próximos anos, detalhou a Total.

A Eren, fundada em 2012 com ativos eólicos, solares e hidrelétricos, passará a se chamar Total Eren quando o acordo for concluído. A empresa tem uma capacidade bruta instalada de 650 megawatts, considerando-se ativos operacionais ou em construção.

Em outro anúncio, a Total afirmou que irá adquirir a também francesa Greenflex, especializada em eficiência energética. A Greenflex foi criada em 2009 e espera obter receita de mais de 350 milhões de euros (US$ 418,1 milhões) este ano, segundo a Total.


 http://www.istoedinheiro.com.br/total-faz-aquisicoes-nas-areas-de-energia-renovavel-e-eficiencia-energetica/

Por volta das 8h45 (de Brasília), as ações da Total subiam cerca de 0,6% na Bolsa de Paris. 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Falta de recolhimento do FGTS permite rescisão indireta de contrato de trabalho

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O dever patronal de recolher o FGTS é grave o suficiente para garantir a rescisão indireta do contrato de trabalho em caso de descumprimento, conforme dispõe a Consolidação das Leis do Trabalho.

Assim entendeu, por unanimidade, a 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao julgar ação movida por uma farmacêutica contra a maternidade na qual trabalhava.

Na reclamação, a trabalhadora alegou que a empregadora deixou de cumprir suas obrigações ao não recolher, por vários meses, o FGTS. O hospital admitiu a ausência de alguns depósitos, mas defendeu que o caso não autoriza o reconhecimento da rescisão indireta, pois procurou a Caixa Econômica Federal para parcelar a dívida.

O juízo da 1ª Vara de Brusque (SC) negou o pedido da trabalhadora por entender que a ausência dos recolhimentos, de maneira isolada, não é suficiente para justificar a rescisão indireta. Para o juiz de primeiro grau, a ruptura contratual poderia ser reconhecida caso o prejuízo direto pelo inadimplemento fosse comprovado, o que, segundo a sentença, não ocorreu.

O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) manteve a decisão, ressaltando que o acesso às parcelas em atraso só ocorreria quando o contato fosse rescindido nas hipóteses previstas na lei, como a demissão sem justa causa. No recurso ao TST, a farmacêutica sustentou que a decisão regional violou o artigo 483, alínea “d”, da CLT, reafirmando que a ausência do recolhimento do FGTS acarreta prejuízo ao trabalhador e autoriza a rescisão indireta do contrato de trabalho.

Para a 2ª Turma, mesmo havendo acordo de parcelamento da dívida entre a empresa e a Caixa Econômica Federal (CEF), órgão gestor do FGTS, o descumprimento da obrigação legal é suficiente para a aplicação da chamada justa causa empresarial, quando o trabalhador se demite, mas tem direito às verbas rescisórias devidas na dispensa imotivada.

O ministro José Roberto Freire Pimenta, relator, ao prover o recurso, ressaltou que o descumprimento do dever patronal de recolher o FGTS é grave o bastante para permitir a rescisão indireta. “O fato de a empresa ter parcelado o débito na CEF demonstra apenas o cumprimento de um dever legal, não servindo para justificar a continuidade do contrato de trabalho, ou para impedir a rescisão contratual e, assim, afastar a rescisão indireta”, concluiu.

Após a publicação do acórdão, foram opostos embargos declaratórios, ainda não julgados. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.


Clique aqui para ler o acórdão.
RR-564-32.2016.5.12.0010



 http://www.conjur.com.br/2017-set-18/empregado-rescindir-contrato-falta-recolhimento-fgts