Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não reconheceu
ato de concentração na compra pelo grupo 3Corações das marcas “Toko” e
“Café Toko”, pertencentes à Toko Logística e Distribuição, segundo
despacho publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira.
Conforme o texto, o não reconhecimento decorre do fato de a Toko não
ter registrado faturamento mínimo de 75 milhões de reais em 2016,
“motivando-se, assim, a conclusão de não obrigatoriedade de notificação
da presente operação”.
O Grupo 3Corações atua no Brasil na produção, comercialização e
distribuição de produtos alimentícios e alguns serviços, especialmente
os relacionados a café.
Já a Toko é titular das marcas “Toko” e “Café Toko”, “que são
utilizadas no produto café torrado e moído, comercializado,
principalmente, nas regiões da Zona da Mata mineira e dos Lagos, no
Estado do Rio de Janeiro”, segundo a despacho do Cade.
Ainda nos machuca os ouvidos a frase “nós não vai ser preso”.
Não é pelo maltrato ao idioma não, nem pela aberração da conjugação do
verbo, porque isso até que passa e vira formalidade num País de treze
milhões de analfabetos, quando o mais grave (muito mais grave) é o
conteúdo da frase mesmo. E também ainda nos machuca as retinas o cariz
de pretensão de impunidade com os quais o “nós não vai ser preso” nos
foi lançado na cara. O dono da pérola, isso todo brasileiro com um fio
de barba de vergonha sabe quem é, porque em gente boa dói mais, muito
mais, coisas desse tipo: o senhor Joesley Batista, ex-todo-poderoso dono
da J&F. As voltas que o mundo dá, e ele agora está trancafiado, por
irônica cilada do destino, juntamente com o seu interlocutor no tosco
diálogo que gerou a frase. O nome do parceiro de corrupção é Ricardo
Saud, ex-alto diretor da empresa. O irmão de Joesley, Wesley, seguiu o
mesmo caminho, aquele que tem levado muita gente a sair de suas mansões,
por ordem judicial, e ir morar contrariado em cubículos de nove metros
quadrados, sem vaso sanitário e sem água quente. Wesley está preso sob
acusação de manipular o mercado financeiro.
Falou-se de retinas. E as nossas retinas absorvendo malas e caixas de
dinheiro escondidas num apartamento em Salvador, como olhos nus olhando
eclipse? Igualmente isso nos fere, igualmente isso nos dói: são os R$
51 milhões do senhor Geddel Viera Lima, ele mesmo, o bebê chorão, que
chora para o juiz, que chora para o carcereiro quando vão lhe raspar a
cabeça na cadeia, mas não chora quando gatuna dinheiro do povo, quando
conta dinheiro do povo, quando deixa suas lombrosianas digitais no
dinheiro do povo. Ah, a dor de treze milhos de desempregados olhando a
dinheirama roubada nos tempos em que ele foi vice-presidente do
departamento de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal. Bom, muito
bom, Geddel também está trancafiado.
Falou-se de povo. Eta povo, o quanto que essa palavra passa de boca
em boca na turma do PT, como dela se apropriou a boca de Lula, do chefão
da organização criminosa Lula et caterva – Lula, hoje réu em seis
processos e com uma linha de montagem de denúcias e inquéritos contra
si. A boca da coxa fala em povo, e não enlouquecemos não, não estamos
falando que coxa tem boca, estamos dizendo é que essa coxa, apelido da
presidente nacional do PT e senadora Gleisi Hoffmann no submundo da
corrupção, também ela anda e desanda a falar de povo. E parece padecer
de episódios persecutórios, acha agora que o lingua-nos-dentes Antonio
Palocci entregou tudo o que sabia de podridão de Lula porque está a
serviço da CIA (chora não, leitor; ou, pelo menos, chore de rir). Pois
é, Lula e Palocci eram amigos até debaixo d’água ou debaixo de milhões
de dólares, e hoje é o salve-se quem puder – depondo a Sergio Moro, Lula
declarou que Palocci é “frio e calculista”. Como diz a população
carcerária feminina, “quando o bicho abraça playboy, a língua de playboy
não tem osso” – ou seja, um deda o outro, só falta fazê-lo por ordem
alfabética. Palocci, o super agente secreto americano (tem mais jeito de
KGB), não honrou o ensinamento do santo que inspirou sua mãe na hora de
seu bastismo: Santo Antonio de Pádua. Pregava Antonio, o santo, não o
Palocci: “se não puder falar bem de alguém, não fale nada”. Claro que é
impossível falar bem de Lula. Então Palocci, mesmo sendo católico,
resolveu falar para tentar aliviar a sua prisão. Eis, aqui, outro
trancafiado.
Falou-se de organização criminosa. Inacreditável, as quadrilhas se
entrelaçam, nunca se viu tanta corrupção, nunca se viu tantos milhões e
bilhões desviados de cofres públicos. A impressão que dá, tamanha é a
lama, é que se todas as cédulas de dinheiro pego da Viúva fossem
colocadas lado a lado, com paciência de Jó se conseguiria organizá-las
por sequência numérica. Como se disse, tudo se entrelaça, é um novelo.
Olhe! É lama mesmo! Olhe! De onde saíram tantos facínoras? Na semana
passada, Michel Temer disse que “facínoras roubam a verdade” no País.
Ele se referiu apenas aos que o denunciam. ISTOÉ elege a expressão
facínora em outro contexto bem mais amplo: refere-se a todos, todos
mesmo, os predadores que assaltam politicamente o Brasil. É como se
Temer falasse de alguns músicos; ISTOÉ fala da orquestra interira. E
toda essa corrupção enoja. Tudo isso é obsceno. Tudo isso,
machadianamente, “exaure” e “cansa”. Bom Machado de Assis, bom “bruxo do
Cosme Velho”, o teu Simão Bacamarte, de Itaguaí, faria um belo trabalho
de internação de muitos e muitos políticos dessa “Pindorama, hoje
Brasil!”, de muitos e muitos empresários, de muitos e muitos
empreiteiros, não fosse ele médico mas, sim, delegado da Polícia
Federal. E a Casa Verde seria a Papuda. Reais e dólares, aos milhões,
aos bilhões, viraram troco para corruptos e corruptores das mais
diversas cores ideológicas e partidárias. Ok, bom e sábio “bruxo”, você
avisou: no dia em que fosse proclamada a República, do jeito que tal
proclamação estava sendo alinhavada, se veria no País uma quantidade de
corruptos que o “sol jamais alumiou”.
Falou-se de corrupção. Como o poder no Brasil parou nas maõs desses
delinquentes? De onde vem esse Irma de malversação do dinheiro público?
Genética, a causa não é, porque a esmagadora maioria dos brasileiros é
honesta, basta olharmos para os olhos da honestidade que se sabe roubada
naqueles que bocejam à espera dos sobretolados metrôs e trens e ônibus
às seis da matina. Só em São paulo, oito milhões de sonolentos todos os
dias. E é mão de mãe com calo puxando filho para creche, é mão de mãe
com calo indo para o batente de arrumar casa dos outros, é mão de mãe
com calo seguindo para a fábrica. Não, o povo brasileiro é íntegro sim.
Mas há um ponto de partida para todo o nó. A República!
Falou-se de República. Não pelo fato de a República ser República,
mas, isso sim, por ter sido decretada e não proclamada. Aristides Lobo,
arguto observador, escreveu com maestria que o povo, atônito, pensou que
se tratava de uma parada militar. Ao saber que um desafeto seu (dera em
cima de sua mulher) poderia ser o chefe do novo gabinete do império
(boato nascido da boca de Benjamin Constant), Deodoro da Fonseca decidiu
assinar a mudança de regime, sequer em praça pública, mas nas
dependências do que seria hoje uma câmara de vereadores. Aí, deu ruim
para o Brasil. A chamada classe política nasceu e cresceu e espichou e
engordou sem o menor compromisso popular – conceito desenvolvido pelo
signatário, tristemente no Brasil “o povo é nota de rodapé, o povo é
nota de pé de página”. Daí nasce o patrimonialismo. A maioria dos
políticos misturando o público com o privado, o que significa, em bom
português, avançar no dinheiro dos outros e receber propina para
utilizar a máquina pública a favor de interesses privados.
Falou-se de tudo que anda por aí. E a saída, onde fica a saída?
(antiga indagação do genial dramaturgo Oduvaldo Vianna Filha). Um dos
maiores classicos do cinema, em todos os tempos, chama-se “O homem que
matou o facínora” (1962). Nele, o personagem Tom Doniphon (John Wayne)
não acredita no ordenamento jurídico que começa a nascer nos EUA, a lei
para ele é um revólver e um rifle. Ronson Stoddard (James Stewart), ao
contrário, é um recém-formado advogado disposto a provar que a lei vence
o tiro. Há um famoso bandido na história chamado Liberty Valance (Lee
Marvin). Todos pensam que foi James Stewart quem conseguiu duelar e
matar o facínora, mas na verdade quem o mata é John Wayne – e,
importantíssimo, seu personagem evolui cultural e politicamente,
abandona o cinturão e passa a pregar a soberania das leis e a
democracia. Pois bem, a saída para o Brasil, a única saída, são os
princípios constitucionais pelos quais o STF zela e saberá sempre zelar,
até porque é essa a sua função precípua. Os onze ministros do STF
serão, enfim, os homens que “matarão” os facínoras.
O grupo têxtil espanhol Inditex, proprietário da Zara,
anunciou um lucro líquido de 1,36 bilhão de euros no primeiro semestre
de 2017, o que representa uma alta de 9%.
O faturamento aumentou 11,5% na comparação com o primeiro semestre de 2016, a 11,7 bilhões de euros.
A margem bruta progrediu 11% em ritmo anual, sobretudo pelo “efeito
de forte valorização do euro em relação à maioria das divisas desde
junho”, afirma um comunicado da empresa, que está presente em 93 países e
que realiza 40% das vendas fora da Europa.
O aumento das vendas também foi resultado da abertura de novas lojas em 35 países.
O grupo abriu 113 pontos de venda no primeiro semestre de 2017, contra 83 no mesmo período de 2016.
Ao final de julho, a empresa tinha 7.405 lojas para suas oito marcas.
As maiores altas nas vendas foram registradas pelas marcas Uterqüe (+27%), Oysho (+18%) e Bershka (+14%).
O resultado operacional (Ebitda) registrou alta de 9%, a 2,3 bilhões de euros.
Em discurso para investidores, hoje (20), em Nova York, o presidente
Michel Temer disse que o Brasil passa por um momento de “transformações
modernizadoras” com reformas e maior abertura ao mundo. Temer destacou
que o governo tem promovido reformas em favor da produtividade da
economia brasileira e que o Brasil é um destino seguro para negócio.
O discurso no encerramento do Seminário de Oportunidades de
Investimento no Brasil, promovido pelo jornal Financial Times, foi um
dos últimos compromissos do presidente em Nova York antes de embarcar de
volta ao Brasil.
Temer destacou o pacote de concessões e privatizações lançado pelo
governo e disse que as perspectivas de investimentos são animadoras,
sobretudo na área de infraestrutura. “Cuidamos de consolidar um ambiente
de negócios de maior racionalidade e maior segurança jurídica”, disse.
O presidente disse aos investidores que o Brasil é um destino seguro
para fazer negócios, com instituições sólidas e parceiros confiáveis. E
acrescentou que o país é, historicamente, um espaço de estabilidade,
distante dos focos de tensão geopolítica e com uma sociedade plural e
marcada pela tolerância. “Esses são, nos dias que correm, bens escassos,
que temos cultivado e que queremos valorizar sempre mais”, ressaltou.
Segundo Temer, o governo continuará a levar a cabo a agenda de
reformas e citou as da Previdência e a trabalhista. Segundo ele, a
reforma da Previdência é necessária para garantir o equilíbrio das
contas públicas e o pagamento dos aposentados. Em relação à reforma
trabalhista, disse que com a modernização, a legislação está em sintonia
com a realidade do século 21.
Temer disse ainda que um dos maiores desafios do governo tem sido
devolver ao Brasil o rumo da responsabilidade e do crescimento. “Quando
assumimos o governo, há menos de um ano e meio, enfrentávamos a maior
crise econômica de nossa história. O diagnóstico era claro: a crise
tinha natureza sobretudo fiscal. Daí nosso empenho, desde a primeira
hora, em conceber uma agenda de reformas que fosse à raiz desse
problema”, disse.
A Nestlé não poderá vender para concorrente de grande porte
um pacote de marcas e ativos do qual terá de se desfazer para conseguir,
15 anos depois, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) aprove a compra da Garoto. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a
proibição consta do acordo firmado entre a empresa e o Conselho no ano
passado.
O prazo para a venda dos ativos vai até outubro. Segundo fontes que
acompanharam as negociações, o pacote inclui os chocolates Serenata de
Amor, Chokito, Lollo e Sensação – o detalhamento dos ativos que a
empresa terá de vender é mantido sob sigilo.
Com a proibição de que as marcas sejam repassadas para um concorrente
de grande porte, fica de fora das negociações a Lacta (do grupo
Mondelez), hoje vice-líder de mercado, atrás da Nestlé. A tendência é
que os ativos sejam comprados por concorrentes menores, como Arcor e
Hershey’s. O comprador terá de ser apresentado ao Cade e aprovado pelo
conselho antes da operação.
Impasse.
A fusão de Nestlé e Garoto foi firmada em 2002. Dois anos
depois, foi vetada pelo conselho, tendo sido suspensa pela Justiça em
2005. Com isso a Nestlé teve de manter separados os ativos da Garoto e
ficou impedida de incorporar totalmente a marca.
No ano passado, a Nestlé procurou o Cade para apresentar uma proposta de
acordo que possibilitasse dar fim ao processo e à longa disputa
judicial.
O conselho entendeu que as soluções apresentadas pela Nestlé
endereçam todas as questões concorrenciais decorrentes da fusão, com a
venda de ativos, plantas e marcas e homologou o acordo em outubro do ano
passado, dando prazo de um ano para a venda.
Na época da fusão, a Nestlé tinha 34% de participação no mercado de
chocolate do País – ao comprar a Garoto sua fatia chegaria a 58%, contra
33% da Lacta. Mesmo com a entrada de concorrentes, o mercado continuou
sendo dominado pelas três empresas 15 anos depois.
O caso Nestlé/Garoto é um dos mais emblemáticos da história do Cade e
influenciou o trabalho a legislação posterior. Em 2002, fusões e
aquisições eram analisadas depois de o negócio já ter sido fechado. Isso
muitas vezes acontecia anos depois da operação, quando as duas empresas
já estavam funcionando conjuntamente.
Em 2012, com a nova lei da concorrência, os negócios passaram a ser
analisados previamente. Empresas só podem fundir plantas de produção e
administrações após o aval definitivo.
Procurada, a Nestlé disse que o processo ainda está em andamento no
Cade e corre sob sigilo e, portanto, não poderia comentar o assunto.
As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O custo da energia renovável está caindo mais rapidamente do que os
analistas previram poucos anos atrás porque tecnologias como turbinas
eólicas gigantescas estão chegando ao mercado.
Essa é a conclusão da
Bloomberg New Energy Finance, cujo criador, Michael Liebreich, estimou
que a energia não poluente ficará com 86 por cento dos US$ 10,2 trilhões
que provavelmente serão investidos na geração de eletricidade até 2040.
Em
uma apresentação da conferência do grupo de pesquisa em Londres nesta
terça-feira, Liebreich disse que, por causa das tecnologias que estão
reduzindo os custos dos parques eólicos e solares, é inevitável que a
energia limpa se torne mais econômica do que os combustíveis fósseis
para as companhias de energia elétrica em muitos lugares. O avanço mais
visível está no tamanho das turbinas eólicas.
Quando começou a
compilar os dados seriamente, em 2004, a BNEF já observava uma tendência
para máquinas maiores no setor eólico que fornecem mais potência à rede
elétrica. Essas turbinas ficarão maiores com modelos planejados pela
Siemens e pela Vestas Wind Systems, que já estão entregando unidades com
envergaduras maiores do que a do Airbus A380, o avião de passageiros
com dois andares.
A possibilidade de máquinas maiores no começo da
próxima década levou incorporadores de parques eólicos offshore na
Alemanha a prometer eletricidade sem subsídios para seus próximos
projetos.
“Um dos motivos pelos quais esses custos eólicos offshore
passaram a ser competitivos sem subsídios é que aquelas turbinas são
realmente monstruosas”, disse Liebreich. “Imaginem uma turbina mais alta
do que The Shard.”
O mesmo processo de produzir mais eletricidade
com custos mais baixos está barateando as células fotovoltaicas.
Liebreich projetou dois “pontos de inflexão” em que o custo da energia
renovável tornará cada vez menos atraente a geração de eletricidade com
gás natural e carvão.
“O primeiro chegará quando a nova energia
eólica e solar ficar mais barata do que qualquer outra”, disse
Liebreich. No caso do Japão, em 2025 será mais barato construir uma nova
usina de células fotovoltaicas do que um gerador de eletricidade a
carvão. A energia eólica atingirá esse marco na Índia em 2030.
Um
segundo ponto de inflexão, um pouco depois, será quando ficar mais caro
operar as usinas a carvão e gás existentes do que gerar eletricidade com
a energia eólica e solar. Segundo projeções da BNEF, isto poderia
acontecer em meados da próxima década na Alemanha e na China.
Como os
custos da energia variam muito segundo o país, é difícil tirar
conclusões definitivas sobre o momento em que a energia renovável
poderia superar combustíveis fósseis na rede elétrica. Por exemplo, o
Brasil depende muito de barragens hidrelétricas, e a França, de reatores
nucleares – tecnologias muito menos usadas na maioria dos outros
países.
Para Liebreich, o aspecto econômico da energia eólica e solar
está se tornando tão atraente que é improvável que o carvão consiga
manter sua posição dominante na matriz energética global,
independentemente dos incentivos que o presidente Donald Trump
implementar nos EUA.
“Isto vai acontecer”, disse Liebreich. “O carvão
está caindo nos EUA. Ninguém vai fazer com que o carvão volte a ser
grandioso” (Bloomberg, 19/9/17)
Os baixos índices de popularidade de Michel Temer criaram um fato histórico.
Temer será o primeiro Presidente a não buscar desesperadamente a reeleição.
Será o primeiro a fazer o que um Presidente PRECISA fazer, e não o que um Presidente DEVERIA fazer para se reeleger.
Temer entrará na história por ter acabado, finalmente, com a Ditadura Vargas.
Com as amarras para o crescimento, com a nefasta advocacia trabalhista, com os subsídios para empresários empreenderem apesar desse nosso clima hostil.
Se eu já havia elogiado Temer pelo que ele já conseguira em 2016, imagine em 2017.
Na votação pelo SIM Temer foi brilhante.
Ele não negociou com os Deputados pela sua continuidade, como faria Lula e como fez FHC na questão da PEC da Reeleição.
Temer negociou as três próximas reformas.
Brilhante!
Isso
ficou claro pelas justificativas de quase a metade dos deputados que
votaram pela volta da estabilidade econômica, e não pelo Temer.
Ao negociar pelas próximas três grandes reformas, Temer nem precisou pedir votos pelo SIM.
Bastava dizer, “e tem mais uma coisa”, “eu tenho que estar aqui para cumprir esse nosso acordo”.
Eu só desejaria mais uma Reforma.
O fim da reeleição para Presidente, Governador e Prefeito.
Assim
procuraríamos candidatos eficientes, que saibam implantar em quatro
anos o que esses Sociólogos, Filósofos, e etcs… só conseguem implantar
em oito.