terça-feira, 26 de setembro de 2017

Unilever compra empresa de cosméticos sul-coreana por US$ 2,7 bi


Grupo anglo-holandês adquiriu a Carver Korea do Goldman Sachs, do Bain Capital e do fundador da companhia

 

Unilever compra empresa de cosméticos sul-coreana por US$ 2,7 bi
A Unilever segue líder em percepção de sustentabilidade, posição que mantém desde 2011


A Unilever fechou a compra da empresa de cosméticos Carver Korea do Goldman Sachs, do Bain Capital e do fundador da companhia por US$ 2,71 bilhões, à medida que expande os negócios de beleza e cuidados pessoais.

O grupo anglo-holandês anunciou o acordo nesta segunda-feira, dizendo que a Carver era o negócio de cuidados dermatológicos de crescimento mais rápido da Coreia do Sul, por meio das vendas da marca A.H.C brand.

Bain e Goldman Sachs adquiriram conjuntamente uma fatia majoritária de cerca de 60% da Carver por cerca de US$ 500 milhões no ano passado, disse nesta segunda-feira uma fonte familiarizada com o assunto.

A Carver Korea, o Bain Capital e o Goldman Sachs não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

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Receita inicia fiscalizações especiais em pequenas e médias empresas

Resultado de imagem para logo da receita federal do brasil

A Receita Federal começou a autuar contribuintes com indícios de sonegação identificados em três operações com foco em pequenas e médias empresas. As autuações chegarão a R$ 1,188 bilhão. 

Todos os contribuintes com informações irregulares receberam alertas do fisco antes da notificação e podem fazer a autorregularização, ou seja, pagar os tributos devidamente antes de serem autuados, sem a incidência de multa. 

De 46.483 contribuintes alertados, 8.849 fizeram a autorregularização, o que já levou ao recolhimento de R$ 461 milhões. “A fiscalização da Receita dá muito mais atenção aos grandes contribuintes, mas temos que ter estratégia em relação aos pequenos também, porque há um porcentual muito grande de sonegação nas empresas menores”, explicou o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Martins.

Foram feitas três operações especiais – chamadas pela Receita de fiscalizações de alta performance – que mirou sonegações em contribuições previdenciárias e no Simples Nacional.

A principal se refere a um cruzamento, com a ajuda de 35 fiscos estaduais e municipais, que identificou diversas divergências nas declarações de empresas do Simples de 2014 e 2015. Foram detectadas, por exemplo, diferenças entre os valores das notas fiscais emitidas pela empresa ou dos pagamentos recebidos em cartões de crédito e débito e a receita bruta declarada, o que reduziu a base de cálculo para o pagamento dos impostos.

Foram alertados 25.097 contribuintes, que deixaram de declarar juntos R$ 15 bilhões em receita bruta. Desses, 2.769 retificaram suas declarações e pagaram R$ 71 milhões adicionais. O restante começará a ser autuado a partir de outubro e terão que pagar R$ 510 mil em tributos e multas. Até receberem as autuações, os contribuintes poderão fazer a autorregularização e os valores devidos poderão inclusive serem incluídos no Refis do governo federal.

A segunda fiscalização são de empresas chamadas de “falso Simples”. São contribuintes que pagam tributos fora do programa de simplificação tributária, mas que, ao entregar a declaração que apura os valores devidos da contribuição patronal, informam que fazem parte do Simples. Com isso, elas ficam livre de pagar a contribuição patronal separadamente, já que, para as empresas do Simples, o recolhimento é feito em alíquota única, juntamente com outros tributos. 

De acordo com Martins, não é possível descartar que houve erro das empresas na entrega da declaração, por isso o alerta antes da autuação. “Não podemos afirmar que é uma fraude, mas é no mínimo inusitado que a empresa sempre erre em prejuízo da previdência social”, completou. “A fiscalização da Receita está sendo boazinha em avisar antes de notificar esse grupo de empresas que tem uma menor capacidade contributiva”.

Nesse caso, foram alertados 14.115 contribuintes com indícios de sonegação em relação ao ano de 2013. Apenas 1.191 fizeram a autorregularização, pagando R$ 50 mil. Outros 12.924 estão sendo autuados e terão que pagar R$ 398,3 milhões em tributos e multas. 

Outra operação especial foi feita em empresas com trabalhadores expostos a riscos ambientais, como na indústria química, siderúrgica e na construção civil. Esses empregadores devem pagar, além da contribuição patronal de 20% sobre o salário, uma alíquota adicional que vai de 1% a 3% relacionado ao seguro de acidente de trabalho.

A Receita, no entanto, identificou 7.271 contribuintes com indícios de não terem pagado a alíquota adicional correta entre 2012 e 2015, e que, com isso, deixaram de recolher R$ 386,7 milhões. Os contribuintes foram alertados e, desse total, 68% fizeram a autorregularização, pagando R$ 340 mil em tributos. O restante (2.382 contribuintes) começou a ser autuado pela receita e terá que pagar, além do imposto devido, multa, o que somará R$ 280 mil.

 http://www.istoedinheiro.com.br/receita-inicia-fiscalizacoes-especiais-em-pequenas-e-medias-empresas/

Brasil à venda - Por Fernando Pinho




Brasil à venda - Por Fernando Pinho


Pressionada por um déficit fiscal sem precedentes, onde já se gasta toda a Receita Líquida para quitar despesas obrigatórias, uma Dívida Pública explosivamente crescente (79,4% do PIB) e um descalabro moral que nos coloca como o país mais corrupto do mundo, a equipe econômica tenta sanear o que sobrou das Finanças Públicas, o pós-Dilma. Toda essa devastação, que continua causando um clima de desesperança em grande parte dos brasileiros, está também criando as bases para um novo tempo, com mais alento.

Já é perceptível, ainda que tênue, a melhora em alguns indicadores socioeconômicos, como o nível de emprego na construção civil e no setor automobilístico, dois vetores importantes para a alavancagem do consumo e da arrecadação tributária. Há um número grande de operações de compra, venda e fusões/aquisições entre empresas privadas, notadamente pelo capital chinês, que em 2016 esteve presente em 35% dos negócios efetuados. Atualmente o capital privado chinês negocia a compra de uma seguradora brasileira e uma importante corretora de valores. A Eldorado Celulose (do grupo JBS), está sendo vendida para uma gigante de capital indonésio.

Em recente viagem ao exterior, Temer aproveitou para divulgar um amplo projeto de concessões e privatizações, que não poderiam ser absorvidas pelo capital nacional, em função da fragilidade financeira dessas empresas. Existe um dado altamente propício ao Brasil, que poderia dinamizar a retomada da Economia Brasileira.

Segundo dados oficiais recentemente publicados, há no mundo, atualmente, algo como US$ 40 trilhões investidos em títulos públicos de diversos países, onde 25% (US$ 10 trilhões) está sendo remunerado a taxas de juros próximas de zero. Levando-se em consideração que há 159 estatais federais no Brasil, muitas delas com sérios problemas de gestão, já traria um grande alívio às Finanças Públicas, sem contar um número incalculável de estatais mal administradas no âmbito dos municípios. Esse processo seria também um forte alavancador do crédito, já que as taxas de juros estão declinando.

Há ativos estatais apetitosos em estágio de alienação: em junho passado, a Eletrosul e a Shangai Eletric Power assinaram acordo preliminar para a transferência de projetos de energia no Rio Grande do Sul (R$ 3,27 bilhões); em agosto passado, a CEMIG abriu o período de informação para os interessados na compra de participação da estatal mineira na LIGHT; está em curso pelo Governo de São Paulo o processo de venda de 40,6% no capital da CESP, onde abrirá mão do controle. Outros negócios estatais também são alvo de interesse pelo capital estrangeiro: Aeroporto de Congonhas e outros 13 terminais, Companhia Docas do Espírito Santo, Lotex, 49% de participação na INFRAERO (Guarulhos, Brasília, Galeão e Confins), 14 terminais portuários, Casa da Moeda, Usina Hidroelétrica de Jaguara, diversos blocos de exploração de petróleo e gás, Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais, CEASA Minas, BR Distribuidora, SABESP, Banco do Brasil, Banrisul, CEF, ELETROBRAS etc.

Pelo que se percebe, pelo menos em relação aos ativos do setor elétrico, a potencial compradora poderá ser a China Shenhua Group, classificada como a maior empresa de energia elétrica do mundo, avaliada em US$ 278 bilhões e possuidora de uma reserva de caixa monumental. Numa tentativa de aumentar a relevância do Yuan como moeda de reserva global (conversível) e devido a uma crescente demanda no Brasil por operações com a respectiva divisa, o governo chinês solicitou às autoridades brasileiras o início de estudos em parceria, objetivando criar uma Câmara de Compensação (Clearing House) para operar livremente a moeda chinesa no país, abrindo um amplo espaço para facilitar a compra de empresas brasileiras e ir diminuindo a dependência do uso do Dólar e Euro, nessas transações.

Crise para uns, oportunidade para outros. Um permanente e triste aprendizado, para uma Nação que insiste em não aprender com os próprios erros (Fernando Pinho é economista, palestrante e consultor financeiro da Prospering Consultoria)

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Conectar empresas com indústria é desafio para a inovação

Conectar empresas com indústria é desafio para a inovação
 Tema foi debatido em fórum promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

Conectar empresas com indústria é desafio para a inovação, afirma ABDI.

A indústria convencional brasileira começa a adquirir soluções de inovação criadas por empresas startups (emergentes), de acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O tema foi debatido nesta sexta-feira (22) durante o 1o Fórum de Inovação Startup Indústria, em São Paulo. Sondagem realizada pela ABDI com 408 empresas da indústria de transformação revela que 21% delas já realizam negócios com startups, 45% ainda não sabem como proceder, mas estão se preparando para futura conexão com empresas novas, e 21% ainda não têm interesse.

Luiz Augusto de Souza Pereira, presidente da ABDI, destaca que a indústria que se conecta com essas empresas quer ideias para redução de custos na sua produção e aumento da produtividade. A sondagem revelou que essas empresas também têm interesse em novas tecnologias, produtos e mercados. “A ABDI busca entregar tecnologias ou soluções, e colocar a indústria nacional em patamar de competitividade para a exportação. Não somos só um país de commodities, mas de indústria de transformação. O Brasil também tem que seguir neste caminho”, declarou. 

De acordo com Pereira, o grande diferencial das novas empresas é a facilidade de trabalhar com o risco total e as incertezas do negócio. “Já a indústria lida com risco zero. Temos de trazer esse recurso de forma inteligente e deixar a conexão entre elas acontecer pelo mercado”, afirmou. Para Elisa Carlos, gerente de inovação da ABDI, outro grande diferencial das empresas emergentes é a agilidade. “A indústria e o governo precisam ser mais ágeis. Quem sabe lidar com a incerteza e a agilidade são as emergentes. Elas aprendem rápido, se jogam, experimentam”, elogiou Elisa. 

O Programa Nacional Conexão Startup Indústria investe R$ 50 milhões, divididos em três anos. A seleção começou com 311 empresas cadastradas, cruzadas com o interesse e necessidade das indústrias. Ao final, 27 foram escolhidas para se conectar com dez grandes empresas. “É uma felicidade termos esse nível de indústria experimentando com a gente esse tipo de fazer política”, sublinhou Elisa.

 (Agência Brasil, 25/9/17)

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Super-ricos pagam menos tributos que os 10% mais pobres, diz estudo

Super-ricos pagam menos tributos que os 10% mais pobres, diz estudo
 Legenda: Renda mais baixa paga a maior parcela de impostos indiretos no Brasil, mostra relatório da Oxfam

Relatório da Oxfam divulgado nesta segunda-feira (25) mostra que o topo da pirâmide destina 21% de sua renda com impostos, enquanto os menos favorecidos pagam 32%.

A população 10% mais rica do Brasil paga uma parcela menor de sua renda com tributos que os 10% mais pobres, mostra um estudo sobre desigualdade divulgado nesta segunda-feira (25) pela organização não-governamental britânica Oxfam.
 
A parcela mais pobre da população gasta 32% de tudo o que recebe em tributos, enquanto quem está no topo da pirâmide destina apenas 21% de sua renda para pagar impostos, segundo o relatório “A Distância que nos Une – Um Retrato das Desigualdades Brasileiras".
 
No Brasil, a renda mais baixa também é a que paga mais impostos indiretos (cobrados sobre produtos e serviços): 28% de tudo o que ganham os mais pobres é consumido para este fim, enquanto que os mais ricos pagam somente 10% do rendimento neste tipo de imposto.
 
Os negros e as mulheres são os mais penalizados por essa diferença, mostra o estudo da Oxfam, já que eles somam três de cada quatro brasileiros na faixa menos favorecida. Na outra ponta, os homens brancos são dois em cada três dos 10% mais ricos do Brasil.

 
Imposto de renda e patrimônio


Quando se trata de impostos sobre a renda e patrimônio, o abismo entre ricos e pobres também é grande. Quem ganha 320 salários mínimos por mês paga a mesma alíquota efetiva de Imposto de Renda (após descontos, deduções e isenções) de quem recebe cinco salários mínimos, aponta a Oxfam.

Isso acontece porque a alíquota do IR para de crescer para quem ganha acima de 40 salários mínimos. Os mais ricos – boa parte empresários e acionistas – são também os mais beneficiados com as isenções sobre lucros de empresas e dividendos de ações. Na prática, apesar de ser uma renda, eles não precisam pagar imposto sobre estes ganhos, destaca o estudo.

 
Isenções beneficiam os mais ricos


O estudo aponta, ainda, citando dados da Receita Federal de 2016, que quem tem renda acima de 80 salários mínimos mensais (R$ 63.040) é beneficiado com isenção média de 66%. Para os que ganham 320 salários (R$ 252.160), o benefício vai a 70%.

Na outra ponta, a isenção para a classe média – quem recebe entre R$ 2.364 e R$ 15.760 é de 17%, e cai para 9% para quem ganha entre 1 e 3 salários mínimos mensais (R$ 788,00 a R$ 2.364,00), segundo o estudo.

 
Desigualdade salarial


O estudo também mostrou que a desigualdade salarial entre homens e mulheres só vai chegar ao fim daqui a 30 anos. Para chegar ao cálculo, a entidade usou a velocidade com que essa distância diminuiu em 20 anos, levando em conta os dados da Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ou seja, a projeção considera que esse ritmo seria mantido.

Se antes as mulheres recebiam 40% do rendimento dos homens, duas décadas depois elas passaram a ganhar 62% do que eles recebem, sobretudo com a entrada delas no mercado de trabalho, aponta a Oxfam. A renda média do sexo masculino, em 2015, era de R$ 1.508,00, contra R$ 938 das mulheres .

(G1, 25/9/17)

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Cresce o número de falências entre usinas de açúcar e etanol

Usina Galo Bravo, em Ribeirão Preto (SP)
 
Após quase uma década de crise, cresce o número de usinas no país que não consegue cumprir compromissos com credores e que, por consequência, deve engrossar as listas das que buscam proteção judicial ou das que estão tendo a falência decretada. A deterioração financeira dessas usinas se dá em meio à queda dos preços de açúcar e etanol no primeiro trimestre da safra 2017/18.

Segundo levantamento da RPA Consultoria, há 52 unidades em recuperação judicial e 27 em falência, dentro de um universo de 444 plantas no Brasil. Em 2016, a lista de usinas em recuperação tinha 16 unidades a mais, porém 13 delas tiveram a falência decretada pela Justiça e três foram vendidas. O estudo avalia a situação de cada unidade industrial e não das empresas. A última a ampliar a lista de recuperandas foi a Usina Vista Alegre, da família Tavares de Almeida, de Itapetininga (SP).

Entre as que tiveram a falência decretada este ano estão as quatro da Infinity Bio-Energy, a Usina São Fernando, de José Carlos Bumlai, implicado na Lava-Jato, e duas do grupo Camaq. Nesses casos, as usinas já estavam paradas e os processos se estendiam há mais tempo. A falência da Infinity foi recentemente suspensa em liminar de segunda instância e ainda aguarda julgamento.

A situação do setor, porém, deve piorar. Para Ricardo Pinto Arruda, sócio da consultoria, ao menos 25 unidades estão prestes a pedir recuperação judicial e uma já nessa situação deve ter a falência decretada.

A deterioração financeira para parte das usinas ainda reflete a crise do setor, iniciada em 2008, mas também erros de gestão. A queda recente dos preços do açúcar e do etanol foi o golpe de misericórdia.

No primeiro trimestre da safra (de abril a junho), os contratos futuros de açúcar de segunda posição na bolsa de Nova York caíram 18%, enquanto o indicador Cepea/Esalq para o etanol hidratado em São Paulo recuou 10%. "Com a piora dos preços, a situação de quem já estava em pré-recuperação judicial ficou quase insustentável", afirma Arruda.

Além disso, problemas climáticos nos últimos anos também ajudaram a minar a geração de caixa das que já tinham dificuldades.

Nos últimos dois meses, o mercado teve uma recuperação diante do aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis, que melhorou a competitividade do etanol, e da taxação das importações do biocombustível. Mas empresas que já estavam com aperto de liquidez não têm conseguido aproveitar o momento.

Ivo Waisberg, sócio do escritório de advocacia TWK, que atende mais de 20 empresas do setor, também acredita que haverá mais pedidos de recuperação judicial, assim como decretação de falência.

Isso não significa, porém, que as usinas em geral estão deixando de processar cana. Pelo contrário, do ano passado para cá, a RPA identificou que ao menos quatro unidades voltaram à atividade após um período paralisadas, e mais 12 devem voltar a operar nos próximos três anos.

Entre as religadas neste ano a consultoria incluiu a Usina Bom Retiro, da Raízen Energia, que deve entrar em atividade ainda este semestre. Já voltaram a moer cana as usinas São José, do Grupo Farias, a Santa Rita, do grupo Diné, e a Bravia Bioenergia.

A retomada, contudo, tem limite. Arruda acredita que 45 usinas nunca mais voltarão a operar. São unidades que já foram "desmontadas" ou cujo aporte para reativar seria tão alto que valeria mais a pena construir uma nova.

A maior parte das usinas que estão protegidas judicialmente dos credores segue operando, embora muitas com uso reduzido da capacidade e pouco fôlego financeiro para compromissos de longo prazo. Das 51 unidades em recuperação, 35 estão na ativa. Dentre as 27 falidas, apenas três operam.

A dificuldade das que estão estranguladas financeiramente mas ainda não pediram proteção judicial é encontrar uma saída de mercado para sua situação. Enquanto os bancos seguem pouco flexíveis para renegociações de dívidas, eventuais players que poderiam injetar capital preferem negociar ativos já em recuperação judicial, sem passivos.

Mesmo essa saída "de mercado" dentro de processos de recuperação demorou para avançar, segundo Joel Thomaz Bastos, também sócio do TWK. "Mas a maior parte dos casos que deu certo foi resolvida com soluções de mercado", afirma.


 (Assessoria de Comunicação, 25/9/17)

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Intercity Hotels anuncia acordo com Intercity da Alemanha

Redes hoteleiras brasileira e alemã unem forças a partir de 2018

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br

Intercity Hotels anuncia acordo com Intercity da Alemanha

A brasileira Intercity Hotels, uma marca da ICH administração de hotéis, assinou neste mês, em Frankfurt, na Alemanha, um acordo de cooperação de marketing, vendas e distribuição com a homônima rede alemã Intercity. Apesar do nome similar, as empresas não têm nenhum vínculo societário. A coincidência vem da inspiração do fundador e diretor geral da Intercity Brasil, Alexandre Gehlen, nos eficientes trens alemães chamados de Intercity.  Ambas empresas seguiram seus caminhos de crescimento, uma na América do Sul e a outra na Europa. Sabendo da existência uma da outra, iniciaram o contato em 2007, não só pela sinergia do nome como também de produtos. As duas atuam com hotéis urbanos focados no segmento intermediário. 

Ao longo dessa década, entre idas e vindas, desenhou-se um plano que visa unir os portfólios das empresas para fins comerciais através de ações que incluem: conectar os respectivos sites, bem como as centrais de reservas; participar em conjunto de feiras e eventos da área hoteleira e capacitar as forças de vendas para explorar todas as oportunidades comerciais em ambos continentes. Ações complementares como troca de know-how operacional, compras e intercâmbio de funcionários também foram contemplados. As operações terão início a partir de janeiro de 2018.

“Estamos muito felizes em anunciar este acordo de cooperação, que com certeza tornará nossas empresas mais fortes no mercado internacional, fundamentalmente oferecendo um portfólio mais amplo à nossa base de clientes”, celebra Alexandre Gehlen (na foto, o terceiro da esquerda para a direita). “Agora nossos clientes no Brasil terão acesso a mais de 40 hotéis na Europa e Ásia através dos nossos canais de vendas, com a garantia de serviços operacionais e ajuda em português. E o inverso também acontecerá para os europeus”, complementa Marcelo Marinho, diretor de marketing, vendas e distribuição.

O Intercity Hotel da Alemanha está comemorando seus 30 anos. “Durante os últimos anos expandimos a nossa marca para outros países europeus e asiáticos, e agora também podemos oferecer uma variedade de hotéis brasileiros aos nossos clientes. Esta cooperação com a rede brasileira é um salto gigante para o nosso desenvolvimento e destaque real no nosso ano de jubileu”, comenta Joachim Marusczyk (na foto, ao centro), diretor executivo dos Hotéis Intercity da Alemanha. Na solenidade também esteve presente Thomas Willms, COO da Deutsche Hospitallity (na foto, o primeiro da esquerda para a direita). 

http://www.amanha.com.br/posts/view/4550