Classificação foi mantida dois níveis abaixo do grau de investimento
A agência de classificação de risco Moody’s (foto) revisou
para cima a perspectiva da nota da dívida pública brasileira. A nota de
crédito soberano do país foi mantida dois níveis abaixo do grau de
investimento [garantia de que o país não corre risco de dar calote], mas com perspectiva positiva, o que indica que a classificação pode ser alterada para cima na próxima revisão.
Em
comunicado divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (26), a
agência citou duas razões para a melhoria da perspectiva: o aumento da
possibilidade de que o próximo governo aprove as reformas fiscais, como a
da Previdência, e o crescimento melhor que o esperado no curto e no
médio prazo.
“A Moody’s acredita, em resumo, que os riscos negativos
para o crescimento e as incertezas relacionadas ao ímpeto para reformas,
que levaram à atribuição da perspectiva negativa para o rating Ba2 [dois graus abaixo do nível de investimento] em maio do ano passado, diminuíram”, destacou o comunicado.
Outras agências
As demais agências de classificação de risco com reconhecimento internacional rebaixaram o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento no início do ano. Em janeiro, a Standard & Poor’s diminuiu a nota da dívida brasileira, após o Congresso Nacional adiar a votação da reforma da Previdência e das medidas de ajuste fiscal editadas no fim do ano passado. Em fevereiro, a agência Fitch também rebaixou a nota de crédito do país.
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