sexta-feira, 13 de abril de 2018

Mercado de fintechs é extremamente vivo, não queremos regular em demasia, diz Ilan




Resultado de imagem para foto de Ilan Goldfajn

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta sexta-feira que a autoridade monetária não quer regular fintechs em excesso, ressaltando que regras para as fintechs de crédito sairão este mês após o BC ter ouvido os participantes do mercado e suas demandas.

“Nós temos incentivado as fintechs. A quantidade de fintechs que tem entrado no sistema brasileiro não é pequena, é um mercado extremamente vivo, e nós não pretendemos regular em demasia, apenas regular em momentos que o sistema nos pede para fazer isso, como é com fintechs de crédito”, disse em evento em São Paulo.

“Isso foi para audiência pública e esse mês nós vamos regular da forma mais eficiente depois de escutar todo o sistema, o que exatamente o sistema gostaria de ver em termos da regulamentação das fintechs de crédito”, completou.

Ilan apontou que, para o BC, é preciso “deixar entrar, deixar competir e regular apenas quando necessário”, abrindo espaço para maior competição no sistema financeiro, com redução de custos em várias áreas.

Falando em evento em São Paulo, Ilan reforçou que o país precisa continuar no caminho de ajustes e reformas, em especial as medidas de ajuste fiscal e reforma da Previdência, para consolidar a inflação baixa, a queda da taxa de juros estrutural e a recuperação sustentável da economia.

Em seu discurso, ele não fez nenhuma menção à política monetária conduzida pelo BC.


FGC 

 

Convidado a participar de seminário sobre o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), Ilan defendeu o papel da entidade privada, responsável por administrar um mecanismo de proteção a correntistas e investidores, garantindo a recuperação de recursos mantidos nos bancos, até determinado valor, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência das instituições.

No fim do ano passado, o governo aprovou um teto de 1 milhão de reais a cada período de quatro anos para garantias pagas pelo FGC para cada CPF ou CNPJ. Ao mesmo tempo, o limite da garantia do FGC​, de 250 mil reais por CPF/CNPJ e conglomerado financeiro, foi mantido.

Segundo Ilan, o limite de 1 milhão de reais a cada quatro anos serviu para incentivar uma avaliação mais cautelosa pelos investidores da relação entre risco e retorno de suas aplicações após a constatação que um número limitado de pessoas vinha utilizando o limite do FGC para fazer investimentos sem avaliar adequadamente o perfil de risco das instituições captadoras.

“Existe um limiar muito sutil: a cobertura do fundo garantidor deve ser suficiente para proteger o depositante hipossuficiente, mas não pode ser alta o suficiente para incentivar o risco moral, que é a tomada de risco excessiva pelos grandes depositantes”, afirmou Ilan.

“O teto de 1 milhão veio exatamente para calibrar a garantia do FGC de forma a mantê-la dentro de um parâmetro que leve a esse equilíbrio”, argumentou.


Por Taís Haupt

terça-feira, 10 de abril de 2018

Cidade na Nova Zelândia tem 0,8% de desemprego e busca profissionais de TI


Queenstown quer atrair quem trabalha em áreas como inteligência artificial e tecnologia da informação para impulsionar sua qualidade de turismo

Queenstown – A cidade de Queenstown, na Nova Zelândia, possui belas paisagens naturais e diversas atrações, dos esportes radicais até os espaços de beleza e relaxamento. Para dar conta da explosão do turismo, porém, a região começa a buscar especialistas do mundo todo que tragam eficiência por meio de tecnologia.

Cerca de 200 oportunidades devem ser abertas em breve, segundo estimativas da agência de promoção regional Study Queenstown. Os profissionais, que devem ter qualificações como inteligência artificial e tecnologia da informação, irão trabalhar com aplicações à indústria de turismo, principal fonte disparada de renda para a cidade.

“Esse interesse surgiu a partir de um questionamento sobre como nós poderíamos fazer um turismo único, no lugar de replicar modelos vistos em outras cidades”, afirma Aaron Halstead, gerente da agência. “Há toda uma estrutura por trás da fachada dos serviços turísticos. ”

Queenstown possui cerca de 30 mil habitantes e é uma cidade pequena, com poucos quarteirões. Mesmo assim, as belas montanhas ao redor atraíram 3,2 milhões de visitantes em 2017, segundo estatísticas da Study Queenstown.

Nos últimos doze meses, turistas gastaram 2,2 bilhões em Queenstown – um aumento de 10% sobre os doze meses anteriores. A cidade também teve um aumento de 48% em seus estudantes internacionais em 2017, para 1.800 alunos de 57 nacionalidades diferentes (380 deles brasileiros).

Tanta popularidade gera uma demanda por maior eficiência em escolas, hotéis, restaurantes e prestadores de serviços turísticos. A cidade possui uma taxa de desemprego divulgada de 1,9% , mas Halstead afirma que a estatística inclui pessoas que não estão ativamente buscando trabalhos, como quem está em licença médica, recebe benefícios do governo ou decide não trabalhar para ficar com os filhos.

“Tecnicamente essas pessoas estão desempregadas, mas o real número de quem procura um trabalho e não o consegue é muito baixo. A última estatística que temos é de 0,8%, mas o número deve ter aumentado nos últimos meses”.

Para efeitos de comparação, a média neozelandesa de desemprego é de 4,7% enquanto a média brasileira é de 12,6% .

Mercado local está mais qualificado


Nem sempre Queenstown procurou profissionais de tecnologia. Há algumas décadas, a cidade recebia apenas trabalhadores que buscavam oportunidades com menor qualificação. Segundo Halstead, o cenário está mudando. Cargos de gerenciamento, com salários e demandas profissionais maiores têm sido mais demandados, e a cidade possui um grande interesse em atrair pessoas que venham morar em Queenstown (e não apenas passar uma temporada).

Em vagas como as de alta gerência, os pagamentos costumam ficar entre 100 e 150 mil dólares neozelandeses (entre 250 mil e 380 mil reais) anuais. Quem trabalha por 40 horas semanais e possui o salário mínimo, de 16,50 dólares neozelandeses (42 reais) por hora, recebe cerca de 32 mil dólares (80 mil reais) por ano.

Mesmo com mais vagas e oferta de bons salários, ainda é difícil encontrar funcionários qualificados. “Lembro que há algum tempo uma agência de empregos por aqui abriu 600 vagas, mas recebeu apenas 300 candidaturas”, diz o gerente da Study Queenstown.

Não há um site específico para quem está interessado nas 200 vagas que Queenstown deverá abrir. Profissionais podem começar a procurar companhias com tais oportunidades em sites como Jora (470 vagas em Queenstown ) e Indeed (320 oportunidades).

Halstead afirma que Queenstown já possui uma boa comunidade de brasileiros e que as candidaturas diretas para posições de trabalho já são esperadas por contratantes da cidade. Uma outra boa opção é começar fazendo um curso de inglês por aqui. “Você se familiariza com Queenstown e, ao mesmo tempo, ganha qualificações que podem ajudá-lo a conseguir um trabalho. ”


Compras nas Redes Sociais Wishare Chega Ao Brasil com 40 Contratos







Compras nas Redes Sociais













A rede social de compras Wishare chega ao Brasil e recebe o aporte de R$ 1,5 milhão de investidores nacionais. O aplicativo inicia com 40 contratos de marcas, entre elas Laura Novais, Thais Gusmão, Adidas, Nike, Converse, Coca-Cola, Cavalera, Dryzun, John John e Synchron. Até o final deste ano, a expectativa que o Wishare tenha um crescimento de 400% com a entrada de novas marcas e cerca de 100 mil usuários cadastrados na plataforma. 

Para encabeçar o projeto serão convidados um time de influenciadores digitais. De acordo com a empresa, a funcionalidade do app é parecida com as outras redes sociais (Facebook e Instagram), no entanto tem a possibilidade de efetivar a compra direto na plataforma sem direcionamentos. Para os varejistas, a plataforma é totalmente gratuita, sem a necessidade de mensalidades ou limitação da quantidade de cadastro de produtos.


 http://www.gironews.com/varejo-digital/compras-nas-redes-sociais-47364/

Natura manterá modelo de vendas diretas em expansão internacional, diz presidente

Resultado de imagem para logo da Natura

SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante de cosméticos Natura não vai abandonar seu modelo de vendas diretas na expansão internacional da marca, disse nesta terça-feira o presidente-executivo da companhia, João Paulo Ferreira. 

Além disso, Ferreira reforçou os esforços da Natura para rejuvenescimento da marca e digitalização do modelo de negócios, com o objetivo de chegar ao fim do ano com cerca de 1 milhão de consultoras usando a plataforma digital, ante 500 mil ao fim do ano passado. 

“Nossa crença é que todos os formatos de venda se conectam”, disse o executivo durante evento sobre vendas diretas realizado em São Paulo. 

Entre as dificuldades para o setor, o presidente da Natura destacou a questão tributária, afirmando que a incerteza afasta investimentos e que a indústria poderia ser mais “pujante” se a regulação fosse mais clara. Ele acrescentou que a formalização do empreendedorismo é outro ponto que ajudaria o crescimento do setor. 

Também presente no evento, o presidente da Avon Brasil, David Legher, afirmou que o país tem forte concorrência no setor, o que leva as empresas a investir para entregar serviço diferenciado. Segundo Legher, a Avon vê os investimentos no Brasil como de longo prazo. 

Sobre a economia brasileira, Ferreira, da Natura, afirmou que o processo de melhora em indicadores deve se refletir no consumo. O executivo destacou, contudo, que o consumo no país está longe de atingir os patamares de melhor desempenho vistos há três ou quatro anos. 


Edição de Gabriela Mello

Presidenciáveis mobilizam Fórum da Liberdade


Pré-candidatos defenderam ações para a economia

 

Da Redação

redacao@amanha.com.br
 
 
Fórum da Liberdade, promovido pelo IEE, debate o futuro da democracia

Encerrando o primeiro dia de Fórum da Liberdade, seis pré-candidatos à Presidência do Brasil subiram ao palco na noite de segunda-feira (9), no Centro de Eventos da PUCRS. A principal pauta foi o futuro do país. Participaram João Amôedo (Novo), Henrique Meirelles (MDB), Flávio Rocha (PRB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB). A mediação ficou por conta de Júlio César Bratz Lamb, presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE).

O primeiro pré-candidato a subir ao palco foi João Amôedo. Ele destacou o nível elevado de conscientização da sociedade brasileira. Apresentou uma proposta que destacou ser próspera e sustentável, para trabalhar por um Brasil livre. Falou ainda sobre o peso dos impostos, que financiam campanhas políticas, o foro privilegiado, e das dificuldades de empreender. “Calcular os impostos é uma tarefa dificílima, não é a toa que caímos no ranking de liberdade”, ressaltou Amôedo. Ele Criticou as contas públicas e o estado intervencionista e paternalista, os altos juros e o desequilíbrio das contas. “Se nada for feito, toda nossa arrecadação será usada exclusivamente para o pagamento de aposentadorias”, disse o pré-candidato. 

Henrique Meirelles utilizou dados para provar o desafio que tem pela frente, entre eles, os da Reforma Trabalhista. “A reforma melhora o relacionamento entre empregado e empregador, diminuindo a empresa do litígio”, destacou. Ressaltou que o tema empreendedorismo precisa ser debatido, pois não se tem estrutura para tal. “O fundamental é ter um eixo de responsabilidade de macroeconomia, onde as empresas possam crescer para gerar emprego e renda, e possibilitar às pessoas empreender, com capacidade de crescer, produzir e gerar novos emprego”, concluiu. 

Flávio Rocha enfatizou como o Brasil pode voltar a crescer a partir da geração de empregos. “Não existe outra forma de geração de riqueza se não a liberdade econômica”, afirmou. Contou um pouco de sua experiência e sua luta para defender o empreendedorismo. Destacou os projetos que possibilitam a liberdade de economia e finalizou defendendo o conservadorismo. “Conservadorismo é a indignação perante a inversão dos valores”, disse Rocha.

Ciro Gomes apresentou números para elucidar o projeto que pretende defender e focou o seu discurso na economia do país, ressaltando que metade da população brasileira trabalha de maneira ilegal. “Qual o sistema que funciona quando a metade da população está na ilegalidade?”, questionou. Quando perguntado sobre as privatizações, admitiu que as vê como uma ferramenta. “Nossas ideias fixas estão nos deixando de fora de possíveis parcerias internacionais. Que tipo de Estado precisamos? Nem grande, nem pequeno, mas o necessário”, encerrou. Marina Silva questionou o foro privilegiado e seus benefícios. Ainda defendeu um novo lugar de fala, afirmando que a democracia também deve ser defendida. “A democracia não deve ser um discurso oco”, ressaltou. Ao ser questionada sobre a sua maneira de governar, garantiu que seu problema não era esse. “Meu desafio é ganhar”, disse ela. Ressaltou ainda que governará com os melhores, caso ganhe no o próximo pleito. “Governarei com todos os partidos, porque pessoas boas existem em todos os lugares, só estão no banco de reserva”, concluiu a pré-candidata.

Geraldo Alckmin destacou suas propostas para ajudar o Brasil a voltar a crescer. “O que aconteceu para o país, com dimensões continentais, um subsolo riquíssimo, povo trabalhador, ter diminuído o crescimento?”, questionou. Lembrou que o brasileiro trabalha os cinco primeiros meses do ano para pagar impostos e irá focar nas reformas para que o Brasil tenha crescimento sustentável. “Não adianta crescimento cíclico, porque o país vai cair novamente. Precisamos resolver a causa, para cessar a consequência. O interesse coletivo é órfão todos os dias”, afirmou. Disse que simplificará a Reforma Tributária, trabalhará em prol da Reforma Previdenciária e de Estado, lembrando que o Brasil possui 150 estatais, algumas delas sem funcionamento. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/5389

Moody’s melhora perspectiva da nota de crédito do Brasil


Classificação foi mantida dois níveis abaixo do grau de investimento

Por Agência Brasil

redacao@amanha.com.br
Moody’s melhora perspectiva da nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de risco Moody’s (foto) revisou para cima a perspectiva da nota da dívida pública brasileira. A nota de crédito soberano do país foi mantida dois níveis abaixo do grau de investimento [garantia de que o país não corre risco de dar calote], mas com perspectiva positiva, o que indica que a classificação pode ser alterada para cima na próxima revisão.

Em comunicado divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (26), a agência citou duas razões para a melhoria da perspectiva: o aumento da possibilidade de que o próximo governo aprove as reformas fiscais, como a da Previdência, e o crescimento melhor que o esperado no curto e no médio prazo. 

“A Moody’s acredita, em resumo, que os riscos negativos para o crescimento e as incertezas relacionadas ao ímpeto para reformas, que levaram à atribuição da perspectiva negativa para o rating Ba2 [dois graus abaixo do nível de investimento] em maio do ano passado, diminuíram”, destacou o comunicado.


Outras agências

 
As demais agências de classificação de risco com reconhecimento internacional rebaixaram o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento no início do ano. Em janeiro, a Standard & Poor’s diminuiu a nota da dívida brasileira, após o Congresso Nacional adiar a votação da reforma da Previdência e das medidas de ajuste fiscal editadas no fim do ano passado. Em fevereiro, a agência Fitch também rebaixou a nota de crédito do país.


http://www.amanha.com.br/posts/view/5387

Prestes a comprar terminal de grãos em SC, chinesa CCCC avança no País

Projeto do Terminal Graneleiro da Babitonga (SC), cujo orçamento é de R$ 1 bilhão

Com a aquisição do Terminal Graneleiro da Babitonga (SC), gigante de infraestrutura se posicionaria em duas da principais saídas para exportações de grãos do País; próximo passo é tentar fechar acordo para compra de fatia da ferrovia Malha Sul.

 

Depois de comprar no ano passado o projeto do Porto de São Luís, no Maranhão, a gigante China Communications Construction Company (CCCC) está prestes a adquirir um novo empreendimento, agora em Santa Catarina. Trata-se do Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB), que exigirá investimentos de R$ 1 bilhão para ser erguido em São Francisco do Sul (SC). Se fechar o negócio, o grupo se posiciona estrategicamente em corredores de exportação importantes no Nordeste e no Sul.

Os grupos chineses já deixaram claro, em várias ocasiões, que um dos principais focos de investimento no Brasil é a infraestrutura logística – em portos, rodovias ou ferrovias. É o que vem fazendo a CCCC, que entrou no Brasil em 2016, ao comprar 80% de uma construtora de médio porte, a Concremat, por R$ 350 milhões. No ano passado, fechou a aquisição de 51% do Porto de São Luís (MA), onde é sócia da WPR, da família do empresário Walter Torres. O projeto é orçado em R$ 1,7 bilhão.

Com faturamento global de US$ 70 bilhões, a maior empresa de infraestrutura da China tem planos ambiciosos para o País. Além do terminal catarinense, a empresa tenta fechar um acordo para arrematar uma fatia minoritária da ferrovia Malha Sul, da Rumo Logística. A estrada de ferro está a três quilômetros do TGB e criaria um sistema logístico integrado e competitivo para o agronegócio.

Por ora, no entanto, as negociações para a compra do controle do terminal estão mais avançadas. O grupo chinês pretende adquirir uma participação de 51% do Fundo de Participações em Infraestrutura Anessa, do empresário Alexandre Fernandes, que tem 80% do negócio. Os 20% restantes pertencem à também chinesa Cofco.

Segundo fontes próximas às negociações, a decisão de compra do TGB depende apenas de a CCCC bater o martelo, uma vez que a família Fernandes não vê empecilho para fechar o negócio. Mas pessoas a par do assunto afirmaram que o Anessa tem sido sondado por outros investidores para investir no terminal.

Já as conversas para a compra de uma fatia minoritária da Malha Sul são mais complexas e estão nas mãos da Rumo. Três grupos asiáticos disputam o negócio. Além disso, o acordo depende da renovação da concessão da malha ferroviária, que vence em 2028. A Rumo quer renovar por mais 30 anos, e o processo está em análise em Brasília.

É com base nas definições, que estão sendo conduzidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que a Rumo tenta encontrar um parceiro para fazer a expansão da Malha Sul nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A participação do futuro sócio deverá envolver um aporte de R$ 2 bilhões na ferrovia, apurou o Estado.

Especialistas afirmam que a Malha Sul precisa de investimentos de peso para melhorar a operação e a produtividade. Dados do anuário da ANTT mostram que a produção da ferrovia caiu de 28.942 toneladas úteis (TU), em 2006, para 21.354 TU no ano passado.


Na mira


Além desses negócios, a CCCC, que no Brasil é assessorada pelo banco Modal, aguarda definições de Brasília para competir em outras ferrovias, como a Norte-Sul, Ferrogrão e Fiol. Em nota, a ANTT disse que a agência deve se pronunciar em breve sobre a renovação da concessão da Malha Sul. Procuradas, CCCC, Modal e Rumo não comentaram.

 (O Estado de S.Paulo, 9/4/18)