Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Bern, 05.09.2018 - On 5 September 2018, the Federal
Council adopted the dispatch on the double taxation agreement (DTA) in
the area of taxes on income with Brazil. This is the first DTA between
Switzerland and Brazil. The agreement was signed in Brasilia on 3 May
2018 and will enter into force after it will be approved by parliament
in both countries.
The agreement contains favourable
regulations on the international taxation of company profits and other
income. It also implements several provisions from the OECD and G20
project to combat base erosion and profit shifting (BEPS project).
Furthermore, the DTA contains an administrative assistance clause in
accordance with the current international standard for the exchange of
information upon request.
The cantons and business associations
concerned welcomed the DTA. The agreement guarantees legal certainty and
a contractual framework that has a positive impact on the further
development of economic relations between the two countries.
Address for enquiries
Bilateral Tax Issues and Double Taxation Treaties Section, State Secretariat for International Financial Matters SIF Tel. +41 58 462 71 29, dba@sif.admin.ch
Curitiba lidera ranking da Urban Systems, seguida por Florianópolis, Porto Alegre, Blumenau e Maringá
Da Redação
redacao@amanha.com.br
Curitiba (foto) conquistou o
posto de cidade mais inteligente e conectada do Brasil, de acordo com o
ranking Connected Smart Cities 2018. A capital paranaense ultrapassou
São Paulo e ficou em primeiro lugar no levantamento geral. O estudo,
elaborado pela empresa de consultoria Urban Systems, avaliou cerca de
700 municípios e é feito com o objetivo de mapear as cidades com maior
potencial de desenvolvimento no Brasil.O ranking, que está na quarta
edição e colocou Curitiba à frente de São Paulo este ano, é composto por
70 indicadores divididos em 11 eixos: mobilidade, urbanismo, meio
ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde,
segurança, empreendedorismo e governança.
Nas
últimas três edições do levantamento, a capital paranaense vem subindo
posições no ranking geral, conquistando a terceira colocação em 2016 e a
segunda posição em 2017. No recorte exclusivo feito por AMANHÃ (confira
lista completa a seguir), figuram sete cidades paranaenses, outras sete
de Santa Catarina e quatro do Rio Grande do Sul. Blumenau é o município
do interior mais bem colocado na região. Maringá é a localidade do
interior com melhor posição no Paraná. No Rio Grande do Sul, Santa Maria
obteve essa posição.
A Ouro Verde informou nesta
sexta-feira (31) que assinou um acordo para a aquisição de controle,
pela Brookfield, no percentual de 55% do capital pelo valor total de R$
660 milhões. De acordo com o fato relevante publicado pela companhia
paranaense, a operação impulsiona o potencial de crescimento e
desenvolvimento da Ouro Verde, ao posicioná-la adequadamente para
capitalizar as tendências e oportunidades por conta da ampliação dos
negócios de gestão de frota no Brasil. A transação estará condicionada
ao parecer favorável de órgãos como o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade), estimada para ocorrer antes do fim deste ano.
A
Brookfield é listada nas bolsas de valores de Nova Iorque e Toronto. É o
carro-chefe de negócios industriais e de serviços da Brookfield Asset
Management (“BAM”). A BAM é uma gestora global de ativos com
aproximadamente US$ 285 bilhões em ativos sob gestão, com operações em
mais de 30 países e uma história de mais de 115 anos como investidora e
operadora de ativos reais, com foco em investimentos imobiliários,
energia renovável, infraestrutura e private equity. No Brasil, onde está
presente desde 1899, a BAM detém um portfólio de aproximadamente R$ 77
bilhões em ativos sob gestão, o que a coloca como uma das maiores
plataformas de investimentos no país. Suas operações estão presentes em
20 estados brasileiros e empregam mais de 20 mil funcionários.
“A
Ouro Verde tem conseguido balancear ao fazer investimentos necessários
para uma frota moderna e atualizada e, ao mesmo tempo, não deixando que a
dívida aumente”, avaliou Karlis Jonatan Kruklis, em entrevista
concedida ao portal AMANHÃ no ano passado. Segundo o CEO, que também
acumula o cargo de diretor de finanças e de relações com investidores, a
principal estratégia da companhia nos últimos anos tem sido a de
aumentar a rentabilidade operacional por meio das reduções de custos e
despesas e investimentos seletivos.
Contrato prevê participação da trading na comercialização dos produtos
Da Redação
redacao@amanha.com.br
O Grupo Exicon, de Porto
Alegre, do setor de comércio exterior, acaba de assinar contrato para
importar e distribuir no Brasil todas as linhas de suplementos
alimentares da marca Midway Labs USA, que tem entre seus principais
parceiros o ator Arnold Schwarzenegger, nos Estados Unidos, e
embaixadores de grande influência como Marcos Mion, Minotauro,
Minotouro, Bela Falconi, Felipe Franco e Alice Matos. O acordo será de
cinco anos e prevê uma participação da Exicon na comercialização dos
produtos. Do volume a ser distribuído, 60% serão de unidades da Midway
Labs, localizadas nos Estados Unidos e na Europa, e o restante das sete
fábricas autorizadas pela empresa norte-americana para produzir os
produtos Midway Labs USA no Brasil.
O
estoque inicial de 45 dias prevê a comercialização de produtos
importados no equivalente a US$ 5 milhões e de R$ 5 milhões de
fabricantes no mercado interno. Ao total, serão distribuídos 175 itens,
desde proteínas, colágenos, aminoácidos e fórmulas para ganhar massa
muscular até barras de proteína, cuja cadeia inclui body shops,
supermercados, farmácias, lojas de conveniência em postos de gasolina e
pontos de vendas especializados. “A empresa deverá colocar nesse
projeto todo know how desenvolvido nos últimos 10 anos em termos de
importação e de comercialização de produtos no mercado interno”, afirma
Gustavo Bücker de Souza, diretor do Grupo Exicon. Ele prevê atingir mais
de 170 clientes em todas as regiões do país logo no primeiro mês.
“Considero o contrato com a Midway Labs USA como o mais completo entre
os já realizados pela Exicon”, avalia o empresário. A operação
logística de importação e distribuição prevê o embarque de contêineres
nos portos de Savannah, na Geórgia, e de Charleston na Carolina do Sul,
nos Estados Unidos. No Brasil, a descarga será feita no porto
catarinense de Navegantes (foto), distante 20 quilômetros do armazém
geral da Exicon, localizado em Itajaí (SC).
Com
uma bagagem de comércio exterior iniciada a partir da criação da
Trading Exicon, seguida pela unidade de distribuição, em 2006, de
financiamento e serviços na cadeia de distribuição e instalação de um
armazém geral, em Itajaí, a empresa passou a oferecer aos clientes um
processo de gestão integrado, desde a fabricação até o consumidor. Hoje,
o portfólio de importação e comercialização mensal da Exicon inclui 5
mil toneladas de aços planos e 7 mil toneladas de aços longos; 66 mil
unidades de moto peças; 6 mil pneus multimarcas, a maioria da Sailun, e
toda a linha de iluminação e lâmpadas de led.
Com
investimentos de R$ 35 milhões em publicidade, propaganda e de
marketing para os próximos 12 meses, a meta da Midway Labs USA é elevar
as receitas mensais da marca de R$ 10 milhões para uma faixa entre R$
20 milhões e R$ 28 milhões. O Brasil é um dos países que mais crescem no
segmento de suplementos alimentares. Segundo projeções da Associação
Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), só o setor
de Sport Nutrition, uma das quatro divisões do mercado (que ainda inclui
wellness, perda de peso e nutrição cosmética) deve registrar
crescimento de 15% neste ano faturando R$ 2,5 bilhões.
Grupo, que investirá R$ 80 mi principalmente em compra de ativos, arrematou estabelecimentos de ensino em Ponta Grossa
Da Redação
redacao@amanha.com.br
O Grupo Positivo anunciou
nesta terça-feira (4) a aquisição de três unidades em Ponta Grossa, no
interior do Paraná: o Colégio Girassol, o Colégio Neo Master (foto) e o
Pró Master Vestibulares. O valor do negócio não foi revelado. O
investimento no município proporcionará Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio, curso preparatório e Ensino Superior na
cidade. A negociação faz parte da estratégia de expansão da Divisão de
Ensino do Positivo em território nacional, que teve início em junho de
2016, quando o Grupo assumiu a administração de duas unidades do Colégio
Posiville, em Joinville (SC), que passaram a se chamar Colégio Positivo
Joinville e Curso Positivo Joinville. Em 2017, o Grupo agregou às suas
unidades uma sede da Universidade Positivo e uma do Colégio Positivo, em
Londrina (PR). Na rede privada, mais de 500 mil alunos utilizam o
material didático do Positivo e na rede pública de ensino, 240 mil. Os
sistemas de ensino da Editora representam 41% do faturamento do Grupo, e
a universidade e os colégios próprios respondem por uma fatia de 43%.
De
acordo com o presidente da Divisão de Ensino do Grupo Positivo, Paulo
Cunha, Ponta Grossa está entre as economias que mais crescem na região
sul do país – e já se destaca no cenário nacional. "A médio prazo, o
Grupo Positivo pretende dobrar o número de alunos, com a aquisição de
escolas pelo Brasil", revela Cunha. O vice-presidente do Grupo Positivo,
Lucas Guimarães, afirma que, em 2018, o investimento total do Grupo
deve fechar na casa dos R$ 80 milhões – e que a prioridade é a compra de
ativos. "Faz mais sentido adquirir ativos com marcas tradicionais e que
tenham força regional, além de potencial de crescimento, do que começar
do zero com a nossa bandeira. Além disso, já temos uma participação de
mercado relevante em Curitiba e precisamos ir para outras praças",
justifica. Mas não descarta também a construção de novas unidades onde
não houver proposta de marcas fortes em funcionamento. “Até porque,
apesar de haver muitos colégios com problemas financeiros disponíveis
para aquisição, existem as escolas que compram os sistemas de ensino da
Editora Positivo, e a ideia é evitar a canibalização”.
Em
junho, Guimarães confirmou o elevado interesse de investidores na
educação básica e contratou o Banco BTG Pactual como assessoria para
avaliar a possível abertura de capital. Segundo Guimarães, o processo
deverá ter início em 2019. "Estamos focando na perenização do negócio. O
IPO fortalecerá o Conselho e a nossa governança corporativa, aumentará
transparência e a nossa disciplina no reporte de resultados, pois
precisaremos prestar contas - de investidores institucionais a pessoas
físicas que investem na bolsa", justifica. Ainda segundo Guimarães, o
processo não visa ao levantamento de capital para novos investimentos:
"As áreas de Ensino e Soluções Educacionais têm expandido organicamente e
por aquisições– e pretendemos continuar nesse caminho", ressalta.
Conhecida
como uma máquina de abrir lojas, a rede americana de fast food investe
em digitalização e prepara um novo salto no Brasil
Fome de expansão: recém-chegado ao comando da Subway, Michel Machado quer cumprir a meta de abrir mais 80 lojas ainda
este ano no Brasil (Crédito: Rafael Danielewicz)
Durante os últimos três anos, o tempero mexicano deu o tom
no dia a dia do brasileiro Michel Chaim Machado. O executivo foi o
responsável por preparar o terreno para a entrada da cadeia de
restaurantes Taco Bell no Brasil, em 2016, além de liderar a escalada
local da empresa. No fim de junho deste ano, ele decidiu que era o
momento de variar o cardápio e poucos dias depois de deixar rede de fast
food de tacos e burritos, assumiu o comando da Subway no País. Dona de
um faturamento global de US$ 17 bilhões, a rede americana é conhecida
por ser uma verdadeira máquina de abrir franquias. No mundo, são mais de
43 mil lojas, em 112 países. Com 2.222 unidades e uma receita estimada
em cerca de R$ 2 bilhões, o Brasil é o seu quarto maior mercado, atrás
apenas de Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. E, ao que tudo indica, o
apetite pelo crescimento está longe de ser saciado. “Queremos chegar ao
segundo posto”, diz Machado. “Ainda temos muito espaço para crescer,
mas faremos isso com uma ciência muito mais elaborada.”
Em 2018, a Subway já inaugurou mais de cem unidades no Brasil. A meta
é abrir, ao menos, mais 80 lojas e superar a marca de 2,3 mil até o fim
do ano. Para isso, a rede está investindo em novas ferramentas de big
data, que trazem informações mais acuradas sobre poder aquisitivo,
comportamento e hábitos de consumo de cada região. A ideia é combinar
potencial de rentabilidade com os planos e recursos de cada parceiro.
Hoje, 70% das inaugurações são realizadas por franqueados que integram a
rede. “Nós crescemos absurdamente nos últimos anos e percebemos que
algumas dessas lojas não foram posicionadas da melhor maneira”, afirma
Machado.
O investimento em uma loja da bandeira varia de R$ 300 mil a R$ 600
mil. O tamanho mínimo é de 30 m2. Atualmente, a empresa conduz estudos
preliminares para a adoção de novos modelos, entre eles, os quiosques.
“A Subway tem formatos mais flexíveis e uma operação menos complexa que
um fast food tradicional, o que reduz os custos e facilita a
capilaridade”, diz Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese
Retail. “Eles têm lojas em universidades, estações de trem e metrô, e
outros pontos pouco explorados pelo segmento”, afirma Marcelo Cherto,
fundador da Cherto Consultoria, especializada em franquias. Com o número
atual de pontos de venda, a empresa figura na segunda posição no
segmento de alimentação, atrás apenas da AM PM, que tem mais de 2,4 mil
lojas, e à frente de rivais como o McDonald’s, que detém pouco mais de 2
mil unidades.
A estratégia da Subway, no entanto, não se restringe a galgar
posições nesse ranking. Em linha com um posicionamento que vem sendo
adotado pela matriz americana desde meados de 2017, a operação
brasileira começa a introduzir um novo desenho de lojas no País. Sob um
conceito batizado de Fresh Forward, o movimento inclui, inicialmente,
mudanças na identidade visual e na exposição de ingredientes aos
clientes, entre outros detalhes. Onze unidades já foram inauguradas
nesse formato. Além de escalar gradativamente o modelo, o plano é
acelerar a adoção de outros recursos. Até o fim do ano, algumas lojas
passarão a oferecer a possibilidade de o consumidor fazer seu pedido por
meio de totens digitais, aplicativo ou internet. “A
digitalização é um desafio global da Subway”, diz Eduardo Terra,
presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, que cita outras
redes mais avançadas nessa questão, como McDonald’s, Starbucks e Bob’s.
“A Subway ainda não tem uma estratégia madura, está em construção, mas
faz todo sentido investir nessa frente.”
A transformação da Subway passa ainda, literalmente, por outros
ingredientes. A operação brasileira está realizando estudos de
reavaliação do seu cardápio. A ideia é retirar alguns itens do menu e
lançar outras opções de sanduíches e sobremesas. “Precisamos fazer o
dever de casa e melhorar a operação. Do atendimento e preparação até o
cardápio e a precificação”, afirma Machado que reconhece uma redução no
faturamento em virtude da crise do País, embora não revele números desse
recuo. “Sabemos que ainda estamos no olho do furacão, mas já começamos a
nos preparar para retomar o ritmo quando essa instabilidade passar.”
A AES Tietê concluiu a aquisição do Complexo Solar Guaimbê,
pelo valor de R$ 607 milhões após ajustes. O investimento original
antes de ajustes de “working capital” era de R$ 650 milhões, quando
anunciado o acordo com a Cobra do Brasil em setembro do ano passado.
A operação envolveu aquisição da totalidade das ações de cinco
sociedades de propósito específico (SPEs) que compõem o complexo, no
valor de R$ 137 milhões, ainda sujeitos a ajustes, “o que as partes
esperam que ocorra em 45 dias após a data do fechamento”, como consta em
comunicado. Já a fatia de R$ 470 milhões está relacacionada a
debêntures emitidas pelas SPEs e adquiridas pela AES Tietê.
A companhia diz que vai convocar uma assembleia geral extraordinária
de acionistas para a aprovação da operação, conferindo direito de
recesso.
Como a AES Tietê informou anteriormente, a projeção de acréscimo de
Ebitda anual no resultado da companhia, atualizado pela inflação, é
entre R$ 75 milhões e R$ 85 milhões. Guaimbê possui 150 MW de capacidade
instalada e já se encontra em operação comercial.