terça-feira, 11 de setembro de 2018

Alibaba forma joint venture para expandir na Rússia

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  O comércio eletrônico cresceu rapidamente na Rússia nos últimos anos, impulsionado pelo melhor acesso à internet

 
Redação, com Reuters



 
 
Maior grupo de comércio eletrônico da China, o Alibaba juntou forças com um fundo estatal e duas empresas de tecnologia na Rússia, na esperança de que o acesso a uma base de clientes de mais de 100 milhões de pessoas impulsionará seu desenvolvimento.

O Alibaba deterá 48% da AliExpress Russia como resultado de um acordo assinado com o Fundo Russo de Investimento Direto, a operadora de telefonia móvel Megafon e o grupo de internet Mail.ru durante o Fórum Econômico do Oriente, na Rússia, hoje (11).

Os três agentes russos terão uma fatia combinada de 52% na plataforma de e-commerce, após contribuírem com dinheiro, ações e outros ativos.

“Ao se aliar à plataforma líder de consumo na internet na Rússia, o AliExpress Russia alavancará os 100 milhões de usuários do Mail.ru Group em suas mídias sociais, mensagens, email e propriedades de jogos online”, informaram as empresas.

O comércio eletrônico cresceu rapidamente na Rússia nos últimos anos, impulsionado pelo melhor acesso à internet, com volume de negócios superior a US$ 14 bilhões no ano passado, dos quais um terço veio de negócios internacionais, segundo a Associação de Companhias de Comércio na Internet da Rússia.

O Alibaba entregará os negócios da AliExpress Russia para a nova joint venture, enquanto a Megafon trocará sua fatia de 10% no Mail.ru por uma participação de 24% na AliExpress Russia.

O Mail.ru contribuirá com seu negócio de comércio eletrônico Pandao e dinheiro em troca de uma fatia de 15% na AliExpress Russia. Já o RDIF comprará uma participação de 13% no AliExpress Russia.

As ações do Mail.ru saltaram com a notícia da transação, que deve ser concluída no primeiro trimestre de 2019.

“O acordo de hoje dá ao Mail uma fatia do que acreditamos ser a plataforma mais bem posicionada para capitalizar com o comércio eletrônico na Rússia”, disseram analistas do Renaissance Capital em nota.

As partes investirão centenas de milhões de dólares na joint venture, de acordo com o presidente-executivo do Mail.ru, Boris Dobrodeev. A joint venture ainda planeja investir em outro negócio junto com o Mail.ru Group, incluindo tecnologia para alimentos, segundo as empresas.



https://forbes.uol.com.br/last/2018/09/alibaba-forma-joint-venture-para-expandir-operacoes-na-russia/

Melitta investe R$ 40 milhões e inaugura fábrica em Varginha

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O grupo alemão Melitta inaugura nesta quarta-feira, 5, a sua nova fábrica de torrefação de café em Varginha, no sul de Minas Gerais. Com investimentos de cerca de R$ 40 milhões, a nova unidade tem foco na produção de café torrado e moído e vai empregar perto de 50 colaboradores.

Segundo comunicado da companhia, a quarta unidade fabril no País tem como principal objetivo oferecer sustentação ao crescimento das marcas do grupo (Melitta, Café Barão e Café Bom Jesus). 

O presidente da Melitta para a América do Sul, Marcelo Del Nero Barbieri, informou que Varginha foi uma escolha estratégica, por estar localizada em uma das maiores regiões cafeeiras do País, ter mão de obra qualificada e também pela posição geográfica que facilita a distribuição da produção para diversos mercados. 

A aproximação da multinacional alemã dos consumidores mineiros foi iniciada em abril de 2017, com a aquisição da marca Café Barão, uma das líderes no Estado. A nova fábrica de Varginha atenderá à demanda dos consumidores de Minas Gerais e de outros Estados. 

“A partir da unidade de Varginha, que terá capacidade para torrar até 500 mil sacas de 60 kg de café, nossa expectativa é gerar faturamento próximo a R$ 200 milhões nos próximos 4 anos”, concluiu Barbieri no comunicado.


 https://www.istoedinheiro.com.br/melitta-investe-r-40-milhoes-e-inaugura-fabrica-em-varginha-2/

Grife Burberry não queimará mais produtos encalhados em estoque


Empresa britânica incinerou 153 milhões de reais em artigos no último ano para não desvalorizar a marca; empresa também afirma que não usará mais peles de animais

 

Grife Burberry não queimará mais produtos encalhados em estoque
A grife de luxo britânica Burberry anunciou que não queimará mais os produtos que não forem vendidos. Em julho, um documento revelou que a empresa destruiu roupas, acessórios e perfumes encalhados em estoques para proteger a marca. Foram incinerados 28,6 milhões libras (aproximadamente 153 milhões de reais) em artigos em 2017.

À época, a grife afirmou que aquele fora um ano atípico. Um acordo com a empresa de cosméticos norte-americana Coty obrigou a empresa se desfazer de uma carga de perfumes avaliada em 10 milhões de libras (aproximadamente 53 milhões de reais).

A destruição de coleções encalhadas é comum no mercado de luxo. A prática impede que os produtos sejam roubados ou a desvalorizem a marca. No comunicado, a empresa ainda afirmou que eventualmente havia reutilizado, doado ou reciclado artigos encalhados, mas que a partir de agora irá intensificar essa prática.

Em entrevista à BBC News, o grupo ambientalista Greenpeace elogiou a mudança na Burberry. “A decisão de parar de incinerar seu excesso de estoque é um sinal muito necessário de uma mudança de mentalidade na indústria da moda”.

“Chegou a hora de toda a indústria da moda começar a lidar com o excesso de estoque em sua origem: desacelerando a produção e repensando o modo como faz negócios”, complementou.

Investimento em pesquisas

 

A nova medida será encaminhada junto a grife sustentável Elvis & Kresse. Um acordo feito em 2017 transformará 120 toneladas de pedaços de couro em novos produtos até 2022.

A empresa britânica também criou o grupo de pesquisa de novos materiais, em parceria com o Royal College of Art, para desenvolver produtos sustentáveis. “O luxo moderno é ser socialmente e sustentavelmente responsável”, afirmou o executivo-chefe da Burberry, Marco Gobbetti.

“Essa crença é fundamental para nós e fundamental para o nosso sucesso a longo prazo. Estamos comprometidos em aplicar a mesma criatividade a todas as partes da Burberry, como fazemos com nossos produtos”.

Empresa não usará mais peles de animais

 

A marca britânica também anunciou que não usará mais peles de animais em seus produtos. Atualmente a Burberry extrai couro de coelhos, raposa, vison e guaxinim asiático.

O grupo de proteção aos animais Peta afirmou que a medida é uma forma da empresa se manter no mercado moderno. “Se eles querem permanecer relevantes em uma indústria em mudança, eles não têm escolha a não ser parar de usar peles roubadas de animais para seus casacos, golas e punhos”.


 https://www.istoedinheiro.com.br/grife-burberry-nao-queimara-mais-produtos-encalhados-em-estoque/


Rede de clínicas populares Dr. Consulta busca sócio para acelerar expansão


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A rede Dr. Consulta, de clínicas particulares voltadas para as classes C e D, está em busca de um novo investidor para o seu negócio. A companhia contratou o banco americano JP Morgan para atrair um sócio relevante para acelerar sua expansão.

Criada em 2011, a rede de clínicas que tem quase 50 unidades, boa parte delas na cidade de São Paulo, já se movimenta para aumentar sua presença no interior paulista. A empresa ainda tem uma atuação tímida no Rio de Janeiro e pretende chegar nos próximos meses em Belo Horizonte. A meta é começar a se estruturar para uma presença nacional e fechar o ano com 75 pontos de atendimento.

Três fontes a par do assunto ouvidas pela Agência Estado afirmaram que fundos de investimentos e grupos ligados ao setor de saúde estão sendo contatados para olhar o negócio. As conversas ainda são incipientes e não há um único modelo que pode ser fechado nessas negociações, mas o objetivo seria vender uma fatia minoritária relevante do negócio.

De acordo com uma dessas fontes, a ideia é que o negócio seja oferecido a grupos com presença no País e também a estrangeiros, já que a companhia já recebeu aportes externos, em um total de US$ 95 milhões (cerca de R$ 390 milhões, pelo câmbio atual). A companhia não revela os autores dos aportes.

A rede Dr. Consulta foi idealizada pelo executivo Thomaz Srougi, que vem de uma família de médicos e passou os primeiros três anos do negócio “refinando” o modelo na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, antes de partir para uma expansão acelerada.
A entrada de um novo investidor, agora, é para dar um nova guinada na companhia, que cresce na esteira da ineficiência do sistema público de saúde e a redução do total de clientes dos planos de saúde privados. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o total de usuários de planos privados no Brasil diminuiu em quase 3 milhões de pessoas entre 2014 e 2018.

Concorrência – O modelo de negócios do Dr. Consulta, que realiza exames, consultas e pequenas cirurgias com hora marcada, estimulou a criação de concorrentes de peso. Entre elas está a Cia. da Consulta, fundada em 2017 e que atraiu investidores como Marcel Telles (um dos fundadores da Ambev), Elie Horn (dono da Cyrela) e José Victor Oliva, empresário da noite.

Procurada, a Dr. Consulta não quis comentar. O JP Morgan também não se pronunciou. 



As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



 https://www.istoedinheiro.com.br/rede-de-clinicas-populares-dr-consulta-busca-socio-para-acelerar-expa/

A nova investida do Grupo SEB: escolas para as classes B e C


Chaim e Thamila Zaher criam uma nova rede de escolas com mensalidades mais acessíveis para avançar nas classes B e C

 

Crédito: Gabriel Reis
Dinastia Zaher: Thamila Zaher, 30 anos, assume o protagonismo por trás dos novos negócios do Grupo SEB, criado por seu pai Chaim (Crédito: Gabriel Reis)
Fundador do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), o empresário libanês Chaim Zaher, 64 anos, criou, pouco a pouco, um império na educação brasileira. Com uma receita de R$ 800 milhões, o grupo tem uma rede com 50 mil alunos, além de mais de cem mil em escolas parceiras, que utilizam seus sistemas de ensino. Na operação da empresa, o leque de modelos é amplo. Ele passa por bandeiras como a Concept, colégio bilíngue com metodologia baseada em conceitos como criatividade, para quem alcançou o topo da pirâmide social, e pela Pueri Domus, tamém focada em estudantes de maior poder aquisitivo, mas com uma abordagem mais tradicional. Na terça-feira 4, esse portfólio ganhou uma nova oferta. O SEB lançou a Luminova, rede de educação básica voltada às classes B e C. “Há uma lacuna de aprendizado muito forte no Brasil”, afirma Thamila Zaher, filha do fundador e diretora do grupo. “Temos escolas que atendem a todos os tipos de públicos. A Luminova era a peça que faltava”, diz Chaim, presidente do SEB.

A nova bandeira nasce com a proposta de ser acessível, com mensalidades entre R$ 470 e R$ 560. O movimento acontece em um momento em que rivais como a Estácio e a Kroton, por meio da Saber Educação, voltam seus olhos para o ensino básico, mas com maior ênfase nos colégios de alta renda. O foco do SEB com a Luminova é alcançar dois públicos: os estudantes habituais de escolas públicas, e aqueles cujas famílias não tiveram condições de manter em colégios particulares, a partir da recessão.

No primeiro ano, o aporte na Luminova será de R$ 50 milhões e envolve a abertura de uma unidade em Sorocaba (SP), além de três unidades na capital paulista, nos bairros da Barra Funda, Vila Prudente e Bom Retiro. “Cada escola deve ter entre 1 mil e 1,5 mil alunos”, afirma Thamila. Para 2020, a ideia é inaugurar outras cinco escolas e estender o projeto para regiões como o Nordeste, com pelo menos uma unidade em Salvador, e também para o Sul, em Curitiba. Em cinco anos, a expectativa é chegar a 25 unidades, com uma receita total de R$ 200 milhões.


Para todos os bolsos: o portfólio do grupo SEB inclui entre suas bandeiras escolas premium, como a tradicional Pueri Domus (acima, à esq.), a Concept (à esq.), que aposta em conceitos como criatividade e a rede carioca O Colégio de A a Z, adquirida no início do ano
O segmento, de fato, apresenta boas perspectivas de crescimento. Juntas, as classes B e C representam cerca de 37 milhões de alunos, o equivalente a 61,4% da população em idade escolar no Brasil. “O SEB está dando início a uma nova corrida em busca do ouro”, diz Carlos Monteiro, presidente da CM Consultoria. Para o especialista, a Saber Educação deve competir com o SEB nesse mercado. “Mas tenho quase certeza que outros concorrentes, como Eleva e Lumiar, já estão fazendo estudos para também investir nessa faixa.”

O que irá garantir mensalidade acessível e o avanço em larga escala da nova rede é o baixo custo com infraestrutura. As iniciativas incluem a locação de espaços que já abrigaram escolas e que são remodelados pelo grupo. Outra medida é a adoção de tecnologia para padronizar processos de avaliação, tal como o ensino por meio de plataformas digitais, como portais e aplicativos. Em disciplinas como inglês e música, o método também inclui a formação das turmas seguindo critérios como o nível de conhecimento do aluno e não por faixa etária. “Vamos alugar todos os espaços e usar a nossa estrutura para viabilizar o projeto”, diz Chaim.
À parte da nova bandeira, o SEB, acostumado a um ritmo frenético de aquisições, segue com planos de expansão em outras frentes. Mas sente o impacto da compra da Somos Educação pela Kroton, em abril, que deu origem à Saber Educação. O alto valor da negociação, R$ 4,6 bilhões, inflacionou o mercado, atrapalhando os planos de expansão da rede. “Tínhamos quatro aquisições engatilhadas nesse ano, mas já desistimos de duas”, diz Chaim. Ele conta que o grupo mantinha conversas com duas redes de educação básica e outras duas de ensino superior. “Depois que a Kroton pagou aquele valor, as redes dobraram a pedida.”

O empresário afirma que novas negociações só devem avançar depois das eleições. Recentemente, o grupo adquiriu o Colégio de A a Z, do Rio de Janeiro, e o Colégio Visão, de Goiás. Agora, a empresa quer dobrar o número de franqueados da rede de escolas bilíngues Maple Bear, no prazo de dois anos, expandindo o projeto para países da América Latina. Hoje, a bandeira conta com 102 escolas no Brasil, 25 mil alunos e um faturamento de R$ 69 milhões. Os planos de expansão passam ainda pelo crescimento da Concept. O próximo ponto no mapa da marca deve ser o Rio de Janeiro. A Luminova, no entanto, ocupa um espaço singular na estratégia. “A rede é um complemento social do projeto de educação da nossa família”, diz Chaim. “É óbvio que visamos o resultado lá na frente. Mas não estamos só buscando o lucro.”




https://www.istoedinheiro.com.br/a-nova-investida-do-grupo-seb/

Canadá e EUA retomam negociações do Nafta nesta terça-feira em Washington



Canadá e EUA retomam negociações do Nafta nesta terça-feira em Washington
A chanceler do Canadá Chrystia Freeland chega para uma reunião com o representante americano do Comércio Robert Lighthizer em Washington, em 30 de agosto de 2018 - AFP

A chanceler do Canadá, Chrystia Freeland, se reunirá nesta terça-feira com o representante comercial americano (USTR), Robert Lighthizer, em Washington para retomar as negociações da atualização do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), informou um porta-voz canadense nesta segunda.

Freeland, que lidera a equipe negociadora canadense, se reunirá com Lighthizer para continuar os diálogos sobre o Nafta, indicou o porta-voz da chanceler, Adam Austen.

As duas partes concluíram na sexta-feira duas semanas de negociações sem chegar a um acordo. Não foi anunciada, então, a data de retomada dos diálogos. 

México e Estados Unidos já chegaram a um acordo no fim de agosto e Washington informou ao Congresso que pretende assinar um novo acordo em 30 de novembro, com a perspectiva de que o Canadá faça parte do mesmo.

Contudo, Ottawa e Washington negociam com dificuldade uma nova versão do Nafta, assinado em 1994 entre Canadá, Estados Unidos e México. 



 https://www.istoedinheiro.com.br/canada-e-eua-retomam-negociacoes-do-nafta-nesta-terca-feira-em-washington/

Maior Unidade do Grupo


Tramontina Aplica R$ 30 Mi em Loja-Conceito


Maior Unidade do Grupo
Maior Unidade do Grupo


Com um investimento de R$ 30 milhões, a Tramontina deu início à operação de sua nova loja-conceito, com cerca de 4 mil m² - maior varejo do grupo. Localizada em Carlos Barbosa (RS), cidade natal da companhia, a "T Factory Store" abriu as portas na última segunda-feira (10) e comercializa um mix de 10 mil produtos divididos entre os segmentos de móveis, ferramentas, materiais elétricos, utensílios para cozinha, entre outros. A operação oferece serviços exclusivos, como a gravação de facas, e contato entre os consumidores e profissionais que conhecem as funcionalidades dos produtos.

 
Outros Diferenciais
 

Robô na vitrine e escadas rolantes que são acionadas quando o público se aproxima são algumas das apostas em tecnologia para a nova loja. O ambiente conta, ainda, com orquídeas e colheres como puxadores de portas nos banheiros. A estrutura abrigava a primeira operação da Tramontina desde 1978 e passou por ampliação e repaginação durante quatro anos para receber os diferenciais da loja conceito.


Serviço:
Loja Conceito Tramontina
Endereço: Rua Maurício Cardoso, 193 - Centro, Carlos Barbosa, RS
Funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 18h, e sábados, das 9h às 17h30.



http://www.gironews.com/redes-shopping/maior-unidade-do-grupo-49834/