Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O comércio eletrônico cresceu rapidamente na Rússia nos últimos anos, impulsionado pelo melhor acesso à internet
Redação, com Reuters
Maior grupo de comércio eletrônico da China, o Alibaba juntou forças
com um fundo estatal e duas empresas de tecnologia na Rússia, na
esperança de que o acesso a uma base de clientes de mais de 100 milhões
de pessoas impulsionará seu desenvolvimento.
O Alibaba deterá 48% da AliExpress Russia como resultado de um acordo
assinado com o Fundo Russo de Investimento Direto, a operadora de
telefonia móvel Megafon e o grupo de internet Mail.ru durante o Fórum
Econômico do Oriente, na Rússia, hoje (11).
Os três agentes russos terão uma fatia combinada de 52% na plataforma
de e-commerce, após contribuírem com dinheiro, ações e outros ativos.
“Ao se aliar à plataforma líder de consumo na internet na Rússia, o
AliExpress Russia alavancará os 100 milhões de usuários do Mail.ru Group
em suas mídias sociais, mensagens, email e propriedades de jogos
online”, informaram as empresas.
O comércio eletrônico cresceu rapidamente na Rússia nos últimos anos,
impulsionado pelo melhor acesso à internet, com volume de negócios
superior a US$ 14 bilhões no ano passado, dos quais um terço veio de
negócios internacionais, segundo a Associação de Companhias de Comércio
na Internet da Rússia.
O Alibaba entregará os negócios da AliExpress Russia para a nova
joint venture, enquanto a Megafon trocará sua fatia de 10% no Mail.ru
por uma participação de 24% na AliExpress Russia.
O Mail.ru contribuirá com seu negócio de comércio eletrônico Pandao e
dinheiro em troca de uma fatia de 15% na AliExpress Russia. Já o RDIF
comprará uma participação de 13% no AliExpress Russia.
As ações do Mail.ru saltaram com a notícia da transação, que deve ser concluída no primeiro trimestre de 2019.
“O acordo de hoje dá ao Mail uma fatia do que acreditamos ser a
plataforma mais bem posicionada para capitalizar com o comércio
eletrônico na Rússia”, disseram analistas do Renaissance Capital em
nota.
As partes investirão centenas de milhões de dólares na joint venture,
de acordo com o presidente-executivo do Mail.ru, Boris Dobrodeev. A
joint venture ainda planeja investir em outro negócio junto com o
Mail.ru Group, incluindo tecnologia para alimentos, segundo as empresas.
O grupo alemão Melitta inaugura nesta quarta-feira, 5, a sua
nova fábrica de torrefação de café em Varginha, no sul de Minas Gerais.
Com investimentos de cerca de R$ 40 milhões, a nova unidade tem foco na
produção de café torrado e moído e vai empregar perto de 50
colaboradores.
Segundo comunicado da companhia, a quarta unidade fabril no País tem
como principal objetivo oferecer sustentação ao crescimento das marcas
do grupo (Melitta, Café Barão e Café Bom Jesus).
O presidente da Melitta para a América do Sul, Marcelo Del Nero
Barbieri, informou que Varginha foi uma escolha estratégica, por estar
localizada em uma das maiores regiões cafeeiras do País, ter mão de obra
qualificada e também pela posição geográfica que facilita a
distribuição da produção para diversos mercados.
A aproximação da multinacional alemã dos consumidores mineiros foi
iniciada em abril de 2017, com a aquisição da marca Café Barão, uma das
líderes no Estado. A nova fábrica de Varginha atenderá à demanda dos
consumidores de Minas Gerais e de outros Estados.
“A partir da unidade de Varginha, que terá capacidade para torrar até
500 mil sacas de 60 kg de café, nossa expectativa é gerar faturamento
próximo a R$ 200 milhões nos próximos 4 anos”, concluiu Barbieri no
comunicado.
Empresa
britânica incinerou 153 milhões de reais em artigos no último ano para
não desvalorizar a marca; empresa também afirma que não usará mais peles
de animais
A grife de luxo britânica Burberry anunciou que não queimará
mais os produtos que não forem vendidos. Em julho, um documento revelou
que a empresa destruiu roupas, acessórios e perfumes encalhados em
estoques para proteger a marca. Foram incinerados 28,6 milhões libras
(aproximadamente 153 milhões de reais) em artigos em 2017.
À época, a grife afirmou que aquele fora um ano atípico. Um acordo
com a empresa de cosméticos norte-americana Coty obrigou a empresa se
desfazer de uma carga de perfumes avaliada em 10 milhões de libras
(aproximadamente 53 milhões de reais).
A destruição de coleções encalhadas é comum no mercado de luxo. A
prática impede que os produtos sejam roubados ou a desvalorizem a marca.
No comunicado, a empresa ainda afirmou que eventualmente havia
reutilizado, doado ou reciclado artigos encalhados, mas que a partir de
agora irá intensificar essa prática.
Em entrevista à BBC News, o grupo ambientalista Greenpeace elogiou a
mudança na Burberry. “A decisão de parar de incinerar seu excesso de
estoque é um sinal muito necessário de uma mudança de mentalidade na
indústria da moda”.
“Chegou a hora de toda a indústria da moda começar a lidar com o
excesso de estoque em sua origem: desacelerando a produção e repensando o
modo como faz negócios”, complementou.
Investimento em pesquisas
A nova medida será encaminhada junto a grife sustentável Elvis &
Kresse. Um acordo feito em 2017 transformará 120 toneladas de pedaços de
couro em novos produtos até 2022.
A empresa britânica também criou o grupo de pesquisa de novos
materiais, em parceria com o Royal College of Art, para desenvolver
produtos sustentáveis. “O luxo moderno é ser socialmente e
sustentavelmente responsável”, afirmou o executivo-chefe da Burberry,
Marco Gobbetti.
“Essa crença é fundamental para nós e fundamental para o nosso
sucesso a longo prazo. Estamos comprometidos em aplicar a mesma
criatividade a todas as partes da Burberry, como fazemos com nossos
produtos”.
Empresa não usará mais peles de animais
A marca britânica também anunciou que não usará mais peles de animais
em seus produtos. Atualmente a Burberry extrai couro de coelhos,
raposa, vison e guaxinim asiático.
O grupo de proteção aos animais Peta afirmou que a medida é uma forma
da empresa se manter no mercado moderno. “Se eles querem permanecer
relevantes em uma indústria em mudança, eles não têm escolha a não ser
parar de usar peles roubadas de animais para seus casacos, golas e
punhos”.
A rede Dr. Consulta, de clínicas particulares voltadas para
as classes C e D, está em busca de um novo investidor para o seu
negócio. A companhia contratou o banco americano JP Morgan para atrair
um sócio relevante para acelerar sua expansão.
Criada em 2011, a rede de clínicas que tem quase 50 unidades, boa
parte delas na cidade de São Paulo, já se movimenta para aumentar sua
presença no interior paulista. A empresa ainda tem uma atuação tímida no
Rio de Janeiro e pretende chegar nos próximos meses em Belo Horizonte. A
meta é começar a se estruturar para uma presença nacional e fechar o
ano com 75 pontos de atendimento.
Três fontes a par do assunto ouvidas pela Agência Estado afirmaram
que fundos de investimentos e grupos ligados ao setor de saúde estão
sendo contatados para olhar o negócio. As conversas ainda são
incipientes e não há um único modelo que pode ser fechado nessas
negociações, mas o objetivo seria vender uma fatia minoritária relevante
do negócio.
De acordo com uma dessas fontes, a ideia é que o negócio seja
oferecido a grupos com presença no País e também a estrangeiros, já que a
companhia já recebeu aportes externos, em um total de US$ 95 milhões
(cerca de R$ 390 milhões, pelo câmbio atual). A companhia não revela os
autores dos aportes.
A rede Dr. Consulta foi idealizada pelo executivo Thomaz Srougi, que
vem de uma família de médicos e passou os primeiros três anos do negócio
“refinando” o modelo na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São
Paulo, antes de partir para uma expansão acelerada.
A entrada de um novo investidor, agora, é para dar um nova guinada na
companhia, que cresce na esteira da ineficiência do sistema público de
saúde e a redução do total de clientes dos planos de saúde privados. De
acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o total
de usuários de planos privados no Brasil diminuiu em quase 3 milhões de
pessoas entre 2014 e 2018.
Concorrência – O modelo de negócios do Dr. Consulta, que
realiza exames, consultas e pequenas cirurgias com hora marcada,
estimulou a criação de concorrentes de peso. Entre elas está a Cia. da
Consulta, fundada em 2017 e que atraiu investidores como Marcel Telles
(um dos fundadores da Ambev), Elie Horn (dono da Cyrela) e José Victor
Oliva, empresário da noite.
Procurada, a Dr. Consulta não quis comentar. O JP Morgan também não se pronunciou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Chaim e Thamila Zaher criam uma nova rede de escolas com mensalidades mais acessíveis para avançar nas classes B e C
Dinastia Zaher: Thamila
Zaher, 30 anos, assume o protagonismo por trás dos novos negócios do
Grupo SEB, criado por seu pai Chaim (Crédito: Gabriel Reis)
Fundador do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), o
empresário libanês Chaim Zaher, 64 anos, criou, pouco a pouco, um
império na educação brasileira. Com uma receita de R$ 800 milhões, o
grupo tem uma rede com 50 mil alunos, além de mais de cem mil em escolas
parceiras, que utilizam seus sistemas de ensino. Na operação da
empresa, o leque de modelos é amplo. Ele passa por bandeiras como a
Concept, colégio bilíngue com metodologia baseada em conceitos como
criatividade, para quem alcançou o topo da pirâmide social, e pela Pueri
Domus, tamém focada em estudantes de maior poder aquisitivo, mas com
uma abordagem mais tradicional. Na terça-feira 4, esse portfólio ganhou
uma nova oferta. O SEB lançou a Luminova, rede de educação básica
voltada às classes B e C. “Há uma lacuna de aprendizado muito forte no
Brasil”, afirma Thamila Zaher, filha do fundador e diretora do grupo.
“Temos escolas que atendem a todos os tipos de públicos. A Luminova era a
peça que faltava”, diz Chaim, presidente do SEB.
A nova bandeira nasce com a proposta de ser acessível, com
mensalidades entre R$ 470 e R$ 560. O movimento acontece em um momento
em que rivais como a Estácio e a Kroton, por meio da Saber Educação,
voltam seus olhos para o ensino básico, mas com maior ênfase nos
colégios de alta renda. O foco do SEB com a Luminova é alcançar dois
públicos: os estudantes habituais de escolas públicas, e aqueles cujas
famílias não tiveram condições de manter em colégios particulares, a
partir da recessão.
No primeiro ano, o aporte na Luminova será de R$ 50 milhões e envolve
a abertura de uma unidade em Sorocaba (SP), além de três unidades na
capital paulista, nos bairros da Barra Funda, Vila Prudente e Bom
Retiro. “Cada escola deve ter entre 1 mil e 1,5 mil alunos”, afirma
Thamila. Para 2020, a ideia é inaugurar outras cinco escolas e estender o
projeto para regiões como o Nordeste, com pelo menos uma unidade em
Salvador, e também para o Sul, em Curitiba. Em cinco anos, a expectativa
é chegar a 25 unidades, com uma receita total de R$ 200 milhões.
O segmento, de fato, apresenta boas perspectivas de crescimento. Juntas,
as classes B e C representam cerca de 37 milhões de alunos, o
equivalente a 61,4% da população em idade escolar no Brasil. “O
SEB está dando início a uma nova corrida em busca do ouro”, diz Carlos
Monteiro, presidente da CM Consultoria. Para o especialista, a Saber
Educação deve competir com o SEB nesse mercado. “Mas tenho quase certeza
que outros concorrentes, como Eleva e Lumiar, já estão fazendo estudos
para também investir nessa faixa.”
O que irá garantir mensalidade acessível e o avanço em larga escala
da nova rede é o baixo custo com infraestrutura. As iniciativas incluem a
locação de espaços que já abrigaram escolas e que são remodelados pelo
grupo. Outra medida é a adoção de tecnologia para padronizar processos
de avaliação, tal como o ensino por meio de plataformas digitais, como
portais e aplicativos. Em disciplinas como inglês e música, o método
também inclui a formação das turmas seguindo critérios como o nível de
conhecimento do aluno e não por faixa etária. “Vamos alugar todos os
espaços e usar a nossa estrutura para viabilizar o projeto”, diz Chaim.
À parte da nova bandeira, o SEB, acostumado a um ritmo frenético de
aquisições, segue com planos de expansão em outras frentes. Mas sente o
impacto da compra da Somos Educação pela Kroton, em abril, que deu
origem à Saber Educação. O alto valor da negociação, R$ 4,6 bilhões,
inflacionou o mercado, atrapalhando os planos de expansão da rede.
“Tínhamos quatro aquisições engatilhadas nesse ano, mas já desistimos de
duas”, diz Chaim. Ele conta que o grupo mantinha conversas com duas
redes de educação básica e outras duas de ensino superior. “Depois que a
Kroton pagou aquele valor, as redes dobraram a pedida.”
O empresário afirma que novas negociações só devem avançar depois das
eleições. Recentemente, o grupo adquiriu o Colégio de A a Z, do Rio de
Janeiro, e o Colégio Visão, de Goiás. Agora, a empresa quer dobrar o
número de franqueados da rede de escolas bilíngues Maple Bear, no prazo
de dois anos, expandindo o projeto para países da América Latina. Hoje, a
bandeira conta com 102 escolas no Brasil, 25 mil alunos e um
faturamento de R$ 69 milhões. Os planos de expansão passam ainda pelo
crescimento da Concept. O próximo ponto no mapa da marca deve ser o Rio
de Janeiro. A Luminova, no entanto, ocupa um espaço singular na
estratégia. “A rede é um complemento social do projeto de educação da
nossa família”, diz Chaim. “É óbvio que visamos o resultado lá na
frente. Mas não estamos só buscando o lucro.”
A chanceler do Canadá
Chrystia Freeland chega para uma reunião com o representante americano
do Comércio Robert Lighthizer em Washington, em 30 de agosto de 2018 -
AFP
A chanceler do Canadá, Chrystia Freeland, se reunirá nesta
terça-feira com o representante comercial americano (USTR), Robert
Lighthizer, em Washington para retomar as negociações da atualização do
Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), informou um
porta-voz canadense nesta segunda.
Freeland, que lidera a equipe negociadora canadense, se reunirá com
Lighthizer para continuar os diálogos sobre o Nafta, indicou o porta-voz
da chanceler, Adam Austen.
As duas partes concluíram na sexta-feira duas semanas de negociações
sem chegar a um acordo. Não foi anunciada, então, a data de retomada dos
diálogos.
México e Estados Unidos já chegaram a um acordo no fim de agosto e
Washington informou ao Congresso que pretende assinar um novo acordo em
30 de novembro, com a perspectiva de que o Canadá faça parte do mesmo.
Contudo, Ottawa e Washington negociam com dificuldade uma nova versão
do Nafta, assinado em 1994 entre Canadá, Estados Unidos e México.
Com um investimento de R$ 30 milhões, a Tramontina deu
início à operação de sua nova loja-conceito, com cerca de 4 mil m² - maior varejo
do grupo. Localizada em Carlos Barbosa (RS), cidade natal da companhia, a "T
Factory Store" abriu as portas na última segunda-feira (10) e comercializa um
mix de 10 mil produtos divididos entre os segmentos de móveis, ferramentas,
materiais elétricos, utensílios para cozinha, entre outros. A operação
oferece serviços exclusivos, como a gravação de facas, e contato entre os
consumidores e profissionais que conhecem as funcionalidades dos produtos.
Outros Diferenciais
Robô na vitrine e escadas rolantes que são acionadas quando
o público se aproxima são algumas das apostas em tecnologia para a nova loja. O
ambiente conta, ainda, com orquídeas e colheres como puxadores de portas nos
banheiros. A estrutura abrigava a primeira operação da Tramontina desde 1978 e
passou por ampliação e repaginação durante quatro anos para receber os
diferenciais da loja conceito.
Serviço:
Loja Conceito Tramontina
Endereço: Rua Maurício Cardoso, 193 - Centro, Carlos
Barbosa, RS
Funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 18h, e sábados,
das 9h às 17h30.