quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Neurociência pode elevar produtividade no trabalho

O tema foi debatido no primeiro encontro do LIDERARH 2018

 

Da redação

 

redacao@amanha.com.br



Entender como funciona o cérebro humano pode ajudar não só nos relacionamentos interpessoais, como nos processos práticos e na produtividade dentro de uma organização. Esse foi o mote do painel “Neurociência no cotidiano: emoções, estresse e bem-viver”, conduzido pelo professor Carlos Alexandre Netto (foto), Doutor em Neurociência pela London School e ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A atividade foi realizada na sede da BSBios, em Passo Fundo (RS), na tarde de quinta-feira (25), e faz parte do ciclo 2018 de palestras do Projeto LIDERARH, iniciativa do Instituto AMANHÃ com o apoio da IMED e da Localiza – Gestão de Frotas. Cerca de 120 profissionais e de empresários da região norte do Estado participaram do evento.

“Será que se pode fortalecer o cérebro? Fazer com que funcione mais e melhor?”, lançando essa pergunta, Netto explanou sobre os princípios do funcionamento cerebral e abordou como o estresse a ansiedade se tornaram os grandes vilões da modernidade. Para aumentar a produtividade e elevar o bem-estar dos funcionários, a resposta também está no cérebro: a neuroplasticidade. É uma forma de “reprogramação do sistema” a partir de novas experiências, como viver algo diferente ou aprender um idioma. “Já que, ao contrário do fígado, o cérebro não se regenera, a neuroplasticidade é capacidade do sistema nervoso de mudar e se adaptar quando sujeito a coisas novas”, explicou. O reflexo, é claro, é direto nas organizações. A cooperação entre distintos grupos de pessoas impulsiona a criatividade e intensifica a confiança, segundo o professor. Dessa forma, melhora-se a tomada de decisões e a produtividade a partir do aumento da dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados à regulação do humor.

Para a coordenadora de gestão de pessoas da BSBios, Emanuele Milani, melhorar o fluxo de comunicação, engajar mais as equipes e aproveitar os recursos tecnológicos são algumas formas de fazer a diferença na gestão de recursos humanos. Emanuele apresentou as práticas internas e comentou os indicadores estratégicos da área. “Por meio de programas como Educação Continuada, Qualidade de Vida no Trabalho e Criando Laços, atraímos e mantemos um quadro funcional qualificado. Temos orgulho de ter uma baixa taxa de rotatividade”, celebra a coordenadora.  Maior produtora brasileira de biodiesel, a BSBios é responsável por 15 mil empregos diretos e indiretos. Detentora de duas usinas produtoras de biodiesel, em Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR), tem capacidade de produção de 288 mil metros cúbicos anuais de biodiesel. Presidente-executivo da empresa, Erasmo Carlos Battistella ressaltou a importância da integração entre conhecimentos acadêmicos e as empresas e complementou: “Muito se fala de tecnologia, mas o que há por trás dela são os profissionais. Só chegamos na liderança porque valorizamos as pessoas”. 

A primeira edição do LIDERARH teve, ainda, a participação de grandes marcas da região, como Metasa, Credeal, Stara e Intecnial Instaladora Técnica Industrial, além da participação do secretário de Desenvolvimento Econômico da prefeitura de Passo Fundo, Carlos Eduardo Lopes da Silva, e do ex-reitor da Universidade de Passo Fundo (UPF), José Carlos Carles de Souza. Parceiro do projeto, o diretor geral da IMED, Eduardo Capellari, destacou a necessidade dos meios de comunicação olharem para o interior do estado. “Passo Fundo é a sexta economia mais rica do Rio Grande do Sul e isso precisa ser notado. Por isso nos aproximamos do Grupo AMANHÃ, pois acreditamos que a renovação da economia gaúcha só acontecerá se estreitarmos o relacionamento entre os centros empresariais”, afirmou. Para Jorge Polydoro, presidente do Grupo AMANHÃ, o evento é um importante espaço para compartilhamento de experiências. “O LIDERARH não é um evento voltado somente para CEOs de empresas, mas também para os líderes internos”, destacou.

O próximo encontro será no dia 22 de novembro, em Caxias do Sul, na Marcopolo. No dia 27 de novembro, o Sicredi será palco da edição do LIDERARH 2018, em Porto Alegre. Encerrando o ciclo, no dia 6 de dezembro, a cooperativa Languiru, de Lajeado, receberá os gestores de RH do Vale do Taquari na quarta e última edição do LIDERARH.






















Da esquerda para a direita: Carlos Alexandre Netto (palestrante); Eduardo Capellari (diretor geral da IMED); Erasmo Carlos Battistella (presidente executivo da BSBios); Emanuele Milani (coordenadora de gestão de pessoas da BSBios); Jorge Polydoro (presidente do Grupo AMANHÃ) e o público


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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Maior encontro sobre diversidade no Brasil



Maior encontro sobre diversidade no Brasil
A diversidade ajuda a construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos

São Paulo sediará, em dezembro, o “Fórum Brasil Diverso” no Museu da Imagem e do Som (MIS). Com formato inovador e criado a partir de uma iniciativa pioneira sobre inclusão racial e de gênero, o evento tem como objetivo incentivar empresas brasileiras a implementar esse tema no seu cotidiano.

Annie Jean-Baptiste, líder global de inclusão da Google dos Estados Unidos
 
O Brasil é um dos 15 países com maior desigualdade do mundo e no ambiente corporativo a situação não é diferente. A falta de representatividade de negros em cargos estratégicos apenas faz com que o mercado mantenha esse ciclo de exclusão racial. Tenho alertado aqui neste blog o longo caminho que o País ainda precisa percorrer para que a igualdade de raça e gênero alcance patamares aceitáveis para o pleno desenvolvimento humano.

Andrea Assef, diretora de marketing e vomunicação da J. Walter Thompson Brasil
 
Nesta primeira edição do “Fórum Brasil Diverso” nomes de peso nacionais e internacionais estarão discutindo o que vem ocorrendo de mais relevante nessa questão no mundo do trabalho. Nomes como: Annie Jean Baptiste, dos Estados Unidos, responsável pela área de diversidade do Google no mundo, será uma das palestrantes do encontro que também contará com as presenças de Norman Barclift, diretor de marketing da Bayer América Latina e Estados Unidos; Maria Cristina Sampaulo, vice-presidente de Recursos Humanos do Goldman Sachs Brasil, entre outros.

São esperadas cerca de 200 pessoas, entre elas, presidentes das organizações, profissionais da área de recrutamento e especialistas.

Norman Barclift, diretor de marketing da Bayer América Latina e EUA
 
Um dos mediadores do encontro, Theo Van der Loo, ex-presidente da Bayer, é enfático ao dizer que: “Se mais de 50% da população é negra, é justo que haja um reflexo do que é a sociedade nas corporações, sobretudo nos cargos de comando.”

Maria Cristina Sampaulo, vice-presidentew de Recursos Humanos da Goldman Sachs Brasil
 
Conscientizar as empresas brasileiras é o primeiro passo para conseguir eliminar os problemas decorrentes do escravismo, e, com isso, levar empresas a entenderem a importância da equidade racial e de gênero. Mostrar que não há distinção de riqueza de talento e capacidade entre brancos e negros é essencial para fortalecermos a economia e criar uma sociedade mais justa. Esse pensamento parece ser uma unanimidade neste fórum.

Governo autoriza 100% de capital estrangeiro nas fintechs

Governo autoriza 100% de capital estrangeiro nas fintechs




As fintechs de crédito no Brasil poderão contar com 100% de aporte de capital estrangeiro, a partir apenas de autorização do Banco Central para operar dentro do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O decreto nº 9.544, assinado pelo presidente Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União, abriu essa possibilidade ao declarar o interesse do Brasil a essa participação. 

“A medida incentiva a entrada de novas instituições, estimulando a concorrência, e promove o processo de inovação”, informou o Banco Central na nota. A medida desta terça-feira faz parte da Agenda BC+, de ações da autarquia no pilar “Sistema Financeiro Mais Eficiente”. 

De acordo com o BC, o decreto reconhece que é de interesse do governo brasileiro a participação estrangeira, em até 100%, no capital social de todas as instituições que forem constituídas como Sociedades de Crédito Direto (SCD) e Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) e que apresentarem pedido ao BC para funcionar.

Atualmente, a participação de estrangeiro no capital de instituições financeiras somente é possível se ela for reconhecida como de interesse do Brasil. “Dessa forma, cada instituição que pretende se instalar no País e que tenha participação de capital estrangeiro, além de passar por um processo de autorização no Banco Central, precisa esperar a manifestação de interesse do governo, por meio de decreto assinado pelo presidente da República”, informou o BC. 

Em abril deste ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) criou a SCD e a SEP como denominações a serem usadas pelas fintechs de crédito para operar no Brasil. Na prática, as fintechs com participação estrangeira também estariam sujeitas ao reconhecimento do interesse do governo.
“Com o decreto, o processo de autorização se torna mais célere, de maneira compatível com a natureza dos investimentos estrangeiros em fintechs, produzindo benefícios para o País”, defende o BC. “A realização de investimentos estrangeiros nas fintechs é fundamental para fomentar avanços contínuos em inovações tecnológicas e para permitir que tais instituições ampliem o leque de produtos financeiros diferenciados e inovadores”, acrescentou a autarquia. 

A SCD é uma instituição que realiza operações de empréstimo, financiamento e aquisição de direitos creditórios por meio de plataforma eletrônica, com o uso de capital próprio. Já a SEP viabiliza a realização de operações de empréstimo e de financiamento entre pessoas por meio eletrônico – é o chamado peer-to-peer (ponto-a-ponto).



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Gastos da União com estatais superam receitas em R$ 9,3 bilhões

Prejuízo da União com estatais é superior a receita em R$ 9,3 bilhões

A União gastou, no ano passado, R$ 9,3 bilhões a mais com empresas estatais do que arrecadou, divulgou hoje (29) o Tesouro Nacional. Segundo o Boletim das Participações Societárias da União de 2017, o Tesouro recebeu R$ 5,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio das estatais federais no ano passado, mas desembolsou R$ 14,8 bilhões em gastos com pessoal, investimento ou custeio (manutenção) dessas empresas. 
 
A arrecadação melhorou em relação a 2016, quando essas receitas tinham somado R$ 2,8 bilhões. Para 2018, o Tesouro projeta ingressos de R$ 7,1 bilhões. As despesas, no entanto, subiram de R$ 13,3 bilhões, em 2016, para R$ 14,8 bilhões no ano passado. Desde 2012, quando totalizaram R$ 6,5 bilhões, os gastos com a subvenção de estatais saltaram 127% em valores nominais e 44,44% descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo o Tesouro, os gastos superaram as receitas das estatais em todos os anos de 2012 a 2017, com a exceção de 2014. O boletim mostrou que as subvenções (repasses do Tesouro) correspondem a mais de 80% da receita total em 14 estatais, sendo que, em quatro delas, os aportes somam 100% da receita.

O relatório recomenda a redução da dependência das estatais, com aumento de receitas e redução de custos. “Os benefícios sociais devem ser mais bem quantificados e explicitados para possível avaliação da melhor forma de intervenção do setor público”, destaca o documento.

Patrimônio

 

Conforme o boletim, cinco empresas – Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa, Eletrobras e Petrobras – concentravam 90% do patrimônio líquido das estatais (quando se subtraem as obrigações, os passivos, dos ativos). No entanto, nove empresas apresentaram patrimônio líquido negativo, das quais os Correios estão em pior situação.
A Empresa Brasialeira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que também tinha patrimônio líquido negativo, saiu do grupo no ano passado depois de receber um aporte de capital da União.

Estatísticas

 

No fim do ano passado, o governo federal tinha participação em 148 estatais controladas direta e indiretamente. Desse total, 47 empresas são de controle direto, número igual ao do fim de 2016.

Das estatais de controle direto, 20 empresas são sociedades de economia mista, 26 empresas públicas e uma de controle compartilhado. E há mais 98 estatais que são controladas indiretamente por outras estatais, cinco empresas a menos do que em 2016.
Em dezembro de 2017, a União detinha 58 participações minoritárias em empresas, além de cotas em sete fundos de natureza especial e em 14 organismos internacionais.

Na divisão por ramos de atuação, 17% das empresas sob controle direto da União atuavam em energia e outras 17% em portos. Em seguida, vêm bancos e serviços financeiros, com 13%.

“Ao todo, para 14 empresas, as subvenções do governo respondem por mais de 80% de sua receita total. Para quatro delas, as subvenções somam 100% de sua receita”, diz o levantamento.

De acordo com o levantamento, realizado pelo segundo ano consecutivo, a situação do Tesouro Nacional exige a redução dessa dependência.
“Os benefícios sociais devem ser melhor quantificados e explicitados para possível avaliação da melhor forma de intervenção do setor público”, diz o documento.


 https://www.istoedinheiro.com.br/gastos-da-uniao-com-estatais-superam-receitas-em-r-93-bilhoes/

Governo encaminhará projeto para dar independência ao BC, reafirma Guedes

Governo buscará independência para o BC, afirma Paulo Guedes

O economista Paulo Guedes, principal assessor econômico do presidente eleito Jair Bolsonaro, reafirmou nesta terça-feira, 30, que o futuro governo mandará um projeto para dar independência ao Banco Central (BC). Segundo Guedes, a atual transição de governo será a última em que haverá incerteza sobre o comando da autoridade monetária. 

“Daqui para a frente, como vamos aprovar a independência do Banco Central (BC), saberemos que essa fonte de incerteza o comando do BC será eliminada. Essa é a ultima transição que tem essa incerteza”, afirmou Guedes, em entrevista a jornalistas pouco antes de entrar na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio, onde está reunido com Bolsonaro. 

Guedes frisou que a independência do BC será aprovada em projeto de lei. “A essência desse projeto são mandatos não coincidentes”, disse o economista. 

O assessor de Bolsonaro, já indicado como ministro da Fazenda, elogiou o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn. 

Guedes disse, porém, que um convite para sua permanência no cargo ainda não foi feito.


 https://www.istoedinheiro.com.br/governo-encaminhara-projeto-para-dar-independencia-ao-bc-reafirma-guedes/

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Pesquisas revelam que mulheres em cargos de liderança aumentam o lucro de empresas

Segundo estudos da McKinsey, companhias com mulheres em seus conselhos tem retorno financeiro 15% acima da média nacional de sua indústria

 

Pesquisas revelam que mulheres em cargos de liderança aumentam o lucro de empresas
Cristina Kerr, idealizadora do evento, durante Fórum Diversidade no Conselho


Aconteceu na última terça-feira (23) a primeira edição do Fórum Diversidade no Conselho. O evento divulgou diversos dados sobre a participação de mulheres em cargos de conselho de empresas. Os resultados comprovaram que além da responsabilidade social, a diversidade de gênero e raça também importa na hora da performance financeira.

Segundo estudos da McKinsey, companhias que incentivam a diversidade de gênero em seus conselhos em retorno financeiro 15% acima da média nacional de sua indústria. O número é ainda maior para empresas que buscam diversidade de raça, que chegam a ter 35% a mais de lucro que a média nacional de seus setores.

Já o retorno sobre o patrimônio líquido das empresas com mulheres em cargos de liderança também foi 44% maior do que nas companhias que não tem esse tipo de prática. Quando o assunto é rentabilidade, organizações que aumentaram a presença de mulheres em até 30% nos cargos de alta liderança cresceram 15% de acordo com pesquisa do Instituto Peterson de Economia Internacional.


https://www.istoedinheiro.com.br/pesquisas-revela-que-mulheres-em-cargos-de-lideranca-aumentam-o-lucro-de-empresas/

Vendas no Tesouro Direto superam resgates em R$ 839,3 milhões


Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à taxa Selic, cuja participação atingiu 40,8%

Por Agência Brasil

redacao@amanha.com.br
Vendas no Tesouro Direto superam resgates em R$ 839,3 milhões


As vendas do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 839,3 milhões em setembro. De acordo com os dados do Tesouro Nacional, as vendas do programa atingiram R$ 1,761 bilhão no mês passado. Já os resgates totalizaram R$ 921,9 milhões. Todos os resgates são de recompras de títulos públicos. Não houve resgates relativos a vencimentos, ou seja, quando o prazo do título acaba, e o Tesouro precisa reembolsar o investidor com juros.

Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), cuja participação nas vendas atingiu 40,8%. Os títulos corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) corresponderam a 32,9% do total das vendas, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 26,3%. O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 51,6 bilhões no fim de setembro, um aumento de 2,32% em relação a agosto (R$ 50,4 bilhões) e de 8,36% em relação a setembro do ano passado (R$ 47,6 bilhões).

Em relação ao número de investidores, 133.877 novos participantes cadastraram-se no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 2.660.585. Nos últimos 12 meses, o total de investidores acumula alta de 60%. O número de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 696.514, aumento de 28,5% em 12 meses. A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil. Foram realizadas, no mês de setembro, 275.564 operações de venda de títulos a investidores, sendo que 82,9% correspondem a essa faixa de investimento. O valor médio por operação foi de R$ 6.391,30. Os investidores continuam preferindo papéis de prazo mais curto. Os títulos de um a cinco anos concentraram 46,9% das vendas. Os papéis de cinco a dez anos corresponderam a 36,4%, e os de mais de dez anos de prazo representaram 16,7% das vendas.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados. Desde o fim de maio, as vendas do Tesouro Direto têm sido paralisadas por diversos períodos. O ritmo, entretanto, vem diminuindo. Em setembro, foram apenas três paralisações para atualização de preços e taxas. Segundo o Tesouro Nacional, a suspensão dos leilões é necessária para proteger os investidores das turbulências do mercado.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/6462