terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Paraná e Santa Catarina receberão pelo menos 88 unidades

 

Quero-Quero anuncia que abrirá 110 lojas até 2020 

 

Da Redação

 

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Quero-Quero anuncia que abrirá 110 lojas até 2020

A Quero-Quero (foto), que foi comprada pelo fundo de investimento Advent em 2008, abrirá 110 lojas entre este ano e 2020. Desse modo, a rede varejista com sede em Cachoeirinha (RS) passará a ter 410 unidades na região Sul. Paraná e Santa Catarina receberão pelo menos 88 filiais, enquanto no Rio Grande do Sul se estabelecerão as 22 restantes. 

A informação foi veiculada pelo programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha, no último domingo (27). Hoje, 39% das 300 lojas da Quero-Quero ficam em cidades com até 25 mil habitantes. E mais de 90% delas se estabelecem em municípios com menos de 500 mil moradores. 

Ao todo serão oferecidos 1,3 mil empregos. De acordo com Peter Furukawa, a expansão só não é mais rápida pela falta de gerentes qualificados nos municípios onde a rede se instala. Atualmente, a Quero-Quero possui 5 mil funcionários. 


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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Falta o OK do governo: os riscos que a Embraer corre se ficar só

Embraer e Boeing começaram a discutir uma possível combinação de seus negócios um mês depois do anúncio da união das concorrentes Bombardier e Airbus 

 

 Por Redação Exame




A fusão entre Embraer e Boeing, anunciada nesta segunda-feira, evita que a fabricante brasileira de aviões inicie 2019 sozinha num mercado em forte consolidação. Para analistas e especialistas ouvidos por EXAME, a joint venture fechada entre as duas empresas (na qual a Boeing terá 80% das ações), levanta uma série de debates, mas precisa ser feito. O negócio depende agora do aval da presidência, garantido pelo poder de veto que tem sobre a venda da companhia.

O principal argumento em defesa do negócio é uma outra fusão, anunciada em 16 de outubro de 2017. Naquela data, a gigante francesa Airbus, concorrente da Boeing, anunciou a compra do controle da divisão de aeronaves comerciais da canadense Bombardier, concorrente da Embraer. A transação criou uma empresa definida no mercado como “pacote completo”, capaz de fornecer aviões que vão de 100 a 525 assentos. É o que acontece agora com a nova empresa nascida da união de Boeing, que fabrica aviões a partir de 150 assentos, e Embraer, que lidera o segmento de aeronaves para 37 a 130 pessoas.

Embraer e Boeing começaram a discutir uma possível combinação de seus negócios um mês depois do anúncio da união das concorrentes. A Embraer é a maior exportadora de produtos manufaturados do Brasil, com mais de 6 bilhões de dólares anuais em vendas e 18 000 funcionários. A Boeing é a maior fabricante de aviões do mundo, com 95 bilhões de dólares em receitas, 140 000 funcionários.

“Com a fusão com Bombardier, a Airbus poderia adotar uma estratégia comercial de vender aviões menores a preço de custo. Ou seja: a própria concorrente definiria quanto tempo a Embraer sobreviveria”, diz Oscar Malvessi, professor de finanças da FGV-EAESP. Outro risco seria a própria Boeing entrar de cabeça no mercado de aeronaves menores, o que, segundo o Bradesco, tiraria até 30% do valor de mercado da Embraer.

Para a Boeing, juntar-se à Embraer é um contra-ataque aos avanços da Airbus. A empresa americana tem um projeto para uma aeronave média, chamada de 797, que ganha velocidade com a engenharia e a tecnologia da Embraer. A empresa entende que ser mais verticalizada será uma vantagem — a Embraer fabrica, por exemplo, trem de pouso, o que não faz parte da produção da Boeing.

O negócio fechado deixou de fora as áreas de aviação executiva e de defesa e segurança, consideradas estratégicas pelo governo de Michel Temer. Ao mesmo tempo, no Gabinete de Segurança Institucional, a avaliação era de que uma aversão a grupos internacionais pode fazer a Embraer “perder o bonde da história”.

Segundo o advogado Marcelo Godke, especialista em fusões e aquisições, o negócio foi fechado com a preocupação de manter a segurança nacional, mas poderia ter sido ainda mais ambicioso. “A Boeing não tem projetos de aviões de defesa, mas a Embraer tem bons projetos. Eu não tenho dúvida que o negócio vai potencializar o nível de conhecimento”, diz. “O padrão de contratação de equipamento militar já inclui restrição de informações. Vender a Embraer não vai afetar a segurança nacional – deixá-la sozinha, e sob risco, é que poderia afetar”.

Para Malvessi e Godke, o negócio fechado poderia ser uma deixa para o governo repensar o poder de veto para outras estatais (golden share), como de energia e mineração. “O país precisa de contratos bem feitos. Nos Estados Unidos não tem golden share, mas o governo tem a prerrogativa de vetar negócios que considere estratégicos. Mas a regra não pode impedir que nos juntemos aos melhores”, diz Godke.

Malvessi calcula que a golden share tire até 30% do valor de mercado potencial de empresas como a Eletrobrás. Com a anunciada onda de privatizações no próximo governo, a discussão sobre o valor estratégico e o valor financeiro das estatais deve voltar à tona.

Senior anuncia aquisição da Mega Sistemas


Mais de 12 mil empresas passam a ser atendidas pela companhia de SC

 

Da Redação

 

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Funcionários da catarinense Senior Sistemas Seguindo o planejamento robusto de dobrar de tamanho nos próximos três anos, a catarinense Senior (foto), referência nacional em soluções para gestão empresarial, anuncia mais uma aquisição. A companhia acaba de adquirir a Mega Sistemas, com sede em Itu (SP), unidades em Curitiba (PR), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), e Natal (RN). O valor do negócio não foi divulgado pela Senior.  


A nova composição visa um fortalecimento no mercado nacional de ERP, além da expansão geográfica da Senior, especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste. Além disso, a aquisição é estratégica, porque apoia na ampliação dos negócios em diversos segmentos. Juntas, as marcas devem alcançar faturamento superior a R$ 400 milhões em 2019. De janeiro a novembro deste ano, a Senior já superou a marca dos R$ 300 milhões de faturamento, número inédito para a companhia.

“Esta é a 12ª aquisição realizada pela Senior nos últimos anos e segue o planejamento de crescimento sustentável da companhia. A Mega é uma empresa consolidada e com grande representatividade, que irá agregar qualidade de produtos e serviços ofertados. Temos agora mais de 12 mil empresas sob nosso portfólio, além de uma representatividade importante em relação à oferta brasileira de ERP e soluções de gestão, já que ambas as marcas possuem soluções bem avaliadas e reconhecidas no mercado”, conta Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior. 

A partir de agora a Senior também passa a investir na Zero One, startup de soluções para construção, que até então era investida por acionistas da Mega. A marca conta com dois sistemas 100% cloud: Obra Prima, solução de ERP para construtores de pequeno porte, e Portal de Repasses, para gestão do processo de crédito imobiliário. Wilson Pacheco, fundador da Zero One, também reforça que o investimento pela Senior cria uma nova perspectiva para a marca. “Temos a certeza de que será uma oportunidade de alavancar os negócios e nos tornarmos uma importante opção para o mercado quando o assunto é soluções para transformação digital”, conclui.


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Fiesc lança programa para ampliar a internacionalização da indústria de SC


Objetivo é tornar as empresas mais competitivas e prepará-las para as possibilidades que o mercado internacional oferece

Da Redação

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 Maria Teresa Bustamante, presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc

A Federação das Indústrias (Fiesc) lançou o Programa de Internacionalização da Indústria de Santa Catarina, na reunião de diretoria da entidade, nesta sexta-feira (14), em Florianópolis. A iniciativa tem o objetivo de tornar as empresas mais competitivas e prepará-las para as diversas possibilidades que o mercado internacional oferece, seja exportação, importação ou alianças para fazer frente aos concorrentes internacionais presentes no Brasil e no exterior. Por meio do programa, a Federação mapeou 60 iniciativas, programas e serviços nacionais e catarinenses, dos quais boa parte são gratuitos, e estão disponíveis às empresas que desejam melhorar o desempenho nessa área. Ao longo do próximo ano, pelo menos 570 indústrias de todas as regiões catarinenses de micro, pequeno, médio e grande portes serão convidadas a participar de encontros e realizar um diagnóstico que vai medir o grau de maturidade da companhia em relação à internacionalização.

“A internacionalização é um dos quatro pilares da nossa gestão ao lado de infraestrutura, inovação e inclusão de pessoas e empresas. A indústria de Santa Catarina tem setores reconhecidos no mercado internacional, mas há um contingente de empresas, principalmente de pequeno e médio portes, que têm grande potencial para avançar nessa área, mas ainda precisam se preparar para isso. Sabemos que a concorrência não é mais local, mas sim, global. Ainda que muitas indústrias não atuem propriamente no comércio internacional, seus produtos e serviços enfrentam a concorrência de empresas do exterior que atuam no mercado brasileiro. Por isso, é essencial ter competitividade”, afirmou Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc. Ele lembra que o plano será apresentado nas 16 vice-presidências da entidade e vai mobilizar lideranças dos mais diversos segmentos.

“Precisamos mudar a chave da compreensão do que é internacionalização”, declarou Maria Teresa Bustamante (foto), presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, lembrando que internacionalização vai muito além da exportação e da importação. “É decisão estratégica da empresa se ela vai exportar, importar ou fazer alianças estratégicas internacionais. O que temos por obrigação, como defensores da indústria, é que as empresas têm de ser competitivas e estar preparadas para enfrentar o concorrente externo, seja em nosso país ou no exterior”, completou. Em sua apresentação, Maria Teresa explicou que a partir da aplicação do diagnóstico individual, a empresa saberá o seu grau de maturidade em relação ao comércio exterior e, com isso, poderá criar um plano de ação. “A partir das respostas, é possível identificar se a empresa está madura para o comércio internacional ou quais os requisitos ela precisa preencher para isso. Há ferramentas que envolvem benefícios fiscais, como o Drawback, por exemplo, que são desconhecidas. Se o diagnóstico mostrar que a empresa precisa avançar em contratos internacionais, vamos qualificá-la para que ela domine isso”, explicou.

A presidente da Câmara recordou que o Brasil tem sua economia aberta e o novo governo tem anunciado a intenção de reduzir alíquotas de importação, o que reforça a importância de a indústria brasileira ampliar sua competitividade para poder fazer frente a essa nova realidade. Dados levantados pela Fiesc mostram que cerca de 6,5 mil indústrias catarinenses exportaram de 2012 a 2017. Dos 50 mil estabelecimentos industriais presentes no estado, 13% atuam em comércio internacional.

s ações já realizadas no âmbito do programa podem ser divididas em quatro fases: mapeamento e análise de programas existentes, estudo e identificação de empresas potenciais, proposta de sensibilização e indicadores de medição. Em 2019 serão realizados 26 eventos regionais de sensibilização, nas 16 vice-presidências da Fiesc, com foco nas micro e pequenas empresas. Os encontros terão dois formatos. Um é o Diálogo Empresarial, focado na alta direção das empresas, e o outro é um workshop que reunirá lideranças das empresas e profissionais de comércio exterior. No segundo semestre está prevista ainda a realização do “Diálogo Empresarial Transfronteiriço para Internacionalização”, no extremo-oeste, e também um encontro em Florianópolis com a participação das empresas sensibilizadas e entidades que integram o ecossistema industrial ligado à internacionalização. No final do próximo ano deve ser lançada uma plataforma on-line que vai permitir maior conexão entre as empresas que atuam na área, vai oferecer inteligência competitiva, capacitação, entre outras ações.

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Embraer e Boeing aprovam parceria que dá 80% de joint venture à americana


A liberação para assinar o contrato de parceira entre as duas empresas ainda precisa da aprovação do governo brasileiro

 




A fabricante brasileira de aeronaves Embraer e a americana Boeing anunciaram nesta segunda-feira (17) a aprovação dos termos de criação de uma joint-venture.

A americana vai pagar 4,2 bilhões de dólares para ter uma participação de 80% na nova empresa, a qual contemplará a unidade de produção de aviões comerciais da Embraer.

A brasileira ficará com 20% da companhia, segundo comunicado da Embraer à imprensa.

A parceria ainda precisa ser aprovada pelo governo brasileiro. Somente depois desse aval o acordo entre a Embraer e a Boeing será assinado.
 
A expectativa é que o negócio seja concluído até o final de 2019. A joint-venture deve gerar sinergias anuais de cerca de 150 milhões de dólares até o terceiro ano de operação.

Essa nova joint-venture da aviação comercial será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil. A Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa, que responderá diretamente a Dennis Muilenburg, presidente da Boeing.

A Embraer terá poder de decisão para alguns temas estratégicos, como a transferência das operações do Brasil.

KC-390

As companhias também chegaram a um acordo de uma segunda joint-venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390.

De acordo com a parceria proposta, a Embraer deterá 51% de participação na joint-venture e a Boeing, os 49% restantes.

A transação também está sujeita à aprovação do governo brasileiro, ratificação pelo conselho de administração da Embraer e autorização deste para assinatura dos documentos definitivos da transação.

Na sequência, a parceria estratégica ainda deve ser submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, bem como a outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo. 

(Com Estadão Conteúdo)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Recrusul anuncia aquisição da MaxxiBrasil


O valor do negócio não foi revelado pelas empresas

 

Da Redação

 

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Recrusul anuncia aquisição da MaxxiBrasil


A Recrusul, que atua no segmento de implementos rodoviários e tem sede em Sapucaia do Sul (RS), anunciou nesta segunda-feira (10) que vai adquirir a MaxxiBrasil Indústria de Tratores, de Caxias do Sul (RS). “O objetivo é complementar a linha de implementos rodoviários e industrial da Recrusul, aproveitando o ciclo de crescimento do mercado de agribussiness brasileiro. O setor de tratores, da mesma forma que o de implementos rodoviários, é altamente competitivo, mas esta aquisição contempla também a participação do ex-diretor industrial da Mahindra Brasil – com mais de 20 anos de experiência no segmento de tratores, que foi o responsável pela instalação desta multinacional indiana no Brasil no ano de 2011”, destaca a companhia em Fato Relevante não informando o nome do executivo. O valor do negócio é mantido em sigilo pelas companhias. 

A MaxxiBrasil já produziu mais de 84 tratores com potências entre 50 HP e 100 HP. Começou suas operações no ano 2014 com distribuição de produtos importados e ao mesmo tempo nacionalização de diversos componentes até chegar ao produto integralmente produzido no Brasil. A empresa caxiense possui todas as licenças para fabricação de tratores com códigos tanto de FINAME quanto de MDA (financiamento para pequenos produtores agrícolas). O patrimônio líquido de dezembro de 2017 totalizava R$ 987 mil, sem contar com todo o ferramental avaliado em aproximadamente em R$ 2,2 milhões. A MaxxiBrasil também possui  passivos da ordem de R$ 2,2 milhões. “A aquisição está sendo feita via troca de ações, aproveitando o aumento de capital da Recrusul em curso, e totalizará aproximadamente R$ 1 milhão. Serão iniciadas, a partir de janeiro de 2019, diligências de auditoria para confirmação de tais valores e inclusão desta empresa como nova controlada direita ou indireta da Recrusul. A planta industrial da MaxxiBrasil será transferida para Sapucaia do Sul onde ocupará prédio exclusivo dentro da atual área industrial da Recrusul”, informa o documento assinado por Davi Souza da Rosa, diretor vice-presidente e de relações com investidores da Recrusul.  

O Fato Relevante informa ainda que o plano de negócios da MaxxiBrasil contempla a produção de equipamentos entre 50 HP e 100 HP com preços médios entre R$ 70 mil e R$ 105 mil. A capacidade fabril anual será de até 350 tratores dependendo da disponibilidade de capital de giro. 

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Neurociência: um caminho para elevar a produtividade


Marcopolo sediou a segunda edição do LIDERARH

 

Da Redação

 

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Marcopolo sediou a segunda edição do LIDERARH. Palestra de Carlos Alexandre Netto, da Ufrgs


No dia 22 de novembro, a Marcopolo – referência internacional na fabricação de ônibus sediou a segunda edição do LIDERARH, um encontro para debater as práticas de gestão de recursos humanos. O evento reuniu empresários e profissionais da Serra Gaúcha em Caxias do Sul. O projeto é uma iniciativa do Instituto AMANHÃ com o apoio da IMED e da Localiza – Gestão de Frotas. Acompanhe, a seguir, um resumo de como foi o encontro. 


Edição: Allan Pochmann



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