segunda-feira, 8 de abril de 2019

Schultz aposta em destinos turísticos da América do Sul


Companhia paranaense faturou R$ 154 milhões no ano passado

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Aroldo Schultz


A Schultz, companhia paranaense sediada em Curitiba e que atua no ramo de turismo, está confiante com a retomada do setor. Tanto é assim que aposta em novos destinos. “Neste ano, apesar da nossa tradição em roteiros para a América do Norte e Europa, teremos uma presença forte na América do Sul, especificamente no Chile, Peru e Argentina”, antecipa Aroldo Schultz (foto), presidente da empresa. 

O grupo fechou 2018 com faturamento de R$ 154 milhões, valor 11% superior ao ano anterior. Em 2017, a empresa faturou um total de R$ 139 milhões, entre as suas unidades de negócios: Schultz Operadora, TZ Viagens, VitalCard, Schultz Vistos Consulares, TZ Seguros e TZ Systems. Deste total, a Schultz Operadora, que se mantém o maior negócio do grupo, com 52% da receita, com um total de 37,5 mil passageiros embarcados. 

A TZ Systems, empresa de tecnologia lançada no segundo semestre do ano, tem mostrado crescimento continuado ao longo dos meses. Atualmente, ela atende a agências de todo o Brasil, disponibilizando a solução Personal Online Travel Agency (POTA) para agências e operadoras de turismo. A Schultz soma seis unidades próprias localizadas estrategicamente em Curitiba (PR), Caxias do Sul e Porto Alegre (RS), Santos, São Paulo e Campinas (SP) e Niterói (RJ).



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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Projetos brasileiros receberão investimento da Philip Morris International para combater o comércio ilegal e crimes relacionados

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Philip Morris
Dois projetos brasileiros estão entre os 31 trabalhos selecionados pelo PMI IMPACT, uma iniciativa global criada pela Philip Morris International (PMI), com o objetivo de financiar programas de combate ao comércio illegal e crimes relacionados. Em sua segunda edição, o PMI IMPACT recebeu mais de 157 inscrições de todo o mundo.

Os trabalhos selecionados são originários de 23 países da Europa, Europa Oriental, Oriente Médio, Ásia, Américas do Norte e do Sul. Eles representam um amplo conjunto de setores, incluindo think tanks, instituições acadêmicas, universidades e autoridades policiais, que receberão um total de US$ 21 milhões para implementação dos projetos.

No Brasil, dois projetos foram selecionados:

1. Desenvolvido por especialistas do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. O grupo tem atuado na formação policial, em parceria com agências multilaterais de coorperação, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU). Em parceria com a Universidade Mackenzie, o objetivo é utilizar os recursos do PMI IMPACT para desenvolver um curso que reduza a assimetria entre as autoridades de Argentina, Brasil e Paraguai que atuam nas regiões de fronteira. "Os recursos permitirão construir uma rede de colaboração entre pesquisadores e agentes públicos e ampliar o impacto das políticas públicas de controle dos ilícitos transnacionais na região", afirma Leandro Piquet Carneiro, um dos responsáveis pela iniciativa.

2. O "Censo de Mercados Ilícitos", por sua vez, tem por objetivo desenvolver uma plataforma de dados qualitativos, quantitativos e espaciais sobre crimes relacionados ao comércio ilegal, além de dados socioeconômicos das regiões onde esses ilícitos acontecem. Com essas informações, será possível mapear as principais atividades criminosas relacionadas aos pontos de entrada de produtos ilícitos, as rotas de abastecimento e os locais de distribuição desses itens na região entre a Tríplice Fronteira e o Estado de São Paulo. "Nosso objetivo é fornecer dados de qualidade, tanto para a formulação e avaliação de políticas públicas, quanto para o setor privado desenvolver suas próprias estratégias de proteção e intervenção no problema", afirma o idealizador do projeto, João Henrique Martins, cientista político, especializado em economia criminal e políticas de controle do crime.

"Os projetos brasileiros estão em linha com as reais necessidades do País. O comércio ilegal é um problema complexo, que precisa ser enfrentado de maneira sistêmica. Promover caminhos para a integração das autoridades responsáveis pela repressão ao crime organizado, atuando de forma coordenada, é fundamental. Ao mesmo tempo, o uso da tecnologia para a construção de políticas de segurança pública baseadas em dados, em especial para o enfrentamento do comércio ilegal representa também um grande passo nesta questão", afirma Fernando Vieira, diretor de Assuntos Corporativos da Philip Morris Brasil.

Os projetos selecionados contemplarão múltiplos aspectos do comércio illegal - indo dos produtos de tabaco, álcool e farmacêuticos até o tráfico de espécies raras de animais. Além do comércio illegal, os projetos abordarão uma ampla rede de crimes relacionados, como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e escravidão moderna.

Os resultados da segunda edição do PMI IMPACT foram anunciados durante o encontro da Força Tarefa para o Combate ao Comércio Ilícido da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD).

"Lutar contra o comércio illegal está no DNA da PMI e estou muito feliz que o PMI IMPACT está capacitando organizações ao redor do mundo para realmente fazer a diferença contra o comércio illegal, não apenas no setor do tabaco, mas em uma ampla gama de setores", afirmou Alvise Giustianini, vice-presidente de Prevenção ao Comércio Ilegal da PMI. "Somente por meio de esforços concentrados e uma ampla colaboração público-privada seremos capazes de implementar soluções significativas de longo prazo contra o comércio illegal".

A lista completa dos selecionados está disponível no site do PMI IMPACT:
http://pmi-impact.com/updates/secondfundinground

Até hoje, o PMI IMPACT já destinou um total de US$ 49 milhões para a implantação de mais de 60 projetos em 41 países, como parte da primeira e segunda rodada de financiamentos.


Sobre a Philip Morris Brasil


Afiliada da Philip Morris International (PMI), líder no mercado de tabaco, dedicada à fabricação e venda de cigarros, produtos de aquecimento de tabaco, dispositivos e acessórios eletrônicos, a Philip Morris Brasil atua no País desde 1973. A companhia está liderando uma transformação no setor para criar um futuro sem fumaça, substituindo os cigarros por alternativas sem fumaça que, embora não sejam isentas de riscos, são uma escolha muito melhor do que continuar fumando. Com áreas multidisciplinares em desenvolvimento, instalações de última geração e comprovação científica, a PMI visa garantir que seus produtos sem fumaça atendam às preferências dos consumidores adultos e aos rigorosos requisitos regulatórios, para benefício da sociedade, da empresa e de seus acionistas. O novo portfólio da PMI inclui tabaco aquecido e e-cigs que contém nicotina. A PMI estima que, em 31 de dezembro de 2018, aproximadamente 6,6 milhões de adultos fumantes em todo o mundo já tenham parado de fumar e migrado para o uso de seu produto de tabaco aquecido, IQOS, que atualmente está disponível para venda em 44 mercados. Para mais informações, acesse os sites da PMIPMIScience e www.pmi.com/markets/brazil/pt/science-and-innovation.
 

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Tudo o que você precisa saber sobre o New Retail



 

Quem é consumidor ou varejista certamente já ouviu falar do Alibaba, grupo chinês que revolucionou o comércio abrindo novas fronteiras para o setor. A corporação aposta no uso constante de tecnologia e na melhor experiência do usuário para aumentar as vendas. A tática continua dando resultados: no último trimestre fiscal, a empresa divulgou um lucro líquido 33% maior. A estratégia é também a base do New Retail, modelo de negócio inspirado na empresa chinesa. Muitas vezes confundido com omnichannel, que explica a capacidade de integrar diferentes canais, esse conceito vai além ao possibilitar novas formas de enxergar a própria estrutura da empresa. Confira seis tópicos que explicam mais essa proposta:


Mobile Commerce 

O comércio eletrônico efetuado por smartphones já é uma realidade em todo o mundo. No Brasil, um a cada três pedidos já é feito por dispositivos móveis, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso implica dizer que, seja no online ou no offline, a empresa precisa ter estratégias que envolvam substancialmente esse canal em toda a jornada de compra – seja para conhecer o perfil e hábitos do cliente, mesmo quando ele não está no estabelecimento, quanto para permitir que compras, buscas e principalmente pagamentos sejam feitos através da sua própria plataforma (APP), pilotada por consumidores ou até mesmo vendedores dentro do estabelecimento físico.


Cross Border 


O avanço da tecnologia diminuiu as fronteiras entre os países no mundo dos negócios, facilitando a prática do crossborder (a capacidade de vender produtos para fora do país). Antes, esse plano esbarrava na necessidade de intermediários, que encarecia a operação e dificultava a rentabilidade. O avanço do Alibaba mostra que lojistas de todo o mundo podem vender na China, sem a necessidade de ter estoque, logística ou atendimento na região – o contrário também é válido, expandindo o e-commerce chinês ao redor do planeta.


Pagamento Mobile e Fintechs 


Este ponto é o grande diferencial para o sucesso do New Retail. Na China o QRCode é tão predominante a ponto de cartões de crédito serem vistos quase como “objetos não identificados”. WeChat e Alipay já são responsáveis por 80% das transações do mercado chinês e movimentaram US$ 15,4 trilhões em 2017 – 70 vezes mais do que os Estados Unidos. A possibilidade de pagamentos feitos por dispositivos móveis, como os smartphones e smartwatches, vai simplificar cada vez mais o processo de compra e revolucionar o setor. No Brasil esse crescimento também está atrelado ao surgimento das fintechs, que oferecem inúmeros serviços financeiros aos usuários. O tema está em profunda discussão no país, a ponto do Banco Central criar um grupo de trabalho para discutir a padronização de QR codes para facilitar a transferência entre pessoas e empresas.


Uso de Dados 


É impensável tomar alguma decisão estratégica atualmente sem utilizar dados para embasar suas escolhas. Não há mais espaço para o feeling e o achismo no varejo, seja ele físico ou virtual, até porque hoje podemos considerar tudo como “phygital”, uma nova expressão oriunda dos Estados Unidos que resume bem a intersecção dos dois mundos. No online, por exemplo, praticamente todos os passos do consumidor podem ser monitorados e transformados em informações sobre seu comportamento. No varejo tradicional, por meio de tecnologias já disponíveis, essa jornada também pode continuar a ser monitorada para que o objetivo central seja cumprido – entregar experiência com conveniência ao consumidor, seja por qual canal ele escolher. E se estamos falando em reconhecer pessoas, perfis, momentos de consumo, e etc, os indicadores estudados como “médias” já não atendem à necessidade do varejista que vive o New Retail. A personalização exige dados menos generalistas, que através de Inteligência Artificial e Machine Learning, por exemplo, entreguem insights únicos e específicos para cada situação na relação cliente x varejo.


Ecossistema 


Para que todo esse processo funcione bem, é necessário criar um ecossistema para compor uma estrutura que suporte todos os serviços necessários para uma estratégia consistente e integrada. O online e o offline só conseguem “conversar” se eles foram tratados como um único mundo também do ponto de vista de parceiros – não há como dividir núcleos dentro das empresas, ou seja, ter fornecedores diferentes para os mesmos fins. Gestão, marketing, logística, pagamentos devem ser sustentados por soluções que tenham facilidade de integração e apoiem o varejista com entregas práticas, eficientes e escaláveis. Por outro lado, para que líderes consigam ao menos avaliar com mais destreza os serviços disponíveis no mercado, é necessário ter familiaridade mínima com termos como cloud computing, data lake, SAAS, micro serviços, API’s, entre outros que orbitam a agenda do Novo Varejo.


Digitalização da loja 


Neste caso não se trata simplesmente de criar um e-commerce e colocar sua empresa para atuar no canal online. A digitalização da loja consiste em desconstruir o modelo atual, principalmente tornando o ambiente físico em um local sem atrito, fácil, inteligente, conveniente e com experiência elevada. Além disso, o estabelecimento assumiu diversas funções que vão muito além da venda propriamente dita. Na loja é possível capturar dados, exercer relacionamento, oferecer experimentação e ainda armazenar e distribuir produtos para otimizar entregas com prazos reduzidos em regiões estratégicas.



 https://ecommercenews.com.br/artigos/dicas-artigos/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-new-retail/

Revelações dos ‘Panama Papers’ permitiram a 22 países recuperar US$ 1,2 bilhão


Revelações dos ‘Panama Papers’ permitiram a 22 países recuperar US$ 1,2 bilhão
(2017) Ativistas protestam em Paris contra a evasão fiscal - AFP/Arquivos
Três anos depois das revelações dos ‘Panama Papers’, os 22 países afetados por este escândalo internacional de evasão fiscal conseguiram recuperar 1,2 bilhão de dólares, informou nesta terça-feira o consórcio de investigação que revelou o caso.

O fisco britânico recuperou das mãos dos sonegadores 252 milhões de dólares, a Alemanha 183 milhões, a França 136 milhões e a Austrália 92 milhões, informa um comunicado do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês).

Os Estados recuperaram 1,2 bilhão de dólares e o valor pode aumentar, indicou o ICIJ.

“Os ‘Panama Papers’ permitiram aos governos recuperar fundos ocultos e também, a longo prazo, modificar o comportamento e a atitude dos cidadãos”, completa o consórcio.

Vários países abriram investigações judiciais sobre os ‘Panama Papers’, um vasto sistema de evasão fiscal organizado pelo escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.

A investigação, que incluiu mais de 100 jornais, revelou entre outras coisas que 140 empresários, líderes políticos, estrelas de futebol e bilionários tinham bens ocultos em paraísos fiscais.



 https://www.istoedinheiro.com.br/revelacoes-dos-panama-papers-permitiram-a-22-paises-recuperar-us-12-bilhao/

Embraer fecha pedido firme de 10 E195-E2 com Air Peace com direito para mais 20


Andrea Dietrich é nova sócia da aceleradora de negócios Organica

 

Redação E-Commerce News





A Organica tem uma nova sócia: Andrea Dietrich. Profissional de marketing com foco em desenvolvimento de marcas e estratégia digital com passagem por empresas como GPA, Netshoes e BRF, Andrea se junta a Roni Cunha, Renato Mendes, Priscilla Erthal, Luciane Aquino, Pedro Paulo Moraes e Maurício Alexandre à frente da aceleradora de negócios. Com trajetória marcada por movimentos de transformação digital, a nova afiliada chega para agregar ao time no desenvolvimento de marcas, cultura e estratégia de negócios na Nova Economia.

Com formação em publicidade e propaganda e pós graduada em Gestão de Negócios pela FGV, Andrea é apaixonada por novas tecnologias, economia colaborativa e marcas de propósito, afinidade que pretende desenvolver no trabalho de aceleração de empresas.”Me dedico a ajudar as organizações, de startups a grandes empresas, a se conectarem com as transformações digitais e a encontrarem seu propósito no mundo”, comentou.

Andrea teve ampla experiência em empresas líderes de mercado em segmentos distintos. Ela foi responsável pela estruturação de um dos primeiros núcleos dedicados ao digital no varejo brasileiro em 2010 no Grupo Pão de Açúcar. Posteriormente também liderou o reposicionamento de marca do maior e-commerce de artigos esportivos do mundo (Netshoes) e de uma das empresas de alimentos mais valiosas do País (Perdigão). Hoje, além da atuação como consultora, ela é empreendedora co-fundadora da Évolus, startup de educação para varejo. Eleita como uma das 50 profissionais mais inovadoras do mercado e TOP 3 de canais digitais da Info Exame, Andrea também é colunista do jornal Meio e Mensagem.

 

https://ecommercenews.com.br/noticias/lancamentos/andrea-dietrich-e-nova-socia-da-aceleradora-de-negocios-organica/

 

Reuters: compra da refinaria em Pasadena da Petrobrás pela Chevron é interrompida


A empresa americana Chevron era esperada para assumir a refinaria de Pasadena no primeiro dia de abril, porém passada a data, a empresa não concluiu a transferência

Reuters: compra da refinaria em Pasadena da Petrobrás pela Chevron é interrompida
Anunciada em janeiro de 2019, a compra da refinaria de Pasadena, no estado do Texas, da Petrobrás pela Chevron estava passando pelas fases finais de transição, que foi interrompida nesta segunda-feira (1), segundo a agência Reuters. A reportagem escutou fontes ligadas ao assunto que não souberam explicar o porquê da paralisação.

Um dia antes do acontecimento, todas as unidades na área de refinaria do local deixaram de funcionar para que a nova chefia pudesse assumir o local na segunda-feira, primeiro dia de abril. Na semana de anterior a bandeira do Brasil e da Petrobrás já haviam sido retiradas, assim como um placa com o logo da estatal que ficava na frente da Pasadena Refining System Inc (PRSI).

A última informação sobre a refinaria foi de que a PRSI enviou informações à Comissão do Texas sobre Qualidade Ambiental (TCEQ, em inglês) de que precipitador eletrostático (ESP) e unidade de craqueamento catalítico (FCCU) da refinaria de Pasadena foram fechados para manutenção. Porém o porta-voz da Chevron não explicou os motivos da paralisação da transição.

A refinaria nos EUA foi alvo de uma série de denúncias de corrupção investigadas pela operação Lava Jato. A estatal brasileira pagou um total de 1,2 bilhão de dólares por Pasadena até o momento em que assumiu sua propriedade exclusiva em 2012.