Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Empresa disputava pela propriedade intelectual da marca
- POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE
A marca de artigos esportivos Adidasperdeu
o direito à exclusividade no uso do logotipo de 3 faixas na Europa. A
decisão, que partiu do Tribunal Geral da União Europeia, considera as
listras paralelas como "uma marca comum".
A
adidas tentava provar que o uso de três listras paralelas, independente
de sua direção, havia recebido um caráter distintivo na Europa, fazendo
com que os consumidores associassem o padrão à marca, e assim também
seriam capazes de diferenciar os produtos Adidas em meio a outros, diz a
CNBC.
O
tribunal, no entanto, não considerou o logo como propriedade exclusiva
da Adidas. “A Adidas não prova que essa marca adquiriu, em todo o
território da UE, caráter distintivo após o uso que foi feito dela”,
disse o tribunal. Ou seja, as três faixas ainda são apenas três faixas.
Em
2014, a empresa alemã também se envolveu em uma briga pela propriedade
intelectual do logotipo. Naquele ano, o tribunal reconheceu que apenas
as faixas que possuem a mesma largura e distanciamento das utilizadas
pela fabricante seriam consideradas como plágio, diz a CNBC. No entanto, a decisão foi revogada em 2016 pelo escritório Europeu de Propriedade Intelectual.
Em declaração à CNBC,
a Adidas disse estar “decepcionada com a recente decisão” e afirma
estar avaliando opções e aguardando orientações do Tribunal para a
proteção da sua marca de 3 faixas.
Os dados constam da Sondagem Indústria da Construção
POR AGÊNCIA BRASIL
A
confiança dos empresários na indústria da construção apresentou melhora
em junho, após cinco meses de queda. De acordo com levantamento
divulgado hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o
Índice de Confiança do Empresário da Construção (Icei-Construção) subiu
para 57 pontos. Com a alta de 1,2 ponto em relação a maio, o índice está
3,7 pontos acima da média histórica, que é de 53,3 pontos.
Os
dados constam da Sondagem Indústria da Construção. Com indicadores de
confiança que variam de zero a 100 pontos, esse índice, quando acima de
50 pontos, demostra confiança por parte do empresariado.
Na
avaliação da CNI, o aumento do otimismo se deve à melhora das
perspectivas dos empresários em relação ao desempenho das empresas e da
economia nos próximos seis meses.
De acordo com o levantamento, o
índice de expectativas aumentou 1,3 ponto na comparação com maio,
atingindo 62,5 pontos. Já o índice de percepção sobre as condições
atuais aumentou 1 ponto na mesma base de comparação, chegando a 46
pontos em junho. O resultado, abaixo da linha divisória dos 50 pontos,
mostra, segundo a CNI, que os empresários “continuam pessimistas em
relação à situação atual dos negócios e da economia”.
O fato de
todos indicadores relativos a expectativas estarem acima de 50 pontos
demonstra que os empresários do setor projetam crescimento do nível de
atividade, dos novos empreendimentos e serviços, das compras de insumos e
matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses.
O
indicador de expectativa de nível de atividade ficou em 54,4 pontos, e
os índices de expectativas de novos empreendimentos e serviços, de
compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados ficaram em
52,9 pontos.
Investimentos
Apesar disso, a
CNI avalia que os empresários “ainda estão pouco dispostos a fazer
investimentos”, uma vez que o índice de intenção de investimentos se
manteve em 33 pontos – praticamente o mesmo valor registrado em maio, e
0,7 ponto abaixo da média histórica de 33,7 pontos. Esse índice varia de
zero a 100 pontos. Quanto maior o valor, maior é a disposição para o
investimento.
O índice de nível de atividade registrou 46,9 pontos
em maio; e o índice de número de empregados teve alta de 0,9 ponto
frente a abril, atingindo 45 pontos.
Segundo a pesquisa, a
indústria da construção continua operando com “elevada ociosidade”. O
nível de utilização da capacidade de operação ficou em 56% em maio, seis
pontos percentuais abaixo da média histórica, que é de 62%. “Isso
significa que as construtoras operaram com 44% dos equipamentos, das
máquinas e do pessoal parados no mês passado”, segundo a CNI.
A
Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 3 e 12 de maio, com 497
empresas, sendo que 174 são pequenas, 215 médias e 108 de grande porte.
Dos estados que possuem o insumo, os do Sul são os piores, levando em conta a oferta sobre o PIB industrial
Da Redação, com Agência Brasil
redacao@amanha.com.br
O Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE) aprovou resolução na segunda-feira (24) com
as diretrizes para dar início à abertura do mercado de gás no Brasil. O
governo federal deve atuar a partir de agora juntamente à Agência
Nacional de Petróleo e aos estados para encaminhar as mudanças
necessárias com o objetivo de permitir a entrada de novos agentes
econômicos neste setor.
O governo federal já havia manifestado a
intenção de viabilizar a abertura. Atualmente, a Petrobrás detém o
controle tanto da produção como da distribuição do gás no país. Apesar
deste monopólio já ter sido quebrado na legislação em 1997, a abertura
para novas empresas não havia sido concretizada até agora.
Segundo
os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, a intenção é que a presença de mais agentes possa diminuir o
preço do gás e reduzir custos tanto para empresas quanto para cidadãos.
“É uma quebra de dois monopólios, na produção e distribuição.
Vamos ter
três fontes diferentes, uma do Pré-sal, uma da Bolívia e uma da
Argentina. Vamos quebrar o monopólio na distribuição, o que deve reduzir
o preço da energia”, afirmou Guedes. Albuquerque destacou que será
preciso discutir com os estados, responsáveis pela gestão da
distribuição de gás canalizados em seus respectivos territórios. Tal
atividade é realizada por meio de empresas estatais estaduais.
“Tudo isso [a abertura do mercado]
não é uma decisão que compete só ao Executivo Federal. Estamos
trabalhando com todos os estados porque, como sabemos, o monopólio da
distribuição cabe aos estados. Essa resolução também vai neste sentido
de um incentivo para que estados possam aderir a esse novo mercado de
gás, que traga benefícios a toda a cidade”, comentou o titular do MME.
Segundo o MME, a resolução trouxe recomendação para que a Petrobrás
defina qual capacidade deseja utilizar nos pontos de entrada e saída do
sistema de transporte de gás. A pasta informou que está atuando para
reforçar o quadro de pessoal da Agência Nacional de Petróleo (ANP) com
vistas a assegurar estrutura humana da autoridade para encaminhar o
processo.
Um estudo contratado pelo Fórum Industrial Sul e
pelas distribuidoras de energia (SCGás, Sulgás e Compagas) no final de
2014 – antes do agravamento da crise econômica – revelou a demanda por
gás na região. Na ocasião, o mercado industrial de Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul consumia, em média, 3,7 milhões de metros
cúbicos por dia, mas tinha potencial para absorver de 11,2 milhões de
metros cúbicos por dia. O trabalho foi realizado pela consultoria Gas
Energy. As três federações de indústrias do Sul fazem parte do Fórum.
O
potencial de 11,2 milhões de metros cúbicos por dia considerava 4,1
milhões para o Paraná, 2,5 milhões para Santa Catarina e 4,6 milhões
para o Rio Grande do Sul em novos projetos, mercado de substituição,
expansão, além do atual consumo. Atualmente, para fins de comparação,
Santa Catarina demanda cerca de 2 milhões de metros cúbicos por dia, dos
quais 1,5 milhão de metros cúbicos é usado pela indústria. Dos estados
que possuem gás, os do Sul são os três piores em termos de
disponibilidade, levando em consideração a oferta sobre o PIB
industrial, de acordo com o levantamento. Considerando o consumo de gás
em outros segmentos, como termelétricas e refinarias, o consumo do Sul,
então ao redor de 7 milhões de metros cúbicos por dia, poderia passar
para 30 milhões de metros cúbicos por dia.
Questionados, 90% disseram que inovação na empresa é algo importante ou muito importante
POR VICTOR CAPUTO
Uma pesquisa realizada pela aceleradora ACE descobriu como empresas enxergam e inovação – e quais são os principais empecilhos para que ela aconteça. Época NEGÓCIOS
teve acesso exclusivo à pesquisa. Entre os entrevistados de grandes
empresas, o principal obstáculo ressaltado por eles é o perfil da
liderança. Em seguida, estão itens como treinamento e indicadores da
inovação.
Entrevistados
de pequenas e média empresas mostram um panorama levemente diferente:
concordam com os outros quesitos, mas não colocam o perfil da liderança
como um dos três principais obstáculo.
Os dados vão em linha com o que
ouvimos repetidas vezes de especialistas de inovação: para a grande
empresa inovar, a liderança precisa estar comprometida com o assunto.
Curiosamente,
a pesquisa mostra que não falta consciência de que inovar é vital. Ao
serem questionados, 90% disseram que inovação na empresa é algo
importante ou muito importante. Apenas 2,4% disseram que é irrelevante.
Apesar
da consciência, empresas deixaram a desejar: 39,8% disseram que o nível
de inovação visto em suas empresas nos últimos 36 meses foi bom ou
muito bom; 32,5% disseram que foi moderado; e 27,6%, que foi baixo.
Para a pesquisa, a Ace ouviu 123 gestores – 40 eram de grande porte, com faturamento anual superior a R$ 300 milhões.
As sucessivas crises econômicas ocorridas no Brasil desde
2014 impediram o país de recuperar as mais de 3,752 milhões de perdas
registradas no pessoal ocupado assalariado em 2015 e 2016, revela
pesquisa do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgada hoje (26),
no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
A crise iniciada em 2014 reduziu também o total de empresas e outras
organizações formais ativas, que totalizaram 5.029.109 em 2017,
remetendo ao patamar do início da década de 2010, quando havia 5.128.568
empresas e organizações.
Para a Agência Brasil, a analista da pesquisa do
Cempre, Denise Guichard Freire, observou que “desde a crise de 2014, o
país ainda não conseguiu se recuperar. O Produto Interno Bruto (PIB,
soma de todos os produtos e serviços produzidos) cresceu 1% em 2017, mas
não foi suficiente para recuperar as perdas de 2015 e 2016. É preciso
ainda um crescimento econômico sustentado por algum tempo para poder
recuperar os níveis de 2013, que teve mais empresas, cerca de 5,4
milhões”.
Ela avaliou que o total do pessoal ocupado assalariado (45.070.312)
melhorou em 2017 em relação ao ano anterior (44.519.619), mas se
apresentou menor que o de 2011 (45.184.019). Na série histórica de 2007 a
2017, o maior contingente de pessoal ocupado assalariado foi observado
em 2014 (48.271.711. Houve recuperação de 550.693 assalariados em 2017,
mas esse resultado é insuficiente diante das perdas dos dois anos
anteriores.
Estatísticas
Tomando-se por base o ano de 2007, quando teve início a divulgação da
série atual das estatísticas do Cempre, o número de empresas e
organizações formais brasileiras subiu de 4.420.345 para 5.029.109 em
2017, mostrando saldo líquido de 608,8 mil organizações.
O crescimento foi de 13,8%. Nessa década, o pessoal ocupado e os
assalariados subiram 21,8% e 22,9%, respectivamente, passando de
42.641.175 para 51.939.251 e de 36.658.326 para 45.070.312.
O valor total dos salários e outras remunerações aumentou 54,9% em
termos reais, isto é, descontada a inflação do período, subindo de R$
1,1 trilhão para R$ 1,7 trilhão.
Do mesmo modo, houve expansão de 23,1% no salário médio mensal, que
passou de R$ 2.314,08 para R$ 2.848,77. Em termos de salários mínimos,
houve perda de 11,8%: de 3,4 para 3 salários mínimos de 2017 em relação a
2007.
Sexo e escolaridade
Na série histórica do Cempre iniciada em 2009, primeiro ano da
análise de informações sobre o pessoal ocupado assalariado, de acordo
com o sexo e o nível de escolaridade, observou-se redução da diferença
salarial entre homens e mulheres de 25% para 20,7%.
Denise Guichard Freire analisou que isso ocorreu devido à melhoria da
participação da mulher em empresas formais, que era de 41,9% em 2009 e
subiu para 44,6%, enquanto a participação masculina caiu de 58,1% para
55,4%, na mesma base de comparação.
Do mesmo modo, aumentou em 6,1 pontos percentuais a participação das
pessoas ocupadas assalariadas com nível superior, passando de 16,5% em
2009 para 22,6%, enquanto o pessoal ocupado sem nível superior de
escolaridade retrocedeu de 83,5% para 77,4%.
A pesquisa registra, ainda, crescimento de 12,1% no pessoal ocupado
assalariado total de 2009 para 2017; e de 6,8% no pessoal assalariado do
sexo masculino e de 19,4% entre as mulheres, “quase o triplo dos
homens”.
Do saldo de 4,9 milhões de novos postos de trabalho assalariados no
período, 3,3 milhões (67,3%) foram ocupados por mulheres, e 1,6 milhão
(32,7%) por homens.
Nível de escolaridade
Olhando pelo nível de escolaridade, o pessoal assalariado sem nível
superior cresceu 3,8%. Entre os empregados assalariados com nível
superior de escolaridade, o aumento observado atingiu 53,8%.
De acordo com a pesquisa, do saldo de 4,9 milhões de novos postos
assalariados, 3,6 milhões (73,6%) foram ocupados por pessoas com nível
superior e 1,3 milhão (26,4%) por pessoas sem nível superior.
Assim, a participação relativa do pessoal assalariado com nível
superior completo cresceu 6,1 pontos percentuais entre 2009 e 2017, indo
de 16,5% para 22,6%.
“A gente observa que a participação tanto das mulheres como dos
homens com nível superior completo vem aumentando ao longo desse
período. Em todos os anos houve aumento do assalariado com nível
superior. Até nos anos de crise, o pessoal assalariado com escolaridade
completa aumentou, pouco mas aumentou. Quer dizer, a redução foi no
pessoal assalariado sem nível superior”, salientou a analista da
pesquisa do Cempre. “Estão conseguindo se manter no mercado de
trabalho”, completou.
A distribuição percentual do pessoal ocupado assalariado caiu 2,8% na
Região Sudeste entre 2007 e 2017 (de 52,1% para 49,3%). Nas demais
regiões, houve incremento de 0,6% (Norte), 1,1% (Nordeste), 0,2% (Sul) e
1% (Centro-Oeste).
Documento
defende que tributação aos mais ricos seja aplicada no combate ao
aquecimento global, construção de creches e investimentos na saúde e
educação
O investidor americano George Soros - POOL/AFP/Arquivos
Alguns dos maiores bilionários dos Estados Unidos se uniram
para pedir mais impostos para eles mesmos e outros detentores de grandes
fortunas. Em carta aos candidatos à presidência nas eleições de 2020,
nomes como Abigail Disney,
uma das herdeiras do complexo de animação e entretenimento, George
Soros, magnata famoso por suas ações filantrópicas, e Chris Hughes, um
dos fundadores do Facebook, defendem a taxação dos mais ricos para o
financiamento de programas sociais.
“Estamos escrevendo para chamar todos os candidatos à presidência,
sejam eles republicanos ou democratas, para apoiar um imposto sobre a
fortuna moderada de um décimo dos 1% mais ricos dos americanos – sobre
nós”, disse o comunicado postado no New York Times nesta segunda-feira
(24).
O documento foi assinado por 18 representantes de algumas das
famílias mais ricas dos EUA, incluindo Molly Munger, Louise e Robert
Bowditch, Sean Eldridge, Stephen English, Agnes e Catherine Gund, Nick
Hanauer, Arnold Hiatt, Regan Pritzker, Justin Rosenstein, Stephen
Silberstein, Ian Simmons e Liesel Pritzker Simmons.
A carta aberta afirma que a medida faz parte das propostas de
campanha dos democratas Elizabeth Warren , Beto O’Rourke e Pete
Buttigieg, mas que “algumas idéias são importantes demais aos Estados
Unidos para que façam parte de apenas algumas plataformas de
candidatos.”
O texto expõe que o valor acumulado por 1/10 dos 1% mais abastados do
país é equivalente ao total da poupança de 90% das famílias
norte-americanas. Os bilionários defendem que o valor dos impostos sejam
investidos em ações sociais, como o combate ao aquecimento global,
construção de creches, empréstimos para pessoas de baixa renda, entre
outras áreas.
“Aqueles de nós que estão assinando esta carta desfrutam de fortunas
incomuns, mas cada um de nós quer viver em uma América que resolva os
maiores desafios do nosso futuro comum”, afirmou o grupo.
Fiesc e CNI debateram o futuro dos acordos comerciais brasileiros
Da Redação
redacao@amanha.com.br
O futuro dos acordos
comerciais do Brasil e os desafios a serem enfrentados no setor
estiveram em debate nesta terça-feira (25), em seminário promovido pela
Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, na sede da Federação, em
Florianópolis. O gerente de negociações internacionais da CNI, Fabrizio
Panzini, apresentou as negociações comerciais em andamento com a União
Europeia, Coreia do Sul, Canadá, Associação Europeia de Livre Comércio
(EFTA) e Chile. No encontro, CNI e Fiesc discutiram os impactos de
medidas na área e avaliaram que a redução das tarifas de importação
precisa ser vista com cautela.
O
presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar (foto), destacou que uma das
prioridades da Federação é internacionalização. “A indústria de Santa
Catarina é diferenciada. Somos o segundo estado do país com a maior
participação da internacionalização no PIB, atrás apenas do Amazonas. O
comércio internacional representa em torno de 25% do produto interno
bruto catarinense. Somos um estado com uma corrente de comércio
internacional muito intensa e temos que trabalhar para que se fortaleça
ainda mais. Temos cinco bons portos que nos diferenciam e nos trazem
vantagem competitiva e a isso se soma uma indústria protagonista,
competitiva, inovadora e nascida no estado”, afirmou Aguiar, lembrando
de grandes marcas catarinenses que vêm se destacando no mercado nacional
e internacional.
Nas
exposições sobre as prioridades empresariais na Organização Mundial do
Comércio, Panzini chamou atenção para o acordo do Mercosul com a União
Europeia, que deve ser firmado ainda nesta semana, após uma série de
negociações. “O setor têxtil e de vestuário, que é tão forte em Santa
Catarina, deve estar entre os mais beneficiados com o acordo, pela
redução das tarifas”, explicou. Panzini ainda disse que o acordo está
entre as medidas que sinalizam uma maior abertura econômica do país.
Outra medida prevista pelo governo federal é a redução das tarifas de
importação, o que, para ele, precisa ser visto com cautela. “Temos no
país, e em Santa Catarina, indústrias de bens de capital importantes,
difusores de tecnologia e emprego, mas o crescimento dos investimentos
depende também do fortalecimento da economia, não basta reduzir as
tarifas”, argumentou.
A
presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Teresa
Bustamente, complementou que a diminuição da tarifa precisa ser
planejada, para não prejudicar especialmente as micro e pequenas. “A
redução tarifária é importante, mas não pode ser abrupta, tem de ser
baseada em estudos e análises, considerando o que as empresas
brasileiras precisam fazer para se preparar”, afirmou.