terça-feira, 16 de julho de 2019

O ciclo cada vez mais virtuoso da inovação no campo


Agronegócio impulsiona o desenvolvimento tecnológico de várias engrenagens da economia gerando riqueza

 

Por Karine Menoncin

 

karine.menoncin@amanha.com.br
Agronegócio impulsiona o desenvolvimento tecnológico de várias engrenagens da economia, impulsionando a geração de riqueza

Por   trás   das   sementes  plantadas  estão  indústrias   químicas,   metalmecânica,        niversidades, 
profissionais do agronegócio e comércio. A safra 2018-2019 gerou R$ 564,3 bilhões de Valor Bruto da Produção (VBP), cifra que corresponde ao faturamento bruto dentro da propriedade rural, conforme levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Antes, durante e depois da safra, o agronegócio nacional movimenta diversas cadeias em busca de tecnologias para maior produtividade, otimização do tempo do produtor e redução do uso de insumos. 

 Antônio da Luz, economista-chefe do Sistema Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), e Gil Giardelli, especialista em inovação e economia digital, relatam ao canal AMANHÃ TV como o agronegócio vem se tornando um dos grandes laboratórios de P&D do país e alertam sobre a necessidade de profissionalização da mão de obra nesse segmento.


Edição: Allan Pochmann
 
 
 
 http://www.amanha.com.br/posts/view/7799

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Embraer revela carro voador 'para as massas'



 

Embraer revela carro voador 'para as massas'

Brasileira apresentou ontem conceito de veículo aéreo com cara de utilitário esportivo; projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Uber
 
 
 Por Luciana Dyniewicz, enviada a Washington (EUA) - O Estado de S. Paulo





Vice-ministros da Agricultura do BRICS visitam Brasil em preparação à ministerial de setembro



Brasília – Os Ministérios da Agricultura da Rússia, Índia, China e África do Sul já confirmaram presença para a reunião de Vice-Ministros de Agricultura do Brics (bloco que reúne os cinco países), programada para ocorrer nos dias 17 e 18 de julho, em Brasília. Este encontro antecede a 9ª reunião de Ministros de Agricultura do Brics, que será realizada em Bonito (MS), em setembro, com o tema ”Promoção da Inovação e Ações para o Desenvolvimento de Novas Soluções para Sistemas de Produção de Alimentos”.

O bloco formado por cinco países de economias em desenvolvimento (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) representa cerca de 42% da população mundial, 23% do PIB (Produto Interno Bruto), 30% do território e 18% do comércio mundial.

O Brasil exerce a presidência de turno do bloco neste ano. A ênfase dos encontros será a promoção da ciência, tecnologia e inovação; da economia digital; do aumento dos contatos entre o setor produtivo e os projetos desenvolvidos pelo Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês) do Brics.


Programação


Na quarta-feira (17), a ministra Tereza Cristina deverá receber e dar as boas-vindas aos representantes das delegações na Sala Moacir Micheletto, no mezanino da sede do Ministério da Agricultura.

Logo em seguida, a delegação vai à sede da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para visitar os laboratórios que testam novas variedades de cana-de-açúcar e bancos de sementes e mudas.

À tarde, o grupo se reúne no auditório do Mapa para discutir pautas ligadas ao desenvolvimento da agropecuária dos países membros. A reunião será conduzida pelo embaixador Orlando Ribeiro, secretário de Comércio e Relações Internacionais do ministério, com a presença dos vice-ministros de agricultura dos países do Brics.

Na quinta-feira (18), as discussões prosseguem, terminando com encontros bilaterais entre os países-membros.


(*) Com informações do Mapa


Mercosul renasce com orientação mais liberal


Mercosul renasce com orientação mais liberal
(Junho) Os presidentes de Brasil e Argentina posam durante a reunião de cúpula do G20 em Osaka, Japão - POOL/AFP


Os presidentes do Mercosul irão celebrar nesta quarta-feira, sua cúpula semestral em clima de euforia com a retomada do bloco, após um acordo com a União Europeia para formar um dos maiores mercados do mundo.

“Será uma cúpula celebratória”, disseram fontes do governo do Brasil, que irá substituir a Argentina na presidência rotativa do bloco, composto também por Paraguai e Uruguai.

Revitalizado pelo pacto anunciado há duas semanas com Bruxelas, o Mercosul quer chegar no mês que vem a um similar com a Associação Europeia de Livre-Comércio (EFTA) e busca fechar outros com Canadá, Singapura e Coreia do Sul.

A cúpula pretende mostrar o início de “outro Mercosul”. De Santa Fé sairá o mandato de flexibilizar seu funcionamento, reduzir a tarifa externa comum e eliminar o poder de vetar acordos bilaterais que seus membros quiserem alcançar, segundo fontes do bloco.

Como outro sinal de integração, será eliminada a cobraça de “roaming” na região, uma tarifa às ligações internacionais de celulares, indicaram as fontes.

Também estará na mesa a crise da Venezuela, que foi suspensa do bloco em 2017. 

O presidente do Chile Sebastián Piñera, cujo governo é presidido pela Aliança do Pacífico, outro pujante bloco comercial, e o presidente da Bolívia, Evo Morales, também participarão.


– Onda comercial –
A assiciação UE-Mercosul foi alcançada após 20 anos de idas e vindas, quando Argentina e Brasil, principais parceiros do bloco sul-americano, têm governos com perfis mais liberalizantes que seus antecessores. 

O governo de Jair Bolsonaro “está realmente embarcado em uma mudança de modelo”, disse o secretário especial de Comércio Exterior, Marcos Troyjo – um dos negociadores do acordo com Bruxelas.

“Todos os barcos estão na crista desta bela onda comercial”, disse em uma audiconferência do centro de estudos Atlantic Council de Washington.

O acordo foi interpretado como uma resposta transatlântica à política protecionista agressiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.Troyjo lembrou que, ao assumir o cargo em janeiro, Bolsonaro prometeu negócios “sem levar em conta as diferenças ideológicas”. 

“Tivemos a sorte de ter o presidente Mauricio Macri na Argentina, que também quer o acordo e com quem também temos maneiras semelhantes de ver os problemas da região”, acrescentou.

Essa coincidência ajudou até mesmo o governo esquerdista do Uruguai, que por anos buscou um Mercosul mais aberto, mas se chocou com a relutância dos dois principais parceiros. 



 https://istoe.com.br/mercosul-renasce-com-orientacao-mais-liberal/

Bernard Appy: nova lei fará sistema tributário melhor


Autor da proposta de reforma tributária esteve na Fiesc 

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Bernard Appy: nova lei fará sistema tributário melhor


A reforma tributária, que agora deve avançar no Congresso, pode transformar o sistema de tributação brasileiro em referência mundial, caso aprovada. A avaliação é do economista Bernard Appy (foto), do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), que participou de seminário promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) nesta sexta-feira (12), em Florianópolis. Ele é o autor da proposta incluída no texto apresentado pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) – a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019. 

Uma das principais mudanças é a substituição de cinco tributos cobrados atualmente – PIS, Cofins e IPI, de competência federal; ICMS, de competência estadual; e ISS, municipal – por um imposto direto sobre consumo nos moldes do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). “O fundamental é substituir cinco tributos muito ruins que temos hoje no Brasil por um bom imposto sobre bens e serviços que é o IBS”, sugeriu Appy. Essa mudança traz uma série de consequências, de acordo com o economista. “A principal delas é um aumento enorme da produtividade, ou seja, do PIB potencial do Brasil e do poder de compra dos brasileiros. 

Estamos falando aqui de um aumento do PIB potencial de pelo menos 10 pontos percentuais num horizonte de 15 anos”, estimou. O presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, lembrou que a reforma tributária é uma das mais aguardadas pelo setor produtivo do país. “Precisamos achar uma equalização que no mínimo faça a simplificação do sistema. Essa reforma fiscal poderá reduzir gradativamente a carga tributária nacional. Hoje o custo das empresas para lidar com a complexidade das legislações da área tributária no país é altíssimo”, frisou Aguiar.

Appy destacou que o principal efeito da reforma tributária é a criação de condições para o Brasil crescer mais por meio da eliminação de distorções e de ineficiências que têm no sistema tributário atual. “O ponto mais complicado nesse processo é como passar para o novo sistema tributário, porque isso tem impacto sobre os setores da economia e tem impacto sobre os estados e municípios”, recordou. Para resolver a questão, o economista sugere duas transições: uma em 10 anos, do sistema tributário atual para o novo sistema, garantindo segurança jurídica para os empresários que já fizeram investimentos com base no sistema atual; e uma transição mais longa, de 50 anos, na distribuição da receita entre estados e municípios, para que o impacto da mudança sobre as finanças estaduais e municipais seja extremamente suave ao longo do tempo. “Com essas duas transições, a gente acha que reduz muito a resistência à mudança e, quem sabe, a gente consegue migrar do pior sistema tributário do mundo que é o brasileiro para talvez o melhor sistema de tributos e serviços que é o que sairia da PEC 45”, avaliou Appy.

Pesquisa divulgada pela CNI em março mostra que quase 80% dos empresários das indústrias extrativa e de transformação reprovam o atual sistema tributário brasileiro. Eles avaliam mal todos os seis aspectos apresentados: número de tributos; simplicidade; estabilidade de regras; transparência; direitos e garantias do contribuinte; e segurança jurídica. O levantamento também mostra que o ICMS é o que mais afeta negativamente a competitividade da indústria. Em uma lista de sete tributos, o ICMS foi o mais citado pelas empresas como prejudicial, com 42% das assinalações. Depois dele, o PIS/Cofins e as contribuições previdenciárias (INSS) figuram em segundo lugar como os tributos mais prejudiciais às empresas, empatados com 16% das respostas.

http://www.amanha.com.br/posts/view/7805

Cade condena 11 empresas por cartel de trens e metrôs


Cade condena 11 empresas por cartel de trens e metrôs

Depois de seis anos de investigação, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou 11 empresas e 42 pessoas por formação de cartel em licitações públicas de trens e metrôs em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No total, as multas somam R$ 535,11 milhões – uma das maiores já aplicadas pelo órgão. 

No caso das pessoas físicas, o montante atinge R$ 19,52 milhões. Segundo a apuração, o cartel foi organizado por empresas ou consórcios que tinham interesse em determinada licitação. Juntos, eles ajustavam condições e fixavam preços e vantagens para elevar o valor das obras. O tribunal decidiu ainda que a Alstom Brasil Energia — acusada de ser a líder do cartel — seja proibida de participar de licitações durante cinco anos. As companhias condenadas negam as irregularidades.


 https://www.istoedinheiro.com.br/cade-condena-11-empresas-por-cartel-de-trens-e-metros/

Ministro diz que há 3 ou 4 aéreas low cost interessadas em entrar no País


Ministro diz que há 3 ou 4 aéreas low cost interessadas em entrar no País

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a chegada de novas aeronaves para empresas aéreas que já atuam no País e a entrada de companhias low cost devem reduzir as passagens a partir de setembro. Segundo ele, o aumento da oferta de voos “naturalmente terá efeito” sobre o preço dos bilhetes. Esse movimento, de acordo com o ministro, deve ser percebido “a partir de setembro”.

Segundo o ministro, entre três e quatro empresas low cost estão em conversas com o governo, interessados em atuar no País. “Temos empresas se estabelecendo no Brasil, com autorização na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas até serem operacionais há um caminho, que deve levar entre seis e oito meses”, afirmou.

A espanhola Globalia, dona da Air Europa, deve começar a voar no segundo semestre de 2020, disse o ministro. Sobre as outras empresas low cost, ele disse que as companhias devem começar com voos internacionais, para depois oferecerem rotas domésticas no Brasil.

Ele minimizou a recuperação judicial da Avianca. Para ele, com liberdade de preços e rotas, empresas aéreas quebram em todo o mundo, mas são substituídas por outras. Ainda segundo ele, a distribuição de slots da Avianca está sendo tratada pela Anac, que quer rever as regras em vigor. “Nossa ideia é atuar para desconcentrar o mercado e favorecer a competição”, disse.

Com a abertura do mercado internacional para empresas aéreas, aprovado pelo Congresso, o ministro disse que um dos obstáculos foi vencido. Segundo ele, porém, ainda é preciso atuar na desregulamentação do setor e na redução do preço dos combustíveis.
O ministro disse que a redução do ICMS sobre o querosene de aviação estimula o abastecimento nos locais e pode também vir com contrapartidas, como a disponibilização de mais voos e a possibilidade de stop over (parada de alguns dias no local).



 https://www.istoedinheiro.com.br/ministro-diz-que-ha-3-ou-4-aereas-low-cost-interessadas-em-entrar-no-pais/