O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que
a chegada de novas aeronaves para empresas aéreas que já atuam no País e
a entrada de companhias low cost devem reduzir as passagens a partir de
setembro. Segundo ele, o aumento da oferta de voos “naturalmente terá
efeito” sobre o preço dos bilhetes. Esse movimento, de acordo com o
ministro, deve ser percebido “a partir de setembro”.
Segundo o ministro, entre três e quatro empresas low cost estão em
conversas com o governo, interessados em atuar no País. “Temos empresas
se estabelecendo no Brasil, com autorização na Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac), mas até serem operacionais há um caminho, que deve
levar entre seis e oito meses”, afirmou.
A espanhola Globalia, dona da Air Europa, deve começar a voar no
segundo semestre de 2020, disse o ministro. Sobre as outras empresas low
cost, ele disse que as companhias devem começar com voos
internacionais, para depois oferecerem rotas domésticas no Brasil.
Ele minimizou a recuperação judicial da Avianca. Para ele, com
liberdade de preços e rotas, empresas aéreas quebram em todo o mundo,
mas são substituídas por outras. Ainda segundo ele, a distribuição de
slots da Avianca está sendo tratada pela Anac, que quer rever as regras
em vigor. “Nossa ideia é atuar para desconcentrar o mercado e favorecer a
competição”, disse.
Com a abertura do mercado internacional para empresas aéreas,
aprovado pelo Congresso, o ministro disse que um dos obstáculos foi
vencido. Segundo ele, porém, ainda é preciso atuar na desregulamentação
do setor e na redução do preço dos combustíveis.
O ministro disse que a redução do ICMS sobre o querosene de aviação
estimula o abastecimento nos locais e pode também vir com
contrapartidas, como a disponibilização de mais voos e a possibilidade
de stop over (parada de alguns dias no local).
https://www.istoedinheiro.com.br/ministro-diz-que-ha-3-ou-4-aereas-low-cost-interessadas-em-entrar-no-pais/
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