sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Mira: “Fundo Verde fez por merecer a atenção que recebe do mercado”


Especialistas discutiram as opções de fundos de investimentos na última live da Maratona de Finanças 2022

Eduardo Mira, analista CNPI do Me Poupe!
Eduardo Mira, analista CNPI do Me Poupe!. Foto: Divulgação/ Me Poupe!

O Fundo Verde, da asset de mesmo nome, é considerado um dos maiores fundos de investimentos do Brasil. Criado na década de 1990 por Luis Stuhlberger, o fundo acumulava uma rentabilidade de quase 19.000% até 2021.

Bons resultados, knowhow e experiência de anos, além de credibilidade no mercado, fez com que o Fundo Verde fosse cotado como uma das melhores opções de fundos de investimentos disponíveis para o investidor na conversa entre especialistas organizada, nesta quinta-feira (3), pelo E-Investidor e mediada pela editora do site, Geovana Pagel.

 

Para Eduardo Mira, do Me Poupe!, os resultados falam por si só. “O Fundo Verde fez por merecer a atenção que recebe do mercado. Eles tem um resultado muito consistente, com resultados muito bons para um baixo risco” afirma.

Além de Mira, estiveram presentes Vânia Andrade da Ágora Investimentos e Dan Kawa, da TAG Investimentos, na conversa “Escolhendo um bom fundo de investimento”, que encerrou a semana da Maratona de Educação Financeira – programação do E-Investidor que incluiu lives com especialistas do mercado financeiro, entrevistas, reportagens especiais e conteúdos multiplataformas para o investidor aprender a cuidar melhor do seu dinheiro e investir com confiança.


 https://einvestidor.estadao.com.br/educacao-financeira/eduardo-mira-fundo-verde-stuhlberger/

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Bancos terão de devolver bilhões a brasileiros, veja seu saldo a receber


São cerca de R$ 8 bilhões que os bancos têm para devolver a milhares de brasileiros, veja como consultar

Diversos bancos das várias localidades do país vão devolver cerca de R$ 8 bilhões aos trabalhadores brasileiros, os dados foram divulgados e confirmados pelo próprio Banco Central (BC).

O dinheiro que será devolvido aos brasileiros também chamado de saldo remanescente diz respeito a diversas situações, sendo algumas delas:

  • Contas encerradas que tinham dinheiro;
  • Parcelas de empréstimo;
  • Tarifas cobradas indevidamente;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos que costumam não ser pesquisados após encerramento de grupos de consórcio;
  • Capital a devolver em cooperativas de crédito.

Sistema de transferência de dinheiro

Antes de adentrarmos na explicação sobre como realizar a consulta dos valores, é importante esclarecer que o Banco Central havia disponibilizado a consulta aos valores na última semana, no entanto, devido ao excesso de consultas o sistema ficou fora do ar.

Sendo assim, o Banco Central informou em nota, que o sistema de consultas voltará no dia 14 de fevereiro, já as solicitações de transferência dos valores a receber vão ser agendadas para pagamento a partir do dia 7 de março.

A plataforma de dinheiro a devolver, também estará disponível por meio da aba “Valores a Receber” no sistema de Registrato do Banco Central.

De acordo com o Banco Central, na primeira fase, o serviço disponibilizará R$ 3,9 bilhões aos brasileiros que devem ser devolvidos a 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas, montante decorrente de:

  • contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
  • cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Já o restante do valor, onde os trabalhadores têm para receber cerca de R$ 8 bilhões será disponibilizado no decorrer deste ano de 2022, resultado de:

  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
  • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
  • outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

De acordo com o Banco Central, apesar da instabilidade no sistema na última semana, cerca de 79 mil cidadãos conseguiram acessar a plataforma, entre os dias de segunda e terça-feira, e concluir 8,5 mil solicitações.

Essas 8,5 mil solicitações somam aproximadamente R$ 900 mil que segundo o Banco Central serão transferidos via PIX em até 12 dias úteis.

Como consultar 

Caso o Banco Central não realize alterações no caminho de consulta assim que o sistema estiver operando novamente no dia 14, a consulta ocorrerá da seguinte forma:

  • Primeiro, acesse ao site do do Banco Central e selecione a opção “Minha Vida Financeira“; 
  • O próximo passado e clicar na aba “Valores a Receber”; 
  • Seleciona a opção “Consulta ao Relatório Valores a Receber”; 
  • Na parte da consulta basta informar o seu CPF ou CNPJ; 
  • Caso você possua valores para receber, este aparecerá na tela; 
  • Se há valores, será preciso acessar o portal do Registrato, de modo a saber em qual banco o dinheiro está. 

Cuidado com golpes

Através de nota, o Banco Central alertou a situação onde golpistas estão se passando por funcionários da organização e entrando em contato com clientes solicitando informações pessoais.

“O BC não entra em contato com os cidadãos. Qualquer informação sobre valores a receber só poderá ser obtida a partir de 14/02/2022”, informou o Banco Central.

“A solicitação de resgate será feita por meio de usuário e senha, e os recursos serão transferidos diretamente das instituições financeiras para os cidadãos, que não devem fazer qualquer depósito prévio a qualquer pessoa ou instituição”, finalizou o BC.

 

 https://www.jornalcontabil.com.br/bancos-terao-de-devolver-bilhoes-a-brasileiros-veja-seu-saldo-a-receber/

 

Sua empresa realmente inova? Descubra


O prazo final da pesquisa Campeãs da Inovação é 14 de fevereiro 
 
 
O estudo dará origem a uma lista das 50 empresas mais inovadoras do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul

 

A 18ª edição da pesquisa Campeãs da Inovação está com as inscrições abertas. O prazo final se encerra no dia 14 de fevereiro. Os questionários serão processados na Central do IXL-Center, nos Estados Unidos. Para participar, basta clicar aqui e ter acesso ao questionário em inglês (as respostas descritivas também devem seguir esse mesmo padrão, pois se as mesmas estiverem redigidas em português ou outra língua, o sistema automaticamente não valida).

O estudo dará origem a uma lista das 50 empresas mais inovadoras do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Multinacionais brasileiras que tenham filiais no Sul podem inscrever suas unidades regionais. O levantamento também vai apresentar as campeãs nas categorias Startups, Estatais e Filantrópicas (para empresas públicas e entidades filantrópicas), Ensino & Pesquisa (voltada para universidades e centros de pesquisa), Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e Entidades Empresariais.

O questionário leva um tempo aproximado de 45 minutos para ser respondido, no entanto, ele pode ser salvo antes de finalizado, caso a empresa queira fazer o preenchimento em duas ou mais etapas (há um botão "Salvar" no final da página). Antes de acessar o questionário, basta inserir a senha Amanha2022 e, depois, criar uma conta dentro do sistema do IXL-Center. Depois, basta logar no site novamente e preencher a pesquisa dentro da aba "Cursos" (daí clicar em Innovation Ranking). Quando logar novamente, para continuar preenchendo basta acessar a aba Resume Questionnaire. Clique aqui para acessar o questionário. Veja no documento ao final desta reportagem um tutorial de como responder a pesquisa dentro do sistema do IXL-Center. 

As companhias que participaram da pesquisa respondendo integralmente o questionário ganharão um código promocional que dá direito a um desconto de 10% nos programas EPIC publicados no site do IXL-Center e também nos cursos do Global Innovation Management Institute (Gimi). A iniciativa visa criar uma nova geração de líderes globais conectando-os ao principal centro de referência mundial nas áreas de inovação e educação, através de um programa personalizado e único que combina conhecimento, network, benchmarking e experiência cultural.

A pesquisa Campeãs da Inovação adota o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston (EUA). O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um time de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação. O grupo auxilia pessoas, empresas e regiões a desenvolver competências em gestão da inovação de nível mundial através de padrões, métricas, protocolos de teste e certificações globais.



 https://amanha.com.br/categoria/gestao/sua-empresa-realmente-inova-descubra?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Sua+empresa+realmente+inova%3F+Descubra+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=03%2F02%2F2022

Volvo investirá R$ 1,5 bilhão no Brasil


Fábrica de Curitiba receberá a maior parte do aporte 
 
 
A planta de Curitiba é referência global em eficiência e qualidade dentro do Grupo Volvo, com aprimorados conceitos de Indústria 4.0

A Volvo anunciou seu novo plano de investimentos. No total, ele somará R$ 1,5 bilhão no período entre 2022 e 2025 no Brasil. Os recursos serão usados no desenvolvimento de novos caminhões e ônibus, que são produzidos na fábrica de Curitiba. De acordo com a montadora, o planejamento incluirá, ainda, o início de produção de caminhões e ônibus elétricos no país.

O valor também contempla a finalização de investimentos para o desenvolvimento de motores para atender à nova regra de emissões, chamada de Euro 6, que entrará em vigor no Brasil em janeiro do próximo ano. Líder do mercado de caminhões com capacidade acima de 14 toneladas, a Volvo registrou em 2021 o melhor ano de sua história no Brasil, que começou há quase 42 anos, com a construção da fábrica em Curitiba.

No ano passado, a marca registrou crescimento de 45,7% em relação a 2020 (21,8 mil unidades). Para 2022, a companhia estima que o mercado brasileiro de caminhões poderá crescer 10%. No segmento de ônibus, a Volvo tem conseguido expansão graças ao mercado externo. Dois terços dos 1,18 mil chassis urbanos e rodoviários, pesados e semipesados, vendidos no ano passado seguiram para a América Latina e vários países da África.

"O Brasil manteve a importante posição de segundo maior mercado de caminhões da Volvo no mundo, mesmo numa época de limitações por conta da pandemia e das restrições da cadeia de suprimentos. Estamos orgulhosos em celebrar o melhor ano da história da marca no país", comemora Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina, em nota. 

Hoje, a unidade de Curitiba é referência global em eficiência e qualidade dentro do Grupo Volvo, com aprimorados conceitos de Indústria 4.0. "Nossos processos são altamente digitalizados, com uso intenso de dados, simulação e realidade virtual para desenvolvimento dos processos e das pessoas", assegura Marcelo Bruel, gerente de produção de ônibus da Volvo no Brasil.

 

Inovação desde o início

 
Em 1979, o chassi B58 traz conceitos muito à frente do seu tempo. Com motor central, privilegiava o espaço e conforto dos passageiros tanto na versão rodoviária quanto urbana. Um ano após seu lançamento, a Volvo apresenta a versão articulada para Curitiba, que posiciona a marca como pioneira em sistemas de transporte de alta eficiência. Sucesso global, os sistemas BRT estão hoje em 179 cidades dos cinco continentes, segundo o BRT Data.

Em 1986, a Volvo apresenta um novo chassi, incialmente para operações rodoviárias. Era o B10M, um produto global, com a mais avançada tecnologia disponível naquela época. Traz chassi totalmente soldado e suspensão 100% pneumática, garantido elevado conforto.

Em 1992, o ônibus biarticulado é uma grande inovação no mercado de urbanos, em especial para sistemas BRTs. Inicialmente para 250 passageiros, o biarticulado transporta um número maior de pessoas, eleva a agilidade e a eficiência com menor custo operacional. Em 1994, a Volvo introduz no país o B12. Além de ser o mais potente do mercado à época, seu motor ficava na parte traseira, uma novidade para a marca. Os volumes crescentes de vendas favoreceram o início da produção do B12B na fábrica brasileira, a partir de 1997. Um ano depois, em 1998, chega o B7R para o mercado de urbanos, fretamento e rodoviários de médias distâncias. Com motor traseiro e chassi leve, tinha estrutura de aço robusta com face superior plana, o que permitia uma variedade ampla de carrocerias. Em 2000, chega a versão de piso baixo do modelo.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/volvo-investira-r-1-5-bilhao-no-brasil?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Volvo+investir%C3%A1+R%24+1%2C5+bilh%C3%A3o+no+Brasil+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=03%2F02%2F2022


Com aporte de R$ 321 mi, Tribal entra na briga dos cartões corporativos


Startup que oferece cartão de crédito e soluções de pagamento para pequenas empresas chega ao Brasil após rodada série B de US$ 60 milhões

A disputada batalha entre fintechs pelo mercado de crédito e gestão financeira de empresas acaba de ganhar um novo competidor. Nesta quinta-feira, 3, a startup americana Tribal anuncia a chegada ao Brasil após concluir uma captação de US$ 60 milhões (R$ 321,4 milhões) em uma rodada envolvendo os fundos SoftBank, Coinbase Ventures, BECO Capital, QED Investor e Rising Tide.

A proposta da empresa americana, fundada em 2019, é oferecer uma plataforma de pagamentos na qual empresas podem fazer a gestão financeira do negócio, fazer transferências e contratar linhas de crédito para a compra de produtos e serviços. Além disso, a fintech também oferece um ambiente onde todas essas movimentações podem ser acompanhadas e controladas.

À frente de todas essas opções está o cartão de crédito, criado para que empresas controlem seus gastos corporativos e hoje carro-chefe entre os produtos da Tribal nos 22 países nos quais atua. Na América Latina, a startup já tem operações na Colômbia, Chile, Peru e México — principal mercado para a fintech até o momento.

A chegada a terras brasileiras se justifica pela magnitude do ecossistema de fintechs do país, explica Sonia Michaca, gerente regional da Tribal para a América Latina. “Sabíamos que a oportunidade era enorme na região. O país é estratégico de muitas maneiras”, diz.

Uma dessas maneiras, segundo a executiva, também se deve ao grande contingente de empresas de pequeno e médio porte ainda desassistidas de soluções financeiras tradicionais e que encaram burocracias excessivas na aprovação de financiamento. “Sabemos que as companhias precisam desse tipo de produto que oferecemos”, diz.

 Sonia Michaca, gerente regional da Tribal para a América Latina

Sonia Michaca, gerente regional da Tribal para a América Latina (Tribal/Divulgação)

O investimento e a estreia no Brasil acontecem em momento estratégico para a Tribal. No último ano, a empresa viu o volume transacionado pela plataforma crescer 90 vezes, apenas na América Latina.

Além do desempenho, a empresa também aproveita a efervescência das fintechs que miram PMEs no Brasil, e com as quais a Tribal competirá diretamente. No último ano, a fintech mexicana Clara, também de cartões de crédito corporativo, chegou ao Brasil após aporte de US$ 70 milhões. Outro exemplo é a Cora, apelidada de banco das PMEs. No segundo semestre do ano passado, a Cora captou R$ 600 milhões com a proposta de ajudar empreendedores a gerenciar seus negócios.

Para o futuro e para competir com as rivais, a intenção da Tribal é lançar outros produtos financeiros, sempre de olho nas necessidades das PMEs usuárias da plataforma. "Ainda vamos observar se o comportamento das empresas será parecido ao que vemos nos outros países, ou se as necessidades serão diferentes", diz.

Até o final do ano, a Tribal deve criar pelo menos 100 vagas de emprego para a operação brasileira. Ao todo, a fintech tem 230 funcionários.

 

 https://exame.com/pme/fintech-tribal-chega-ao-brasil-cartoes-corporativos/

Startup Digibee, a “SAP brasileira”, capta US$ 25 mi e mira Estados Unidos


A integradora de tecnologia Digibee fechou uma rodada série A de US$ 25 milhões com o Softbank, Kinea Ventures e G2D 

 


A Digibee, startup que integra diferentes softwares e soluções empresariais com ajuda de computação em nuvem, já fez seu nome no mercado brasileiro. Já são mais de 250 grandes empresas aderindo à solução de integração de tecnologia da startup fundada por Rodrigo Bernardinelli, Vitor Sousa e Peter Kreslins. Entre elas estão Itaú, Assaí, B3 e Carrefour. Agora, a ambição é ganhar outros mercados.

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Para conseguir levar essa estratégia mundo afora, a startup acaba de captar 25 milhões de dólares, algo em torno de 132 milhões de reais, do Softbank. A rodada série A liderada pela divisão do fundo japonês dedicada a startups latino-americanas também teve participação da Kinea Ventures e da G2D Investments.

No complexo mundo da tecnologia, a missão da Digibee é integrar sistemas diferentes de cada empresa, sejam eles em computação em nuvem ou em servidores físicos — o que inclui aplicativos, dispositivos, servidores de outras empresas, entre outras coisas.

A proposta é colocar na mesma página servidores até então desconectados, acelerando a tomada de decisões ao unir diferentes verticais do negócio, da operacional à financeira. O modelo é similar ao que é feito por gigantes de tecnologia que já integram sistemas corporativos mundo afora, como SAP, Oracle, IBM e Microsoft. “A agilidade passa a ser a principal aliada nesse processo”, diz Rodrigo Bernardinelli, fundador e CEO da companhia. “Com a Digibee, dizemos tranquilamente que uma integração que levaria até seis meses pode levar apenas um”.

A dor da integração já é uma velha conhecida do mercado global de tecnologia. Uma pesquisa da consultoria americana Gartner mostra que mais da metade dos recursos para projetos de transformação digital nas empresas vai para solucionar problemas com integração. “É um problema global e estrutural das empresas”, diz o CEO.

O novo investimento vai subsidiar a operação da Digibee nos Estados Unidos, país que representa mais da metade do mercado global de software. O valor será usado integralmente na internacionalização do negócio.

No país desde 2020, a Digibee teve um começo lento por lá. Mesmo assim, já são 20 clientes, responsáveis por 5% da receita total da companhia, de 10 milhões de dólares. Com um time local de 160 funcionários dedicado às particulares do país e uma força-tarefa envolvendo comunicação de marca e marketing, a intenção é que a nação represente 20% das receitas até o final do ano.

Nos próximos meses, a Digibee também deve avançar em seu plano de expansão na América Latina, inaugurando bases no Chile, Peru, México e Colômbia.

Uma das apostas da Digibee para chegar a esses números está na contratação de executivos de renome. Recentemente, Flavio Pripas, ex-Redpoint eventures e Cubo, passou a ser chefe de estratégia na startup. Além de Pripas, fazem parte do conselho da Digibee os executivos Ken Arredondo, ex-IBM e CA Technologies; Humberto Ballesteros, ex-Microsoft e Red Hat; Marcelo Silva, ex-Cisco e Cait Porte, ex-Zmags.

Até o final do ano, a expectativa da Digibee é alcançar receita de 30 milhões de dólares, o triplo do volume atual.

 

 https://exame.com/pme/digibee-sap-brasileira-capta-25-milhoes-para-internacionalizacao/

 

 

Hopi Hari tem plano de recuperação aprovado por credores


Aprovação ocorreu em assembleia nesta quarta-feira, 2; parque está em recuperação judicial desde 2016 e faturou 98 milhões de reais em 2021

O plano de recuperação judicial do parque Hopi Hari foi aprovado pela assembleia de credores realizada nesta quarta-feira, 2, após nove horas de discussões entre os representantes legais do parque e os advogados dos credores. Dentre os credores presentes na reunião estavam BNDES, SLW, Prevhab e Mirai.

Segundo o parque, a aprovação do plano garante a continuidade de sua atual administração. Parte dos credores havia pedido na Justiça que a assembleia pudesse analisar a substituição dos atuais administradores. O pedido chegou a ser autorizado, mas a decisão foi suspensa pelo Tribunal de Justiça.

O Hopi Hari afirma em nota que “a aprovação corrobora com o ótimo momento vivenciado pelo parque”. Segundo dados da atual administração, o Hopi Hari terminou 2021 com faturamento de de 98 milhões de reais, e 12 milhões de reais de lucro.

Com a aprovação do plano, o parque afirma que deverá seguir com projetos para novos investimentos, com foco na modernização das atrações. Um dos planos é retomar a a torre Lê Vouage, após aprovação do projeto pelos órgãos competentes, dentre eles o Ministério Público.

Em entrevista recente a EXAME, o presidente do parque, aAlexandre Rodrigues afirmou que "o parque é altamente rentável e se paga facilmente”. O Hopi Hari recebeu em média 4.900 pessoas por dia no ano passado, com um total de 733 mil visitantes. Cada visitante gastou em média 133 reais no parque. Em 2021, o parque ficou aberto durante 8 meses, devido às restrições da covid-19. Para 2022, se ficar aberto o ano todo, a expectativa da atual administração é de cerca de 1 milhão de visitantes no ano e receita de até 160 milhões de reais.

Proposta de compra

O Hopi Hari está em recuperação judicial desde 2016 e vive uma série de disputas na Justiça. No final do ano passado, um grupo de empresas apresentou uma proposta de compra do parque. O grupo incluía Beto Carrero World, Playcenter e Wet'n Wild, Senpar, RTSC e KR Capital. A proposta incluía quitação das dívidas e "investimentos para a recuperação sustentável" do empreendimento.

Chegou-se a levantar a possibilidade de que essa proposta fosse avaliada pelos credores em assembleia, mas a administração do parque entrou com pedido para que o tema não entrasse na pauta, uma vez que se tratava de uma proposta de terceiros.

 

 https://exame.com/negocios/hopi-hari-tem-plano-de-recuperacao-judicial-aprovado-por-credores/