quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Macallan lança coleção de uísque em comemoração aos 60 anos dos filmes de James Bond

Crédito: Macallan Divulgação

Coleção de uísques da Macallan em homenagem aos 60 anos de filmes de James Bond (Crédito: Macallan Divulgação)

A destilaria escocesa Macallan lançou nesta semana uma coleção de uísques para comemorar os 60 anos dos filmes do agente secreto James Bond.

A coleção é composta por seis garrafas de edição limitada em embalagens exclusivas, cada uma com um design ilustrativo original e cores para denotar a década que representa. As embalagens utilizam ilustrações usadas no desenvolvimento dos filmes, numa exploração dos bastidores dos arquivos de James Bond.

O uísque single malt foi criado para refletir o caráter duradouro de James Bond e tem uma cor natural de ouro Suisse e um ABV de 43,7% como homenagem ao número de agente secreto.

Se a bebida que ficou eternizada nos filmes de James Bond foi vodka martini (batido, não mexido, por favor), o uísque era o preferido do espião nos livros Ian Flemming, o que voltou a ocorrer nas telas no filme “007: Operação Skyfall”, de 2012, quando ator Daniel Craig bebe o The Macallan Fine & Rare 1962.

“Em outubro, James Bond comemorará seu 60º aniversário, tornando-se a franquia mais antiga e uma das mais amadas do mundo do entretenimento, composta por 25 filmes ao longo de seis décadas e seis atores principais ao longo do tempo. O Macallan é o uísque preferido de James Bond e, como duas marcas globais de renome, compartilhamos muitas sinergias, principalmente como inovadores modernos ligados por nossa herança escocesa.”, disse Jaume Ferras, Diretor Criativo Global da Macallan, em nota à imprensa.

Cada garrafa da coleção do 60º aniversário dos filmes de James Bond da Macallan custa US$ 800 (cerca de R$ 4.300).

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/macallan-lanca-colecao-de-uisque-em-comemoracao-aos-60-anos-dos-filmes-de-james-bond/

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Eike quer retomar atuação como ‘coach’ de negócios


Crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado

Eike Batista: anúncio do novo negócio foi feito no último domingo, 25, nas redes sociais de Eike (Crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 


Em meio às negociações envolvendo o processo de falência da MMX, a mineradora de seu antigo império empresarial, e de volta ao “showbiz” com sua cinebiografia não autorizada em cartaz nas salas de cinema de todo o País, o empresário Eike Batista está de volta ao mercado de consultoria, no qual se aventurou entre 2018 e 2019, até ser preso pela segunda vez. A ideia é voltar a oferecer “mentorias”, como são chamadas as consultorias personalizadas para negócios nascentes. Nelas, geralmente, empresários mais experientes atuam como “mentores” de iniciantes.

O anúncio do novo negócio foi feito no último domingo, 25, nas redes sociais de Eike. Desde 2019, o empresário tem se mantido afastado dos holofotes, dedicado a negociações envolvendo a falência da MMX. Na publicação de domingo, feita no Stories de sua conta no Instagram – postagem que não fica registrada e tem duração temporária -, o empresário diz que o retorno se dá “após muitos pedidos no nosso perfil”.

A publicação começa com o anúncio do retorno às consultorias. O texto informa que o empresário Luís Fernando Câmara, dono da rede de escolas de oratória Vox2You, “estará organizando novas ‘mentorias’ com Eike Batista, onde o mesmo continua sempre com o papel de incentivar empreendedores a fazer um Brazil (sic) melhor com projetos transformacionais”. O texto do anúncio é assinado “by (sic) Equipe do Eike”.

Em seguida, a publicação traz um vídeo institucional de propaganda dos serviços de consultoria e “mentoria”. Nas imagens, Eike aparece fazendo uma apresentação para um grupo de menos de dez pessoas, numa sala de reuniões. Pelo vídeo, não é possível identificar a data da apresentação.

Além disso, o vídeo traz depoimentos de seis homens, aparentemente ex-clientes ou ex-participantes de cursos. Nenhum deles se identifica no vídeo. “Pensar grande, fazer diferente, impactar. A partir de hoje, vi que isso é próximo, não é difícil”, diz um deles.

‘Visão 360 graus’

Outro depoimento ressalta a “visão 360 graus” apresentada na consultoria, enquanto outro destaca que Eike “pensa no macro, em negócios grandiosos”.

“Poder ficar o dia inteiro com a gente, ensinando isso, transmitindo isso, ouvindo o nosso negócio, tentando entender o que a gente está fazendo, tentando botar a gente no caminho certo. Deu para ver que ele faz de coração”, diz outro depoimento no vídeo de divulgação.

Câmara, empresário que organiza as novas “mentorias”, conhece Eike desde 2009, como contou ao Estadão em 2016. Em fevereiro daquele ano, o ex-bilionário comprou 20% da Vox2You. Segundo reportagem do site Brazil Journal, antes de investir no negócio, Eike levou executivos de seu grupo empresarial, em 2015, para fazer cursos de oratória na rede.

A Vox2You terminou 2016 com duas unidades no interior de São Paulo. Atualmente, é “a maior rede de escolas de oratória da América Latina”.

Além de Eike como investidor, a rede teve como cliente o empresário Jorge Paulo Lemann, da 3G Capital, empresa de investimentos que mantém participação em multinacionais como a fabricante de bebidas AB InBev – Lemann é o homem mais rico do Brasil, segundo índice calculado diariamente pela agência Bloomberg, que contabilizava para o brasileiro uma fortuna de US$ 18,8 bilhões no último domingo.

Câmara seguiu próximo de Eike mesmo após a derrocada do império empresarial do ex-bilionário e seus problemas com a Justiça. Em agosto de 2018, quando Eike já tinha voltado para casa após passar 90 dias preso, o dono da Vox2You gravou um depoimento para uma reportagem do Conexão Repórter, do SBT, que tratou da saga do ex-bilionário.

Num trecho do programa, o jornalista Roberto Cabrini pergunta a Câmara se ele entregaria seus investimentos a Eike, no que o empreendedor responde: “Entrego, acredito muito nele. Ele é um soldado do Brasil”.
 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Banqueiro diz que se Meirelles for anunciado ministro da Economia Lula vence no 1º turno


Opinião é de Ricardo Lacerda, do BR Partners 

 

 

 www.brasil247.com - Henrique Meirelles e Lula

 

 O banqueiro Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners Banco de Investimento, diz que a aproximação entre Henrique Meirelles e Lula deve ter um grande peso no setor privado.

 "Uma eventual confirmação de Meirelles como ministro da Economia aumentaria as chances de vitória de Lula já no primeiro turno", afirma Lacerda.

"Depois da aliança com Geraldo Alckmin, o apoio de Henrique Meirelles a Lula é o fato mais importante na conquista do empresariado e parte da classe média que rejeita o petista", diz.

Para o banqueiro, Meirelles reúne características que agradam o mercado porque não é petista mas transita no espectro da aliança formada por Lula. 
 
A informação é da coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo.

OCDE eleva projeção para crescimento do Brasil em 2022, mas piora cenário de 2023


OCDE eleva projeção para crescimento do Brasil em 2022, mas piora cenário de 2023

Moedas de 1 real


Por Luana Maria Benedito

 

SÃO PAULO (Reuters) – A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou sua estimativa para o crescimento econômico do Brasil em 2022 a 2,5%, mas reduziu o prognóstico para o ano que vem a 0,8% e aumentou suas projeções de inflação para ambos os períodos, em meio a um cenário global cada vez mais desafiador.

A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano no relatório de perspectivas econômicas de setembro da OCDE ficou 1,9 ponto percentual acima da última estimativa, de junho passado. A conta para 2023, por sua vez, piorou em 0,4 ponto percentual sobre o cenário anterior.

Essa deterioração veio em linha com a queda na expectativa da OCDE para o crescimento global no ano que vem, a 2,2%, de 2,8% previstos em junho. As crises de energia e inflação nas principais economias do mundo, que pioraram após a invasão da Ucrânia pela Rússia, arriscam desencadear recessões, disse a organização no relatório.

A OCDE destacou Brasil, Argentina, México e África do Sul como “países relativamente expostos ao ciclo econômico global e à demanda nas economias avançadas”.

Em relação à dinâmica de preços, a organização disse que o patamar elevado dos juros brasileiros, combinado com um arrefecimento na alta dos custos de energia, deve reduzir a inflação “substancialmente” em 2023 frente a 2022, o que também deve acontecer no México.

No entanto, a OCDE ainda aumentou suas estimativas para a inflação no Brasil neste ano e no próximo. Para 2022, a conta subiu 1,1 ponto percentual, a 10,8%, na contramão de fortes reduções recentes nos prognósticos de mercado doméstico para a alta dos preços ao consumidor.

O mais recente boletim semanal Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou redução na projeção de inflação deste ano pela 13ª vez seguida, a 5,88%.

Para 2023, a OCDE espera desaceleração da inflação anual a 6,6% –ainda assim, a taxa é 1,3 ponto percentual mais alta que a projeção de junho.

O mercado de forma geral projeta que o Banco Central manterá os juros brasileiros no atual patamar de 13,75% ao ano até pelo menos meados de 2023 visando pressionar a inflação para baixo.


Marca de iogurte vai pagar R$200 mil para executivo trabalhar na Islândia


Crédito: Pexels

Executivo trabalhará 4 dias por semana e será responsável por pensar em novos sabores de iogurte (Crédito: Pexels)

A empresa de laticínios Siggi’s, especializada na fabricação de iogurte do tipo islandês, está selecionando um executivo para se mudar para a Islândia por um salário de US$ 50 mil (ou R$ 262 mil). 

A carga horária será de quatro dias por semana e o escolhido ocupará o cargo de “Chief Simplicity Offi-skyr”. De acordo com a descrição da vaga, o profissional “criará conteúdo para as mídias sociais da empresa, sugerirá novos sabores de iogurte inspirados na cozinha tradicional islandesa e documentará seu tempo explorando a aurora boreal, cachoeiras, geleiras e outras maravilhas naturais da Islândia”. 

“A Islândia possui altos padrões de vida, pessoas amigáveis, bela natureza e uma rica cultura; é consistentemente classificada como um dos cinco países mais felizes do mundo. Então, à medida que vemos uma mudança de cultura para focar em um estilo de vida simples, podemos aprender uma coisa ou duas deste país escandinavo”, aponta a empresa no seu site. 

Para concorrer a vaga, o candidato terá que possuir o passaporte válido, boas habilidades de escrita e fotografia e “desejo de viver uma vida simples”. Para saber mais da vaga, clique aqui. Boa sorte! 

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/marca-de-iogurte-vai-pagar-r200-mil-para-executivo-trabalhar-na-islandia/


Juros altos e inflação aumentam risco de distratos imobiliários


Crédito: Thomaz Silva/Agência Brasil

Bom desempenho do mercado imobiliário em 2022 esconde um risco. Juros altos e a inflação podem resultar em dor de cabeça em momentos de mudanças econômicas (Crédito: Thomaz Silva/Agência Brasil)

O bom desempenho do mercado imobiliário em 2022 esconde um risco. Embora estejam no menor nível em quase dez anos, os distratos continuam a representar perigo para quem compra imóvel na planta. Os juros altos e a inflação podem resultar em dor de cabeça em momentos de mudanças econômicas.

A aquisição de imóveis na planta representa uma categoria à parte no mercado imobiliário. Por meio dessa modalidade, o comprador financia a construção do imóvel, pagando intermediárias que, somadas, equivalem à entrada. Após a conclusão da unidade, contrai um financiamento no banco para pagar o resto.

Esse procedimento traz dois riscos embutidos. As intermediárias são corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que costuma ser mais volátil que os demais índices de inflação. “As incorporadoras escolhem o INCC porque quem compra na planta está, na verdade, financiando a construção do próprio imóvel”, explica Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Tapai Advogados.

Esse procedimento traz dois riscos embutidos. As intermediárias são corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que costuma ser mais volátil que os demais índices de inflação. “As incorporadoras escolhem o INCC porque quem compra na planta está, na verdade, financiando a construção do próprio imóvel”, explica Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Tapai Advogados.

Selic

Após o término da construção, o mutuário precisa estar atento a outro risco. De março do ano passado a setembro deste ano, o Banco Central (BC) elevou a taxa Selic (juros básicos da economia) de 2% para 13,75% ao ano. Quem tinha planejado contrair financiamento imobiliário com juros baixos está passando dificuldades para encaixar a prestação no orçamento com os juros maiores.

“Se a pessoa não fez um planejamento financeiro, pode não conseguir arcar com o financiamento e devolver o imóvel”, adverte Tapai. Ele ressalta que, embora tenha parado de elevar a Selic na reunião de quarta-feira (22), o Banco Central deixou a possibilidade de voltar a subir a taxa caso a inflação volte a acelerar. ()

Por enquanto, o consumidor está sentindo menos o impacto do aumento da Selic porque os bancos estão demorando a repassar a alta da Selic para o crédito habitacional. Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os juros médios dos financiamentos imobiliários saltaram de 2,5% para 9,8% ao ano desde março do ano passado.

“Os financiamentos atuais estão majoritariamente ligados aos recursos investidos da caderneta de poupança. Como a remuneração para o investidor é fixa, isso impede que os juros subam tanto quanto a Selic ou como o IPCA. Então, acredito que o momento deve continuar positivo para o setor imobiliário nos próximos anos”, afirmou o presidente da Abrainc, Luiz França, na última quarta-feira, ao apresentar as estatísticas do mercado imobiliário no primeiro semestre.

Defasagem

Segundo a Abrainc, o setor imobiliário até agora não sentiu os efeitos da alta nos juros. No primeiro semestre, o número de lançamentos de imóveis subiu 3% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas cresceram 18% e o volume de financiamentos imobiliários aumentou 5%.

Em relação aos distratos, o índice de contratos cancelados caiu de 12% nos seis primeiros meses de 2021 para 11% no primeiro semestre deste ano, chegando ao menor nível desde o início da série histórica, em 2014. “A queda é muito relevante para a indústria e nos mostra que podemos colocar o pé no acelerador confiando na segurança jurídica”, destacou França, ao apresentar os dados da Abrainc.

Advogado especializado em processos de devolução de imóveis, Tapai discorda e diz que os riscos continuam. “As incertezas econômicas continuam e muitos dos consumidores que compraram o imóvel na onda atual podem sentir dificuldades lá na frente. Principalmente quem adquiriu na planta”, alerta.

Dicas

O processo de distrato, explica Tapai, sempre resulta em prejuízo para o comprador. As incorporadoras normalmente devolvem apenas 50% do valor pago. “Como as intermediárias deveriam, em tese, equivaler a entrada do imóvel, o consumidor deveria reaver de 70% a 75% do valor”, diz. Para receber esses percentuais, o consumidor precisa entrar na Justiça.

Para o advogado, a melhor saída para o consumidor que comprou imóvel na planta e não conseguiu arcar com as prestações é repassar o contrato com deságio a um amigo ou outro interessado no imóvel antes de fazer o distrato. “Mesmo com o deságio, o comprador costuma receber 70% do valor investido em caso de transferência de contrato”, explica.

A principal dica do advogado, no entanto, é evitar comprar imóvel na planta e economizar o máximo possível para dar entrada em uma unidade pronta. “Quem tiver paciência e esperar pode comprar uma unidade pronta que foi devolvida por outro consumidor. Na pressa de se livrar do prejuízo, as construtoras costumam vender com descontos”, aconselha.



Suíços aumentam idade da aposentadoria das mulheres


O tema da reforma da previdência foi altamente polarizado durante a campanha. © Keystone / Martial Trezzini

 

Os suíços aprovaram em plebiscito a reforma "AVS 21". A principal medida, o aumento da idade de aposentadoria das mulheres de 64 para 65 anos, teve mais de 50% de apoio do eleitorado.

Este conteúdo foi publicado em 25. setembro 2022 - 15:00
avec RTS et ATS

O duplo "sim" necessário para a entrada em vigor do projeto de reforma AVS (seguro de velhice e de sobrevivência) foi alcançado, porém de forma apertada.

No total, 50,6% dos eleitores votou a favor da emenda à lei federal conhecida como "AVS 21", que prevê o alinhamento da idade da aposentadoria das mulheres com a dos homens, elevando-a de 64 para 65 anos. AVS 21 também inclui vários incentivos para trabalhar além da idade oficial de aposentadoria: a aposentadoria será mais flexível (entre 63 e 70 anos), será possível receber apenas parte da pensão e as contribuições pagas depois dos 65 anos serão levadas em conta.

Votação de 25/09/2022
Participação: 52,2%

A reforma foi acompanhada de uma outra questão, o aumento do imposto sobre o valor agregado (IVA) de 7,7% para 8,1%, que se destina a proporcionar financiamento adicional para o AVS. Neste plebiscito, 55,1% dos eleitores votaram a favor.

Um "Röstigraben" surgiu entre os cantões de língua francesa, que rejeitaram o projeto, e os cantões de língua alemã.

Este projeto de reforma foi adotado pelo Parlamento no ano passado, com o objetivo de garantir o financiamento a longo prazo do primeiro pilar do sistema de aposentadoria suíço, que está sendo confrontado - como em outros lugares - pelo envelhecimento da população e pela aposentadoria de muitos "baby-boomers". De acordo com as projeções do Departamento Federal de Seguro Social, esta revisão deverá permitir absorver o déficit do AVS até 2030.

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As novas disposições poderiam entrar em vigor em etapas a partir de 2024. As mulheres nascidas entre 1961 e 1963 verão sua data de aposentadoria gradualmente reduzida, e a idade de referência será de 65 anos para todas aquelas nascidas a partir de 1964.

Altamente polarizado

O assunto é explosivo e altamente polarizado. Sindicatos, partidos de esquerda e grupos feministas se levantaram contra a reforma, acreditando que ela está sendo feita nas costas das pessoas com menor renda e das mulheres. Durante a campanha, os opositores do projeto insistiram nas desigualdades estruturais que persistem entre os sexos: devido às desigualdades salariais e à maior proporção de mulheres trabalhando em tempo parcial, a pensão média de velhice das mulheres é atualmente quase 35% inferior à dos homens.

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Entrevistado pela televisão pública RTS logo após o anúncio das primeiras tendências, o deputado socialista Samuel Bendahan disse que a provável aceitação da reforma do AVS/AHV foi "dolorosa para a esquerda e os sindicatos, mas especialmente para as pessoas envolvidas". "Por exemplo, pessoas com mais de 55 anos, que não conseguem mais encontrar trabalho. Mas continuaremos a lutar por elas".

Por outro lado, o centro, a direita e a comunidade empresarial estavam por trás do governo e a favor da reforma, que foi considerada essencial para garantir o nível das pensões até 2030 e não para penalizar as gerações futuras. Durante a campanha, eles também apontaram que isso melhoraria a situação financeira das mulheres na aposentadoria e que reformas semelhantes haviam sido introduzidas na maioria dos países desenvolvidos.

Na rádio RTS, a deputada Simone de Montmollin (direita liberal) Simone de Montmollin acolheu o sim à revisão do AVS após muitas falhas nas urnas. Ela acrescentou que o trabalho político deveria agora se concentrar no segundo pilar do sistema de pensão.

Questão polêmica

Esta é a primeira vez desde 1995 que uma reforma do primeiro pilar do sistema de aposentadoria suíço é aceita em votação popular. Naquela época, 60% da população votou a favor da 10ª revisão do AVS/AHV, que previa um aumento da idade de aposentadoria para as mulheres de 62 para 64 anos e a possibilidade de se aposentarem mais cedo. Desde então, dois grandes projetos de reforma foram postos de lado, em 2004 e em 2017 ("Pensão de velhice 2020").

Adaptação: Fernando Hirschy

 

 https://www.swissinfo.ch/por/su%C3%AD%C3%A7os-v%C3%A3o-aumentar-a-idade-da-aposentadoria-das-mulheres/47928218?utm_campaign=top&utm_medium=email&utm_source=newsletter&utm_content=o

 

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