sexta-feira, 24 de março de 2023

Analistas avaliam impacto nos mercados do adiamento da ida de Lula à China

 


Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma eventual ausência de Lula na viagem à China, ou mesmo do poder, pode impactar os mercados diz analista (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Lula (PT) foi diagnosticado com pneumonia leve na noite desta quinta-feira (23) e irá atrasar sua ida à China, anteriormente marcada para amanhã (25). Em princípio, a viagem está remarcada para domingo.

Segundo a assessoria do presidente, Lula passou por exames no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta quinta-feira. A previsão é de que o presidente fique na China até o dia 30, quando visitará o Banco dos BRICS acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que assumirá a presidência da Instituição.

A perspectiva de a doença do presidente se agravar, adiando a ida à China ainda mais ou mesmo mantendo-o fora do poder por algum tempo, pode impactar os mercados. Analista consideram essa possibilidade um risco para o andamento das atividades financeiras e da estabilidade política e econômica do país.

Percepção dos analistas

“Eu trabalho com a criação de cenários alternativos e certamente um cenário que se deve levar em consideração seria termos a ausência do Lula e isso realmente traria problemas muito sérios ao Brasil. Mesmo que você tivesse o Geraldo Alckmin assumindo a presidência, que tem um perfil mais voltado ao mercado, as turbulências das forças políticas que elegeram o Lula seriam muito grandes. No curto prazo, certamente qualquer adoecimento do Lula pode ser um problema para a economia no sentido de que é mais um fator de turbulência interferindo nos negócios”, afirma Carlos Honorato, economista, mestre e PhD em Administração pela FEA-USP e professor da FIA Business School.

O economista Alcântara Macedo considera que a saúde de um dirigente de uma nação como o Brasil sempre traz impacto nos mercados. “No caso do presidente Lula, a fragilidade da sua saúde, seja pela idade ou saúde, já está precificada nos mercados brasileiros. Em relação à não ida a China, temos que esperar 24 horas, no máximo 72 horas, para avaliar o peso disso nos mercados e o impacto da leitura por parte do mercado”.

Para Honorato, o que precisa ser observado é que o Brasil se encontra em um ambiente de muita turbulência. “Temos o interesse de mercado de pressionar o Banco Central e as políticas econômicas para uma mudança, então qualquer fator adicional de instabilidade pode impactar os mercados até porque o clima já não está muito bom”.

“Em relação à viagem da China, pode ser uma pena dependendo de quando isso for adiado, porque dentro do nosso campo estratégico ir a China e ter o encontro com o presidente Xi Jinping realmente nos colocaria num alinhamento desse novo pano de fundo global. As pessoas podem não encarar isso, mas a aliança China e Rússia está dando o tom de uma nova geopolítica global em que o Brasil tem espaços para se aproveitar disso para fazer um pouco de barganha entre os dois lados. Portanto, a não ida dele imediatamente pode nos atrasar um pouco em relação à inserção nesta nova ordem para barganhar dos dois lados”, diz o professor da FIA Business School.

Segundo dados do governo, a China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro. Em 2022, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 150,5 bilhões.

O M&A do colágeno: Farmax compra a Sanavita

Imagem 1 de 3 de Ácido Hialurônico Colageno Verisol Sanavita Cranberry/ Limão

A Farmaxa fabricante de produtos de personal care que se tornou uma investida da Vinci Partners há um ano e meio – acaba de fazer o maior M&A de sua história.

A empresa comprou a Sanavita, um dos três maiores players de suplementos alimentares do País, fabricando produtos como whey protein e liderando em categorias como colágeno e ácido hialurônico oral, que é naturalmente produzido pelo organismo e contribui com a elasticidade da pele.

A Farmax comprou 100% do negócio, que faturou R$ 80 milhões no ano passado. O valor da aquisição não foi revelado – mas as transações nesse setor tipicamente saem a um múltiplo de 10x a 12x EBITDA.

A Sanavita nasceu há mais de 40 anos quando uma professora de nutrição da USP, Jocelem Mastrodi, começou a fabricar produtos para o emagrecimento num pequeno galpão em Piracicaba.

A empresa foi uma das pioneiras no mercado de suplementação alimentar no Brasil e hoje vende seus produtos principalmente pelo ecommerce e o chamado ‘canal verde’, essencialmente lojas de produtos naturais como o Mundo Verde.

Uma das principais sinergias da transação será na distribuição, o CEO da Farmax, Ronaldo Ribeiro, disse ao Brazil Journal.

O M&A do colágeno: Farmax compra a Sanavita

A Farmax está presente em 94% das 91 mil farmácias brasileiras, e a ideia é passar a distribuir os produtos da Sanavita nessas lojas. Segundo ele, a ideia é levar os produtos da Sanavita para 5-10% da base de farmácias já no primeiro ano pós-aquisição, e depois aumentar essa penetração gradativamente.

Com isso, a Farmax espera elevar o faturamento da Sanavita para R$ 100 milhões este ano, um crescimento de 25%.

Do outro lado, a Farmax também deve se beneficiar dos canais de distribuição da Sanavita, passando a vender alguns produtos, como óleos essenciais, no ‘canal verde’, bem como usar a expertise da Sanavita na venda digital para desenvolver mais o ecommerce da Farmax, que ainda é muito pequeno.

Ronaldo disse que a transação endereça dois dos três pilares estratégicos desenhados junto com a Vinci: crescer em canais além do farmacêutico, em novas geografias e em novas categorias.

 

Reestruturação do Negócio - Saraiva quer abrir 10 livrarias em 2023


 

 

 

  Na fase final de sua recuperação judicial, a rede de livrarias Saraiva pretende reformular suas operações físicas e digitais. O plano inclui a revitalização do site e a retomada da agenda de eventos, além do reposicionamento e da inauguração de lojas. Para este primeiro semestre, a varejista também estrutura um projeto de franquias com a marca Siciliano. "Nossa expectativa é abrir dez unidades até o fim de 2023. 
 
Com 32 lojas espalhadas pelo país, o plano da rede é melhorar a presença em cidades menores para atender demandas regionais, com espaços aderentes ao perfil de cada região, público-alvo e com maior venda e rentabilidade por m²", revela Marcos Guedes, CEO da Saraiva. A rede tem como foco cidades que têm mais de 100 mil habitantes, fora do eixo Rio/São Paulo, nas quais estudantes representem mais de 25% da população. 
 
 
 https://www.gironews.com/redes-shopping/reestruturacao-do-negocio-71309/

 

SLC Sementes e Kothe Agro inauguram indústria de beneficiamento de sementes de soja em MT

SLC Sementes e Kothe Agro inauguram a indústria de beneficiamento e  armazenagem de sementes de soja mais moderna da América Latina - Sucesso no  Campo

 

 

A SLC Sementes a e Kothe Agro inauguraram, na quarta-feira, 22, a indústria de beneficiamento e armazenagem de sementes de soja (IBS), na Fazenda Paiaguás (MT), da SLC Agrícola. Conforme comunicado das empresas, a capacidade inicial de beneficiamento e armazenagem da unidade é de 1 milhão de sacas de 200 mil sementes de soja.

A SLC Sementes é a marca da SLC Agrícola criada em 2018 e leva ao produtor brasileiro acesso às variedades de sementes de soja e algodão com potencial produtivo e qualidade. Na safra 2021/22, foram comercializadas 856 mil sacas de sementes de soja e 116,47 mil sacas de sementes de algodão.

“A nova IBS torna viável a expansão do volume de sementes ofertado ao mercado, bem como a diversificação do nosso portfólio de variedades e o atendimento para Mato Grosso, além de outros Estados”, disse no comunicado o diretor de Suprimentos e Produção de Sementes da SLC Agrícola, Gustavo Lunardi.

A IBS tem equipamentos modernos com tecnologia embarcada para os processos 100% automatizados para produção de sementes de soja. Além disso, para manter a qualidade do produto armazenado, as câmaras climatizadas mantêm a temperatura entre 12º C e 13º C.

Conforme o comunicado, iniciado em 2022, o projeto está alinhado com a estratégia asset light da SLC Agrícola, cuja expansão se dá por meio de parcerias com o modelo de contratação de serviços (terceirização) de beneficiamento de sementes.

Na unidade da Fazenda Paiaguás, a companhia entrou como contratante dos serviços de beneficiamento, armazenagem e expedição da Kothe Agro por um período de 15 anos, além de tornar viável a entrada da marca SLC Sementes no mercado de Mato Grosso.

 

Wall Street cai com aumento de temores por contágio bancário


Wall Street cai com aumento de temores por contágio bancário

Placa em frente à Bolsa de Valores de Nova York sinaliza Wall Street


(Reuters) – Os principais índices de Wall Street caíam nesta sexta-feira, com os investidores fugindo de ativos de risco devido a temores de que um contágio no setor bancário não tenha sido totalmente evitado, apesar das garantias de autoridades importantes.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse na quinta-feira que medidas serão tomadas para manter os depósitos dos norte-americanos seguros, mas isso pouco ajudou a acalmar os nervos dos investidores sobre uma crise de liquidez no setor bancário que pode limitar os empréstimos e levar a economia a uma recessão severa.

Os comentários de Yellen ajudaram a conter a queda nas ações na sessão anterior, já que ela suavizou sua postura desde quarta-feira, quando irritou os investidores ao dizer que a garantia de todos os depósitos bancários não estava sendo considerado.

Ações de grandes bancos dos EUA, como JPMorgan Chase & Co , Wells Fargo e Bank of America caíam entre 1% e 2% no início das negociações.

Os papéis dos credores regionais First Republic Bank , PacWest Bancorp , Western Alliance Bancorp e Truist Financial Corp perdiam entre 1% a 5%..

O índice bancário do S&P 500 e o índice bancário regional KBW atingiram o nível mais baixo desde o final de 2020 na sessão anterior, caindo 1,6% e 1,2%, respectivamente.

As apostas dos operadores agora mudaram para uma pausa nos aumentos de juros dos EUA em maio, depois que o Fed sinalizou cautela sobre seu próximo movimento em meio à crise bancária global, desencadeada pela falência de dois bancos regionais.

Às 11:37 (de Brasília), o índice S&P 500 perdia 0,71%, a 3.920,61 pontos, enquanto o Dow Jones caía 0,39%, a 31.981,02 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 0,72%, a 11.702,65 pontos.

(Reportagem de Amruta Khandekar e Ankika)

Fortuna de fundador do Twitter cai US$ 500 milhões após relatório sobre fraude


Crédito: Divulgação

Dorsey, que está fora da lista de das 500 pessoas mais ricas do mundo na Bloomberg Billionaires Index, agora soma US$ 4,4 bilhões na conta (Crédito: Divulgação)

 

Jack Dorsey, fundador do Twitter, viu sua fortuna despencar: o bilionário perdeu US$ 526 milhões após um relatório da Hindenburg Research, empresa de pesquisa de investimentos, alegar que a empresa de pagamentos Block ignorou fraudes. Dorsey, que está fora da lista de das 500 pessoas mais ricas do mundo na Bloomberg Billionaires Index, agora soma US$ 4,4 bilhões após a queda de 11%, segundo o ranking. 

Segundo o relatório, a Block, que atua com pagamentos digitais de Dorsey, teria enganado os investidores e inflado contas. Segundo a BusinessInsider, uma das descobertas do relatório foi sobre contas falsas com nomes como “Donald Trump e” Elon Musk “. Em resposta, a empresa disse que o relatório era “factualmente impreciso e enganoso”. 

Entre outras ações citadas no relatório, estão Cash App – aplicativo da Block – , que permite a usuários que usem o serviço monetário com poucas informações, como apenas um e-mail ou um número de telefone; levantamento de dados indicando que até 75% de contas no app são falsas; e que a Block teria facilitado pagamentos fraudulentos de ajuda durante a pandemia.

No site da Block, a empresa se defendeu do relatório e mencionou a empresa de Nathan Anderson. Leia aqui a nota completa.

“Hindenburg é conhecido por esses tipos de ataques, que são projetados exclusivamente para permitir que os vendedores a descoberto lucrem com a queda do preço das ações. Revisamos o relatório completo no contexto de nossos próprios dados e acreditamos que ele foi elaborado para enganar e confundir os investidores”, informou a empresa em nota.

 

 

Uncle Ben's e Ráris - Mars suspende vendas de marcas de arroz no Brasil

Uncle Ben's e Ráris

Mars suspende vendas de marcas de arroz no Brasil


Uncle Ben's e Ráris
  A Mars, dona de marcas como M&M'S, Snickers e Twix, revela, com exclusividade ao Jornal Giro News, que encerrará as atividades de duas marcas de arroz no mercado brasileiro. A decisão envolve a Uncle Ben's, que possibilita o cozimento do arroz dentro de saquinhos, e a Ráris, com versões integrais e com grãos. Em comunicado, a companhia afirma que a distribuição de ambas as marcas será realizada até o final deste ano e a suspensão acontecerá de forma gradativa. A Mars destaca, ainda, que seguirá investindo nas divisões Petcare e Wrigley.

Confira, na íntegra, o posicionamento da companhia:

  "A Mars Wrigley Brasil confirma que suspenderá a produção e as vendas de suas duas marcas de arroz no país. O processo de suspensão será feito gradativamente ao longo deste ano e a empresa estima que o mercado estará abastecido até o final de 2023. A empresa também esclarece que a decisão não afeta seus funcionários no mercado, que podem permanecer trabalhando na mesma planta em outros produtos.

  Continuamos comprometidos com o Brasil. No futuro, investiremos ainda mais em nossos negócios no Brasil, incluindo - M&M'S®, Snickers®, Twix® e outros -, além das marcas voltadas para nutrição animal, como Pedigree®, Whiskas®, Optimum® e Dreamies® e Royal Canin®."