sexta-feira, 12 de abril de 2024

Kristalina Georgieva é renomeada diretora-gerente do FMI e cumprirá novo mandato de 5 anos

 Diretora do FMI, Kristalina Georgieva é a única candidata à ...


O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou nesta sexta-feira, 12, a nomeação de Kristalina Georgieva a um segundo mandato de cinco anos como diretora-gerente da instituição. A economista búlgara, de 70 anos, era a única candidata ao cargo.

Em comunicado, a cúpula do FMI classificou a liderança de Georgieva como “ágil e forte”, em um período marcado por múltiplos choques globais. Segundo o grupo, a diretora-gerente encabeçou a resposta sem precedente do Fundo aos diferentes eventos, com a aprovação de mais de US$ 360 bilhões em financiamento a 97 países desde o começo da pandemia.

Moedas globais: dólar avança, em quadro de cautela geopolítica e em meio a falas de BCs

 

Conheça as 10 moedas mais caras e mais valorizadas do mundo

O dólar se valorizou hoje, em um contexto de renovada cautela com as tensões geopolíticas no Oriente Médio. Diante de relatos de potencial ataque do Irã em solo israelense em breve, em retaliação após ataque que matou oficiais iranianos na Síria, houve busca por segurança nos mercados em geral. Além disso, investidores monitoravam indicadores e declarações de dirigentes de grandes bancos centrais, como o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Banco Central Europeu (BCE).

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 153,24 ienes, o euro tinha baixa a US$ 1,0643 e a libra caía a US$ 1,2451. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,72%, a 106,038 pontos, com ganho semanal de 1,67%.

Alguns meios internacionais publicaram reportagens, a partir de fontes em Israel e nos EUA, mas também em alguns casos do Irã, de que Teerã poderia atacar em solo israelense, eventualmente ainda nesta sexta-feira. Embora não houvesse garantias de que isso ocorresse, havia cautela nos mercados em geral, inclusive no cambial. Houve relatos de dois drones iranianos explosivos interceptados por Israel, nesse contexto.

A cautela favorecia o dólar e o iene. No caso da moeda japonesa, havia também recuperação modesta, após ela ter batido mais cedo mínimas em 34 anos, o que segundo o BBH tornava uma intervenção cambial algo que podia ocorrer a qualquer momento. Para a Oxford Economics, o iene tende a seguir fraco, enquanto o Bank of America (BofA) também mencionava a chance de intervenção cambial em breve por Tóquio.

Na agenda de indicadores, no Reino Unido a produção industrial cresceu 0,1% em fevereiro ante janeiro, quando analistas ouvidos pela FactSet previam estabilidade. O PIB mensal do país avançou também 0,1%, o que para a Capital Economics era sinal de que a recessão local acabou. Já na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,2% em março, na comparação anual, desacelerando após a alta de 2,5% de fevereiro. Nos EUA, o sentimento econômico medido pela Universidade de Michigan caiu de 79,4 em março a 77,9 na preliminar de abril, quando analistas previam 79,7. A pesquisa de Michigan ainda mostrou alta nas expectativas de inflação no país, para 12 meses (de 2,9% em março a 3,1% em abril) e para 5 anos (de 2,8% a 3,0%).

Entre dirigentes, Martins Kazaks e Madis Müller comentaram sobre a chance de um corte nos juros se materializar em junho pelo BCE. Já do lado do Fed, Jeffrey Schmid, presidente da distrital de Kansas City, recomendou paciência ao BC americano, em quadro ainda incerto na trajetória inflacionária. Susan Collins (Boston) falou em dois cortes de juros neste ano, enquanto no monitoramento do CME Group voltava a ser majoritária a chance de redução nas taxas até julho pelo Fed.

Na região, o dólar avançava a 866,8405 pesos argentinos. A inflação ao consumidor na Argentina subiu 11,0% em março, na comparação com fevereiro, com alta de 287,9% na comparação anual. A leitura mensal desacelerou pelo terceiro mês seguido, mas a anual foi a mais elevada em 33 anos, na leitura oficial.


“O programa Mover será uma referência para o mundo”, diz Márcio de Lima Leite, da Anfavea

 


Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea: "A primeira semana de abril foi a melhor desde 2014" (Crédito:Divulgação)

 

RESUMO

 

• Executivo diz que o projeto de incentivo à descarbonização, junto com outras medidas, garantiu o maior montante de investimentos da história no setor, de R$ 123 bilhões.
• Para ele, a aproximação da indústria com o governo tem trazido resultados positivos, como a alta de 12% na produção do primeiro trimestre em relação ao ano passado

Há dois anos na presidência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite tem o que comemorar. Somente nos três primeiros meses deste ano, as principais indústrias do segmento já se comprometeram a investir mais de R$ 123 bilhões no País. Além disso, a primeira semana de abril de 2024 é a melhor para o mês desde 2014. Os dados de março da indústria automobilística dão suporte ao otimismo do setor. A produção de 195,8 mil veículos foi a melhor em quatro meses e superou em 3,2% o volume de fevereiro. No acumulado do 1º trimestre, 538 mil unidades deixaram as linhas de montagem, 0,4% a mais que no mesmo período do ano passado. Já nas vendas internas, a média diária foi de 9,4 mil unidades em março, uma alta de 7,9% em relação a fevereiro e 8,5% sobre março de 2023. No ano, a média diária de emplacamentos já é 12,6% superior à do primeiro trimestre de 2023. Em entrevista à DINHEIRO, o presidente avalia que os próximos meses devem ser marcados pelo aumento contínuo na produção, e 2024 deve fechar com 6% de aumento em relação ao ano passado – indo de 2,3 milhões de automóveis em 2023 para 2,47 milhões projetados para este ano.

DINHEIRO – Nesses quase dois anos à frente da Anfavea, quais foram as principais conquistas da indústria?
MÁRCIO DE LIMA LEITE – A gente vive um bom momento. O que queríamos desde o início era que o governo tivesse previsibilidade, e até agora está acontecendo. A Anfavea está com uma relação mais próxima do governo. Independentemente de partido, temos que trabalhar juntos para o País crescer e gerar empregos. Nós também podemos celebrar a política que batalhamos para definir as regras de importação de veículos de novas tecnologias, como híbridos e elétricos, que tinham uma alíquota de 0%, ou seja, muito aberto para importações e gerando zero investimentos, pois ninguém investiria em um país que não cobra tarifa para importar. A primeira coisa foi a mudança nessa regra, que foi uma grande conquista do setor. Concomitante a isso, também celebramos o Marco Legal das Garantias (sancionado pelo presidente Lula no ano passado), possibilitando que um bem possa ser utilizado como garantia em mais de um empréstimo, a redução no spread bancário e maior agilidade na recuperação dos itens, o que representa oferecer um crédito mais barato ao consumidor.

O sr. citou o Programa Mover na apresentação dos resultados. O que pode avançar com ele?
Também ficamos muito satisfeitos com a assinatura do decreto do Programa Mover [Programa de Mobilidade Verde] no mês passado pelo governo federal. Foi o resultado de muitas sugestões da nossa parte, além da academia e do setor de autopeças. Temos a certeza de que estamos diante de um programa que será referência para o mundo em termos de descarbonização, com a liberdade de escolha para os consumidores, que poderão optar pela rota tecnológica mais interessante às suas necessidades. Após essas medidas, foram R$ 123 bilhões de investimentos anunciados, o maior montante da história. Então vejo como um momento muito importante, pois o setor foi ouvido e conseguiu alguns reconhecimentos relevantes do papel da indústria automotiva no PIB brasileiro.

“Precisamos de uma indústria local de semicondutores, pois a crise está superada neste momento, mas o Brasil continua dependente, o que não é bom’’

A crise na cadeia de semicondutores já foi superada?
Sim, ela foi superada e está 100% equacionada, no entanto, esse é um ponto que a gente precisa desenvolver no País. Precisamos de uma indústria local de semicondutores, pois a crise está superada neste momento, mas o Brasil continua dependente, o que não é bom. Por isso, estamos conversando muito com o governo, isso faz parte da nossa agenda, a necessidade de avançarmos com a indústria. O terremoto que ocorreu em Taiwan, por exemplo, já exige da gente algum grau de preocupação, tamanha a dependência.

Vemos um crescimento da produção de veículos nos últimos anos, mas ainda estamos longe do recorde da indústria, do ano de 2013, com 3,7 milhões de veículos fabricados. Existe uma projeção para superar essa meta?
Nós estamos apresentando crescimento constante. Esse primeiro trimestre foi 12% superior ao ano passado. A primeira semana de abril foi a melhor desde 2014. Tem crescido bastante, mas o número de 2013, de 3,7 milhões, ainda vamos demorar para alcançar. No entanto, nós trabalhamos com um número mágico, que é de produzir 3 milhões de unidades. Esse número nós acreditamos que iremos alcançar em dois anos.

Como estão as vendas de veículos pesados e agrícolas?
Em ônibus há uma ex­pectativa de alta com a retomada do programa Caminhos da Escola, do governo federal, que visa comprar ônibus escolares novos. Além disso, como estamos em ano de eleição, as renovações de frotas das cidades tendem a aumentar. Nos caminhões e máquinas agrícolas, apesar de uma projeção de queda na safra de soja, isso não será suficiente para impactar as vendas. Nesse segmento nós estamos otimistas com a Agrishow e as feiras do setor agropecuário, que sempre impulsionam as vendas desses produtos.

“O Brasil precisa alavancar as exportações, precisamos ter mais acordos bilaterais, com a América Latina e outros países. É um trabalho que o setor precisa fazer junto ao governo. É o nosso grande calcanhar de Aquiles’’

No 1º trimestre houve um aumento nas vendas (9,1%), mas a alta da produção não ocorreu na mesma intensidade (0,4%). O que aconteceu?
Apesar de o mercado ter crescido, a produção não acompanhou o mesmo ritmo em função da alta nas importações. Foram 25 mil unidades importadas no período. Além disso, as exportações tiveram queda de 28%, sendo 30 mil carros exportados a menos. A produção brasileira foi impactada em quase 60 mil unidades, mas como ela cresceu 10%, teve um efeito quase neutro de 0,5%. Nosso desafio é fazer crescer o mercado interno, ampliar exportações e olhar com cuidado para importações, que trazem consigo tecnologia, mas que não podem impactar nos nossos empregos. Quando a gente fala da atenção para as importações, é porque na produção estão os empregos. Quando falamos que a produção não cresceu tanto, apesar do mercado ter crescido, alguém supriu essa demanda. A grande questão é que nós precisamos monitorar a todo momento a entrada de produtos de fora do Brasil, que acabam impactando direto as nossas produções locais.

A Anfavea estima quantos empregos novos gerados pela indústria nos próximos anos?
Não temos esse número. O que nós temos são 1,2 milhão de pessoas empregadas em toda a cadeia da indústria. Para cada emprego direto, geramos de 10 a 11 indiretos. Somente agora, neste mês, geramos 700 empregos diretos, o que equivale a cerca de 7 mil postos gerados em um mês. É um efeito multiplicador.

Está havendo alguma dificuldade de liberação de importados?
Houve uma mudança na sistemática de liberação por parte dos órgãos ambientais e isso tem ocasionado um pouco mais de demora nas liberações. Tanto é que hoje nós temos 25 mil veículos aguardando liberação, um prejuízo para o mercado. E tem a demora para importar peças. Isso é um assunto que estamos procurando entender melhor. Os elétricos não sofrem com isso, pois não existem as mesmas restrições ambientais, então a importação é mais rápida do que a de híbridos e carros a combustão. Recentemente fomos acionados porque o Mercosul está começando a discutir essa maior lentidão na liberação das importações pelo Brasil. O fluxo vindo da Argentina está sendo tratado com maior lentidão, causando um tratamento mais moroso por parte deles também. Fazendo essa pergunta na Argentina, sim, isso impacta para eles, que começam a se perguntar se isso não agride a regra do Mercosul. Então queremos ver uma forma de termos uma liberação mais ágil, principalmente para o que está no âmbito do mercado sul-americano.

Falando nos elétricos, o início da produção da BYD no Brasil vai gerar um impacto positivo forte na produção nacional e na redução da importação?
Sem dúvida, hoje os maiores volumes de importações são das empresas que estão vindo para produzir no País, o que é algo muito positivo. Temos esse crescimento nas importações, mas que logo será substituído pela produção local.

E as exportações, por que estão caindo?
Esse é o nosso grande calcanhar de Aquiles. O Brasil precisa alavancar as exportações, precisamos ter mais acordos bilaterais, com América Latina e outros países. Esse é um trabalho que o setor precisa fazer junto ao governo, pois vivemos um momento de forte queda em relação a nossa média histórica. O México vive um grande momento e é nosso maior destino de exportações, compensando em parte as perdas nas vendas para outros países historicamente parceiros. A Argentina, que sempre foi nossa maior parceira, vive um momento de transição, com mudanças estruturais sendo realizadas, mas é um país que, sem a menor sombra de dúvida, está encontrando seu caminho. Acredito que em breve nossas exportações para eles terão um fluxo maior.

Pretendem expandir as exportações para outros países além da América Latina?
Há sim um trabalho na busca de novos mercados, não há dúvidas sobre isso, inclusive com o governo brasileiro, ter um foco nesses países também, apresentar o que o Brasil tem de melhor e a possibilidade de exportações. Há essa busca constante de novos mercados.

O Salão do Automóvel, que aconteceu pela última vez em 2018, vai voltar a acontecer em 2024?
Está caminhando bem. O problema das importações, toda vez que tem alguma instabilidade, ou algum fluxo, acaba tendo algum impacto nos custos do evento, pois tem toda uma logística complexa para trazer veículos para um evento desse tipo. E o que nós temos visto ao longo dos últimos meses tem causado um certo incômodo, mas não o suficiente para impedir a realização do evento.

Como o sr. enxerga o futuro do mercado de carros no Brasil? As ruas serão dominadas pelos elétricos, híbridos, flex?
As ruas do Brasil serão ecléticas. Um dos grandes méritos do Programa Mover é incentivar a descarbonização, independentemente da rota tecnológica, algo que não ocorre em outros países. No Brasil, o consumidor terá liberdade de escolher entre veículos elétricos, híbridos, híbridos plug-in, a etanol, no caso de pesados a GNV, biometano ou a qualquer outra tecnologia que surja com o objetivo de neutralizar a pegada de carbono. Caberá a cada fabricante calibrar suas estratégias de motorização às demandas de seus clientes.


Exportações ajudarão Brasil a diminuir desigualdade social, diz Lula

 Exportação – Como a contabilidade eficiente pode ajudar a ...


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os estímulos que vêm sendo feito pelo governo federal para ajudar o país a produzir e exportar terão, como resultado, uma sociedade mais igualitária, formada majoritariamente por pessoas de classe média, em vez de estar dividida entre ricos e pobres.

A declaração foi feita nesta sexta-feira (12) em Campo Grande (MS), onde o presidente participou de evento comemorativo ao embarque do primeiro lote de proteína animal exportada para a China, a partir da fábrica JBS. Em março, o país asiático habilitou 38 novas plantas para receber carne importada do Brasil.

Com isso, o total de plantas habilitadas para operar na China passou de 107 para 145. Destas, 24 são voltadas ao processamento de carne bovina; oito de frangos; um estabelecimento de termo processamento de bovinos; e cinco entrepostos.

Segundo o Planalto, somadas, essas unidades vão gerar um incremento de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira ao longo dos próximos 12 meses. O Mato Grosso do Sul tinha apenas três frigoríficos habilitados para exportar para a China. Agora são sete.

Círculo virtuoso

“Vocês estão percebendo que a economia brasileira voltou a crescer. Estão percebendo que a inflação voltou a cair e que a massa salarial votou a crescer. Antes, 80% dos acordos salariais nesse país eram abaixo da inflação. Hoje 87% é acima da inflação. E vocês estão percebendo que o salário mínimo voltou a subir”, discursou o presidente ao destacar que o crescimento de 11.7% na renda familiar é o maior em 28 anos.

Lula acrescentou que, quando o trabalhador ganha mais, vira consumidor. “E na hora que vira consumidor, vai mais nas lojas e supermercados para comprar. Aí, a loja encomenda mais da fábrica e a fábrica produz mais. É um círculo virtuoso de geração de oportunidade para todos”.

“Mas para isso, precisamos ter empresários que façam investimentos; precisamos ter países parceiros que comprem nossas coisas. É assim que o Brasil se transformará, um dia, em uma economia verdadeiramente rica e não dividida entre pobres e ricos. A gente quer uma sociedade de classe média”, completou ao reforçar que cabe ao Estado oferecer condições adequadas para esse cenário.

Infraestrutura

Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, os investimentos que vêm sendo feito na infraestrutura do país fazem parte dessa estratégia de desenvolvimento associado à justiça social, defendida pelo governo.

“Essa planta [frigorífico onde ela e Lula estavam, de onde foi enviado o primeiro lote de carne para a China] significa mais exportação, e esse evento significa abrir o mercado brasileiro para o mundo. Exportar significa mais empregos gerados, mais renda no comércio e, consequentemente, mais empregos sendo gerados, numa economia circular”, disse a ministra ao lembrar que cerca de R$ 70 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são investidos em infraestrutura.

Ao apontar para um mapa com rotas de escoamento da produção brasileira, Simone Tebet disse que, de um tempo para cá, boa parte do PIB ( Produto Interno Bruto – Somas das riquezas produzidas no país) brasileiro se concentrou no Centro-Oeste brasileiro e em partes do Norte e do Sul do país.

Atalho para a China

“Quando olhamos o mapa, vemos que é muito mais rápido e lucrativo exportar pelo Oceano Pacífico. Há uma rota de integração que vai permitir à JBS e aos produtos que plantamos; à agricultura familiar; à pecuária do agronegócio possam chegar mais rápido e mais barato para China”, disse.

“Esta rota já está [praticamente] pronta. Do lado do Brasil, falta a ponte em Porto Murtinho, que o presidente Lula inaugura no segundo semestre do ano que vem. Em 2025 começa também a construção, pelo PAC, de mais de R$ 400 milhões para interligar o asfalto da [BR] 419”, acrescentou.

Segundo a ministra, com a conclusão dessas obras, esse produtos não precisarão mais ir para os portos do Atlântico. “Vão poder chegar numa distância inferior a 10 mil quilômetros para chegar na China. Estamos falando em diminuir a rota em até 21 dias, o que significa que os produtos vão poder ter entregues mais barato”, completou.

Governo anunciará medidas que vão contribuir para melhorar as condições de crédito, diz Padilha

 Este é Alexandre Padilha - 12/12/2022 - Monica Bergamo ...


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira, 12, que na próxima semana o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciarão medidas que vão melhorar as condições de crédito do Brasil.

Segundo Padilha, serão anunciadas novas medidas que vão contribuir para a expansão do crédito no País, para o financiamento da infraestrutura e da logística e da tecnologia e para criar ambiente “de equilíbrio e tranquilidade” para investidores internacionais que queiram investir no País em investimentos de longo prazo.

O ministro lembrou que esses investidores costumam ter temor com a volatilidade cambial. “Vamos construir e vamos contar com o Congresso Nacional para que dê mais um passo para garantir um porto seguro no nosso País para os investimentos internacionais de longo prazo, criar instrumentos para isso, com foco no debate da transição energética e na transição ecológica”, disse, durante participação no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia.

Zamp, dona do Burger King no Brasil, avança em negociações para operar Starbucks no país

 


Starbucks

Lojas da rede têm sofrido com falta de insumos no Brasil (Crédito: Divulgação/ Starbucks)

 

A Zamp, companhia franqueadora do Burger King e do Popeyes no Brasil, está em negociações avançadas ara assumir a operação da Starbucks no país. A empresa admitiu as negociações em nota publicada na última quinta-feira, 11.  

De acordo com fontes ouvidas pelo site Brazil Journal, a companhia já informou a Zamp da escolha e autorizou as negociações do espólio. A empresa não terá a obrigação de comprar as 140 lojas que ainda estão sob o comando da SouthRock. A ex-franqueadora master da marca no país solicitou pedido de recuperação judicial em novembro do ano passado por conta de dívidas de R$ 1,8 bilhão.

“As tratativas com a Starbucks Corporation envolvendo o direito de explorar a marca e desenvolver as operações da Starbucks no Brasil estão avançando, mas não há, até esta data, acordo ou contrato celebrado”, afirmou a nota.

A negociação precisa ser fechada até o final do mês, quando vence o direito da SouthRock de usar o nome da Starbucks. Depois de entrar com pedido de recuperação judicial, a SouthRock já fechou 50 das 190 lojas da marca no país e as que estão funcionando sofrem com falta de insumos. A Starbucks matriz tem enviado o café de graça para manter as lojas funcionando.  

O site também afirmou que o modelo de negócios do contrato será o de operador único. A Zamp não poderá franquear lojas e terá que administrar todas elas, além de assinar um compromisso de abrir um certo número de lojas no Brasil em um período específico.

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Crescimento Expressivo Papapá cresce 400% em vendas e projeta faturar 3 vezes mais em 2024

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Crescimento Expressivo
  O ano de 2023 representou uma mudança de patamar para a Papapá, com uma receita excedendo em 25% as projeções orçamentárias. Este crescimento, que já era previsto para ser três vezes maior do que o ano anterior, foi acompanhado por uma rentabilidade acima das expectativas. A empresa cresceu mais de 400% em vendas no ano passado e projeta faturar 3 vezes mais em 2024. Em janeiro, a Papapá registrou alta de 30% em relação ao melhor mês de 2023, que foi novembro. E para 2024, a empresa está preparando o lançamento de uma linha de papinhas salgadas para o segundo trimestre.

 "Registramos aumento em todas as nossas plataformas de comercialização, abrangendo varejo alimentar, farmacêutico, canal verde e e-commerce via B2C. Notavelmente, destacamos o expressivo crescimento do canal farmacêutico, atingindo uma taxa anual de 582%, seguido pelo canal verde com 495% e o B2C com 400%", comenta Leonardo Afonso, CEO da Papapá.
 
 
 https://www.gironews.com/informacoes-de-fornecedores/crescimento-expressivo-74683/