segunda-feira, 13 de maio de 2024

Lucro líquido da 3tentos avança 51% entre janeiro e março

 


Companhia lançou campanha de arrecadação para reconstrução das localidades afetadas pelas enchentes no RS 
 
Companhia gaúcha apresenta o 21º trimestre seguido de crescimento

 

 

A 3tentos obteve crescimento no primeiro trimestre do ano nos três segmentos em que atua, registrando lucro líquido de R$ 156,4 milhões, aumento de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita operacional líquida cresceu 48,5%, atingindo R$ 2,7 bilhões. Em insumos, o crescimento foi de 35,4%, em grãos, 21,6%, e, na indústria, 68,6%. O CEO da 3tentos, Luiz Osório Dumoncel, destaca que este é o 21° trimestre consecutivo de resultados positivos, o que demonstra a capacidade da companhia em manter um crescimento consistente. O início da indústria de processamento de soja e produção de biodiesel de Vera (MT), em julho do ano passado, e a melhor safra de soja do Rio Grande do Sul nos últimos dois anos (colhida antes dos recentes temporais) alavancaram os números do trimestre.

Ele também ressaltou a expansão para o Vale do Araguaia (MT), onde a 3tentos irá instalar sua primeira indústria de processamento de milho. Prevista para 2026, ela terá capacidade para produzir 935 metros cúbicos de etanol por dia. No início do ano, a 3tentos anunciou um novo ciclo de crescimento, com investimento previsto de R$ 2 bilhões nos próximos sete anos. A primeira loja de 2024 foi inaugurada no município de Espumoso (RS). Hoje, a companhia conta com um total de 64 lojas (56 no Rio Grande do Sul e oito no Mato Grosso), que atendem o produtor na venda de insumos e originação de grãos.

Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul não interromperam o funcionamento das duas indústrias, em Ijuí e Cruz Alta. Entre as 56 lojas, apenas duas delas, em Santa Maria e Cachoeira do Sul, tiveram acúmulo de água, porém, sem comprometimento de estruturas ou estoques. A empresa está recebendo e fazendo doações, além de atuar na logística para distribuição de alimentos e roupas. A companhia lançou também uma campanha de arrecadação para reconstrução das localidades afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul que está sendo divulgado pelos seus canais de comunicação nas redes sociais. "Estamos juntos a todos os gaúchos no atendimento das demandas emergenciais de socorro, amparo e acolhimento, e certamente também estaremos juntos com toda a sociedade na reestruturação e recuperação do nosso estado. Estaremos aqui, firmes e com coragem, junto com nossos colaboradores, clientes e fornecedores, sempre alicerçados na confiança e parceria fazendo o que for preciso para superarmos essa tragédia", afirma Dumoncel.

 

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Dona do Spoleto fecha sociedade com marca de açaí

 Dona do Spoleto fecha sociedade com marca de açaí - Giro News



  Em uma estratégia de diversificação do negócio, o Grupo Trigo anuncia uma sociedade com a Ação Sustentável da Amazônia (ASA), empresa de alimentação denominada saudável, para alavancar a ASA Açaí. Sediada no Rio de Janeiro, a marca é responsável pela criação e desenvolvimento de alimentos com matérias-primas oriundas de cooperativas amazônicas. Além de açaí na tigela, o cardápio inclui grãos, farinhas, frutas, polpas e opções de refeições quentes para serem consumidas no local ou atendendo a pedidos por delivery.


Expansão

 

  Atualmente, a Asa Açaí possui unidades em Ipanema, Leblon e Jardim Botânico, na Zona Sul carioca. A expectativa é ter mais 19 lojas este ano, entre operações assinadas e inauguradas. Com mais de 600 restaurantes pelo país, o Grupo Trigo abrange as franquias Spoleto, Koni, LeBonton, Gendai, China in Box e Gurumê.

 

 https://gironews.com/food-service/dona-do-spoleto-fecha-sociedade-com-marca-de-acai/

 

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Oxxo leva sua primeira loja emblemática ao litoral paulista

 


OXXO inicia expansão no litoral paulista - BizNews Brasil ...


 A loja Oxxo Porchat, no bairro do Boqueirão, em Santos, terá uma ambientação temática para receber o campeonato interclubes da Europa. A ação será promovida por Pepsi, uma das patrocinadoras da UEFA Champions League, com duração de dois meses. A unidade terá uma televisão e uma arquibancada do lado de fora, para que os clientes possam assistir aos jogos. No período noturno, o ponto de venda receberá uma iluminação com luzes de led com as cores da marca. Segundo a rede, também será instalado o “Desafio sentabol”, em que dois jogadores se sentam frente a frente para disputar uma partida embaixo de uma mesa de acrílico transparente.


Retail media

 

 As lojas emblemáticas fazem parte do pilar de trade marketing e retail media do Grupo Nós, buscando aprofundar a experiência do cliente por meio de ativações em parceria com a indústria. Segundo a rede, o objetivo é influenciar a experimentação maior dos produtos e gerar venda incremental. Essa é a oitava loja da Oxxo que segue esse conceito.

 “O mercado de não alcoólicos tem crescido muito no país e a Pepsi Black tem tido forte destaque na categoria. Com isso, desenvolvemos a Loja Emblemática em parceria com a Pepsi e Oxxo para aproveitar o momento da marca junto à Champions League e alavancar a experiência dos clientes em loja, ponto este que é central na nossa estratégia”, comenta Guilherme Lima, Head Nacional de Não Alcoólicos da Ambev.

 

 https://gironews.com/supermercado/oxxo-leva-sua-primeira-loja-emblematica-ao-litoral-paulista/

Brasil vai produzir baterias para carros elétricos antes de 2030, aposta ABVE

 


Ricardo Bastos é presidente da ABVE - Edilson Rodrigues/Agência Senado

Deputados aprovaram nesta terça (7/5) urgência na votação do PL que institui o Programa Mover
Nayara Machado


 

O Brasil deve ter produção de baterias para veículos elétricos já nos próximos cinco anos, com empresas apostando na demanda nacional e de países vizinhos na América Latina, disse nesta terça (7/5) o presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), Ricardo Bastos.

"Nos próximos cinco anos, dentro do Mover, eu tenho certeza que teremos produção de baterias no Brasil, não apenas montagem", afirmou durante audiência pública na Comissão de Viação e Transportes sobre o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

Segundo Bastos, algumas empresas já montam baterias para veículos pesados, como ônibus e caminhões, aqui no Brasil, mas os componentes são importados. Ele observa que entre as empresas associadas há um movimento para nacionalizar a fabricação.

Uma delas é a chinesa BYD, que planeja investir R$ 5,5 bilhões em Camaçari, na Bahia, em um projeto que inclui exploração e beneficiamento do lítio, além de fabricação de baterias e carros elétricos.

Além disso, o executivo avalia que os anúncios de investimentos em carregadores e instalações de redes de recarga apontam que a eletrificação da frota vai ganhar cada vez mais tração.

A estimativa da ABVE é que em 2024, mais de 150 mil veículos elétricos sejam vendidos - um salto em relação às cerca de 94 mil unidades emplacadas em 2023, que também foram recorde.

"Vamos crescer mais de 60% nos eletrificados, considerando também os híbridos, que são muito importantes nesse processo".

Para o presidente da ABVE, o Mover também é uma oportunidade para o Brasil retomar o mercado de ônibus da América Latina com os elétricos, e os veículos leves podem seguir o mesmo caminho.

"Nós já temos produtores de ônibus elétricos aqui de alta qualidade, inclusive empresas com capital 100% nacional. Então temos a oportunidade de recuperar esse mercado. E não podemos deixar passar os leves. Se há uma demanda na América Latina e em outros países de veículos elétricos, o Brasil tem que produzi-los", completou.

Regime de urgência

Lançado pelo governo via medida provisória no final do ano passado, o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) está em discussão na Câmara também na forma de um projeto de lei encaminhado pelo Executivo em março.

Nesta tarde, o Plenário aprovou o requerimento do deputado líder do governo, José Guimarães (PT/CE), pedindo urgência na votação do PL 914/2024, que está sob relatoria do deputado Átila Lira (PP/PI).

Enquanto o PL não é votado, vale a medida provisória, ainda em vigor. 23 empresas já foram habilitadas para receber os incentivos para inovação e descarbonização da cadeia automotiva.

Algumas questões, no entanto, podem passar por revisão. Durante a audiência, a ABVE criticou o chamado "pedágio de P&D", que impõe investimentos mínimos em pesquisa e inovação para que as empresas possam usufruir dos benefícios.

"Ficou um pouco alto, ficou mal calibrado no nosso entendimento. Talvez até não haja necessidade desse pedágio, uma vez que todos são investimentos em P&D", comentou Bastos. Ele acredita que o pedágio pode desestimular a entrada de novas empresas no Brasil.

Outro ponto é a potência, que estaria ligada a motores a combustão. A visão da associação dos veículos elétricos é que o ideal é abordar eficiência energética e descarbonização.

Pedágio


Os gastos mínimos obrigatórios em P&D serão crescentes e variam entre veículos leves e pesados, começando em 1% em 2024, para comerciais leves e chegando a 1,8% em 2028. Nos pesados, vai de 0,6% em 2024 a 1% em 2028. Entenda.

Esses percentuais também foram classificados como "agressivos" pela Anfavea, mas a associação que representa os fabricantes de automóveis pondera que eles são acompanhados por incentivos tributários.

"É um pedágio bastante agressivo, calculado em cima da receita operacional bruta de cada fabricante. Mas sempre trazendo aquela visão de que os desenvolvimentos feitos, a partir de um certo volume, eles passam a ter um incentivo tributário que pode ser utilizado pelo fabricante", disse Henry Joseph Junior, diretor de Assuntos Técnicos da Anfavea.

Baterias nos leilões de reserva


Além da mobilidade elétrica, as baterias estão ganhando mercado internacionalmente para armazenamento de energia renovável. Aqui no Brasil, a tecnologia busca espaço nos leilões de reserva de capacidade.

Falta regulação, no entanto, e superar algumas questões para que elas possam fazer parte do sistema nacional.

Também nesta terça, durante a primeira audiência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados sobre o tema, o secretário executivo de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, disse que é preciso adequar a modelagem do Operador Nacional do Sistema (ONS) para permitir o acionamento dos sistemas de armazenamento e definir se o uso será diário ou apenas em momentos críticos.

Outros pontos indefinidos são se a contratação das baterias ocorreria de forma conjunta ou separada das fontes de geração, como serão escolhidos os locais para a instalação dos sistemas, e se projetos ganhadores de contratos no leilão poderiam "empilhar contratos" para desempenhar outras atividades.

Curtas


5 mil ônibus verdes


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar nesta semana um pacote com mais de 5 mil ônibus menos poluentes e obras para favelas. A renovação de frota prevê a compra de ônibus elétricos e/ou versões mais modernas, ainda a diesel. O evento no Palácio do Planalto para a apresentação das medidas está previsto para quarta-feira (8).

Armazenamento em conta


50% mais barato, o sistema de armazenamento solar para residências e comércios está com preço similar ao dos kits de energia fotovoltaica tradicional vendidos em 2021, calcula a SolaX Power. Segundo a empresa, a queda de quase 50% no preço dos módulos contribuiu para essa competitividade, mas as baterias mais baratas também estão ajudando o cenário.

As baterias de lítio, que são as tradicionalmente utilizadas no sistema fotovoltaico, tiveram uma redução de 97% em quase 30 anos.

Mercado livre


A comercializadora de energia do grupo Migratio pretende faturar R$ 300 milhões em 2024, fechando o ano com mais de 600 clientes em carteira, dos quais 500 no mercado varejista.

Com a abertura do ambiente de contratação livre para todos os consumidores do grupo A, independentemente da demanda por eletricidade, a empresa com sede em Limeira (SP) está fazendo um esforço para captar também os contratos menores, de média tensão, conta o sócio-diretor e fundador, Hélio Lima.

Clima extremo


As fortes chuvas que afetam o Rio Grande do Sul desde a semana passada já provocaram 90 mortes e atingiram 388 dos 497 municípios gaúchos. Cerca de 155,7 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e 48,1 mil delas estão morando em abrigos, segundo os dados da Defesa Civil do estado divulgados na manhã desta terça-feira (7/5).

O governo do Rio Grande do Sul ainda contabiliza que 1,3 milhão de pessoas foram afetadas pelo evento climático extremo. Há 361 feridos e 132 desaparecidos.

A lista


CPFL, Compass e EDP estão entre as 12 empresas brasileiras com nota máxima na transparência em informações ambientais, a chamada 'A List' elaborada pelo CDP. A plataforma global gerencia dados de 23 mil organizações relacionados a mudanças climáticas, florestas e segurança hídrica. Para ingressar na lista é necessário ter planos de transição climática com metas alinhadas ao limite máximo de 1,5ºC.

Descarbonização com digitalização


A Refinaria de Mataripe (BA), operada pelo fundo Mubadala, reduziu em 7,5 mil toneladas as emissões de CO2 em 2023, em relação ao ano anterior, com o uso de automação e iniciativas da indústria 4.0. Para 2024, a meta é reduzir as emissões em mais 80%.

Entre as iniciativas estão o uso de câmeras termográficas para monitoramento do flare e um sistema para otimizar o uso de energia em tempo real, além de revitalização de sistemas de controle de processo para aumento da eficiência do refino. Foram restauradas seis caldeiras e 190 trocadores de calor, que representam 16% do parque total da planta.

EPBR
https://epbr.com.br/brasil-vai-produzir-baterias-para-carros-eletricos-antes-de-2030-aposta-abve/

Superintendência do Cade aprova fusão entre tradings Bunge e Viterra

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Brasília, 13 – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a fusão entre as tradings Bunge e Viterra. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 13.

O aval do órgão antitruste brasileiro veio após 11 meses do anúncio da operação entre as companhias norte-americana e canadense.

O negócio, anunciado em 13 de junho de 2023, é avaliado em cerca de US$ 8,2 bilhões em acordo de caixa e ações.

A Bunge pagará aos acionistas da Viterra cerca de 65,6 milhões de ações avaliadas em US$ 6,2 bilhões e cerca de US$ 2 bilhões em dinheiro. A Bunge ainda assumirá US$ 9,8 bilhões da dívida da Viterra e recomprará US$ 2 bilhões de suas próprias ações.

Opea anuncia aquisição da True Securitizadora e da Maximus e chega a R$ 330 bi em ativos

 OPEA SECURITIZADORA S.A. - UQBAR


Em um movimento de consolidação no setor de securitização, a Opea anunciou nesta segunda-feira, 13, a aquisição da True Securitizadora, companhia especializada na estruturação, emissão e distribuição de títulos de securitização, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A Opea anunciou também a aquisição da Maximus, empresa que atua na assessoria e gestão de créditos.

A combinação dos negócios vai criar uma empresa com mais de R$ 330 bilhões de ativos sob gestão, incluindo a gestão direta de créditos, a gestão de Certificados de Recebíveis, debêntures e de fundos de recebíveis (FIDCs).

Com as aquisições, a Opea passa a ter mais de 300 especialistas em soluções de crédito no Brasil, segundo o comunicado.

Fundada em 2010, a True já fez mais de R$ 82 bilhões e 860 operações no mercado de capitais.

Bancos iniciam Desenrola para MEI e micro e pequenas empresas; saiba como vai funcionar

 


Dívidas

A partir desta segunda-feira, 13, os bancos vão iniciar a operação do Desenrola Pequenos Negócios. Poderão participar microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas que faturem até R$ 4,8 milhões anuais.

As empresas poderão renegociar dívidas vencidas até o dia 23 de janeiro deste ano, entrando em contato com os bancos através dos canais oficiais de atendimento.

O Desenrola Pequenos Negócios tem garantia do governo federal, aos moldes do Desenrola para pessoas físicas, iniciado no ano passado e que termina neste mês. A renegociação é importante para que o pequeno empreendedor e o empreendedor individual possam obter recursos para manter as suas atividades.

Como aderir ao programa

O microempreendedor ou pequeno empresário deve contatar a instituição financeira onde tem a dívida. A orientação é buscar os canais de atendimento oficiais disponíveis (agências, internet ou aplicativo) e, assim, ter acesso às condições especiais de renegociação dessas dívidas.

As condições e prazos para renegociação serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-las.

De acordo com a Febraban, somente os bancos cadastrados no programa ofertarão condições de renegociação de dívidas. Caso contrário, a sugestão é renegociar dívida mesmo assim ou, então, fazer a portabilidade da dívida para uma instituição financeira cadastrada.

A recomendação para as empresas que forem renegociar suas dívidas é que busquem mais informações dentro dos canais oficiais dos bancos cadastrados. “Não devem ser aceitas quaisquer ofertas de renegociação que ocorram fora das plataformas dos bancos. Caso desconfie de alguma proposta ou valor, entre em contato com o banco nos seus canais oficiais”, orienta a Febraban.

Só entrarão nas renegociações as dívidas vencidas há mais de 90 dias na data de lançamento do programa. Não haverá limites para o valor da dívida nem de tempo máximo de atraso.

Crédito tributário

O programa Desenrola Pequenos Negócios oferece incentivos tributários para que bancos e instituições financeiras renegociem dívidas de pequenas empresas. As instituições que aderiram ao programa têm direito a um crédito presumido de impostos. Não haverá custo para o governo neste ano porque a apuração do crédito presumido poderá ser realizada entre 2025 e 2029. Por meio do crédito presumido, as instituições financeiras têm direito a abater de tributos futuros prejuízos em algum trimestre.

Segundo o Ministério da Fazenda, o crédito tributário será calculado com base no menor valor entre o saldo contábil bruto das operações de crédito renegociadas e o saldo contábil dos créditos decorrentes de diferenças temporárias. As diferenças temporárias são despesas ou perdas contábeis que ainda não podem ser deduzidas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), mas que podem ser aproveitadas como crédito tributário no futuro, o que é permitido pela legislação tributária.

A concessão de créditos tributários alavanca o capital dos bancos para a concessão de novos empréstimos. Esse incentivo não gera nenhum gasto para 2024, e nos próximos anos o custo máximo estimado em renúncia fiscal é muito baixo, da ordem de R$ 1

8 milhões em 2025, apenas R$ 3 milhões em 2026, e sem nenhum custo para o governo em 2027.