segunda-feira, 24 de junho de 2024

DiamondMall: expansão de R$ 80 milhões amplia atrativos do shopping; veja novas lojas

 

Marcas internacionais como Dolce&Gabbana, CH Carolina Herrera, Emporio Armani e Chanel irão compor o novo piso do mall

Centro de compras no Lourdes passa por obras de expansão e revitalização | Foto: Divulgação/DiamondMall

 

Com aportes de R$ 80 milhões, as obras de expansão do shopping DiamondMall, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, estão cada vez mais próximas de serem inauguradas. Em novembro, o mall ganhará um quarto piso com 25 novas atrações, sendo algumas inéditas na Capital. 

A ampliação acrescentará ao centro de compras 5 mil metros quadrados em lojas. Entre as novas operações – divulgadas com exclusividade ao Diário do Comércio – estão marcas nacionais e internacionais, como Dolce&Gabbana, CH Carolina Herrera, Emporio Armani e Chanel. 

Outra novidade é a chegada de restaurantes inéditos para ampliar as possibilidades gastronômicas em Belo Horizonte. As marcas Zucco (dedicada à culinária italiana) e SU (especializada na cozinha oriental contemporânea), já consolidadas em bairros nobres de São Paulo, agora desembarcam na capital mineira. 

A expectativa, segundo a superintendente do shopping DiamondMall, Jucilene Oliveira, é posicionar Belo Horizonte na rota de grandes marcas internacionais. Além disso, a expansão e revitalização do mall levará maior conforto, modernidade e novas opções aos clientes. 

“Recebemos quase 7,5 milhões de visitantes por ano. Logo, temos que oferecer um mix valioso de marcas, como também uma estrutura moderna, arrojada e aconchegante”, destaca. 

Investimentos somam R$ 140 milhões

Além da expansão, o shopping DiamondMall segue investindo em reformas estruturais para revitalizar o espaço, que, em novembro, celebra 28 anos de história em Belo Horizonte. As obras em destaque incluem a modernização da praça de alimentação, além de um novo espaço gourmet, novas escadas rolantes e elevadores.

Outra novidade é a troca de forros, pisos e guarda-corpos, além da substituição de escadas rolantes, claraboias e elevadores por equipamentos mais modernos e sustentáveis. Na estrutura externa, a fachada, as portarias e os estacionamentos também serão reformados.

Em meados do ano passado, a reportagem do Diário do Comércio antecipou que o Grupo Multiplan, administrador do shopping, estava investindo R$ 60 milhões na revitalização do empreendimento. Com os R$ 80 milhões das obras de expansão, os investimentos chegam a R$ 140 milhões.

Na época, a empresa anunciou que as mudanças fariam parte do “novo DiamondMall”. Com as reformas, a gestão acredita que haverá possibilidade de maior evolução no orçamento do centro de compras que, em 2022, avançou cerca de R$ 620 milhões.

 

 https://diariodocomercio.com.br/negocios/expansao-shopping-diamondmall-belo-horizonte-novas-marcas/?utm_campaign=240624_diario_2024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Privatização da Sabesp: oferta de ações pode saneamento básico e reduzir tarifas.

 


O governo do Estado de São Paulo pode levantar até R$ 16,5 bilhões com a oferta pública de ações da Sabesp. O governo estadual detém atualmente 50,3% da Sabesp e espera manter uma participação minoritária de 18% na empresa, enquanto uma fatia de 17% será ofertada para o mercado em geral, incluindo os investidores pessoas físicas. 

A Sabesp publicou nesta sexta-feira, 21, o prospecto da oferta pública de ações. Com isto, inicia-se o período de venda das ações da empresa para o mercado, etapa final do processo de privatização da companhia. O governo espera concluir a operação em 22 de julho.

Por enquanto, o valor de R$ 16,5 bilhões é apenas um indicativo de quanto o Estado pode arrecadar com o negócio, já que o preço por ação será definido apenas em 18 de julho. O papel da Sabesp na B3 fechou em R$ 74,85 na sexta-feira, 21.

Como será o oferta de ações

A operação terá uma oferta base de 191,7 milhões de ações e um lote suplementar de 28,8 milhões de ações. Não há oferta primária, o que significa que apenas ações que hoje são do Governo de São Paulo estão sendo ofertadas.

Entre os dias 24 e 28 de junho, os investidores profissionais 17 poderão apresentar suas propostas de preço por 15% das ações da companhia. Os dois investidores de referência finalistas serão anunciados no dia 28, após o fechamento do mercado.

A partir o dia 1 de julho, até o dia 15 de julho, será aberta a venda de mais cerca de 17% das ações da Sabesp. Neste período, os investidores aptos a operar no mercado de ações, inclusive pessoas físicas, poderão apresentar pedidos de compra por meio de corretoras.

A oferta pública de ações está sendo conduzida pelos bancos coordenadores: BTG Pactual, Bank of America, Citi, UBS e Itaú BBA.

O investidor de referência escolhido para deter uma participação de 15% na Sabesp deverá ser divulgado no dia 15 de julho. Na sequência, em 18 de julho será fechado o preço final da oferta pública. A liquidação e o encerramento serão em 22 de julho.

Regras para a escolha do investidor de referência

Na ocasião, a gestão estadual também adicionou uma condição que dá direito ao “right to match”, que permite ao investidor com menor preço ponderado ao final do “bookbuilding”, se tiver maior valor do book, igualar sua proposta à do concorrente e vencer a disputa.

Segundo o governo, isso “permitirá maximizar ainda mais o retorno financeiro do Estado de SP e garantir a escolha do melhor investidor”.

Entre os investidores interessados na oferta de ações da Sabesp, estão a empresa de saneamento Aegea e a Equatorial Energia, informaram fontes à agência Reuters.

Nesta semana que vem, a Sabesp inicia seu “roadshow” internacional para apresentar seu modelo de oferta de ações e projetos de desestatização, concessões e parcerias do Estado, começando pelos Estados Unidos, e, na sequência Europa e Brasil.

O processo de privatização da Sabesp tem sido marcado por protestos contrários à decisão da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governo estadual diz que a desestatização da companhia vai viabilizar a universalização do saneamento básico e reduzir tarifas.

Ultrapassada por rivais, Bob’s mira crescer em SP e chegar primeiro em novas cidades

 


A rede Bob’s iniciou seu negócio de franquias com uma unidade na cidade de Vitória (ES) há 40 anos. De 1984 para cá, a pioneira em fast-food no Brasil ganhou mais concorrentes e tem agora o desafio de voltar a aumentar seu número de restaurantes. A expectativa é abrir 120 pontos de venda ainda este ano.

Atualmente, são 105 unidades próprias e 940 unidades franqueadas. A rede alcança 250 municípios e tem a meta de ser o primeiro grande fast-food em diversas cidades. “Temos plena capacidade de estar em 2.500 municípios do Brasil”, afirma Antônio Detsi, diretor-geral da empresa.

Em 2016, o Bob’s contava com 1.056 estabelecimentos. Logo antes da pandemia, em 2019, o total já tinha caído para 1047. Após despencar para 977 em 2021, o número voltar a crescer e chega a 1.002 restaurantes no final de 2023. A empresa está posicionada como a quarta maior rede de fast-food no Brasil.

Os dados foram levantados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Segundo os mesmos estudos, entre 2016 a 2023, o total de unidades do McDonald’s, líder do segmento, foi de 1.916 para 2.662. O Burguer King ultrapassou o Bob’s, ao sair de 980 para 1.331 lojas. Já o vice-líder Subway também apresentou um encolhimento: passou de 2.094 para 1.574 restaurantes.

Pioneirismo

O primeiro restaurante fast-food no Brasil foi o Bob’s inaugurado em Copacabana, no Rio de Janeiro, no ano de 1952. O McDonald’s só chegaria ao país em 1979.

Tenista estadunidense casado com uma mulher brasileira, Robert “Bob” Falkenburg buscou inspiração em seu país para empreender com um tipo de negócio inédito no Brasil. O plano era justamente oferecer alimentos até então pouco conhecidos por aqui, como hambúrguer, cachorro-quente, sundae, milkshake. Surge então o Bob’s.

Em 1974, Falkenburg vende a marca à Libby. No final da década, o Bob’s é comprado pela Nestlé, responsável pela implementação do modelo de franquias. Posteriormente, em 1996, a Brazil Fast Food Corporation adquire parte da empresa e passa a aumentar sua participação acionária até assumir o controle da companhia em 2000.

Em 2005, a empresa também foi a primeira a associar seu milkshake à marca Ovomaltine. Em 2016, apesar de manter a mesma receita do sorvete, ela perdeu o uso da marca como selo de sua bebida mais popular para o McDonald’s.

Prejuízos da pandemia

Para evitar o fechamento de mais unidades durante a pandemia, o Bob’s decidiu abrir mão de R$ 100 milhões em receita, segundo Detsi. As renúncias incluíram taxas, prorrogações de prazo de contrato de franquia, royalties, marketing, entre outras.

Agora, o Bob’s avalia que precisa investir na transformação digital e em compreender a Geração Z para garantir sua expansão. “Se a gente não tiver o desafio de entender essa nova geração de consumidores, a gente está fora do jogo”, diz Detsi.

Também será lançado em breve o Potencializa São Paulo, um plano para crescer no estado considerado ainda o mais resistente ao Bob’s. Segundo o site da rede, hoje são 66 unidades na Grande São Paulo. “A gente quer quintuplicar o tamanho do Bob’s em cinco anos no estado”, afirma Detsi.

Para abrir uma franquia do restaurante, o valor inicial estimado é de pouco mais de R$ 1 milhão no modelo “store in store”, ou seja, em que a loja é aberta dentro de outro estabelecimento comercial, de segmento diferente, por exemplo, um supermercado.

Onde a concorrência ainda não chegou

O Bob’s informa que tem hoje 280 franqueados com uma média de quatro unidades por vendedor. Conta ainda com um programa de sucessão, para facilitar o processo de tornar os filhos dos atuais empresários em donos de novas unidades. Além disso, tenta ser sempre a primeira grande rede de fast-food em novas localidades.

Presente na companhia desde 1990, Detsi recorda que a estratégia de ser pioneira nas cidades não é nova. Nos anos 1990, a empresa tinha a meta de chegar a todas as capitais brasileiras, enquanto o próprio McDonald’s ainda não havia conseguido.

“Ninguém conhece mais o Brasil do que o Bob’s. A gente se aventurou a abrir uma primeira loja em Boa Vista, em Rio Branco, em Macapá”, afirma Detsi. “Muitas pessoas falavam ‘nossa, que loucura, como vai levar o produto lá?’ E nós abrimos e vamos muito bem.”

Segundo Detsi, o Norte é justamente um dos pontos fortes da empresa. São 117 lojas na região. O Rio de Janeiro, local de nascimento da rede, é outro local de destaque. Hoje, 43% dos pontos de venda do Bob’s estão na região Sudeste.

Versatilidade

O modelo do Bob’s aposta em uma alta capacidade de adaptação em diferentes espaços, explica Detsi. “A gente faz eventos. Faz Carnaval, Fórmula 1, Rock´n Rio, agropecuária, show de sertanejo, estádio de futebol, parque aquático.”

Há franqueados especializados em adaptar a estrutura do restaurante a estes espaços. Também há lojas em formatos diferentes, como uma unidade “pé na areia”, na praia em Morro de São Paulo (BA), e uma construída em um antigo boliche que preservou as pistas, na cidade de Vassouras (RJ).

A empresa também busca promover ações específicas para trabalhar em diferentes espaços. “A gente entende que cabem questões locais, cabem sazonalidades”, afirma Detsi, que exemplifica com a atenção dada a ações de marketing durante o Círio de Nazaré, em Belém (PA), época de maiores vendas no local.

Após queda, confiança do consumidor volta a melhorar em junho, mostra FGV

 


A confiança dos consumidores brasileiros voltou a melhorar em junho depois de forte queda no mês anterior, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta segunda-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 1,9 ponto, chegando a 91,1 pontos, embora não tenha sido suficiente para recuperar a perda de 4,0 pontos vista em maio.

“(Os) resultados refletem a dificuldade em alcançar níveis mais satisfatórios de confiança e parecem estar vinculados às limitações financeiras das famílias e às taxas de juros elevadas, evidenciada pelos indicadores de situação financeira atual e de intenção de compra de duráveis”, disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.

Houve em junho melhora tanto da percepção sobre a situação atual quanto das expectativas para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA) teve alta de 1,0 ponto, chegando a 81,6 pontos, maior nível desde novembro de 2023. O Índice de Expectativas (IE) avançou 2,6 pontos, para 98,1 pontos.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros Selic em 10,5%, interrompendo o ciclo de afrouxamento monetário depois de sete reduções consecutivas.

BRAZIL JOURNAL: Haddad precisa de apoio para ancorar meta fiscal, diz brasileiro em Cambridge

 


Haddad precisa de apoio para ancorar meta fiscal, diz brasileiro em Cambridge

Haddad precisa de apoio para ancorar meta fiscal, diz brasileiro em Cambridge (Crédito: Brazil Journal)

Por uma decisão política, o Brasil decidiu gastar mais.  “A questão é como fazer esse ajuste, dado que houve toda essa demanda de gastos adicionais,” diz Tiago Cavalcanti, que acaba de se tornar o primeiro brasileiro a conquistar uma cátedra de Economia em Cambridge.

Em entrevista ao “Brazil Journal”, o economista diz que o governo precisa conquistar a confiança na política fiscal e, para isso, será necessário aumentar receitas e reavaliar despesas, o que vai “mexer com grupos de interesse.”

Para ele, o essencial é ancorar as expectativas dos agentes do mercado. “Se ancorar as expectativas, pronto: o dólar cai, ajuda a inflação, e a taxa de juros pode cair”, avalia.

Leia mais o Brazil Journal.

 

 https://istoedinheiro.com.br/brazil-journal-haddad-precisa-de-apoio-para-ancorar-meta-fiscal-diz-brasileiro-em-cambridge/

Magalu e Aliexpress anunciam parceria para ampliar oferta de produtos em seus marketplaces

 


O Magazine Luíza e o AliExpress, do grupo chinês Alibaba, anunciaram nesta segunda-feira, 24, uma parceria para disponibilizarem produtos em seus respectivos marketplaces. Enquanto a linha Choice da chinesa aparecerá nas plataformas de venda do Magalu, a linha 1P da empresa dos Trajano será vendida no aplicativo e site da AliExpress Brasil.

Segundo representantes das empresas, os produtos disponibilizados no AliExpress serão bens duráveis, que incluem eletrodomésticos pesados hoje não comercializados na plataforma, como geladeira e fogão.

Já no Magalu, a linha adicionada pela chinesa inclui produtos premium, com entrega mais rápida e melhor custo-benefício. Serão ampliadas as opções de produtos diversos como itens de beleza e acessórios de informática.

Os produtos do AliExpress contarão com os benefícios da Remessa Conforme, que isenta de impostos importações com valor inferior a US$ 50. Também poderão ser comercializados nas mais de 1.250 lojas físicas do Magalu.

A expectativa é de que as vendas estejam ao alcance dos consumidores ainda no 3º trimestre de 2024.

A remuneração das empresas será feita através de uma taxa sobre os valores dos produtos nas próprias plataformas, um “take-rate” combinado pelas duas companhias ao longo dos últimos sete meses. A entrega dos produtos permanecerá a cargo de cada plataforma separadamente por ora, porém uma futura parceria logística não é descartada.

Segundo o CEO da Magazine Luiza, Frederico Trajano, as plataformas contam juntas com mais 700 milhões de visitas por mês, além de possuírem mais de 60 milhões de clientes ativos. “As chances de conversão dos dois canais é enorme. (…) Estamos muito animados com a potência da parceria”, disse.

As conversas para a parceria iniciaram no final de 2023 e contaram com diálogos de diversas áreas das empresas, incluindo o time de tecnologia. Informações sobre as expectativas de ganhos financeiros das companhias ainda não foram divulgadas, porém foi anunciado o objetivo é ampliar a frequência de compra em ambas as plataformas.

Mercado eleva projeção para inflação e dólar em 2024 e 2025, mostra Focus

 


Analistas consultados pelo Banco Central voltaram a elevar as perspectivas para a inflação e para o dólar na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 24, mantendo o cenário para a política monetária.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que as expectativas para a alta do IPCA subiram a 3,98% e 3,85% respectivamente em 2024 e 2025. Na semana anterior, as contas estavam em 3,96% e 3,80%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A perspectiva para o dólar este ano subiu pela segunda semana seguida e foi a R$ 5,15, de R$ 5,13 antes, depois de a moeda norte-americana ter acumulado na semana passada alta de 1,12%, chegando a uma elevação de 12,15% em 2024. Em 2025 o dólar passou a ser calculado em R$ 5,15, de R$ 5,10 na semana anterior.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano subiu para 2,09%, com ajuste para cima de 0,01 ponto percentual. A estimativa para o crescimento da economia em 2025 segue sendo de expansão de 2,0%.

Mercado vê Selic parada em 10,5% até o fim do ano

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda manutenção da perspectiva de que a taxa básica de juros Selic terminará este ano a 10,5% e o próximo a 9,5%.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros Selic em 10,5%, interrompendo o ciclo de afrouxamento monetário depois de sete reduções consecutivas.

Nesta terça-feira, 25, o BC divulgará a ata da reunião que decidiu pelo pausa nos cortes na Selic.