quarta-feira, 5 de novembro de 2025

De Huggies a Band-Aid: vejas as marcas que união da Kimberly-Clark com Kenvue reunirá

 

Nesta segunda-feira, 3, uma operação movimentou o mercado e passou a abrir caminho para uma empresa gigante dona de dezenas de marcas mundialmente famosas – pela cifra de US$ 48,7 bilhões, a Kimberly-Clark, que fabrica produtos de higiene, anunciou a aquisição da Kenvue, que era parte da Johnson & Johnson.

Juntas, as companhias são donas de uma série de marcas mundialmente conhecidas – as duas somam 10 marcas de valor superior a US$ 1 bilhão.

A Kenvue nasceu de um spin-off da Johnson & Johnson, mantendo no seu portfólio marcas como Band-Aid e Cotonetes.

Já a Kimberly-Clark, frequentemente abreviada para K-C, é focada principalmente em produtos à base de papel e cuidados pessoais, sendo dona do papel higiênico Scott e lenços umedecidos Huggies, por exemplo.

Veja abaixo todas as marcas que as empresas são donas:

Marcas da Kenvue

Autocuidado

  • Tylenol (Analgésico e antitérmico)
  • Motrin (Anti-inflamatório, à base de ibuprofeno)
  • Zyrtec (Antialérgico)
  • Benadryl (Antialérgico)
  • Sudafed (Descongestionante)
  • Nicorette (Terapia de reposição de nicotina)
  • Zarbee’s (Produtos de saúde “naturais”, xaropes)
  • Imodium (Antidiarreico)
  • Rhinocort (Spray nasal para alergias)
  • Pepcid (Saúde digestiva, antiácido)

Saúde da Pele e Beleza (Skin Health and Beauty)

  • Neutrogena (Cuidados com a pele e rosto)
  • Aveeno (Cuidados com a pele, à base de aveia)
  • OGX (Cuidados com o cabelo)
  • Clean & Clear (Cuidados com a pele, foco em acne)
  • Lubriderm (Hidratantes corporais)
  • Le Petit Marseillais (Sabonetes e cuidados corporais, forte na Europa)
  • Dr. Ci:Labo (Marca de dermocosméticos, forte na Ásia)
  • Rogaine (Tratamento para queda de cabelo)

Saúde Essencial

  • Listerine (Enxaguante bucal)
  • Johnson’s (Cuidados com bebês e pele sensível)
  • Band-Aid (Curativos adesivos)
  • Neosporin (Pomada antibiótica para ferimentos)
  • Desitin (Pomada para assaduras)
  • Carefree (Protetores diários)
  • o.b. (Absorventes internos)
  • Visine (Colírio)

Marcas da Kimberly-Clark

Cuidados Pessoais (Personal Care)

  • Huggies (Fraldas e lenços umedecidos infantis)
  • Kotex (Higiene feminina, absorventes)
  • Depend (Produtos para incontinência adulta)
  • Poise (Produtos para incontinência adulta)
  • Pull-Ups (Fraldas de transição “calça”)
  • GoodNites (ou DryNites fora da América do Norte) (Roupas íntimas noturnas para crianças)
  • Little Swimmers (Fraldas para natação)
  • U by Kotex (Sub-marca de higiene feminina)
  • Plenitud (Marca de cuidados adultos, forte na América Latina)
  • KleenBebé (Fraldas, forte no México)

Cuidados Familiares

  • Kleenex (Lenços de papel)
  • Scott (Papel higiênico, papel toalha e lenços)
  • Cottonelle (Papel higiênico e lenços umedecidos)
  • Viva (Papel toalha)
  • Andrex (Papel higiênico, líder no Reino Unido)
  • Scottex (Papel higiênico e toalha, forte na Europa)
  • Page (Papel higiênico, forte nos Países Baixos)
  • Hakle (Papel higiênico, forte na Alemanha e Suíça)

K-C Professional (B2B)

  • WypAll (Panos de limpeza e wipers industriais)
  • Kimtech (Produtos para laboratórios e salas limpas)
  • KleenGuard (Equipamentos de proteção individual – EPI)
  • Scott (Linha profissional de dispensers e papéis)

Entenda a transação entre as empresas

Em comunicado, a Kimberly-Clark declarou que o intuito da aquisição é formar o maior player de saúde e bem-estar do mundo – segundo o CEO, Mike Hsu, as marcas de ambas as empresas somadas chegam à ‘quase metade da população mundial’.

Além disso a empresa, em comunicado, declarou que o M&A deve ampliar investimentos em marketing, inovação e capacidades de P&D para fortalecer as vantagens exclusivas da nova empresa, que tem sinergias totais projetadas de US$ 2,1 bilhões.

Hsu seguirá como CEO da companhia resultante da aquisição, ao passo que três conselheiros da Kenvue integrarão o colegiado da nova empresa.

Segundo o acordo, os acionistas da Kenvue receberão US$ 3,50 por ação em dinheiro e 0,14625 ação da Kimberly-Clark por cada ação da Kenvue, totalizando US$ 21,01 por ação.

Assim, os atuais acionistas da Kimberly-Clark devem ficar com cerca de 54% da empresa combinada, enquanto os acionistas da Kenvue terão aproximadamente 46%, em base totalmente diluída. A operação recebeu aprovação unânime dos Conselhos de Administração de ambas as empresas.

A transação é baseada em múltiplos financeiros de 14,3 vezes o EBITDA ajustado da Kenvue nos últimos 12 meses – ou 8,8 vezes considerando sinergias esperadas de US$ 2,1 bilhões, líquidas de reinvestimentos.

As sinergias de custo estimadas somam US$ 1,9 bilhão, e as de receita cerca de US$ 500 milhões, com reinvestimento de US$ 300 milhões previsto. A Kimberly-Clark estima que serão necessários US$ 2,5 bilhões em investimentos de caixa nos primeiros dois anos para alcançar essas sinergias.

De acordo com a Kimberly-Clark, a empresa combinada deve gerar receitas líquidas de aproximadamente US$ 32 bilhões em 2025 e EBITDA ajustado de US$ 7 bilhões.

Ranking: Assaí Atacadista se destaca como a marca mais valiosa do canal alimentar

 Imagem destaque: Ranking: Assaí Atacadista se destaca como a marca mais valiosa do canal alimentar



 O ranking das marcas mais valiosas do Brasil em 2025, na categoria varejo alimentar, destacou o Assaí Atacadista como líder do segmento. Com valor estimado em R$ 12,18 bilhões, a rede foi seguida pelo Atacadão, com R$ 11,35 bilhões. A medalha de bronze ficou com o Mix Mateus (R$ 2,81 bilhões), seguido pelos Supermercados BH (R$ 1,90 bilhão) e Pão de Açúcar (R$ 1,73 bilhão), que completam o top 5 do ranking. O levantamento foi conduzido pela consultoria TM20 Branding, em parceria com o InfoMoney, com apoio da Brazil Panels e Elos Ayta.


Confira o top 15:

1º Assaí (R$ 12,18 bilhões)

2º Atacadão (R$ 11,35 bilhões)

3º Mix Mateus (R$ 2,81 bilhões)

4º Supermercados BH (R$ 1,90 bilhão)

5º Pão de Açúcar (R$ 1,73 bilhão)

6º Fort Atacadista (R$ 1,21 bilhão)

7º Super Muffato (R$ 1,15 bilhão)

8º Supermercados Mateus (R$ 1,05 bilhão)

9º Zaffari (R$ 0,93 bilhão)

10º Mart Minas (R$ 0,90 bilhão)

11º Supermercados Condor (R$ 0,83 bilhão)

12º Guanabara (R$ 0,80 bilhão)

13º Max Atacadista (R$ 0,75 bilhão)

14º Atakarejo (R$ 0,57 bilhão)

15º Angeloni (R$ 0,43 bilhão)


Estratégia do atacarejo

 O Assaí Atacadista consolidou o modelo de atacarejo no Brasil, ampliou sua presença nacional e investiu pesado em percepção de marca, reposicionando-se como uma opção moderna, acessível e próxima dos clientes. “Isso ampliou significativamente nossa capilaridade e presença de marca”, diz a CMO do Assaí, Marly Yamamoto. Segundo a executiva, a rede usa inteligência regionalizada, como dados de comportamento do consumidor e insights locais, para direcionar campanhas e ações promocionais. “É fundamental garantir que as ações de marketing sejam relevantes, segmentadas e culturalmente conectadas às regiões.” A pesquisa da TM20 Branding combinou dados financeiros e percepções de marca, entrevistando 500 consumidores de diferentes classes sociais e regiões do país.

 

 https://gironews.com/atacado-cash-carry/ranking-assai-atacadista-se-destaca-como-a-marca-mais-valiosa-do-varejo-alimentar/

 

Flora une inovação e influenciadores para impulsionar marcas capilares

 

Imagem destaque: Flora une inovação e influenciadores para impulsionar marcas capilares


 A Flora vem consolidando sua presença no mercado de haircare com uma estratégia de inovação, segmentação de portfólio e parcerias com influenciadores digitais. Assim, a unidade de cabelos, composta pelas marcas OX, Kolene, Karina e Neutrox, tem apresentado resultados expressivos. “A unidade vem performando muito bem. Ela triplicou de tamanho de 2021 para 2025”, revela, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News, Daniel Tiraboschi, diretor das unidades de Pele e Cabelo da Flora. Um dos destaques recentes é o lançamento da linha OX Science Gloss Repair. “Essa linha vem para dar mais um salto na jornada de valor de OX”, destaca o executivo. 


Estratégia de canais

  A novidade é voltada para canais de varejo especializado, como farmácias, lojas de departamento e perfumarias. A linha também estará presente no canal alimentar, mas apenas em lojas selecionadas. “OX Science vai entrar no varejo que já está no estágio de ter uma área destinada à uma categoria como essa, um pouco mais premium”, complementa o diretor. O diferencial da linha está em sua fórmula, que inclui um bioativo marinho proveniente do mar da Estônia - ingrediente já utilizado em skincare e agora aplicado ao cuidado capilar. “Esse ativo é um dos que ajuda na restauração profunda. O produto restaura três anos de danos do cabelo a partir do primeiro uso. Essa é uma tecnologia exclusiva da linha Science”, ressalta. 


Recorde de vendas

  Com distribuição nacional, a novidade é composta por shampoo, condicionador, máscara, dose concentrada e sérum duplo. O lançamento oficial ocorreu na Beauty Fair e, de acordo com Daniel, a quantidade de produtos da linha programada para vender em três meses, foi vendida em 48 horas durante a própria feira de beleza. Além disso, em 15 dias de pré-venda, a novidade se consolidou como a segunda linha mais vendida de OX no canal especializado e o faturamento já representou 40% da collab anterior com a influenciadora Mari Maria. Junto a um squad de influenciadores, a Flora investe em projetos customizados no trade para divulgar o lançamento. O planejamento inclui materiais de PDV, ilhas e vitrines em redes de drogarias, além de comunicação nas plataformas digitais dos varejistas.


Estratégia digital

  A Flora tem adotado um modelo diferenciado de colaboração com influenciadores, no qual os embaixadores participam do desenvolvimento dos produtos e são remunerados conforme a performance de vendas. “Realmente, é passar a fazer parte do negócio, conhecer o produto, ser usuário do produto, vivenciar esse negócio no dia a dia, mas, ao longo da parceria, desenvolver uma cabeça também de empreendedora.” Para Daniel, essa abordagem fortalece a conexão entre influenciador e produto, gerando autenticidade e engajamento com o público. Além da Mari Maria em OX, a estratégia se estende a Kolene, com Camilla de Lucas; Karina, com Alan Vivian; e Neutrox, com Vivi Wanderley.


Tendências da categoria

  “É uma categoria que depende muito de inovação. E a indústria brasileira tem uma relevância importante no negócio de cabelos, porque o Brasil é o lugar que tem uma diversidade de tipos de cabelo como nenhum outro lugar no mundo”, analisa o diretor da Flora. Neste mercado, observa-se o aumento da atenção ao cuidado com o couro cabeludo e o crescimento do segmento de finalizadores. “Antes, a categoria olhava muito para shampoo e condicionador. Hoje, é possível ver óleos, ativadores, gelatinas para cachos e cremes. Então, essa parte dos finalizadores está crescendo bastante.” Recentemente, a Flora também lançou a linha Kolene Nutri Bond by Camilla de Lucas, que tem óleos africanos e é focada em cabelos cacheados e crespos. “Essa é uma grande aposta nossa para Kolene”, finaliza Daniel Tiraboschi.

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Créditos: Divulgação / Flora


H&M anuncia data de abertura de loja no Shopping Morumbi

 

A varejista de moda sueca H&M, que chegou ao Brasil neste ano, anunciou nesta terça-feira, 4, a abertura da quarta loja no País, que ficará no Shopping Morumbi, na zona oeste da cidade de São Paulo.

O novo espaço, de 700 metros quadrados, será dedicado exclusivamente a coleções femininas da rede de fast fashion.

O local será inaugurado no dia 19 de novembro.

Segundo a marca, a inauguração da loja no Shopping Morumbi terá a formação de uma fila a partir das 8h, com a distribuição de vale-compras de até R$ 500 e brindes.

“Estamos orgulhos por fechar 2025 com quatro lojas abertas e 450 funcionários e o que começamos neste ano terá continuidade em 2026, já com as quatro novas lojas que anunciamos recentemente no Rio de Janeiro, Sorocaba e duas no Rio Grande do Sul”, afirma Joaquim Pereira, gerente da H&M Brasil.

A estreia da marca no mercado brasileiro ocorreu em agosto deste ano, com lojas no Shopping Iguatemi e no Shopping Anália Franco, na capital paulista, além do lançamento do e-commerce nacional. A rede também já inaugurou uma loja em Campinas, no interior de SP, no Shopping Parque Dom Pedro.

Potencial de crescimento

No relatório trimestral da H&M, divulgado em setembro e relativo ao período de junho a agosto deste ano, a empresa afirma que a primeira loja no Brasil foi “muito bem recebida” pelos clientes.

E afirmou que vê “um bom potencial de crescimento tanto no Brasil como em outros lugares da América Latina”. O documento aponta alta de 40% no lucro operacional global no período, para 4,91 bilhões de coroas suecas.

A H&M visa à expansão na América Latina. A marca, fundada em 1947 e hoje com lojas em 79 países, já atua em 12 nações da região.

Além da chegada ao Brasil, a rede abriu sua primeira loja em El Salvador recentemente, via franquia. Há ainda planos para abrir uma primeira unidade na Venezuela ainda neste ano e uma no Paraguai em 2026.

Por que a bolsa está batendo recordes e até quando vai o bom momento

 

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, a B3, fechou com novo recorde na segunda-feira, 3, após subir 0,61% no dia e registrar 150. 454,24 pontos no encerramento do pregão. Foi a 9ª alta seguida do índice.

A marca da véspera segue a uma sequência de recordes registrados na semana passada e reflete o fluxo de capital estrangeiro no mercado acionário, explica Matheus Amaral, especialista em Renda Variável do Inter. “A bolsa segue, principalmente, à mercê do fluxo do investidor estrangeiro. Mas também bem suscetível a movimentos macro, como juros nos Estados Unidos, ou mesmo daqui”.

Na semana passada, o Federal Reserve, banco central americano, decidiu pela redução nos juros por lá em 0,25 ponto percentual, ficando a taxa entre 3,75% e 4% ao ano. Esse foi o segundo corte neste ano. “Ao longo do último ano, a nossa bolsa ficou mais relacionada a curva de juros americanos, movimentos e expectativas.”.

Na sessão de segunda, mais especificamente, o mercado repercutiu ainda o Boletim Focus, que reduziu a expectativa para a inflação neste ano pela sexta semana seguida, passando a ver o IPCA de 2025 próximo do teto da meta, de 4,5% ao ano, sendo 3% o centro da meta definida pelo BC.

Em relação à expectativa pela decisão de juros no Brasil nesta semana, Amaral aponta mais para o compasso de espera do comunicado que acompanhará a decisão, uma vez que o mercado aguarda a manutenção da Selic nos 15% ao ano mais uma vez ao final da reunião desta quarta-feira. “O mercado está na expectativa sobre quando deve iniciar o ciclo de afrouxamento, uma vez que temos novos dados de emprego e de inflação”, diz.

Até quando vai o bom momento?

O mercado trabalha com expectativas, e no momento, além do comunicado do Comitê de Política Econômica (Copom) do BC, Amaral lembra que há a incerteza fiscal na mesa, com agentes de olho sobre como o governo fechará as contas, e ainda o cenário geopolítico atual.

“O investidor estrangeiro olha isso, temos ainda um ambiente de muita incerteza. Tem mudanças de tarifas, de tributos, tanto no cenário doméstico como externamente”, afirma. Incertezas inclusive dentro próprio Fed. Na segunda-feira, dois membros do Fomc (comitê do Fed para a política monetária), disseram, em entrevistas diferentes, que não há certeza sobre um novo corte na última reunião do banco em dezembro. Vale dizer que mesmo o corte da semana passada, não foi uma decisão unânime entre os membros.

Nas máximas, mas com espaço para avançar mais

Ainda que o Ibovespa venha superando os patamares máximos, Matheus Amaral diz que o índice brasileiro ainda fica atrás dos países emergentes e outros pares. “Ainda é uma bolsa descontada. O principal ponto é que ela mais barata que os pares”.

Com alta acumulada de quase 25% neste ano até outubro, perde para a bolsa do Chile, por exemplo, que registra 41%, Peru (59%), México (28%) e África do Sul (50%) e Coreia do Sul (71%). De acordo com o analista do Inter, todas impactadas pelo fluxo de investimentos estrangeiros. “É o investidor estrangeiro observando tendência de desvalorização do dólar”.

No Brasil, o Ibovespa figura como o terceiro investimento mais rentável em 2025 até 31 de outubro, atrás do ouro (51,86%) e small caps (27,85%), de acordo com levantamento da Elos Ayta consultoria.

GPA reverte prejuízo no terceiro trimestre de 2025

 Imagem destaque: GPA reverte prejuízo no terceiro trimestre de 2025



 O Grupo Pão de Açúcar obteve um lucro líquido de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025. O resultado reverte um prejuízo de R$ 310 milhões registrado no mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 412 milhões, alta de 3,4% ano a ano. A margem Ebitda registrou um leve aumento de 0,2 ponto percentual, saindo de 8,9% para 9,1%. "Mesmo diante de um cenário macroeconômico e concorrencial desafiadores, mantivemos a nossa margem bruta em níveis sólidos, o que demonstra a resiliência da nossa estratégia comercial, e registramos um crescimento consistente e resiliente das vendas em todas as bandeiras, com destaque ao desempenho dos negócios premium", afirma Rafael Russowsky, Diretor Presidente do GPA.

Vendas

  As vendas totais alcançaram R$ 4,9 bilhões, um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. "O trimestre manteve a tendência observada no trimestre anterior, marcada por uma demanda mais arrefecida e por ambiente de maior competitividade", diz o grupo. O formato de proximidade teve crescimento de 17,3%, impulsionado pela abertura de 49 lojas nos últimos 12 meses. No desempenho por bandeira, o Pão de Açúcar teve alta de 3,5%, com destaque para o avanço do share of wallet dos clientes fiéis, bem como da base de clientes ativos. Já o Extra Mercado teve incremento de 5,5% em mesmas lojas, puxado pelo projeto de revisão de sortimento e gestão de categorias, iniciado em 2024.

Receita líquida e dívida

  A receita líquida foi de R$ 4,556 bilhões, avanço de 1,4%. No período, a margem bruta alcançou 27,6%, retração de 0,1 ponto porcentual (p.p.) sobre igual período de 2024, que a companhia avalia ter se mantido em níveis sólidos. “A redução de despesas operacionais e os avanços na otimização da estrutura contribuíram para um trimestre mais equilibrado e com aumento de rentabilidade”, disse Russowsky. A dívida líquida totalizou R$ 2,7 bilhões no fim de setembro.

 

https://gironews.com/supermercado/gpa-apresenta-lucro-liquido-de-r-137-milhoes-no-terceito-trimestre/ 

 

Ibovespa ultrapassa pela 1ª vez os 152 mil pontos e dólar cai à espera do Copom

 

O Ibovespa segue na sequência de recordes nesta quarta-feira, 5, dia de decisão sobre juros no Brasil. Por volta das 15h05, o principal índice da bolsa operava em alta de 1,33%, aos 152.713,51 pontos, renovando máxima histórica, apoiado pelas blue chips Vale e Petrobras.

Investidores aguardam para o final do dia mais uma série de balanços nesta quarta, incluindo os números de Axia Energia (ex-Eletrobras), Rede D’Or e Minerva, além da decisão de política monetária do Banco Central. A alta do Ibovespa era

Mais cedo, chegou a abrir com viés negativo, com o noticiário corporativo ocupando as atenções, com a repercussão de resultados de empresas como Itaú e CSN, bem com anúncio de que Nippon Steel e Mitsubishi venderam suas participações restantes na Usiminas.

Já o dólar operava em queda de 0,73% por volta de 15h05, cotado a R$ 5,3599. Veja cotações.

De acordo com o analista técnico Gilberto Coelho, da XP, o Ibovespa está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias e vai renovando máximas históricas.

“Acima dos 151.000 pode buscar projeções nos 152.400 ou 157.000 por Fibonacci”, afirmou em relatório enviado a clientes mais cedo. “Teria sinal de realização numa perda dos 149.700, mirando suportes em 145.000 ou 140.000”, acrescentou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC divulga sua decisão após o fechamento do mercado, que trabalha com manutenção da Selic em 15% ao ano e aguarda o comunicado em busca de sinais sobre os próximos passos.

“Investidores devem prestar muita atenção a qualquer possível mudança no tom do comunicado, já que a sinalização futura continua restritiva e precisará ser ajustada para uma postura mais neutra até o fim do ano, caso o BC pretenda iniciar cortes no início do próximo ano”, afirmou a equipe do Citi.

Com informações da Reuters