terça-feira, 11 de novembro de 2025

Moedas Globais: dólar recua com sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho dos EUA

 10 Fatos incríveis sobre o dólar, moeda oficial dos EUA

O dólar apresentou queda frente a moedas rivais nesta terça-feira, 11, pressionado por preocupações com a deterioração do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Investidores também acompanharam expectativas de reabertura do governo americano, além de pressão sobre o setor de tecnologia em Nova York.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, encerrou o dia com baixa de 0,15%, a 99,443 pontos. Por volta das 17h50 (de Brasília), o dólar operava próximo da estabilidade ante a moeda japonesa, a 154,14 ienes, enquanto o euro se valorizava a US$ 1,1587 e a libra recuava a US$ 1,3164.

Em dia de feriado do Dia dos Veteranos, que deixou o mercado de títulos públicos sem negócios, o movimento do câmbio ocorreu após relatório da ADP indicar que o setor privado eliminou, em média, 11.250 vagas por semana nas quatro semanas até 25 de outubro, reforçando a percepção de fragilidade na economia americana.

A expectativa também cresce com a iminente reabertura das atividades do governo federal, que deve liberar uma série de indicadores econômicos represados durante a paralisação. “Quando o governo está fechado, o fluxo de notícias é inexistente. Com a reabertura, acho que começaremos a ver mais fragilidades”, afirmou Marc Chandler, estrategista-chefe da Bannockburn Global Forex.

Chris Turner, diretor global de mercados do ING, observou que a paralisação parece perto do fim, restando apenas a votação na Câmara dos Representantes. “As implicações para o câmbio são mais visíveis em moedas de alta volatilidade, e não há uma direção clara para o dólar”, disse em nota.

Entre outras moedas, o euro foi sustentado por sinais de riscos equilibrados para a inflação na zona do euro e crescimento econômico acima do esperado. Por sua vez, a libra esterlina terminou o dia em queda, após dados mostrarem arrefecimento do mercado de trabalho britânico no terceiro trimestre.

Shopee vendeu em 12 horas do 11.11 mais do que faturou na Black Friday de 2024

 

Durante as primeiras 12 horas da sexta edição do 11.11 – data de maior liquidação da varejista no ano – a Shopee bateu recorde de acessos e pedidos, superando o volume total de vendas da Black Friday do ano anterior.

A ocasião é a principal ‘data dupla’ do marketplace no Brasil. A Shopee promove promoções em datas duplas todos os meses, como dia 2 de fevereiro (2.2) ou 6 de junho (6.6), por exemplo.

Segundo dados internos da varejista, os consumidores tem focado em itens de maior valor agregado, com compras de ticket médio mais alto. Eletrodomésticos representaram mais de 10% das vendas nas primeiras 12 horas do dia e cresceram duas posições em comparação ao ranking de 2024.

Na edição desta data dupla em 2025 a categoria ‘Móveis’ entrou para as mais vendidas.

Os produtos mais vendidos incluem:

  • Console de videogame
  • Smartphone
  • Escova Secadora
  • Bicicleta ergométrica
  • Micro-ondas

Os estados com maior registro de compras são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia.

Em termos de pagamento o cartão de crédito superou o Pix, que teve predileção na edição de 2024 do 11.11. Ne balanço de 12h, uma fatia de 51% dos consumidores optaram pelo cartão, ante 37% do Pix.

Entenda o que é 11.11

A primeira plataforma a adotar o 11 de novembro como data de liquidação foi o AliBaba, do AliExpress. Isso, dado que a data tem origem na China, sendo inicialmente o Dia dos Solteiros, com os quatro algarismos ‘1’ representando pessoas sozinhas.

Atualmente a estratégia é amplamente consolidada e promovida por grandes players do varejo. No Brasil, além da Shopee e do AliExpress, promovem a data gigantes como Amazon e Mercado Livre.

A data, com o tempo, se transformou em uma prévia das compras com descontos na Black Friday.

Etiópia será sede da COP32 e, caso disputa da COP31 continue, Brasil segue na presidência

 

Mesmo sem uma definição sobre o país-sede da COP31, a 32ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP32) já tem um endereço. Nesta tarde, o grupo de países africanos submeteu formalmente à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) a indicação da Etiópia para sediar o maior evento da ONU em 2027.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Ministério da Agricultura da Etiópia, Addisu Negash, o país foi chancelado pelos vizinhos do continente africano e, nesta tarde, apresentado como o país-sede da COP32.

O endereço da COP31 ainda não está certo porque os países do grupo ocidental da UNFCC (Western European and Others Group, WEOG) assistem a uma disputa entre Turquia e Austrália. Na COP30, os dois gigantes são vizinhos. Os dois pavilhões ficam colados um ao outro no corredor principal da zona azul.

Segundo uma fonte dos processos da diplomacia climática, a falta de um acordo entre turcos e australianos poderá fazer com que o Brasil tenha de prolongar o seu mandato na presidência da COP.

“O risco de uma falta de entendimento entre os dois? O Brasil segue na presidência”, disse a fonte. Isso não significa que o evento será realizado em solo brasileiro. Significa, apenas, que a organização competirá à equipe brasileira.

Até o fim da COP30, no dia 21 de novembro, uma das duas nações terá de abrir mão da candidatura para dar lugar ao outro. Caso isso não aconteça, será aberta uma discussão sobre como proceder. Uma possibilidade é o evento vir a ser realizado em Bonn, cidade alemã onde fica a sede da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

As conferências sobre mudanças climáticas são realizadas anualmente no país de um dos cinco grupos da UNFCCC. O Brasil pertence ao grupo da América Latina e foi o único candidato para ser o país-sede da COP30.

Ações da Braskem disparam em meio a expectativa de venda de participação da Novonor

 

A Novonor está perto de um acordo para vender a maior parte de sua participação de controle na petroquímica Braskem para a IG4 Capital, disseram à Reuters quatro fontes familiarizadas com o assunto.

As ações da Braskem, listadas em São Paulo, subiam mais de 17% nesta terça-feira, 11, liderando as altas do Ibovespa, que subia 1,8% às 17h12.

Os dois maiores acionistas da Braskem, Novonor e Petrobras, estão negociando com a gestora de ativos IG4 e um acordo poderá ser finalizado nos próximos dias, disseram as fontes. Sob as discussões, a IG4 vai adquirir integralmente a dívida da Novonor, que manterá uma pequena participação na Braskem, disseram duas das fontes.

Executivos da Braskem evitaram comentar o assunto nesta terça-feira em entrevista a jornalistas e durante conferência com analistas, citando que não participam das negociações da Novonor.

A Novonor detém atualmente 50,1% das ações com direito a voto da Braskem e 38,3% do total de suas ações, enquanto a Petrobras possui 47% das ações votantes e 36,1% do total de papeis.

A Reuters informou em agosto que as negociações da IG4 com as principais partes interessadas tinham progredido desde que a empresa acertou um período de exclusividade nas conversas sobre adquirir bilhões de reais da dívida da Novonor dos maiores bancos do Brasil, incluindo o BNDES.

Um acordo entre as empresas também pode resolver o problema da dívida pendente da Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, que aumentou durante o escândalo de corrupção da Lava Jato, há cerca de uma década, quando o grupo deu suas ações da Braskem como garantia para R$ 15 bilhões em empréstimos bancários. Desde então, a dívida cresceu para cerca de R$ 20 bilhões.

A Braskem teve prejuízo de R$ 26 milhões no período de julho a setembro, ante resultado negativo de R$ 592 milhões registrado um ano antes.

Como se proteger do golpe da falsa venda, que lidera ranking de ocorrências mais comuns

 

O chamado golpe da falsa venda foi a abordagem mais relatada entre clientes de instituições associadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no primeiro semestre, segundo levantamento compilado pela entidade. Foram 174 mil ocorrências do tipo no período, um salto de 314% frente a igual intervalo do ano passado.

Nessa modalidade, os criminosos criam páginas falsas que simulam lojas online, enviam promoções inexistentes por mensagem e investem na criação de perfis adulterados de estabelecimentos nas redes sociais.

“O produto ofertado está com o preço muito abaixo do que é vendido no comércio em geral? O vendedor está te pressionando para fechar logo uma compra dizendo que ela pode ficar indisponível? O e-commerce é recém-criado em rede social. A chance de ser um golpe é grande”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban. “É importante ter muito cuidado com este golpe nesta época do ano, já que se aproximam datas importantes para o comércio como a Black Friday e o Natal”, completa.

Como evitar: Sempre fique muito atento. Tome muito cuidado com links recebidos em e-mails e mensagens e dê preferência aos sites conhecidos para as compras. Outros pontos que vale suspeitar são: poucas opções de pagamento na loja, e-commerce recém-criado e preços muito abaixo da concorrência.

Ranking dos golpes mais comuns

Em segundo lugar no ranking ficou o golpe da falsa central ou do falso funcionário apresentou alta de 195,7% na mesma base comparativa, a 139 mil.

Em seguida, o golpe do Whatsapp teve 73 mil registros, uma queda de 9,9%.

Completam o ranking de golpes do primeiro semestre de 2025: golpe do falso investimento, phishing, falso boleto, troca de cartão, devolução de empréstimo, golpe da mão fantasma e golpe do delivery.

O diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban, Walter Faria, afirmou nesta terça-feira, 11, que o setor bancário investe anualmente cerca de R$ 5 bilhões em sistemas de tecnologia da informação voltadas para o reforço da proteção. “Entretanto, é essencial criar uma forte cultura de proteção de dados no Brasil e ações de conscientização são fundamentais para fomentar a educação digital em nosso País”, disse.

Dulca aposta em expansão com novo formato de franquias

 Imagem destaque: Dulca aposta em expansão com novo formato de franquias

 

  A tradicional confeitaria paulistana Dulca, prestes a completar 75 anos de história, inicia uma nova fase de crescimento ao lançar o Dulca Caffè, modelo que marca sua entrada no mercado de franquias. Após quase encerrar as atividades na pandemia, a confeitaria se reinventou e agora o objetivo é transformar sua tradição em um negócio com potencial de escala, mirando faturar R$ 300 milhões nos próximos anos. Com investimento que ultrapassa R$ 3 milhões, a Dulca apostará em um rebranding, reforma de lojas, novo cardápio e estrturação do modelo de franquias. O plano contempla abrir cinco unidades ainda em 2025, 20 em 2026 e chegar a 150 lojas até 2030, todas na região metropolitana de São Paulo, podendo alcançar cidades como Santos e Jundiaí. As informações são do portal Exame


Novo Conceito de Loja

  As novas lojas terão formato enxuto, voltado para cafés especiais, doces artesanais e refeições rápidas, mantendo o DNA da confeitaria tradicional, mas com cardápio ampliado para atender diferentes momentos do dia — do café da manhã ao jantar leve. Além disso, os franqueados contarão com treinamento e suporte contínuo, garantindo padronização e qualidade em todas as unidades. O modelo foi desenhado para ser imune a sazonalidades, apostando em produtos consagrados e vendas recorrentes. 

Sem consenso, Motta retira PL Antifacção da pauta desta terça

 


Presidente da Câmara se reunirá com Lewandowski para costurar um acordo sobre o texto; governo e PF critica relatório de Derrite

 


Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

 

Sem consenso em torno do texto, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), retirou o PL Antifacção da pauta de votações nesta terça-feira, 11. A votação deve acontecer apenas na quarta-feira, 12, e novas mudanças no mérito podem acontecer.

O relator do texto, o deputado federal Guilherme Derrite (Progressistas-SP), chegou a fazer alterações no texto após uma conversa com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. No novo relatório, Derrite deixou aberta a possibilidade da participação da PF no combate ao crime organizado, mas ainda mediante um aval das autoridades estaduais. Nos corredores, o projeto ainda desagrada o governo, a PF e parte do Centrão.

*Em atualização