Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A Ultrapar divulgou Fato Relevante com seu posicionamento
sobre o parecer dado pela Superintendência Geral (SG) do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que recomendou ao Tribunal do
órgão a reprovação da compra da Liquigás, controlada pela Petrobras,
pela Ultragaz, do Grupo Ultra.
Além de lembrar que o parecer da SG não é vinculativo, e que cabe ao
Tribunal do Cade a decisão final sobre a operação, a Ultrapar ressalta
que seguirá buscando a aprovação junto ao Tribunal, “de maneira a
afastar as preocupações concorrenciais apontadas pela SG”.
A Petrobras também se manifestou, e afirma que as duas companhias
“acreditam que há iniciativas capazes de solucionar as preocupações
concorrenciais levantadas pela SG e continuarão colaborando com o Cade,
com vistas a obter a aprovação desta operação”.
Maior empresa de franquias do Brasil com mais de 4 mil pontos
de venda, o Grupo Boticário prevê a abertura de mais 100 unidades em
2017, conforme afirmou o presidente, Artur Grynbaum. Ele participa do
Latam Retail Show, evento do setor de varejo em São Paulo nesta
terça-feira, 29.
O número de aberturas previstas é equivalente ao de 2016, quando a
companhia também inaugurou 100 pontos de venda. Até o momento este ano,
já foram 44 novos pontos, disse Grynbaum.
O executivo considerou que o desempenho da companhia tem sido
superior ao da média do mercado de cosméticos. Em 2015 e 2016, a
indústria de cosméticos teve quedas consecutivas de vendas da ordem de
6% e 9% respectivamente.
Já o Grupo Boticário cresceu 8,6% e 7,5% nestes mesmos anos.
A empresa indonésia Asia Pulp & Paper (APP) está em negociações
avançadas para fechar a compra da brasileira Eldorado Celulose,
controlada pela J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. Segundo
fontes próximas à transação, a aquisição do controle da companhia deve
ser anunciada nos próximos dias, por cerca de R$ 15 bilhões.
Metade desse valor deve ir para o caixa da J&F, que detém uma
participação de 80% na Eldorado. A outra metade seria usada para pagar
dívidas da companhia, que giram em torno de R$ 8 bilhões.
Em nota, a J&F disse que não comentaria as negociações e reiterou
“que os processos seguem os trâmites usuais para operações dessa
natureza.”
Além da proposta da empresa indonésia, que está sendo assessorada
pelo banco BTG, a Eldorado recebeu outras ofertas. Segundo informou a
Coluna do Broadcast na edição de ontem, a Fibria, maior companhia do
setor, estaria disposta a pagar até US$ 12 bilhões pelo ativo. A chilena
Arauco, que chegou a negociar de forma exclusiva com a Eldorado,
ofertou R$ 14 bilhões pela companhia, valor que caiu a R$ 11,5 bilhões
após auditoria nas contas da empresa. Um dos fatores que atualmente
contamina o balanço da Eldorado é o fato de créditos tributários, como
ICMS, serem contabilizados como geração de caixa.
A Eldorado também tem os fundos de pensão Funcef (Caixa) e Petros (da
Petrobrás) como acionistas. Funcef e Petros fazem parte do fundo de
investimento (FIP) Florestal, que também tem a holding dos irmãos
Batista como sócio.
Vários ativos da J&F, dona da Friboi, foram colocados à venda
após as delações dos irmãos Batista, em maio. O grupo já vendeu
importantes negócios, como as operações de carnes da América do Sul para
o frigorífico Minerva, por US$ 300 milhões; a Alpargatas, para a
Cambuhy e Itaúsa, por R$ 3,5 bilhões; e a Vigor, para o grupo mexicano
Lala, por R$ 5,7 bilhões.
Em maio, os irmãos Batista fecharam acordo de leniência com o
Ministério Público Federal e se comprometeram a pagar multa de R$ 10,3
bilhões.
A J&F, empresa que controla a JBS, contratou o banco BR
Partners para fazer a mediação entre a família Batista, dona de cerca de
43% do grupo, e o braço de participações do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o BNDESPar, que detém 21,3%
da companhia de alimentos.
O colegiado da JBS tem nove conselheiros: dois independentes, dois
indicados do BNDESPar e o restante é formado por executivos do grupo e
representantes da família Batista.
Na votação, segundo apurou o Estado, apenas os integrantes que
representam o banco de fomento – Claudia de Azeredo Santos e Maurício
Luchetti – votaram pela saída de Wesley.
O argumento pela permanência do controlador, que tem mandato até
2019, é o de que Wesley é considerado peça importante nas renegociações
de dívidas da companhia. Também fazem parte do conselho Tarek Faharat
(atual presidente do colegiado), José Batista Sobrinho (o Zé Mineiro,
fundador do grupo), Gilberto Xandó (presidente da Vigor), Humberto
Farias (executivo da Âmbar) e o próprio Wesley Batista. Sérgio Waldrich
(ex- Bunge) e Norberto Fatio(da consultoria Sotegen) são os integrantes
independentes.
Ponte.
O BR Partners, que assessorou o grupo francês
Casino, dono do Grupo Pão de Açúcar, na disputa societária com Abilio
Diniz, vai propor ao BNDESPar adiar a assembleia, marcada para
sexta-feira, por 90 dias, para que os acionistas busquem uma solução
amigável entre eles. Procurado, o BR Partners e J&F não quiseram se
manifestar sobre o assunto. O banco de fomento não retornou os pedidos
de entrevista.
O Estado apurou que o banco de investimento vai tentar marcar uma reunião com o BNDESPar antes da assembleia.
No mesmo fato relevante divulgado ontem, a JBS informou que está
implementado mudanças, entre elas a aprovação no conselho de
administração do afastamento de Joesley Batista; a contratação do
escritório americano White & Case para implementar o programa
de compliance, que dará maior transparência à companhia, além da busca
de uma consultoria para avaliar os riscos e gestão financeira da
empresa.
O grupo, que colocou à venda diversos ativos para fazer frente ao
acordo de leniência de R$ 10,3 bilhões fechado com o MPF, renegocia o
alongamento de dívidas de cerca de R$ 20,5 bilhões com bancos.
Nos últimos meses, a companhia se desfez de importantes negócios,
como Vigor (vendida para o grupo mexicana Lala), Alpargatas (para
Cambuhy e Itaúsa, empresas de investimentos de sócios do Itaú Unibanco),
além das operações da América do Sul da JBS (para o Minerva).
O grupo negocia ainda a venda da Moy Park (complexo de carne
processada com base na Irlanda), da Âmbar (energia) e da Eldorado
(celulose). Há negociações em andamento com a empresa asiática APP, mas
fontes do mercado afirmam que a Fibria teria interesse no negócio.
Houve alta do índice em 11 dos 19 segmentos avaliados
Por Agência Brasil
redacao@amanha.com.br
O Índice de Confiança da Indústria avançou 1,4 ponto em
agosto, totalizando 92,2 pontos, segundo levantamento da Fundação
Getulio Vargas (FGV) divulgado nesta terça-feira (29) em São Paulo.
Houve alta do índice em 11 dos 19 segmentos industriais avaliados.
O
Índice da Situação Atual subiu 1,6 ponto para 90,0 pontos, o maior
valor desde maio de 2014. Contribuiu para o resultado a melhor percepção
sobre o nível dos estoques. A parcela de empresas que avaliam os
estoques como excessivos caiu de 12,1% em julho para 10,8% em agosto, o
menor percentual desde fevereiro de 2014.
Aumentou também o
percentual de empresas que consideram o nível de estoques insuficiente:
de 3,3% para 3,6% entre julho e agosto. Na avaliação da FGV, após piora
consecutiva por quatro meses, as empresas continuam com estoques
industriais indesejados em agosto.
O Índice de Expectativas
aumentou 1,0 ponto e foi para 94,4 pontos. Contribuíram as melhores
perspectivas para a produção nos três meses seguintes. O levantamento
registrou alta na proporção de empresas prevendo produção maior de 29,1%
para 34,2%. Aquelas que estimam produção menor passaram de 17,7% para
20,2% do total. Com o resultado, o indicador de produção prevista
avançou 2,9 pontos, para 96,3 pontos. O Nível de Utilização da
Capacidade Instalada recuou 0,6 ponto percentual em agosto para 74,1%,
nível próximo ao de junho e inferior à média no ano, de 74,5%.
Operação sinaliza entrada da marca Deca no segmento cerâmico
Da Redação
redacao@amanha.com.br
A Duratex anunciou nesta segunda-feira (28) que adquiriu 100%
da Ceusa Revestimentos Cerâmicos (foto), de Urussanga (SC), cidade a
185 quilômetros de Florianópolis. O negócio foi fechado por R$ 280
milhões. A operação marca a entrada da divisão Deca – de louças e metais
sanitários – no segmento cerâmico.
A companhia catarinense
fabrica porcelanatos destinados a vendas domésticas ao varejo. Em 2016, a
Ceusa teve receita líquida de R$ 162 milhões. Hoje, a Ceusa opera com
95% de sua capacidade instalada e possui um quadro de 330 funcionários.
Em construção: espaço de empreendedorismo e inovação será aberto até o final deste ano (Nacho Doce/Reuters)
São Paulo – Até o final deste ano, a avenida Paulista, em São Paulo, terá um centro de inovação e empreendedorismo pensado e desenvolvido pelo Facebook.
O espaço, o Estação Hack, terá cursos de capacitação em tecnologia e
negócios e ainda abrigará 10 startups por semestre para mentoria.
A ideia é que exista uma interação entre jovens que estiverem no espaço para aprender e as startups abrigadas por lá, gerando oportunidades de emprego.
“A tecnologia é importante principalmente para jovens que estão
entrando no mercado de trabalho”, afirmou o vice-presidente do Facebook
Diego Dzodan no anúncio do novo espaço. “Teremos milhares de bolsas com
foco em tecnologia e empreendedorismo.”
Na avenida Paulista, número 1.374, o local fica na saída da estação
Trianon-Masp do metrô. O espaço de mil metros quadrados terá três salas
de aula, lounge e espaço de convivência, sala de reunião e 52 estações
de trabalho para as startups selecionadas pelo programa de aceleração.
Serão oferecidas bolsas a mais de 7.400 jovens. As aulas serão
ministradas por parceiros do Facebook (veja mais informações abaixo).
Algumas das vagas são reservadas a estudantes da rede pública de ensino.
Já na ponta do empreendedorismo,
dez startups serão selecionadas por semestre para mentoria no local,
graças a uma parceria com a Artemisia. A busca será por empresas que
tenham propostas de impacto social. Serão realizadas duas turmas por
ano.
Formação
Um dos focos do espaço será de formar talentos na área da tecnologia.
“Teremos um déficit de 160 mil pessoas com formação em tecnologia até
2019 no Brasil”, afirma Dzodan. Os números são do estudo Networking Skills in Latin America.
A vertente de educação do projeto pretende lutar contra esse dado.
Serão 2.200 bolsas para cursos em tecnologia e outras 1.400 bolsas para
workshops—além de 3.200 vagas para cursos de empreendedorismo.
Todo o trabalho será desenvolvido com parceiros. A MadCode, rede de
ensino de programação, dará 1.000 bolsas de introdução à programação,
por exemplo.
Os parceiros do Espaço Hack são: Mastertech, MadCode, Reprograma,
JuniorAchievement, Astemisia e o Centro de Empreendedorismo e Negócios
da FGV.
Espaço
EXAME visitou o espaço na manhã desta segunda-feira. Ainda inacabado,
a previsão é que o Estação Hack esteja funcionando a pleno vapor até o
final deste ano.
Alguns ajustes ainda faltavam, mas o local terá identidade visual
industrial e terá elementos comuns ao escritório da empresa em São
Paulo.
O Facebook ressalta que o investimento reforça o comprometimento da empresa com o Brasil.
Para mais informações sobre o Estação Hack, veja a página oficial do espaço no Facebook.