terça-feira, 29 de agosto de 2017

Ultrapar diz que continuará buscando aprovação do Cade de compra da Liquigás

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A Ultrapar divulgou Fato Relevante com seu posicionamento sobre o parecer dado pela Superintendência Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que recomendou ao Tribunal do órgão a reprovação da compra da Liquigás, controlada pela Petrobras, pela Ultragaz, do Grupo Ultra.

Além de lembrar que o parecer da SG não é vinculativo, e que cabe ao Tribunal do Cade a decisão final sobre a operação, a Ultrapar ressalta que seguirá buscando a aprovação junto ao Tribunal, “de maneira a afastar as preocupações concorrenciais apontadas pela SG”.

A Petrobras também se manifestou, e afirma que as duas companhias “acreditam que há iniciativas capazes de solucionar as preocupações concorrenciais levantadas pela SG e continuarão colaborando com o Cade, com vistas a obter a aprovação desta operação”.


Grupo Boticário prevê abertura de mais de 100 lojas em 2017

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Maior empresa de franquias do Brasil com mais de 4 mil pontos de venda, o Grupo Boticário prevê a abertura de mais 100 unidades em 2017, conforme afirmou o presidente, Artur Grynbaum. Ele participa do Latam Retail Show, evento do setor de varejo em São Paulo nesta terça-feira, 29.

O número de aberturas previstas é equivalente ao de 2016, quando a companhia também inaugurou 100 pontos de venda. Até o momento este ano, já foram 44 novos pontos, disse Grynbaum.

O executivo considerou que o desempenho da companhia tem sido superior ao da média do mercado de cosméticos. Em 2015 e 2016, a indústria de cosméticos teve quedas consecutivas de vendas da ordem de 6% e 9% respectivamente.

Já o Grupo Boticário cresceu 8,6% e 7,5% nestes mesmos anos.




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Empresa indonésia APP está perto de comprar Eldorado


Empresa indonésia APP está perto de comprar Eldorado


A empresa indonésia Asia Pulp & Paper (APP) está em negociações avançadas para fechar a compra da brasileira Eldorado Celulose, controlada pela J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. Segundo fontes próximas à transação, a aquisição do controle da companhia deve ser anunciada nos próximos dias, por cerca de R$ 15 bilhões.

Metade desse valor deve ir para o caixa da J&F, que detém uma participação de 80% na Eldorado. A outra metade seria usada para pagar dívidas da companhia, que giram em torno de R$ 8 bilhões.

Em nota, a J&F disse que não comentaria as negociações e reiterou “que os processos seguem os trâmites usuais para operações dessa natureza.”

Além da proposta da empresa indonésia, que está sendo assessorada pelo banco BTG, a Eldorado recebeu outras ofertas. Segundo informou a Coluna do Broadcast na edição de ontem, a Fibria, maior companhia do setor, estaria disposta a pagar até US$ 12 bilhões pelo ativo. A chilena Arauco, que chegou a negociar de forma exclusiva com a Eldorado, ofertou R$ 14 bilhões pela companhia, valor que caiu a R$ 11,5 bilhões após auditoria nas contas da empresa. Um dos fatores que atualmente contamina o balanço da Eldorado é o fato de créditos tributários, como ICMS, serem contabilizados como geração de caixa.

A Eldorado também tem os fundos de pensão Funcef (Caixa) e Petros (da Petrobrás) como acionistas. Funcef e Petros fazem parte do fundo de investimento (FIP) Florestal, que também tem a holding dos irmãos Batista como sócio.

Vários ativos da J&F, dona da Friboi, foram colocados à venda após as delações dos irmãos Batista, em maio. O grupo já vendeu importantes negócios, como as operações de carnes da América do Sul para o frigorífico Minerva, por US$ 300 milhões; a Alpargatas, para a Cambuhy e Itaúsa, por R$ 3,5 bilhões; e a Vigor, para o grupo mexicano Lala, por R$ 5,7 bilhões.

Em maio, os irmãos Batista fecharam acordo de leniência com o Ministério Público Federal e se comprometeram a pagar multa de R$ 10,3 bilhões.


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J&F contrata assessoria para mediar relação entre família Batista e BNDES

J&F contrata assessoria para mediar relação entre família Batista e BNDES
Wesley Batista (à esquerda) e Joesley Batista

A J&F, empresa que controla a JBS, contratou o banco BR Partners para fazer a mediação entre a família Batista, dona de cerca de 43% do grupo, e o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o BNDESPar, que detém 21,3% da companhia de alimentos.

O colegiado da JBS tem nove conselheiros: dois independentes, dois indicados do BNDESPar e o restante é formado por executivos do grupo e representantes da família Batista.

Na votação, segundo apurou o Estado, apenas os integrantes que representam o banco de fomento – Claudia de Azeredo Santos e Maurício Luchetti – votaram pela saída de Wesley.

O argumento pela permanência do controlador, que tem mandato até 2019, é o de que Wesley é considerado peça importante nas renegociações de dívidas da companhia. Também fazem parte do conselho Tarek Faharat (atual presidente do colegiado), José Batista Sobrinho (o Zé Mineiro, fundador do grupo), Gilberto Xandó (presidente da Vigor), Humberto Farias (executivo da Âmbar) e o próprio Wesley Batista. Sérgio Waldrich (ex- Bunge) e Norberto Fatio(da consultoria Sotegen) são os integrantes independentes.


Ponte. 


O BR Partners, que assessorou o grupo francês Casino, dono do Grupo Pão de Açúcar, na disputa societária com Abilio Diniz, vai propor ao BNDESPar adiar a assembleia, marcada para sexta-feira, por 90 dias, para que os acionistas busquem uma solução amigável entre eles. Procurado, o BR Partners e J&F não quiseram se manifestar sobre o assunto. O banco de fomento não retornou os pedidos de entrevista.

O Estado apurou que o banco de investimento vai tentar marcar uma reunião com o BNDESPar antes da assembleia.
No mesmo fato relevante divulgado ontem, a JBS informou que está implementado mudanças, entre elas a aprovação no conselho de administração do afastamento de Joesley Batista; a contratação do escritório americano White & Case para implementar o programa de compliance, que dará maior transparência à companhia, além da busca de uma consultoria para avaliar os riscos e gestão financeira da empresa.

O grupo, que colocou à venda diversos ativos para fazer frente ao acordo de leniência de R$ 10,3 bilhões fechado com o MPF, renegocia o alongamento de dívidas de cerca de R$ 20,5 bilhões com bancos.

Nos últimos meses, a companhia se desfez de importantes negócios, como Vigor (vendida para o grupo mexicana Lala), Alpargatas (para Cambuhy e Itaúsa, empresas de investimentos de sócios do Itaú Unibanco), além das operações da América do Sul da JBS (para o Minerva).

O grupo negocia ainda a venda da Moy Park (complexo de carne processada com base na Irlanda), da Âmbar (energia) e da Eldorado (celulose). Há negociações em andamento com a empresa asiática APP, mas fontes do mercado afirmam que a Fibria teria interesse no negócio.


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Confiança da indústria avança 1,4 ponto em agosto


Houve alta do índice em 11 dos 19 segmentos avaliados

 

Por Agência Brasil 

 

redacao@amanha.com.br
Confiança da Indústria avança 1,4 ponto em agosto, diz FGV

O Índice de Confiança da Indústria avançou 1,4 ponto em agosto, totalizando 92,2 pontos, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado nesta terça-feira (29) em São Paulo. Houve alta do índice em 11 dos 19 segmentos industriais avaliados. 

O Índice da Situação Atual subiu 1,6 ponto para 90,0 pontos, o maior valor desde maio de 2014. Contribuiu para o resultado a melhor percepção sobre o nível dos estoques. A parcela de empresas que avaliam os estoques como excessivos caiu de 12,1% em julho para 10,8% em agosto, o menor percentual desde fevereiro de 2014.

Aumentou também o percentual de empresas que consideram o nível de estoques insuficiente: de 3,3% para 3,6% entre julho e agosto. Na avaliação da FGV, após piora consecutiva por quatro meses, as empresas continuam com estoques industriais indesejados em agosto.

O Índice de Expectativas aumentou 1,0 ponto e foi para 94,4 pontos. Contribuíram as melhores perspectivas para a produção nos três meses seguintes. O levantamento registrou alta na proporção de empresas prevendo produção maior de 29,1% para 34,2%. Aquelas que estimam produção menor passaram de 17,7% para 20,2% do total. Com o resultado, o indicador de produção prevista avançou 2,9 pontos, para 96,3 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,6 ponto percentual em agosto para 74,1%, nível próximo ao de junho e inferior à média no ano, de 74,5%.


http://www.amanha.com.br/posts/view/4432

Duratex adquire catarinense Ceusa por R$ 280 milhões


Operação sinaliza entrada da marca Deca no segmento cerâmico

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Duratex adquire catarinense Ceusa por R$ 280 milhões

A Duratex anunciou nesta segunda-feira (28) que adquiriu 100% da Ceusa Revestimentos Cerâmicos (foto), de Urussanga (SC), cidade a 185 quilômetros de Florianópolis. O negócio foi fechado por R$ 280 milhões. A operação marca a entrada da divisão Deca – de louças e metais sanitários – no segmento cerâmico. 

A companhia catarinense fabrica porcelanatos destinados a vendas domésticas ao varejo. Em 2016, a Ceusa teve receita líquida de R$ 162 milhões. Hoje, a Ceusa opera com 95% de sua capacidade instalada e possui um quadro de 330 funcionários. 

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4430


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Facebook investe em espaço de empreendedorismo e inovação em SP


Estação Hack, espaço do Facebook para empreendedorismo e inovação, terá bolsas para 7.400 pessoas e servirá como base para mentoria de startups

 


São Paulo – Até o final deste ano, a avenida Paulista, em São Paulo, terá um centro de inovação e empreendedorismo pensado e desenvolvido pelo Facebook. O espaço, o Estação Hack, terá cursos de capacitação em tecnologia e negócios e ainda abrigará 10 startups por semestre para mentoria.

A ideia é que exista uma interação entre jovens que estiverem no espaço para aprender e as startups abrigadas por lá, gerando oportunidades de emprego.


“A tecnologia é importante principalmente para jovens que estão entrando no mercado de trabalho”, afirmou o vice-presidente do Facebook Diego Dzodan no anúncio do novo espaço. “Teremos milhares de bolsas com foco em tecnologia e empreendedorismo.”

Na avenida Paulista, número 1.374, o local fica na saída da estação Trianon-Masp do metrô. O espaço de mil metros quadrados terá três salas de aula, lounge e espaço de convivência, sala de reunião e 52 estações de trabalho para as startups selecionadas pelo programa de aceleração.

Serão oferecidas bolsas a mais de 7.400 jovens. As aulas serão ministradas por parceiros do Facebook (veja mais informações abaixo). Algumas das vagas são reservadas a estudantes da rede pública de ensino.

Já na ponta do empreendedorismo, dez startups serão selecionadas por semestre para mentoria no local, graças a uma parceria com a Artemisia. A busca será por empresas que tenham propostas de impacto social. Serão realizadas duas turmas por ano.

Formação

 

Um dos focos do espaço será de formar talentos na área da tecnologia. “Teremos um déficit de 160 mil pessoas com formação em tecnologia até 2019 no Brasil”, afirma Dzodan. Os números são do estudo Networking Skills in Latin America.

A vertente de educação do projeto pretende lutar contra esse dado. Serão 2.200 bolsas para cursos em tecnologia e outras 1.400 bolsas para workshops—além de 3.200 vagas para cursos de empreendedorismo.

Todo o trabalho será desenvolvido com parceiros. A MadCode, rede de ensino de programação, dará 1.000 bolsas de introdução à programação, por exemplo.

Os parceiros do Espaço Hack são: Mastertech, MadCode, Reprograma, JuniorAchievement, Astemisia e o Centro de Empreendedorismo e Negócios da FGV.

Espaço


EXAME visitou o espaço na manhã desta segunda-feira. Ainda inacabado, a previsão é que o Estação Hack esteja funcionando a pleno vapor até o final deste ano.

Alguns ajustes ainda faltavam, mas o local terá identidade visual industrial e terá elementos comuns ao escritório da empresa em São Paulo.

O Facebook ressalta que o investimento reforça o comprometimento da empresa com o Brasil.
Para mais informações sobre o Estação Hack, veja a página oficial do espaço no Facebook.