Fundadora da Insânia, Stephanie Carvalho começou a vender roupas para as colegas quando ainda estava na faculdade, em Belo Horizonte
Stephanie Carvalho, natural de Belo Horizonte (MG), gostava de desenhar vestidos quando estava na escola. Ela não imaginava que o hobby de infância daria tanto resultado. Hoje, a empreendedora de 28 anos é dona da Insânia, e-commerce de vestidos que ela mesma idealiza — com inspiração nas cidades mineiras. A marca faturou R$ 600 mil em 2020.
Antes de criar o negócio, a empreendedora tentou outros caminhos. No momento de escolher uma carreira, ela ficou em dúvida do que faria e foi incentivada pelos pais a estudar Engenharia Civil. No meio do curso, mesmo já trabalhando na área, ela percebeu que era o momento de testar outras opções. Carvalho decidiu seguir a vontade de trabalhar com moda, revendendo roupas principalmente para as colegas de faculdade.
Quando se formou na faculdade, em março de 2018, Carvalho abriu uma loja física. “Montei toda a loja mas, em menos de dois meses, o proprietário precisou de espaço e eu tive que entregar. Perdi todo o investimento que havia feito no local”, afirma. “Voltei a trabalhar como sacoleira, mas estava desanimada.”
No final de 2018, ela decidiu que era hora de parar temporariamente com o negócio e focar na capacitação sobre confecção de roupas e marketing digital. “Fui a vários eventos de empreendedorismo e fiz cursos na internet. Também falei com uma mulher que era dona de um e-commerce e ela me deu muitas dicas”, diz a empreendedora. O objetivo era voltar com o negócio, mas focado no online e com peças produzidas totalmente por ela. A nova marca foi lançada em janeiro de 2020.
Quando criou a Insânia, a empreendedora quis colocar o seu próprio gosto nas peças, usando estampas relacionadas à natureza, com flores e borboletas. A divulgação foi feita principalmente na página do Instagram da marca — já com 15 mil seguidores que a acompanhavam desde quando começou a vender roupas. Além disso, ela mandou suas peças para blogueiras divulgarem o negócio.
A marca faturou R$ 1 mil no primeiro mês e foi crescendo aos poucos. Em maio, subiu para R$ 35 mil e chegou a R$ 120 mil em agosto. Hoje, o faturamento mensal é de em torno de R$ 150 mil.
O diferencial da marca, segundo a empreendedora, são o atendimento e as peças que têm significado. Recentemente, Carvalho fez uma coleção inspirada em cidades mineiras históricas, com fotografias tiradas nos municípios homenageados. “Queremos levar a cultura de Minas Gerais para todo o Brasil, já que temos consumidoras espalhadas pelo território”, diz Carvalho. Atualmente, a maior parte das clientes vive em São Paulo.
A empreendedora ainda tem planos de inaugurar um espaço físico em Belo Horizonte: um showroom que poderá mostrar o conceito da marca. Mas o e-commerce continuará sendo prioridade do negócio. A expectativa é faturar R$ 1,8 milhão neste ano.
https://revistapegn.globo.com/Mulheres-empreendedoras/noticia/2021/07/engenheira-fatura-r-600-mil-com-e-commerce-de-vestidos.html
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