quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Natura&Co diz que avalia venda de fatia na Aesop; não descarta cisão ou IPO



A Natura&Co disse que uma decisão final será tomada por seu conselho de administração após a avaliação de várias alternativas (Crédito: REUTERS/Amanda Perobelli)

 
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SÃO PAULO (Reuters) – A fabricante de cosméticos Natura&Co disse nesta quarta-feira que avalia vender uma participação minoritária em sua marca Aesop, mas ressalva que o processo ainda está em estágios iniciais de consultas e nenhuma decisão foi tomada.

A Natura&Co disse em comunicado que uma decisão final será tomada por seu conselho de administração após a avaliação final de várias alternativas em estudo, não descartando uma potencial oferta pública inicial de ações (IPO) ou cisão da unidade.

A empresa anunciou pela primeira vez em outubro que havia começado a estudar uma possível cisão ou IPO da Aesop nos Estados Unidos.

A Bloomberg News disse na terça-feira, citando fontes, que a Natura&Co está trabalhando com o Bank of America e o Morgan Stanley em uma venda de participação na Aesop.

(Por Gabriel Araujo)

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Mercado projeta novas altas para o aluguel na Faria Lima

Nos 4,6km da Faria Lima, como vive o chamado "1% do PIB" | Exame

A corrida por espaços para escritórios na avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, tende a ficar ainda mais acirrada com a volta de muitas empresas ao trabalho 100% presencial ou mesmo no modelo híbrido. Como consequência, segundo os especialistas, o preço do aluguel na região não deve parar de subir tão cedo.

Segundo Yara Matsuyama, diretora da consultoria do setor imobiliário JLL, a equação de forte procura com escassez de novos espaços explica a expectativa. “Dá para se esperar que a taxa de vacância (que mede o volume de áreas ainda livres) diminua mais”, afirma a especialista.

A Faria Lima é conhecida por sediar várias companhias do setor financeiro, mas a “cara” da região não se resume a isso: o setor de tecnologia também é grande locatário.

O Google, por exemplo, que já possui escritório na Faria Lima, alugou recentemente um novo espaço de 2,3 mil metros quadrados em um edifício na Vila Olímpia – região “grudada” à avenida.

A XP, que chegou a devolver espaços no início da pandemia, retomou os escritórios. Atualmente, o maior locatário na avenida é o Itaú BBA, braço de investimento do Itaú Unibanco.Isso tudo se soma ao fato de que não há novos empreendimentos na Faria Lima para o curto prazo. O último grande edifício que subiu na região foi o Birmann 32, que se destaca na paisagem dos edifícios vizinhos por uma escultura espelhada de uma baleia. Seus espaços foram rapidamente ocupados, muitos alugados antes mesmo de seu lançamento oficial.

Yara afirma que, diante de preços mais altos na região, algumas empresas podem começar a repensar a localização de seus escritórios. Isso, segundo ela, tende a gerar demanda para regiões próximas.

Além do bairro vizinho de Vila Olímpia, outra área que nos últimos meses vem ascendendo na capital paulista é a da Avenida Rebouças. “Saem as lojas de vestidos de noivas, entram os escritórios”, diz.

 

EFEITO INFLAÇÃO

 

A especialista da JLL explica que, com a demanda sem dar trégua, os proprietários dos imóveis têm sido pouco flexíveis na hora de renegociar os contratos já vigentes. Isso significa que a repactuação de valores tem seguido a variação cheia do IGP-M, indicador que sofre influência de preços de commodities ligadas ao setor industrial. Em 2021, a variação do IGP-M bateu em quase 18%, ante 10% do IPCA (considerado o índice oficial de inflação no País).

O presidente da consultoria Buildings, Fernando Didziakas, diz que o perfil das empresas que estão na Faria Lima ajuda a manter a alta procura, já que elas “fazem questão de estar na região”.

Segundo o presidente da consultoria, na região, ao contrário de outros locais, houve pouca devolução de espaços, mesmo no pior momento da pandemia, algo que ajuda a explicar os preços altos da locação. O valor do aluguel por metro quadrado, segundo o executivo, só é replicado em outro polo do setor financeiro no País: o bairro do Leblon, no Rio.

“Se o Brasil crescer, como se projeta, teremos um efeito de reposição e ajuste de preços em outras regiões além da Faria Lima”, afirma o executivo da Buildings. O porcentual-chave para o início de reajustes de preços é quando a taxa de desocupação dos espaços alcança 10%, explica ele. 

 

‘VER E SER VISTA’

 

A Alianza Capital, gestora de fundos imobiliários, cresceu na pandemia e seu número de funcionários saiu de 18 para 28. Com isso, foi necessário um novo escritório. Segundo Ricardo Madeira, sócio da gestora, surgiu a oportunidade de um espaço de 350 metros quadrados na Rua Tabapuã, no miolo do Itaim. “É importante que a gente esteja ali (na região da Faria Lima)”, comenta. Isso é explicado, segundo ele, pela própria natureza do negócio – em que circular, ver e ser visto são importantes.
Madeira afirma que, por outro lado, há empresas que não têm “obrigação” de estar na Faria Lima e que, com preços mais altos e escassez de espaços, começam a olhar para outras regiões da cidade para montar seus escritórios.

Essa é, inclusive, a tese de investimento da gestora Alianza, que tem em seu portfólio edifícios corporativos em outras regiões da capital paulista, como Chácara Santo Antônio. Segundo Madeira, por conta da falta de espaços e preços altos na Faria Lima, outras regiões da cidade já observam maior procura. “A partir do momento em que a empresa não consegue se alocar na Faria Lima, ela vai ter de buscar uma região secundária”, diz. 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

EUA propõem novas regras para futuros ‘carros voadores’


Crédito: REUTERS/Andrew Kelly

Táxi aéreo da Joby Aviation é visto fora da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) antes de sua listagem em Manhattan, Nova York (Crédito: REUTERS/Andrew Kelly)

Por David Shepardson

 

(Reuters) – A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) propôs nesta segunda-feira novas regras que ajudarão a abrir caminho para as operações de transporte aéreo comercial urbano em meados da década.

Aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOLs) têm sido apontadas como “carros voadores” que podem ser o futuro da mobilidade aérea urbana. Essas aeronaves para baixa altitude atraíram intenso interesse em todo o mundo, à medida que várias fabricantes de eVTOL abriram capital.

A FAA emitiu uma proposta para atualizar sua definição para as empresas de transporte aéreo de modo a adicionar operações de ‘powered-lift’ às regras, que atualmente abrangem outras atividades comerciais, como companhias aéreas, fretamentos e passeios aéreos.

“Esta definição estabelece as bases que permitirão aos operadores usar as aeronaves” de mobilidade urbana, disse a agência em comunicado à Reuters.

A FAA está desenvolvendo separadamente regulamento para certificar pilotos e fixar requisitos operacionais para pilotar eVTOLs. A agência espera publicar as diretrizes em meados do próximo semestre.

Billy Nolen, que está no comando da FAA interinamente, disse a repórteres na semana passada que a agência não espera que o primeiro eVTOL inicie as operações comerciais antes do final de 2024 ou, mais provavelmente, no início de 2025.

No início deste mês, a FAA emitiu os critérios de aeronavegabilidade que a startup de transporte aéreo urbano Joby Aviation precisará atender para que sua aeronave Model JAS4-1 eVTOL seja certificada.

A empresa disse recentemente que espera iniciar os serviços comerciais com passageiros em 2025, após receber as aprovações da FAA.

Nolen disse que durante as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, essas aeronaves estarão em alta demanda. “Podemos ver alguns deles nos anos anteriores, mas nem perto da escala de 2028”, disse.

A FAA espera emitir um plano de implementação em maio de 2023 que ajudará a agência a cumprir os ambiciosas expectativas de crescimento do setor, acrescentou ele.

(Por David Shepardson)


Governo do Paraná fará oferta de ações para privatizar Copel


Estado deixará de ser acionista controlador 
 
 
O Estado do Paraná deverá permanecer com uma participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel

 

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou nesta segunda-feira (21) que o governo do Estado do Paraná, que controla a empresa, tem a intenção de transformar a estatal em companhia de capital disperso e sem acionista controlador. Por isso, será realizada uma oferta pública de distribuição secundária (papéis já existentes) de ações ordinárias (com direito a voto) ou certificados de depósitos de ações.

"A operação objetiva a captação de recursos financeiros para suprir necessidades de investimento do Estado do Paraná, bem como a valorização de suas ações remanescentes detidas na Copel, valorização essa que deverá derivar da potencial geração de valor aos acionistas, inclusive em virtude de eventual capitalização da companhia e aceleração de seu plano de negócios", destaca o fato relevante. O Estado do Paraná deverá permanecer com uma participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel e 10% do capital votante. Atualmente, o Paraná detém 69,7% das ações ordinárias e 31,1% do capital total.

Esse movimento trará mudanças no estatuto social da Copel. O documento deverá ser alterado para prever que nenhum acionista poderá exercer votos em número superior a 10% da quantidade total de ações ordinárias em cada deliberação da assembleia geral. De acordo com o fato relevante, a sede da Copel deve, obrigatoriamente, ser mantida no Estado do Paraná, além do nome ser mantido. A operação está sujeita à prévia autorização legislativa, com a apresentação de um projeto de lei, e à análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

 

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Moody’s vai fechar consultoria na China e corta pessoal, dizem fontes


Moody’s vai fechar consultoria na China e corta pessoal, dizem fontes

Logo da Moody's na sede da empresa em Manhattan, Nova York


HONG KONG (Reuters) – A Moody’s está fechando a área de consultoria na China e está demitindo funcionários da unidade em vários locais do país, disseram duas fontes nesta sexta-feira.

A empresa de classificação de crédito com sede nos Estados Unidos começou a encerrar o Moody’s Analytics na China nesta semana, disseram as fontes.

A medida, anunciada internamente pela primeira vez na segunda-feira, afeta mais de 100 funcionários nos escritórios da Moody’s em Pequim, Xangai e Shenzhen, disse uma das fontes. O número total de funcionários da unidade de negócios não pôde ser determinado imediatamente.

O negócio de classificação de crédito da Moody’s continuará a operar na segunda maior economia do mundo, acrescentou a fonte.

A Moody’s sinalizou em uma recente teleconferência de resultados que estava “tomando medidas para alinhar nossa força de trabalho global com as condições econômicas atuais e previstas”, disse um porta-voz da empresa em comunicado, acrescentando que a empresa continua a manter uma forte presença na China.

A Moody’s Analytics fornece inteligência financeira e ferramentas analíticas para instituições financeiras nacionais e estrangeiras. O fechamento da unidade na China ocorre quando o setor bancário do país favorece cada vez mais empresas chinesas, disse a segunda fonte.

(Por Samuel Shen, Georgina Lee e Selena Li)

 

Funcionários deixam Twitter após ultimato de Musk e empresa fecha escritórios


Crédito: Twitter/Divulgação

De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira (Crédito: Twitter/Divulgação)

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira, 17, após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com “longas horas em alta intensidade” de trabalho ou fossem embora.

Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser “extremamente hardcore“. Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

 

Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: “Esta não é uma tentativa de phishing“.

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira, 17, após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com “longas horas em alta intensidade” de trabalho ou fossem embora. Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser “extremamente hardcore“. Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: “Esta não é uma tentativa de phishing“.

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

FS investe R$115 mi em vagões para etanol na ampliação de contrato com Rumo


FS investe R$115 mi em vagões para etanol na ampliação de contrato com Rumo

Colheita de milho, matéria-prima da produção de etanol da FS

Por Roberto Samora

 

SÃO PAULO (Reuters) – A FS, uma das maiores produtoras de etanol de milho do Brasil, e a empresa de logística Rumo fecharam um acordo que amplia o uso do modal ferroviário para o transporte do biocombustível, em momento de forte crescimento da produção em Mato Grosso, disseram executivos da empresa à Reuters nesta quarta-feira.

Com investimento de 115 milhões de reais na compra de 80 vagões pela FS, a companhia amplia seu contrato com a Rumo para elevar o volume transportado de 50 milhões para 75 milhões de litros de etanol ao mês.

O volume contratado para transporte com a Rumo, anualizado, deverá representar quase metade da capacidade produtiva da FS, quando uma terceira unidade da empresa, em Primavera do Leste (MT), for inaugurada, em abril.

“A FS, a partir do ano que vem, com a inauguração da nova unidade, vai estar produzindo 2 bilhões de litros, é quase metade da nossa produção, é um acordo super significativo”, disse o CEO da FS, Rafael Abud.

A empresa, pioneira no etanol de milho no Brasil e uma das maiores no segmento no país, já produz em Lucas do Rio Verde e Sorriso, e tem projetos para outras três unidades, ainda sem prazos definidos, em Campo Novo do Parecis, Querência e Nova Mutum, todos municípios de Mato Grosso, maior produtor do cereal no Brasil.

Uma vez que o Estado tem baixa densidade demográfica, grande parte do etanol de milho produzido lá –onde a produção de biocombustíveis tem crescido fortemente– é enviado para o Sudeste, principal centro consumidor.

No momento, o combustível é levado de caminhão até o terminal de Rumo de Rondonópolis, de onde sai a ferrovia com destino a Paulínia (SP), importante polo do setor de distribuição de combustíveis do Brasil.

A FS deve obter, com essa nova operação, uma redução de aproximadamente 25% em seu custo logístico na rota Lucas do Rio Verde-Sorriso até a região Sudeste, segundo o diretor comercial de Etanol e Energia da FS, Paulo Trucco.

A Rumo, por sua vez, anunciou na semana passada o início das obras para prolongar a ferrovia ao norte mato-grossense a partir de Rondonópolis.

O primeiro trecho, até Campo Verde, que fica a pouco mais de 200 km de Rondonópolis, deve estar concluído em 2025.

O plano posteriormente é a ampliar a linha férrea até Lucas do Rio Verde, com a conclusão das obras possivelmente no final da década.

A ampliação do contrato de transporte, além de aumentar a eficiência e as margens do negócio da FS, também deve gerar uma redução de aproximadamente 50% nas emissões de CO₂, alcançando 15 mil viagens de caminhões evitadas por ano nas estradas, segundo cálculos das empresa.

Isso também melhora a nota da FS para a emissão de créditos de descarbonização (CBios).

 

AUMENTO EM BIOCOMBUSTÍVEIS

Segundo o vice-presidente Comercial da Rumo, Pedro Palma, os vagões de combustíveis da empresa rodam praticamente cheios o tempo todo, trazendo biocombustíveis para São Paulo e levando derivados de Petróleo ao Mato Grosso, grande consumidor de diesel, por conta da demanda nas lavouras e no escoamento de safras.

No trecho Mato Grosso-São Paulo, a Rumo tem transportado cerca de 3 bilhões de litros ao ano, sendo aproximadamente metade etanol de milho ou biodiesel, descendo para Paulínia; enquanto a outra parte envolve derivados de petróleo para o Mato Grosso.

O transporte de etanol de milho tem dado impulso, com crescimento de cerca de 15% ao ano.

Em 2022, a Rumo está crescendo mais de 20% no transporte de biocombustíveis, depois de ter avançado 30% em 2021.

“Com essa parceria, os planos são ainda maiores para 2023”, disse Palma, sem detalhar.



Eneva tem aval para iniciar operação comercial da termelétrica Parnaíba V


Eneva tem aval para iniciar operação comercial da termelétrica Parnaíba V

Torres de transmissão de energia no Brasil


SÃO PAULO (Reuters) – A Eneva informou nesta quarta-feira que sua usina termelétrica Parnaíba V recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para entrar em operação comercial.

Conforme a companhia, o empreendimento localizado em Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão, está apto para iniciar a operação de sua unidade geradora de turbina a vapor, com potência limitada em 365,32 megawatts (MW).

A termelétrica Parnaíba V poderá comercializar energia no ambiente de contratação livre até o final de 2023. A partir de janeiro de 2024, a usina já possui contratos envolvendo 326,4 MW médios conquistados em leilão do governo realizado em 2018.

Com o início da operação de Parnaíba V, a Eneva conclui o fechamento de ciclo simples do conjunto termelétrico Parnaíba, adicionando capacidade de geração de energia sem a necessidade de consumo adicional de gás.

(Por Letícia Fucuchima)

 

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Copa do Mundo impulsiona vendas e Black


Faturamento previsto é de R$ 4,2 bilhões, 1,1% maior que na mesma data do ano passado
A combinação de promoções da Black Friday e da Copa do Mundo é um dos fatores que indicam tendência de elevação das vendas no varejo até o fim deste ano

 

 

De acordo com projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Black Friday de 2022 deverá movimentar R$ 4,2 bilhões e registrar a maior movimentação financeira desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010. A expectativa é que o faturamento seja 1,1% maior que no ano passado, descontada a inflação.

A combinação de promoções da Black Friday e da Copa do Mundo (ambas estão programadas para o mesmo período deste mês de novembro) é um dos fatores que indicam tendência de elevação das vendas no varejo até o fim deste ano. Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve avanço de 1,1%, no mês de setembro, em relação a agosto. Nesse sentido, a CNC subiu para 1,3% a expectativa de crescimento do varejo em 2022. "Esse é um momento muito importante para o comércio de bens e serviços e, com o incremento das promoções de itens voltados à Copa do Mundo de Futebol, o segmento deve encerrar bem o ano", aponta o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Oito dos dez segmentos pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento das vendas em setembro, com destaque para os combustíveis e lubrificantes, de 1,3%, e hiper e supermercados, de 1,2%. Por outro lado, as lojas de artigos de uso pessoal e doméstico apresentaram queda de 1% e as de móveis e eletrodomésticos tiveram redução de 0,1%.

Black Friday da Copa
A Black Friday é marcada, tradicionalmente, para a última sexta-feira do mês de novembro, mas os descontos já são oferecidos nos dias antecedentes, que, este ano, coincidirão, justamente, com a primeira semana da Copa do Mundo do Catar. A estimativa da CNC é que as vendas relacionadas ao Mundial de Futebol impactem em R$ 1,4 bilhão o faturamento do comércio varejista brasileiro, movimentando especialmente os ramos de móveis e eletrodomésticos e de artigos pessoais e eletroeletrônicos. Esses dois segmentos devem ser responsáveis por 48% da movimentação prevista na Black Friday (R$ 1 bilhão e R$ 920 milhões, respectivamente). A tendência é que o ramo de hiper e supermercados alcance R$ 910 milhões e o de vestuário, calçados e acessórios gire em torno de R$ 700 milhões.

Alta dos juros deve frear vendas
"Apesar da tendência de desaceleração da inflação, o processo de encarecimento do crédito deverá impedir um avanço mais significativo nas vendas, em uma data caracterizada pela predominância do consumo de bens duráveis, que são, tradicionalmente, mais dependentes das condições de crédito", analisa o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros das operações com recursos livres envolvendo pessoas físicas se encontra, atualmente, no maior patamar dos últimos quatro anos. "A facilidade de comparação de preços on-line em uma data comemorativa caracterizada pelo forte apelo às promoções evidencia a tendência de aumento expressivo deste evento do calendário do varejo quando comparado às demais datas, especialmente, nos espaços virtuais", pontua Bentes. A Black Friday já é considerada a quinta data mais importante do varejo, atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.

 

Percentual de descontos efetivos será maior que em 2021


Para avaliar o potencial de descontos efetivos durante a data, a CNC coletou diariamente os preços de 180 dos itens mais buscados na internet, agrupando-os em 36 linhas de produtos ao longo dos últimos 40 dias. Nesse período, 39% revelaram tendência de redução – percentual que contrasta com os 26% observados às vésperas da Black Friday de 2021. Em novembro do ano passado, a inflação anualizada medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 10,7% – a maior desde o início de 2016 e significativamente acima do patamar esperado para novembro de 2022, que era de 6%.

"Desse modo, a desaceleração dos preços tende a elevar o potencial de descontos na Black Friday deste ano, favorecendo, com maior intensidade, a prática de descontos efetivos em relação ao ano passado", indica Bentes. Pela ordem, os produtos com as maiores chances de descontos efetivos e respectivas variações de preços nos últimos 40 dias são: sapatos masculinos (queda observada de 17%); lavadora de roupas (redução de 13%); smartwatches (diminuição de 10%); fones de ouvido (queda de 8%); e purificadores de água (redução de 7%).

 


Pesquisa da CNT aponta contínua deterioração das rodovias brasileiras


Investimentos no setor chegaram a apenas 0,07% do PIB em 2021 
 
 
O baixo investimento nas rodovias vem causando gargalos estruturais que encarecem os custos produtivos, afetam a qualidade de vida das pessoas e geram impactos ambientais

 

O estado de conservação das rodovias brasileiras segue piorando ano após ano, conforme aponta a 25ª edição da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Este ano, dos 110,3 mil quilômetros de rodovias públicas e concedidas à gestão privada avaliados, apenas 34% foram classificados como ótimo ou bom, quando levados em conta aspectos como o pavimento; a sinalização; a geometria de via e a existência de pontos críticos. Em contrapartida, 66% da extensão pesquisada foram considerados como regular (40,7%), ruim (18,8%) ou péssima (6,5%). Segundo o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, o percentual de trechos considerados bons ou ótimos (34%) equivale à situação registrada em 2009, ou seja, há 13 anos. "Esse é um dado bastante preocupante. A situação ideal seria o nível de qualidade ir subindo gradativamente e, a longo prazo, termos rodovias com maiores extensões classificadas como ótimas ou boas", disse o diretor da entidade, afirmando que a piora do estado geral das rodovias "não é um problema de um só governo, mas de Estado".

A situação verificada nos pouco mais de 87 mil quilômetros de rodovias públicas percorridas entre os dias 27 de junho e 26 de julho foi ainda pior, já que 75,3% dessa extensão foi classificada como regular, ruim ou péssima. De acordo com Batista, o baixo investimento público explica que, na média, as rodovias sob responsabilidade dos governos federais ou estaduais tenham sido tão mal avaliadas. Entre 2016 e 2021, enquanto o poder público federal investiu R$ 163,07 mil por quilômetro, a iniciativa privada investiu R$ 404,44 mil/km. "Essa é a principal explicação para as rodovias concedidas à iniciativa privada terem um melhor nível de qualidade se comparadas às rodovias públicas. Investimentos. É essa a diferença que precisa ser trabalhada por meio de uma política pública de longo prazo", destacou o diretor, frisando que, desde 2011, quando o país investiu 0,26% do Produto Interno Bruto (PIB) na construção, manutenção e adequação de rodovias, os recursos para o setor vêm minguando, chegando a 0,07% do PIB em 2021.

O baixo investimento nas rodovias vem causando gargalos estruturais que encarecem os custos produtivos, afetam a qualidade de vida das pessoas e geram impactos ambientais. Do 1,7 milhão de quilômetros de rodovias, só 213,5 mil (12,4%) são pavimentadas. Desses, 65,6 mil quilômetros são rodovias federais, sendo que apenas 7 mil quilômetros são duplicadas. "As rodovias de pior qualidade aumentam em 33% os custos operacionais, gerando impactos econômicos negativos para toda a sociedade", disse Batista, acrescentando que as condições da malha rodoviária geraram um consumo desnecessário de mais de 1,7 bilhão de litros de óleo diesel, emitindo toneladas de gás carbônico na atmosfera e impondo um gasto adicional de R$ 4,89 bilhões aos motoristas e empresas.

"Além disso, só em 2022 foram registrados 64.515 acidentes nas rodovias federais, o que custou ao país R$ 12,7 bilhões em custos previdenciários, atendimento à saúde. No mesmo ano, o governo federal investiu apenas metade disso nas rodovias federais, cerca de R$ 6 bilhões", disse Batista, acrescentando que, enquanto a extensão das rodovias pavimentadas cresceu a uma taxa média anual de 5,3%, ou 330 quilômetros ao ano, entre 2011 e 2021, a frota de veículos aumentou em cerca de 58% no mesmo período. Das dez rodovias melhores avaliadas, sete estão localizadas na Região Sudeste, sendo que nove delas são geridas por empresas privadas concessionárias do serviço. A única pública a integrar esse grupo, na décima posição, é a BR-101, federal, no trecho entre Mataraca e Caaporã, na Paraíba.

As dez piores rodovias são públicas, administradas por governos estaduais. "Isso demonstra que os estados têm grandes dificuldades para fazer a alocação de recursos orçamentários a fim de manter suas rodovias. O que gera desequilíbrios, pois a malha rodoviária tem que ser analisada em termos de rede, de conexão. Não basta um trecho rodoviário em boas condições, e outro, complementar, em condições muito ruins", disse Batista.

Com Agência Brasil

 

BRDE caminha para ser um Banco Verde


O novo status de Banco Verde do BRDE tem como base algumas de suas ações nas operações de crédito, assim como nessa mentalidade em desenvolvimento

 

Hoje, a chamada economia verde é responsável por 22% das carteiras de créditos dos bancos, segundo dados do Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes. Atento a isso, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE vem caminhando para se tornar um Banco Verde. O compromisso é se tornar um banco que apoia e se posiciona como sustentável, seja na mitigação dos impactos ambientais ou na orientação para atuar em financiamentos de propostas socioambientais. Com isso, a instituição vai ofertar novas linhas de crédito para projetos sustentáveis - a iniciativa se tornou oficial por meio de deliberação do Conselho Administrativo do BRDE, que em breve irá instituir o Banco Verde e estabelecerá alguns critérios para conceder o crédito. Um deles é a criação do Fundo Verde, recurso que visa apoiar iniciativas privadas e a sociedade organizada, pautada no desenvolvimento socioambiental, por meio de um edital de credenciamento. Há também uma análise diferenciada, com precificação específica para projetos que assumam o compromisso do carbono zero, com possibilidade de ganho financeiro.

O novo status de Banco Verde do BRDE tem como base algumas de suas ações nas operações de crédito, assim como nessa mentalidade em desenvolvimento. No ano passado, o banco teve 75% de aderência a pelo menos um ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) em suas operações. Ao acompanhar a Agenda 2030, que trata sobre políticas de Responsabilidade Socioambiental e Climática e Gestão de Risco Socioambiental, o BRDE firmou suas diretrizes em ações ligadas também ao ESG, de Responsabilidade Social e Ambiental. Na 26ª Conferências das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), o BRDE se associou aos propósitos dos bancos públicos a se comprometerem com a implementação do acordo climático, com metas de redução do aquecimento global. A partir desse processo, o banco diversificou seu fundos, com captação de recursos internacionais da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco Europeu de Investimento (BEI), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), instituições que fomentam os chamados "negócios verdes". "Esse posicionamento faz parte de um alinhamento estratégico do banco, que já vinha realizando ações dessa natureza, porém, incrementamos o processo com mais velocidade, a fim de atender de forma atualizada as demandas da sociedade, no que se refere a sustentabilidade", esclarece o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski. "O BRDE é um banco público que atua há mais de 60 anos no desenvolvimento do Sul do país, e em seu propósito maior na entrega do crédito, geração de emprego e renda, adiciona esses novos valores, apoio à projetos sustentáveis e na construção do bem-estar social", completa.

A partir desse novo posicionamento do BRDE como Banco Verde, as áreas de atuação e projetos serão aqueles vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã. As novas formas de operação de crédito "verde" do BRDE já estão disponíveis. 

Mudança na prática 

Para apoiar a instituição nessa nova etapa, a agência do BRDE no Paraná, sediada em Curitiba, foi submetida a um estudo realizado pela Universidade Estadual do Paraná, que produziu um inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa, onde apontou os passivos ambientais do local. Como medidas compensatórias, foram incrementadas as coletas de diversos materiais recicláveis, recebido carro elétrico para uso nas atividades funcionais do banco, de projeto sobre desenvolvimento de soluções tecnológicas em mobilidade da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e a Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, além do projeto para instalação de placas de energia solar, previsto para até fim de 2022, além da preservação do mini bosque com espécies nativas, entre elas a araucária.

As agências do BRDE, banco de fomento que atua há 61 anos nos estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), estão em fase de levantamento de todas as operações de créditos nos segmentos de inovação, agronegócio, municípios, empreendedorismo jovem e feminino, pequenas, micro e médias empresas, com a finalidade de classificar e depois enquadrar cada uma delas nas novas categorias estabelecidas pelo Banco Verde. "Desta forma, o BRDE se orgulha de contribuir para Sul do país e assim se tornar o melhor e maior banco de desenvolvimento da região", conclui Bley.

Mais informações sobre as linhas do BRDE podem ser conhecidas no site www.brde.com.br


https://amanha.com.br/categoria/conteudo-patrocinado/brde-caminha-para-ser-um-banco-verde?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=BRDE+caminha+para+ser+um+Banco+Verde+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+11_11_2022a

 

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

KFC se desculpa por oferta em comemoração a pogrom nazista


KFC se desculpa por oferta em comemoração a pogrom nazista
 
Rede de fast food enviou mensagem a clientes alemães sugerindo que desfrutassem de queijo e frango frito em celebração ao aniversário da Noite dos Cristais de 1938, que precedeu Holocausto. Empresa culpa “erro técnico”.A rede de fast food KFC pediu desculpas após enviar uma mensagem a clientes alemães informando sobre uma promoção para celebrar o aniversário do pogrom nazista da “Noite dos Cristais”, que precedeu o Holocausto e completou 84 anos na quarta-feira (09/11).

Segundo informou a imprensa alemã nesta quinta-feira, o aplicativo de celular do KFC enviou aos consumidores na Alemanha uma notificação sugerindo que eles se deliciassem com frango frito e queijo para comemorar o massacre de 1938.

“Comemoração da Kristallnacht – desfrute de mais queijo macio e frango crocante. Agora no KFCheese”, dizia a mensagem enviada na quarta-feira, usando o termo em inglês para queijo, cheese.

Cerca de uma hora depois, o KFC mandou outra notificação, afirmando que a primeira mensagem foi enviada devido a “um erro em nosso sistema”: “Lamentamos muito, vamos verificar nossos processos internos imediatamente para que isso não aconteça novamente. Por favor, desculpe este erro.”

O caso ocorre num momento em que se registra um aumento de atos antissemitas no mundo. Somente na Alemanha, mais de 2.700 incidentes foram registrados em 2021, incluindo 63 agressões e seis casosde violência extrema.

 

“Noite dos Cristais”

 

Em 9 de novembro de 1938, o regime nazista instigou a população a aterrorizar e agredir os judeus, em um pogrom (massacre genocida organizado) generalizado.

Centenas de sinagogas foram incendiadas em todo o Império Alemão, e estabelecimentos comerciais judaicos foram saqueados. Aproximadamente 100 judeus foram mortos e cerca de 30 mil foram levados para campos de concentração na noite do dia 9 para 10 de novembro.

Marco vergonhoso da história alemã, o pogrom foi chamado cinicamente pelos nazistas de “Noite dos Cristais”, em alusão às vitrines e janelas quebradas. A data é considerada um prelúdio ao Holocausto, uma nova e violenta escalada na perseguição nazista aos judeus, visando sua expulsão e extermínio. Cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

ek/av (AFP, AP, ots)

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/kfc-se-desculpa-por-oferta-em-comemoracao-a-pogrom-nazista/

 

Conheça a Arrow ONE, primeira van 100% elétrica produzida no Brasil


Crédito: Arrow Mobility

A Arrow ONE conta com 250 quilômetros de autonomia (Crédito: Arrow Mobility)

Com o propósito de otimizar as entregas do e-commerce, a startup Arrow Mobility, de Caxias do Sul (RS), desenvolveu a Arrow ONE, uma van 100% elétrica.

O veículo possui um sistema patenteado, o One Shot Loader, que permite o carregamento das mercadorias com apenas um movimento. Segundo a empresa, isso agiliza as entregas e a transformação da van para o transporte de passageiros.

“O mecanismo prevê uma plataforma que será carregada do lado de fora do veículo e depois será inserida dentro da van, de forma automatizada”, explica Julio Balbinot, head de Estratégia e Marketing da Arrow Mobility. “Nós colocamos o motorista e a sua carga como protagonistas do projeto do veículo e não o contrário”, completa Balbinot.

O conceito Walk-in van permite que o motorista tenha acesso à carga sem precisar descer do veículo. Com uma capacidade de carga de 17 metros cúbicos, 50% acima de uma van tradicional, a Arrow ONE conta com 250 quilômetros de autonomia, frenagem regenerativa e tempo de recarga total de menos de três horas.

 A van está sendo apresentada na Fenatran, feira do setor de transporte rodoviário de cargas e logística da América Latina até sexta-feira (11), de 12h às 21h, no São Paulo Expo, na Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/conheca-a-arrow-one-primeira-van-100-eletrica-produzida-no-brasil/


Lula diz que estatais serão respeitadas e que Petrobras não será ‘fatiada’


Crédito: Agência Petrobras

Lula criticou o volume de dividendos pagos pela Petrobras a acionistas: "A ideia é esvaziar o caixa da Petrobras para que a gente não possa fazer nada" (Crédito: Agência Petrobras)

O presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, 10, que as estatais serão “respeitadas” no novo governo e que a Petrobras não será “fatiada”. Durante encontro com parlamentares aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, o petista também disse que os bancos públicos voltarão a ser bancos de investimentos.

Em seu discurso, Lula criticou o volume de dividendos pagos pela Petrobras a acionistas. “A ideia é esvaziar o caixa da Petrobras para que a gente não possa fazer nada”, acusou o presidente eleito.

Lula também afirmou que o governo atual quer “esvaziar” o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acabar com a capacidade de investir do banco de fomento.

“Muitas coisas consideradas como gastos devem ser consideradas como investimentos”, declarou o presidente eleito. “A coisa mais barata em um País é cuidar dos pobres. A coisa mais cara é pagar o sistema financeiro o que o Estado lhe deve”, emendou.

Lula também reforçou o discurso de valorização da educação e contra o armamento no País. “Não quero arma, quero livro, não quero cadeia, quero escola”, disse. “A democracia e a civilidade estão de volta”, acrescentou, ao afirmar que a dívida com a Educação é grande e que haverá dentistas nas escolas novamente em seu governo.

O presidente eleito declarou que vai voltar ao governo sem mágoas e ressentimentos, mas com “muito compromisso”. “Pessoas já estão acreditando que a democracia voltou de braços abertos”, disse Lula.

Também afirmou que o Congresso pode ter defeitos, mas que era muito pior quando a Câmara e o Senado foram fechados na ditadura.


Coleção de arte de Paul Allen é vendida por recorde de US$1,5 bi em leilão


Crédito: Wikipedia

Paul Allen: falecido cofundador da Microsoft tinha Cézanne, Van Gogh e Klimt na sua coleção (Crédito: Wikipedia)

Por Lisa Richwine

 

 (Reuters) – Cinco dezenas de obras de Paul Cézanne, Vincent van Gogh e outros artistas reverenciados arrecadaram 1,5 bilhão de dólares na quarta-feira, em um leilão de parte da vasta coleção de pinturas e esculturas acumulada pelo falecido cofundador da Microsoft Paul Allen.

O total representou a maior quantia já arrecadada em um único leilão de arte, de acordo com a casa de leilões Christie’s em Nova York. A renda será doada para causas filantrópicas de acordo com os desejos de Allen, que morreu em 2018.

Vários dos lances vencedores quebraram recordes anteriores para artistas individuais e muitos excederam os preços de venda estimados pela Christie’s.

Entre as obras mais caras vendidas estava “As Modelos”, do pioneiro pontilhista Georges Seurat, um óleo sobre tela de 1888 representando três mulheres nuas. A obra arrecadou 149,2 milhões de dólares, incluindo taxas, um recorde para uma peça de Seurat.

“Monte Sainte-Victoire visto de Bellevue”, de Cézanne, uma paisagem colorida pintada de 1888 a 1890, foi vendida por 137,8 milhões de dólares, outro recorde. E uma pintura de Gustav Klimt de 1903, “Birch Forest”, estabeleceu a marca mais alta para uma obra de Klimt, vendida por 104,6 milhões de dólares.

Outras vendas notáveis incluíram o preço mais alto por uma pintura de Van Gogh. O “Pomar com cipestres” do artista foi vendido por 117,2 milhões de dólares.

Pinturas de Georgia O’Keefe, Claude Monet, David Hockney, Andrew Wyeth e Pablo Picasso também foram vendidas, juntamente com esculturas de Alexander Calder e Max Ernst.

Peças adicionais da coleção de Allen serão oferecidas em leilão nesta quinta-feira.

 

(Reportagem de Lisa Richwine)


O que é análise PEST e como aplicá-la no seu negócio?


A análise PEST é um modelo analítico que facilita o entendimento sobre os fatores externos que podem impactar as operações da sua empresa. Muito utilizada para a expansão de negócios, a análise PESTEL, como também é conhecida, pode ser muito útil para companhias de todos os tamanhos.

PEST de rockcontent.com

Para investir corretamente os recursos de uma empresa, é necessário compreender suas particularidades e o cenário em que ela está inserida. Trata-se de uma tarefa que, sem um direcionamento, pode ser bastante complexa. Para realizá-la, é uma boa ideia seguir técnicas e métodos já conhecidos e comprovados.

Ferramentas analíticas como a análise SWOT e as 5 forças de Porter são utilizadas para evidenciar os pontos fortes e fracos do negócio, além de identificar suas oportunidades e ameaças. Entender esses fatores é fundamental para a tomada de decisões eficientes.

Uma das metodologias mais utilizadas nesse sentido, muitas vezes em colaboração com as já citadas, é a análise PEST. Que tal conhecer mais sobre ela? Neste artigo, você vai descobrir:

Acompanhe!

O que é análise PEST?

 

Análise PEST é um modelo analítico que tem como principal função proporcionar uma visão mais macro da companhia. A ideia parte do entendimento de que fatores externos, como a situação política e econômica do país, causam impactos significativos nas operações da empresa.

A ideia, então, é separar esses fatores em tópicos e, em um exercício de pesquisa e raciocínio, listar as tendências relacionadas a eles que podem ter algum reflexo no negócio. Para isso, é preciso entender quais são os elementos externos considerados relevantes para essa análise.

PEST é um acrônimo que une as palavras Política (P), Economia (E), Social (S) e Tecnologia (T). Alguns especialistas, porém, acreditam ser importante adicionar dois fatores: Ambiental (A) e Legal (L).

Sendo assim, a nomenclatura pode variar. É comum se referir à ferramenta como matriz PESTAL, com a adição das duas letras extras. Além disso, environment é a palavra utilizada em inglês para se referir ao meio ambiente, o que, com a substituição do “a” pelo “e” gera o nome Análise PESTEL.

Quando e por que realizar a análise PEST?

Você pensa em lançar um novo negócio ou expandir suas atividades para outros mercados? Se a resposta for sim, a realização de uma matriz PEST pode ser fundamental para o futuro do empreendimento. A simplicidade da ferramenta e o conhecimento que ela possibilita a tornam uma pedida frequente no estudo de mercado.

Naturalmente, não só as novas empreitadas que podem se beneficiar desse modelo. Manter-se atualizado em relação aos fatores externos da empresa é o papel básico de um gestor, já que, sem isso, é inviável tomar decisões realmente efetivas.

Portanto, a compreensão possibilitada pela matriz pode ser apontada como o seu principal benefício. A partir das informações geradas pela realização do estudo, é possível montar e otimizar estratégias capazes de elevar o desempenho da empresa e, consequentemente, o lucro. Confira os principais motivos para isso!

Identificação de oportunidades

Visto que proporciona um mapeamento completo dos fatores externos, a matriz PEST é uma excelente aliada na busca por novas oportunidades. Ao visualizar a empresa em um cenário mais macro, os gestores podem vislumbrar caminhos pouco explorados ou mercados com boa possibilidade de crescimento.

Aqui, o interessante é que a efetividade da análise não é diminuída de acordo com o setor em que é implementada. Isso porque, devido ao modelo que abrange diversos fatores, é possível dar mais ou menos peso a determinados elementos.

Por exemplo, se o seu negócio é relacionado à área de TI, os dados levantados sobre tecnologia serão mais relevantes do que os sobre política. Então, a partir de um entendimento da sua própria empresa, você pode direcionar a análise PEST para aumentar a efetividade dos insights obtidos.

Então, ao aplicar maior foco no fator tecnológico, você pode se antecipar a tendências e inovações com o potencial de impactar o mercado em um futuro próximo. Em outras palavras, trata-se de uma excelente forma de adquirir vantagem competitiva.

Prevenção de ameaças

Se as oportunidades precisam ser identificadas com antecedência para serem aproveitadas, as ameaças devem ser previstas e evitadas. A abrangência promovida pela matriz PESTEL facilita a identificação, em todas as frentes, de situações que possam prejudicar os planos da empresa.

Mais uma vez, é necessário entender os fatores mais relevantes para suas operações e focar no seu desenvolvimento. Dessa forma, você pode se preparar com maior eficiência para realizar as mudanças necessárias para superar tais ameaças.

Um exemplo muito comum está relacionado com as empresas que lidam com tratamento de dados de clientes. Desavisados podem ser pegos de surpresa pela Lei Geral de Proteção de Dados, que em 2020 vai mudar a forma como esse procedimento deve ser conduzido. Quem realizou uma análise PESTEL, contudo, pôde se preparar com folga.

Quais são as diferenças entre a análise PEST e a SWOT?

 

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Como estamos falando muito de identificação de ameaças, oportunidades e análise de fatores externos, você pode ter se lembrado da análise SWOT. Embora seja semelhante à análise PEST e tenha objetivos parecidos, a metodologia, também conhecida como matriz FOFA, apresenta diferenças notórias.

A principal diz respeito aos elementos observados em cada método. Enquanto a PEST foca os fatores externos e busca ampliar ao máximo a visão do que cerca a empresa, a SWOT leva em conta os aspectos internos, como o clima organizacional e a produtividade dos colaboradores.

É por isso que o uso dos dois modelos em conjunto é bastante recomendado. É verdade que a análise FOFA envolve também elementos externos. Ainda assim, a profundidade alcançada por ela nesse quesito não se equipara aos resultados possibilitados pela matriz PEST.

Como fazer uma análise PEST?

Bem, nesse ponto já estão claros os motivos pelos quais você deve realizar a análise PEST, concorda? Mesmo que você já faça uso de outros modelos, adicionar essa ferramenta à sua estratégia vai maximizar sua compreensão sobre o cenário em que sua empresa está inserida e elevar sua capacidade de tomar decisões eficientes.

Para iniciar seu estudo, é preciso definir os fatores que serão trabalhados e, então, realizar um brainstorming com as ameças e as oportunidades para cada um deles. Para facilitar sua compreensão, vamos nos aprofundar em cada um dos elementos e citar perguntas que podem ser realizadas para enriquecer a análise. Continue lendo para conhecê-los!

Fatores políticos

A situação do cenário político tem impacto direto no setor privado. Afinal, um governo que interfere muito na economia pode criar desafios para um negócio manter a rentabilidade das operações. Da mesma forma, uma política que crie tarifas de importação pode impactar a matéria-prima utilizada em determinados setores.

Os exemplos são muitos. O importante é ter em mente quais fatores políticos podem influenciar sua empresa e tentar compreendê-los e antecipá-los. Um governo com medidas para potencializar o turismo, por exemplo, pode gerar grandes oportunidades para agências especializadas no serviço.

Algumas perguntas que podem ser trabalhadas nos fatores políticos são:

  • Quando serão as próximas eleições e quais impactos elas poderão trazer?
  • Como o governo lida com questões de proteção ao consumidor?
  • Quais são as restrições que o governo impõe ao seu setor?
  • Quais são os prováveis vencedores das próximas eleições e como eles poderão influenciar o comércio?
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Fatores econômicos

Os fatores econômicos podem ser divididos em duas categorias: macroeconômicos e microeconômicos. Os primeiros são os que contemplam as condições gerais de oferta e demanda na economia. A falta de interesse em um item, por exemplo, pode significar que ele não é mais tão relevante para o mercado.

Já os elementos microeconômicos são mais voltados para a individualidade dos consumidores. Por exemplo, uma situação econômica próspera, em que o público tem um aumento na renda mensal, pode indicar uma abertura para serviços mais selecionados e preços mais robustos.

Alguns exemplos de perguntas para abordar o fator economia na análise PESTAL são:

  • A economia está estagnada, em crescimento ou em declínio?
  • O nível de renda da persona está crescendo ou diminuindo?
  • A taxa de desemprego está alta ou baixa?
  • As taxas de câmbio estão estáveis ou apresentam muitas variações?
  • Os consumidores têm acesso fácil ao crédito?

Fatores sociais

Se você conhece boas práticas de marketing, sabe que a segmentação demográfica do público é essencial para o desenvolvimento da estratégia da empresa. Entender o contexto social em que a persona está inserida possibilita a criação de campanhas que possam engajá-la e transformá-la em cliente.

Da mesma forma que abre possibilidades, esse entendimento pode ser valioso para evitar erros. É preciso conhecer as crenças, normas, costumes e culturas que envolvem seu público para não criar materiais que sejam considerados ofensivos ou inapropriados.

Entender os fatores sociais da audiência da empresa também pode ressaltar oportunidades. Em cidades que sofrem com a violência, por exemplo, produtos e serviços de segurança podem encontrar um público mais receptivo. A seguir, confira alguns exemplos de perguntas para essa etapa:

  • Como está o crescimento populacional e qual é a média de idade?
  • Quais regiões contam com maior volume populacional?
  • Como a cultura da população influencia suas decisões de compras?
  • Existe alguma demanda sendo gerada pela situação social?

Fatores tecnológicos

Com a transformação digital consolidada, todas as áreas da empresa são afetadas pela tecnologia, desde a produção até a distribuição. Por isso, o entendimento sobre esse fator é crucial. Entender as principais tendências tecnológicas pode gerar oportunidades de entrada em mercados ainda pouco explorados.

Da mesma forma, essa compreensão pode evitar que sua empresa invista no desenvolvimento de produtos que podem se tornar obsoletos em um curto espaço de tempo. Além disso, trata-se de uma excelente forma de mapear o mercado em busca das soluções mais eficientes para os seus desafios operacionais.

Confira algumas questões relevantes que podem ser trabalhadas:

  • Existem tecnologias disponíveis para automatizar os processos de sua empresa?
  • Quais inovações tecnológicos podem afetar diretamente sua indústria?
  • Seus competidores contam com uma tecnologia mais avançada que a sua?

Se você estiver trabalhando com a análise PEST, esse é o último fator a ser analisado. Contudo, se você quer incluir as duas letras extras e aplicar a análise PESTAL, mais dois elementos precisam ser considerados.

Fatores Ambientais

A relação com o meio ambiente é, mais do que nunca, extremamente importante para a gestão empresarial. Um dos principais motivos para isso foi a mudança na relação entre marcas e consumidores.

Na era do marketing 4.0, conceito introduzido por Philip Kotler, o público espera que as companhias com as quais se relaciona sejam um reflexo de seus próprios ideais. Isso, unido ao crescente alerta global para a escassez de recursos naturais, obriga as empresas a darem atenção ao fator ambiental.

Então, em uma análise PESTAL, é importante enumerar os elementos relacionados à ecologia. Companhias que adotam políticas prejudiciais à natureza podem sofrer com a rejeição do público e até receber punições legais. Sendo assim, confira algumas perguntas relacionadas a esse fator:

  • Nossos clientes dão preferência aos produtos sustentáveis?
  • Nossas operações afetam o meio ambiente de que maneira?
  • É possível reduzir os danos causados à natureza?
  • Existem fontes de energia renováveis que possam ser implementadas?
  • Como é a regulamentação ecológica do mercado?

Fatores legais

Entender a legislação do ambiente em que opera é fundamental para a empresa não sofrer com problemas legais que, além de representar danos financeiros, podem prejudicar a credibilidade perante o público. Portanto, é preciso ficar atento não apenas à lei vigente, mas também às alterações que estão por vir.

Durante uma matriz PESTAL, os fatores legais são muito ligados aos direitos dos consumidores e à regulamentação das relações de trabalho. A seguir, confira algumas perguntas que podem guiar sua análise:

  • Existe alguma legislação pendente que possa impactar a empresa?
  • A companhia opera de acordo com a legislação vigente?
  • As normas da lei do consumidor são atendidas?
  • Atuamos de acordo com as leis trabalhistas?

E aí, deu para entender como devem ser trabalhados cada um dos fatores desse modelo de análise? Continue a leitura para conhecer um case de sucesso relacionado a uma das companhias mais valiosas da atualidade!

Como a Amazon utilizou a análise PEST para ampliar seu sucesso?

Nada melhor para ilustrar um novo conceito aprendido do que observar exemplos de sucesso, concorda? E é impossível negar que a Amazon é bem-sucedida em praticamente todos os aspectos. Como a gigante americana chegou a esse patamar? Isso tem a ver com a realização de uma análise PESTEL.

A Amazon foi uma das pioneiras no e-commerce, iniciando suas atividades nos Estados Unidos. Hoje, contudo, a empresa de Jeff Bezos é famosa em escala global, atuando em diversos países. É claro que isso é excelente para seus resultados, mas, ao mesmo tempo, gera um desafio cada vez maior.

É que ao operar em países e culturas diferentes, a companhia precisa se manter atualizada em relação aos diferentes costumes e os diversos fatores externos que a influenciam em cada território. Para que você entenda melhor, vamos falar dos elementos mais relevantes na análise PEST da Amazon.

Fatores políticos

Os principais fatores políticos que influenciam nas operações da Amazon e empresas semelhantes são:

  • esforços governamentais em segurança cibernética;
  • regulamentação dos produtos;
  • estabilidade política dos países em que opera;
  • apoio do governo ao e-commerce;
  • tarifas relacionadas com exportação e importação.

Fatores econômicos

Os elementos econômicos que devem ser considerados pelos executivos da Amazon em uma matriz PEST são:

  • estabilidade econômica dos mercados em que opera;
  • variação de renda per capita nos países em que opera;
  • boom dos investimentos chineses em comércio digital;
  • variação das taxas de câmbio.

Fatores sociais

Como qualquer outra companhia, a Amazon deve considerar os fatores sociais em suas análises PEST. Confira os principais:

  • aumento da disparidade de riqueza;
  • nível de poder aquisitivo da população;
  • crescimento dos hábitos de compra online.

Fatores tecnológicos

Como suas operações dependem de tecnologia, essa é uma das partes mais importantes de uma análise PEST da Amazon. Os principais elementos são:

  • nível de obsolescência dos artigos tecnológicos;
  • aumento da eficiência de TI;
  • desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial;
  • aumento na taxa de crimes virtuais;
  • aumento da preocupação com dados de usuários;
  • tendências como o uso de drones para entregas.

Quais são as melhores dicas para aplicar esse framework?

Para que você alcance o máximo potencial da análise PESTEL, algumas práticas são importantes. Para começar, antes de analisar os fatores externos que influenciam sua empresa, faça o dever de casa. Observe os processos internos da sua companhia e certifique-se de entendê-los perfeitamente.

Afinal, de nada adianta se antecipar às ameças externas se o trabalho cotidiano da sua companhia não atinge níveis satisfatórios de produtividade. Por isso, utilize ferramentas como a análise SWOT para mapear suas operações e identificar pontos que possam ser melhorados.

Além disso, para otimizar a realização da matriz PESTEL, garanta um conhecimento prévio do seu público. A criação de uma persona para representar seu cliente ideal é um procedimento importante para você entender melhor como os fatores sociais relacionados ao seu público-alvo podem impactar seu negócio.

Opte, também, por investimentos em tecnologia que facilitem o armazenamento e a análise de dados. Uma matriz bem-feita vai gerar uma enorme quantidade de informações que precisam ser guardadas em um lugar seguro para que sejam acessadas quando você achar pertinente.

Como se trata de um processo que envolve brainstormings, busque envolver toda a equipe. Afinal, quanto mais cabeças se esforçarem para encontrar informações relevantes, mais rica será a análise. É preciso, porém, que todos os envolvidos sejam instruídos e saibam exatamente o tipo de insight que procuram.

Depois, é só identificar os fatores mais importantes que foram levantados e pôr mãos à obra. Mais importante do que o processo de análise é a execução das medidas consideradas adequadas para lidar com as ameaças e as oportunidades encontradas.

Realizar uma análise PEST pode ser o que você precisa para otimizar os resultados de sua empresa, expandir suas operações para novos mercados ou abrir um novo negócio. A grande abrangência proporcionada pela matriz gera um entendimento completo sobre tudo o que pode influenciar o empreendimento.

Depois de entender como funciona a análise PEST de macroambiente, conheça ainda mais sobre o cenário tecnológico atual e descubra como a Transformação Digital pode influenciar no seu negócio!

 

https://rockcontent.com/br/blog/analise-pest/