sexta-feira, 23 de maio de 2025

Acionistas da JBS aprovam plano de listagem na Bolsa da NY

 

A JBS garantiu nesta sexta-feira apoio de acionistas para prosseguir com a dupla listagem de ações nos Estados Unidos e no Brasil.

O plano de listagem da empresa nos EUA foi aprovado em assembleia geral de acionistas, informou a empresa.

O plano — originalmente anunciado em 2023 — fará com que a maior empresa de carnes do mundo seja listada principalmente em Nova York, com BDRs (recibos de ações) negociados em São Paulo, a partir de junho.

“A expectativa é que as ações comecem a ser negociadas na Bolsa de Nova York em 12 de junho. A Companhia vai seguir listada no Brasil, via BDRs na B3. O objetivo é destravar valor da Companhia, adequar a estrutura de capital ao perfil global e diversificado da JBS e ampliar a capacidade de investimento, mantendo disciplina financeira”, afirmou a companhia, em nota.

Às 10h40, as ações da B3 subiam 0,47%, a R$ 42,46.

Durante a assembleia. alguns citaram a oportunidade da empresa de alinhar sua avaliação de mercado com a de seus pares internacionais com uma listagem nos EUA, o que permitirá à JBS acesso a uma gama mais ampla de investidores.

No entanto, algumas empresas de consultoria alertaram que uma nova estrutura de ações de classe dupla provavelmente reduzirá o poder de voto dos acionistas minoritários, potencialmente limitando sua influência sobre o processo de tomada de decisões da empresa no futuro.

Sob a nova estrutura da dupla listagem, os acionistas controladores da empresa, que atualmente detêm uma participação de 48,34% em uma única classe de ações, poderiam ver seu poder de voto aumentar para até 85%, segundo estimativas de analistas. Isso porque, sob a nova organização da empresa, uma holding sediada na Holanda seria listada principalmente nos EUA, com uma estrutura de capital de duas classes, com direitos de voto distintos.

Desejo antigo da família Batista

A família Batista, que fundou e ainda controla a JBS, tenta há mais de uma década listar as ações da empresa em Nova York, mas enfrentou vários contratempos, incluindo o escândalo de Lava Jato.

Em 2016, o plano também enfrentou oposição do braço de investimentos do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o maior acionista fora da família Batista. Em março, o banco estatal, que vem reduzindo sua participação na JBS, concordou em se abster na votação da listagem dupla. O BNDES detém atualmente 18,18% das ações da companhia.

O plano de listagem dos EUA também enfrentou críticas de políticos e grupos ambientalistas, que levantaram preocupações sobre corrupção, concentração de mercado e riscos ambientais.

Em 2024, um grupo bipartidário de senadores norte-americanos enviou uma carta ao órgão fiscalizador dos mercados de capitais dos EUA (SEC), expressando oposição à listagem da empresa no país, citando preocupações com corrupção e potenciais consequências ambientais da operação.

BC atualiza a agenda da sua diretoria colegiada; Galípolo cancela viagem ao Rio

 Senado aprova Gabriel Galípolo, que assumirá presidência do Banco Central  em 2025

O Banco Central atualizou a agenda da sua diretoria colegiada. O presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, cancelou a viagem ao Rio de Janeiro que estava prevista para esta sexta-feira, 23. Ele manteve a palestra em um evento da Fundação Getulio Vargas (FGV) às 14 horas, mas vai falar por videoconferência, da capital federal.

Outros membros da diretoria também alteraram suas agendas. Os diretores de Política Monetária, Nilton David, e Política Econômica, Diogo Guillen, cancelaram compromissos com economistas do mercado no período da manhã.

O diretor de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti, manteve na agenda a previsão de viajar ao Rio e participar presencialmente do seminário da FGV, que tem como tema a política monetária.

Recuo em IOF foi para evitar especulações sobre inibição de investimentos, diz Haddad

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 23, que o recuo em parte das medidas de elevação de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi feito para evitar “especulações” sobre uma inibição de investimentos ou outras mensagens que divergissem do objetivo do governo.

Em entrevista à imprensa em São Paulo, Haddad afirmou que a revisão foi “pontual”, que se tratou de uma “questão técnica” que precisava ser revista e que foi adotada após o recebimento de ponderações de agentes de mercado que foram consideradas pertinentes pela Fazenda.

“Nós entendemos que, pelas informações recebidas, valia a pena fazer uma revisão desse item para evitar especulações sobre objetivos que não são próprios da Fazenda nem do governo, de inibir investimento fora, não tinha nada a ver com isso”, afirmou.

+ Governo aumenta IOF para câmbio, crédito e VGBL; veja novas alíquotas

Um dos recuos diz respeito à elevação de alíquota de 1,1% para 3,5% em remessas de recursos para conta de contribuinte brasileiro no exterior. Segundo a Fazenda, foi incluído no decreto o esclarecimento que remessas destinadas a investimentos continuarão sujeitas à alíquota 1,1%.

Na segunda mudança, em transferências relativas a aplicações de fundos brasileiros no exterior, o IOF passaria de zero para 3,5%, pelo decreto de quinta-feira. Com o novo decreto, será retomada a alíquota zero.

Arrecadação menor com recuo

O impacto da medida foi incluído na projeção de receitas do governo e ajudou a evitar uma contenção de gastos de ministérios ainda maior do que os R$ 31,3 bilhões anunciados na quinta. Com o recuo em parte das iniciativas, o ganho de arrecadação do governo tende a cair, impactando a projeção para o resultado fiscal do ano.

Com a alteração no decreto, Haddad afirmou que a redução de arrecadação deve ser de R$ 2 bilhões neste ano e cerca de R$ 4 bilhões em 2026.

Segundo ele, a pasta avaliará a necessidade de uma eventual ampliação do contingenciamento de verbas de ministérios neste ano para respeitar a meta fiscal.

Questionado sobre as críticas de que o governo tem priorizado medidas de aumento de arrecadação em vez de focar em corte de despesas, o ministro rebateu, destacando que o valor do contingenciamento anunciado para 2025 é superior ao do impacto na arrecadação das mudanças no IOF: “Trinta [bilhões] é maior que vinte ou menor?”, questionou.

Viajar para o exterior vai ficar mais caro

O governo decidiu unificar em 3,5% a alíquota de IOF sobre operações de câmbio com cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais, além de remessa de recurso para conta de contribuinte brasileiro no exterior e compra de moeda em espécie.

Até então o IOF para conta no exterior em dólar e compra de moeda estrangeira em espécie era de 1,1%. Ou seja, vai ficar mais caro para o brasileiro viajar e fazer gastos no exterior.

“Não considero que é uma medida voltada para a grande massa, é uma equalização de alíquotas”, disse Haddad, acrescentando que mesmo com o aumento das alíquotas operações de câmbio, o governo estará “praticando um IOF menor do que o governo anterior”.

Aumento de IOF incendiou mercados

“O aumento foi criticado porque afetaria estratégias de diversificação internacional de fundos multimercados, desincentivando o envio de recursos para fora”, afirma o economista André Perfeito. “A percepção no mercado foi que o aumento do IOF poderia gerar fuga de capitais e comprometer o equilíbrio fiscal, o que afetou o Ibovespa, dólar e curva de juros”.

Numa reversão de movimentos no fim da tarde de ontem, o dólar subiu, e a bolsa caiu, em meio a incertezas sobre a elevação do imposto, anunciada após o fechamento do mercado de câmbio e nos minutos finais de negociação na bolsa de valores.

+ BRAZIL JOURNAL: Decisão de aumentar IOF incendiou o mercado

O dólar comercial, que chegou a cair para R$ 5,59 no início da tarde da véspera, e subiu para R$ 5,66. A bolsa, que chegou a subir 0,69% durante o dia, reverteu o movimento e fechou o dia em baixa de 0,44%.

Um levantamento feito pela equipe de estratégia da XP com 60 investidores institucionais indicava que o real deveria ter forte desvalorização na abertura do mercado nesta sexta-feira, 23, com a vigência da medida. A expectativa dos investidores institucionais ouvidos pela equipe de estratégia da corretora era de que o dólar chegaria a R$ 5,85 na abertura do mercado.

*Com informações da Reuters

 

 https://istoedinheiro.com.br/revisao-em-medida-do-iof-foi-para-evitar-especulacoes-sobre-inibicao-de-investimentos-diz-haddad

quinta-feira, 22 de maio de 2025

BTG Pactual lança Pix Parcelado para pessoas jurídicas descontado do limite de cartão

 

O BTG Pactual lançou o Pix parcelado para clientes pessoa jurídica, descontado do limite do cartão de crédito. A opção de parcelamento é exibida no aplicativo do BTG Pactual Empresas, de acordo com seu perfil de crédito.

O valor poderá ser dividido em parcelas na fatura do cartão, com cobrança de juros.

Segundo o BTG, entre os benefícios para os empresários estão a possibilidade de gestão do fluxo de caixa, com diluição de despesas sem comprometer o capital de giro; maior poder de negociação com fornecedores, ao viabilizar pagamentos à vista mesmo em compras parceladas; acesso imediato aos valores por parte do recebedor, assegurando a liquidez da operação.

“O Pix Parcelado representa mais um passo na construção de um banco completo”, diz o sócio e co-head do BTG Pactual Empresas, Gabriel Motomura.

Embraer decola globalmente: tensão EUA-China não freia trajetória rumo a US$ 10 bi e eVTOL com 3 mil cartas de intenção

 


Fabricante brasileira fecha 2024 com recorde de receita e projeta salto de 160% nas ações; BeauTech compra quatro E175.

Sindicato reafirma a Galípolo posição contrária à PEC de autonomia financeira do BC

 LOGO SINAL | SINAL - Sindicato Nacional dos Funcionários do ...

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) disse que reafirmou a sua posição contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 65, que concede autonomia orçamentária e financeira à autarquia, em uma reunião com o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, nesta quinta-feira, 22. “A diretoria manifestou firme posicionamento contrário à PEC 65/2023, que propõe conceder autonomia financeira plena ao Banco Central, sem o devido debate com a sociedade e sem mecanismos adequados de controle democrático”, diz a entidade. “A diretoria reiterou que o Sinal continuará atuando para barrar a tramitação da proposta no Congresso Nacional.”

O novo presidente do Sinal, Epitácio Ribeiro, e a diretoria da entidade se reuniram com Galípolo das 10 horas às 10h30, na sede do BC na capital federal. O encontro acontece dois dias depois de o presidente da autarquia ter encontrado senadores para avançar com a medida.

O relator do texto, Plínio Valério (PSDB-AM), disse após o encontro, na terça-feira, que o BC mandaria sugestões de alteração no texto, que originalmente foi desenhado durante a gestão do ex-presidente da autarquia Roberto Campos Neto.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que poucas mudanças devem ser feitas.

Para o Sinal, a PEC representa “um risco concreto de desvinculação do Banco Central do Estado brasileiro, podendo abrir espaço para interesses privados no comando da política monetária e fragilizar a missão pública da instituição”.

Gleisi e bancada do PT defendem Moraes após ameaça de sanção dos EUA

 Deputada Federal Gleisi Hoffmann - Portal da Câmara dos ...

 

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), defenderam nesta quarta-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado pode ser alvo de sanção do governo de Donald Trump, segundo o chefe do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio.

No X (antigo Twitter), Gleisi avaliou como “vergonhosa” a possível ação do governo dos EUA, considerando a investida uma “conspiração de (Jair) Bolsonaro com a extrema-direita dos EUA, em busca de intervenção estrangeira no Judiciário do Brasil”. A ministra ainda afirmou que a ameaça do secretário de Estado do país a Alexandre de Moraes merece repúdio.

O deputado federal Lindbergh Farias emitiu uma nota em nome da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara defendendo a atuação de Alexandre de Moraes e repudiando a declaração de Marco Rubio.

“Reafirmamos nosso repúdio a qualquer tentativa de interferência externa em assuntos internos do País, especialmente quando se trata de decisões judiciais que visam proteger o Estado Democrático de Direito”, diz a nota.

O petista diz ainda que não será admitida qualquer forma de submissão ou ingerência estrangeira no ordenamento jurídico brasileiro. “Nosso compromisso é com um país justo, democrático e soberano, onde o povo decida seu destino sem interferências externas.”

Em depoimento à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes americana, Marco Rubio afirmou que “há uma grande possibilidade” de o ministro Alexandre de Moraes ser alvo de sanções por parte do governo de Trump.

Na audiência, o deputado republicano Cory Lee Mills acusou o STF de “perseguir a oposição, incluindo jornalistas e cidadãos comuns”. Segundo o parlamentar, “o que estão fazendo agora é uma iminente prisão politicamente motivada do ex-presidente (Jair) Bolsonaro”.

“Essa repressão se estende além das fronteiras do Brasil, impactando indivíduos em solo norte-americano. O que você pretende fazer, e você consideraria sanções ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, sob a Lei Global Magnitsky?”, questionou.

“Isso está sob análise neste momento e há uma grande possibilidade de que isso aconteça”, afirmou o secretário do governo Trump.

O vídeo da sessão na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos foi compartilhado no X pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está morando no país. O filho do ex-presidente comemorou a manifestação do secretário.

 

INSS anuncia parceria com Correios para atender presencialmente vítimas de fraudes

 

 

Beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) impactados por descontos indevidos poderão receber atendimento presencial em agências dos Correios a partir do dia 30 de maio.

A parceria entre os Correios e o INSS busca oferecer uma alternativa para pessoas com dificuldades para solicitar ressarcimento através do telefone e dos canais digitais. Segundo os dados apresentados pelo ministério, o serviço ficará disponível em 4,7 mil agências espalhadas por todo o país.

“Não precisa de correria. Vamos fazer as coisas com calma. Não há um tempo determinado para que a pessoa busque o ressarcimento. A qualquer tempo, ela vai ter a liberdade de fazer. Se quiser deixar passar o primeiro mês, no mês seguinte, o tratamento será o mesmo e o ressarcimento será garantido”, disse o ministro da Previdência, Wolney Queiroz.

Quantas pessoas já foram atendidas?

O presidente do INSS, Gilberto Waller, afirmou que mais de 11 milhões de brasileiros fizeram consulta aos canais do governo para saber se tiveram descontos ou não.

Segundo os dados atualizados na manhã desta quinta-feira, 1,9 milhão identificaram descontos em seus benefícios e responderam à pergunta feita pelo INSS sobre se essa dedução foi autorizada ou não. Deste total, 1,87 milhão afirmaram que não deram aval ao desconto.

O ministério estima que 2 milhões de pessoas preferem o atendimento presencial.

Como ter atendimento presencial

Para ser atendido, será necessário apenas levar aos Correios um documento de identificação oficial com foto. “A ideia é que os Correios, ao receberem essa pessoa, façam o atendimento, abram a tela informando se houve desconto, de qual associação, e se foi autorizado ou não. Ela fecha a manifestação automaticamente, recebe um protocolo com número, horário e data. Isso vai ter uma importância depois”, explicou o presidente do INSS.

Pessoas com dificuldade de locomoção poderão fazer o pedido através de um representante com procuração devidamente assinada e autenticada. Nestes casos, não será possível alterar nenhum dado cadastral — apenas fazer a consulta se houve desconto e sair com um protocolo.

As agências do INSS não oferecerão o serviço por ora. “O atendimento presencial é exclusivo nas agências dos Correios”, complementou Waller. “A gente tem uma outra demanda, uma outra finalidade para essas agências da previdência social. Mesmo porque a gente não tem a capilaridade que os Correios têm.”

Segundo o executivo, o INSS conta atualmente com 1.570 agências distribuídas em pouco mais de 700 municípios grandes, onde a maioria da população tem acesso à tecnologia. “A gente está utilizando a parceria com os Correios para chegar em municípios pequenos onde há mais dificuldade no uso da tecnologia ou no uso da telefonia”, disse Waller.

O ministro comentou no entanto o desejo de que, em um segundo momento, unidades móveis do INSS façam uma busca ativa por beneficiários prejudicados.

Outras opções de atendimento

Para evitar o atendimento presencial, é possível utilizar o aplicativo do INSS (disponível para download tanto nos sistemas Android como iOS).

Outra opção é buscar o atendimento telefônico através do número 135.

Quem já realizou o procedimento através de um destes canais não precisa ir presencialmente a uma agência.

Cuidado com golpes

O INSS reforça que não está enviando mensagens de texto, e-mails ou fazendo ligações para tratar sobre esse assunto.

Todo o contato oficial será feito pelo aplicativo Meu INSS ou pela Central 135. Quem preferir, pode acessar o app e ativar as notificações no celular para receber os avisos automaticamente.

Entenda a fraude no INSS

Segundo a apuração da PF, entidades participariam de um esquema que descontava mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS. Os valores eram subtraídos sem o conhecimento de aposentados e pensionistas, ou de forma que eles pensassem se tratar de descontos obrigatórios.

Como os valores eram pequenos, em muitos casos, as vítimas não perceberam os abatimentos em seus benefícios pagos pelo INSS. Mas, somados, os valores apropriados por essas associações somam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, a maior parte retido indevidamente.

[*com informações do Estadão Conteúdo]

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Trump faz "emboscada" contra presidente da África do Sul

 

Presidente dos EUA constrangiu sua contraparte sul-africana, Cyril Ramaphosa, durante visita à Casa Branca, apresentando provas falsas de que fazendeiros brancos estão sendo assassinados e perseguidos no país.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, humilhou publicamente o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, nesta quarta-feira (21/05), na Casa Branca, ao fazer alegações enganosas sobre um “genocídio branco” no país. A cena, acompanhada pela imprensa e transmitida ao vivo, lembra a “emboscada” feita em fevereiro contra o presidente ucraniano Volodimir Zelenski, acusado por Trump, na ocasião, de incitar uma “terceira guerra mundial”.

Trump exigiu “explicações” de Ramaphosa sobre o destino de fazendeiros brancos na África do Sul, baseado no falso argumento de que houve apreensões de terras e assassinatos em massa de africâneres – minoria étnica branca, em grande parte descendente de colonos holandeses, alemães e franceses, que governou o país durante a era do apartheid, o brutal regime de segregação racial que vigorou de 1948 a 1994.

A reunião começou de forma cordial, com Ramaphosa e Trump trocando comentários sobre golfe. Os campeões sul-africanos Ernie Els e Retief Goosen estavam presentes como parte da delegação.

Mas a reunião logo tomou um rumo diferente. Trump diminuiu as luzes do Salão Oval para mostrar um vídeo e artigos impressos com supostas evidências de que fazendeiros brancos sul-africanos estão sendo perseguidos.

Uma das imagens mostrava cruzes brancas na beira de uma estrada. “É uma visão terrível. Nunca vi nada parecido.” Trump também mostrou uma série de artigos impressos. É sobre “morte, morte, morte”, disse.

Em outra imagem usada como prova por Trump, trabalhadores da Cruz Vermelha com equipamentos de proteção seguram sacos de corpos. Segundo a agência Reuters, trata-se, na verdade, de uma captura de tela de um vídeo do YouTube, de fevereiro, do trabalho de equipes da organização de ajuda humanitária após mulheres terem sido estupradas e queimadas vivas durante uma fuga em massa da prisão na cidade congolesa de Goma.

“As pessoas estão fugindo da África do Sul para sua própria segurança. Suas terras estão sendo confiscadas e, em muitos casos, elas estão estão sendo mortas”, disse Trump em uma das várias acusações.

Ramaphosa manteve-se calmo e rebateu: “Disseram-lhe onde fica isso, senhor presidente? Gostaria de saber onde fica, porque nunca vi”, e prometeu investigar o caso.

O presidente sul-africano insistiu que há crime na África do Sul, mas que a maioria das vítimas são negras. Trump o interrompeu e disse: “Os fazendeiros não são negros”.

Narrativa de círculos extremistas de direita

A ideia de “genocídio branco” é impulsionada nos EUA principalmente por grupos e indivíduos associados a movimentos de extrema-direita, incluindo o bilionário Elon Musk, aliado de Trump nascido na África do Sul, que também estava no Salão Oval nesta quarta.

A África do Sul rejeita a alegação de que os brancos são alvo desproporcional de crimes. As taxas de homicídio são altas no país, mas a maioria esmagadora das vítimas é negra. De acordo com dados da polícia, cerca de 75 pessoas são assassinadas diariamente na África do Sul, a maioria delas jovens negros em áreas urbanas.

Trump já havia acusado o governo de Pretória de discriminar minorias brancas. Nos últimos meses, o presidente americano focou suas críticas à nova lei de reforma agrária, destinada a reparar as injustiças do apartheid.

O texto permite expropriações sem indenização quando for de interesse público – por exemplo, se a terra estiver improdutiva. A maioria das terras agrícolas na África do Sul continua sendo propriedade de membros da pequena minoria branca. Nenhuma expropriação foi realizada até o momento, e qualquer ordem pode ser contestada na Justiça.

No início de fevereiro, Trump congelou toda ajuda dos Estados Unidos à África do Sul e abriu a possibilidade de asilo em território americano a africâneres — embora tenha parado de aceitar refugiados de zonas de guerra e crise.

Em março, os EUA também expulsaram o embaixador da África do Sul no país, como resposta a uma suposta violação dos direitos humanos da população branca sul-africana.

Há duas semanas, chegaram aos EUA os primeiros sul-africanos brancos refugiados, um grupo de 49 pessoas vindas em avião fretado pelo governo americano.

Desde o início da crise bilateral, Ramaphosa tentou bajular Trump com ofertas políticas, como acesso a matérias-primas. A visita aos EUA era mais uma tentativa de suavizar a relação. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial da África do Sul, depois da China. O governo de Trump aplicou uma tarifa de 30% sobre as importações sul-africanas, atualmente suspensa. Ramaphosa estava interessado em discutir um acordo comercial e oportunidades de negócios na reunião desta quarta.

sf (Reuters, AFP, ots)

Ministério convoca 200 concursados para cargos de auditores fiscais agropecuários

Brasília, 21 – O Ministério da Agricultura publicou nesta quarta-feira, 21, o edital de distribuição de 440 vagas oferecidas para os novos servidores publicados aprovados no Concurso Público Nacional Único (CPNU), realizado no ano passado. Do total, 200 concursados serão chamados para as cargas de auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs) e outras 24 vagas serão para profissionais agentes agropecuários e de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal e técnicos de laboratório. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o ministério, os candidatos aprovados poderão escolher, conforme a ordem da sua colocação, a sua preferência quanto às vagas, regiões e especialidades.

O prazo para manifestação de preferências será de cinco dias corridos a partir da publicação do edital nesta quarta-feira.

O resultado preliminar com a lista dos candidatos e o local para os quais foram distribuídos de acordo com a ordem de classificação será publicado pelo Ministério da Agricultura no Diário Oficial da União para futuras nomeações dos servidores.

Para a carga de auditor fiscal agropecuário federal, há vagas abertas para o Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins. As demais vagas para as cargas de nível técnico são para os 26 Estados e Distrito Federal.

 

Copel mantém nota máxima em classificação de crédito da Fitch

 


O nível foi mantido tanto para a holding quanto para as subsidiárias 
 
 
Esta é a quinta vez consecutiva que a Copel recebe a nota máxima, desde a primeira atribuição em 2021

 

 

A Copel teve reafirmada pela Fitch Ratings, agência de classificação de risco, a nota máxima de classificação de crédito na escala nacional: 'AAA(bra)'. A classificação, a mais elevada possível dentro da metodologia da agência, foi mantida tanto para a holding quanto para as subsidiárias integrais da companhia: Copel Geração e Transmissão, Copel Distribuição e Copel Serviços. Na análise divulgada pela agência nesta semana, a perspectiva das classificações para a empresa paranaense de energia segue estável, o que indica uma expectativa de continuidade do bom desempenho no médio e longo prazo.

Esta é a quinta vez consecutiva que a Copel recebe a nota máxima, desde a primeira atribuição da classificação 'AAA(bra)' em 2021. A manutenção do rating reforça a credibilidade da companhia no mercado financeiro, com impactos positivos para novas operações de crédito e investimentos de longo prazo. Segundo a Fitch, a reafirmação da nota reflete o perfil robusto e diversificado de negócios da Copel, com ativos relevantes e rentáveis nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia, o que contribui para diluir riscos operacionais e regulatórios.

A Copel é a quinta maior empresa da região e também a maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil (veja o ranking completo aqui e o anuário digital completo clicando neste link).

Adimax inaugura planta de R$ 140 milhões no Paraná

 


Indústria de alimentos pet terá capacidade produtiva de 7 mil toneladas por mês 
 
 

"Daqui a gente pode escoar para Santa Catarina, para o Rio Grande do Sul, que é a nossa intenção. O Paraná tem todas as condições necessárias para a gente fazer um bom trabalho aqui", destaca Adir Comunello, presidente da Adimax

 

 

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou, nesta terça-feira (20), da inauguração da mais nova indústria de alimentos pet no Paraná, a Adimax, instalada em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Com investimento de R$ 140 milhões e capacidade produtiva de 7 mil toneladas por mês, a planta é a sétima unidade da empresa no Brasil e a primeira dela no Paraná. Cerca de 70 empregos diretos foram gerados com o início das operações da planta industrial, número que pode crescer para até 200 colaboradores quando a mesma estiver em plena operação. Atualmente, cerca de 65% dos trabalhadores já contratados são moradores de Mandirituba, o que contribui para a geração de emprego e renda e incentiva a movimentação econômica local.

A nova unidade fabril em Mandirituba integra a estratégia da empresa de fortalecer suas marcas na região, atendendo aos mercados do Sul e Sudeste do Brasil, além da possibilidade de exportação para outros países. Entre as marcas da Adimax que devem ser produzidas na nova planta estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. O presidente Adimax, Adir Comunello, destacou o apoio do governo estadual para a instalação da planta em Mandirituba. "Eu sou catarinense, então inicialmente eu queria levar essa planta para Santa Catarina, mas o governador Ratinho Junior foi mais rápido e me convenceu de fazer aqui no Paraná, ainda em 2019", lembrou. "A logística também é um diferencial muito importante, porque daqui a gente pode escoar para Santa Catarina, para o Rio Grande do Sul, que é a nossa intenção, então o Paraná tem todas as condições necessárias para a gente fazer um bom trabalho aqui", complementa.

RS receberá cabo submarino de conexão internacional

 


Equipamento também beneficiará Santa Catarina e Paraná 
 
 
Desenvolvido pela Meta, em parceria com a empresa de infraestrutura neutra V.tal, o Malbec entrou em operação em 2021, interligando Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires

 

 

O Rio Grande do Sul será o primeiro estado da região Sul a receber um cabo submarino de conexão internacional. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20), em Brasília, com a presença do governador Eduardo Leite e de executivos da Meta e da V.tal, responsáveis pelo projeto. A expansão do cabo Malbec marca um salto inédito na infraestrutura digital gaúcha e posiciona Porto Alegre como um novo hub de conectividade na América do Sul. O cabo Malbec amplia a capacidade de resposta a emergências e catástrofes climáticas, melhora a distribuição de dados e oferece alternativas de tráfego, as quais são fundamentais para a estabilidade de serviços públicos e privados. A nova rota também diversifica as rotas de dados, reduz a latência e aumenta a resiliência da infraestrutura digital da região.

Desenvolvido pela Meta, em parceria com a empresa de infraestrutura neutra V.tal, o Malbec entrou em operação em 2021, interligando Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires. Com a nova extensão, que chegará ao litoral gaúcho pelo município de Balneário Pinhal e seguirá por via subterrânea até Porto Alegre, o Rio Grande do Sul se integra à principal malha internacional de dados do Cone Sul. O início da operação está previsto para 2027. Este será o primeiro cabo internacional a atingir diretamente o território gaúcho e beneficiará também os estados vizinhos de Santa Catarina e Paraná, além de ampliar a conectividade de países como Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai.

O CEO da V.tal, Felipe Campos, destacou o impacto direto sobre a competitividade e a experiência dos usuários. "Será uma infraestrutura única que vai atrair o interesse das operadoras, big techs, OTTs e provedores de internet, além de outras empresas de cabos submarinos. Todos os países do Cone Sul serão beneficiados com esse novo ecossistema, sem falar nos usuários finais e empresas, que terão uma melhor experiência no uso da internet e de aplicações digitais", afirmou. "A expansão do Malbec para Porto Alegre é um marco da conectividade na América do Sul, beneficiando milhões de pessoas no Brasil e posicionando a capital gaúcha como o primeiro grande hub digital internacional do sul do país. Contribuirá para a atração de empresas de infraestrutura digital, baixando custos e melhorando serviços ao consumidor", afirmou a diretora de políticas públicas, conectividade e infraestrutura da Meta para América Latina, Ana Luiza Valadares.

Mercado Livre anuncia Ariel Szarfsztejn como novo CEO global a partir de 2026

 Covid-19: marcas mudam logos para conscientizar sobre ...

O Mercado Livre anunciou que, a partir de 2026, Ariel Szarfsztejn, atual presidente de comércio do grupo, assumirá o cargo de CEO global. O executivo vai suceder o fundador Marcos Galperin, que passará a atuar como presidente-executivo.

A transição será conduzida ao longo dos próximos meses, segundo a empresa, para garantir continuidade à estratégia de crescimento. Galperin permanecerá envolvido com o negócio, com foco em áreas como desenvolvimento de produto, cultura organizacional, estratégia e inteligência artificial.

“Ariel Szarfsztejn, que está na companhia desde 2017, tem a capacidade, a liderança e a cultura necessárias para guiar o Mercado Livre nos próximos anos”, afirmou Galperin em comunicado. “Junto com a equipe que me acompanhou nessa jornada, ele tem tudo para manter o forte ritmo de crescimento da empresa.”

Szarfsztejn, de 43 anos, considerou a ida ao novo cargo como “uma honra e um enorme desafio”. “Estou entusiasmado e comprometido em dar continuidade à visão que transformou o Mercado Livre em referência global em inovação, excelência operacional e cultura empreendedora”, disse.

A sucessão marca uma transição geracional na liderança da companhia e reforça os planos de longo prazo do Mercado Livre, com foco na ampliação do acesso ao comércio e a serviços financeiros na América Latina.

G7 analisa economia global, sacudida por tarifas de Trump

 

A reunião dos responsáveis pelas Finanças dos países do G7 começou nesta quarta-feira (21) em Banff, no Canadá, com discussões sobre a economia mundial, em meio à turbulência pela guerra comercial desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O encontro de ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do Grupo dos Sete – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – é considerado um teste de unidade entre as economias avançadas, em um momento em que as políticas comerciais de Trump ameaçam desacelerar o crescimento econômico global.

Como tensão adicional, há a insistente proposta de Trump de anexar o vizinho Canadá, que este ano exerce a presidência do G7.

Mas o ambiente era cordial nesta quarta-feira, quando os líderes posaram para a tradicional foto em grupo, desta vez com as Montanhas Rochosas como pano de fundo.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, cumprimentou o ministro das Finanças japonês, Katsunobu Kato. Espera-se que as duas partes se reúnam para tratar de questões monetárias e outros temas.

Os colegas de Bessent buscam pontos em comum e uma distensão com os Estados Unidos em matéria de comércio.

Uma fonte próxima à delegação americana indicou que Washington espera uma condenação conjunta pelo excesso de produção na China.

Também se espera que o G7 discuta possíveis tarifas sobre as importações de baixo valor oriundas da China.

– “Mãos à obra” –

O encontro no Canadá, que se estenderá até quinta-feira, é um ensaio a menos de um mês da grande cúpula que reunirá os líderes dos países do G7, também nas Montanhas Rochosas, de 15 a 17 de junho. O Canadá receberá Trump pela primeira vez desde seu retorno ao poder em janeiro.

“Mãos à obra”, declarou nesta quarta o anfitrião, o ministro das Finanças canadense François-Philippe Champagne, antes das sessões, nas quais, além de segurança econômica, também será discutida a guerra na Ucrânia.

Dois anos e meio após o início da invasão russa no país, Champagne afirmou que o G7 envia ao mundo “uma mensagem muito forte de unidade” em apoio à Ucrânia ao convidar seu ministro das Finanças, Sergii Marchenko.

Durante uma coletiva de imprensa com Marchenko, Champagne prometeu na terça-feira defender a adoção de “sanções mais duras” contra a Rússia.

Marchenko disse que, durante o encontro, tentará reiterar a posição da Ucrânia, que pede da comunidade internacional maior pressão sobre Moscou para que haja um cessar-fogo.

O Canadá e os europeus diferem sobre a Ucrânia com o governo de Trump, que teve uma espetacular aproximação com Moscou em detrimento de Kiev.

“É um G7 importante do ponto de vista existencial”, declarou Ananya Kumar, subdiretora do centro de estudos Atlantic Council, com sede em Washington.

“Não acredito que, nos últimos anos, tenha se questionado tanto a relação dos Estados Unidos com os demais Estados-membros do G7 como nos últimos 100 dias”, disse à AFP antes da reunião, referindo-se ao período desde o início do segundo mandato de Trump em 20 de janeiro.

Jony Ive, lendário designer da Apple, se une à OpenAI

 

Jony Ive, o lendário designer da Apple, que liderou a criação do iPhone, se juntará com sua equipe à OpenAI com “a missão de projetar uma família de dispositivos” que facilitem o uso da inteligência artificial (IA), anunciou, nesta quarta-feira (21), a empresa por trás do ChatGPT.

Tecnicamente, a jovem startup io, fundada por Ive, será absorvida pela OpenAI, explicou seu diretor-executivo, Sam Altman, em um vídeo publicado na rede social X.

Segundo a imprensa, a operação avalia a io em cerca de 6,5 bilhões de dólares (36,8 bilhões de reais, na cotação atual). Consultada pela AFP, a OpenAI não deu detalhes.

“Os produtos que usamos para nos conectar e acessar uma tecnologia inimaginável têm décadas de antiguidade”, explica Ive no vídeo, apresentado como um diálogo com Altman em um café de San Francisco.

“Portanto, o lógico é pensar que há algo além”, acrescenta.

Ive e a OpenAI já colaboram há dois anos, lembrou Altman, em uma parceria que deu origem a “desenhos concretos”.

O diretor da OpenAI lembrou que Ive está por trás de criações icônicas da Apple, como o iPhone e o MacBook Pro, e afirmou que uma nova tecnologia transformadora como a IA exige uma maneira revolucionária de interagir com ela.

“Acho que esta tecnologia merece algo melhor” do que ter que digitar perguntas em um computador, disse.

Altman revelou que a equipe de Ive já desenvolveu um protótipo, sem dar mais detalhes. “É a peça de tecnologia mais incrível que o mundo já viu”, assegurou.

A startup sediada em San Francisco terminou a gravação com uma mensagem em que afirma esperar compartilhar os frutos dessa aliança no desenvolvimento do dispositivo no próximo ano.

A batalha da IA generativa, tecnologia capaz de criar conteúdos a partir de um simples comando por escrito ou de voz, é travada principalmente no campo de seu uso cotidiano.

Os grandes atores do setor lançaram assistentes digitais na forma de aplicativos, mas ainda não apresentaram nenhum dispositivo específico.

No final de fevereiro, a Amazon apresentou algo semelhante ao anunciar uma versão mais moderna de sua assistente de voz, Alexa, batizada de Alexa+ e aprimorada com IA.

A OpenAI se tornou uma das empresas emergentes mais bem-sucedidas do Vale do Silício, impulsionada à fama em 2022 com o lançamento de seu chatbot, ChatGPT.