segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Brasil irá receber centro internacional de excelência em computação em nuvem


 
 
 
 
 
O Brasil está prestes a receber um centro de excelência em computação em nuvem da Softtek, empresa internacional fornecedora de soluções a processos de TI (tecnologia da informação), já instalou em São Paulo seu Centro Global de Entrega de Serviços (foto).

A companhia está confiante com as oportunidades de negócios no país: no ano passado, comprou a mineira LPJ IT Consulting.

“O Brasil já é a segunda maior operação que temos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos”, afirma o diretor de Inteligência de Mercado da multinacional, José Maria Gudiño. 

Segundo ele, o centro de excelência replicará a experiência obtida com um similar, localizado no México. 

E poderão vir novas aquisições neste ano.

“Estamos sempre avaliando empresas que nos agreguem valor na região”, afirma o executivo, acrescentando que o objetivo da empresa não é apenas de aproveitar a tendência atual de desenvolvimento de soluções em nuvem, mas se trata de um paradigma de negócios que norteia as estratégias da Softtek.

A Softtek, que abriu 49 vagas em sete Estados, procura por gerentes de projetos, consultores, programadores, arquitetos de software, arquitetos de Business 
Intelligence, analista de testes, desenvolvedores e estagiários de TI.

São 25 vagas em São Paulo, 10 no Rio de Janeiro, quatro em São Leopoldo (RS), quatro em Marabá (PA), três em Belo Horizonte (MG), duas em Fortaleza (CE) e uma em Recife (PE).

Para ter acesso às vagas, acesse o site da empresa no link abaixo e clique em “Oportunidades Brasil”.

Argentina destrava compra de 17 produtos do Mercosul, inclusive calçados e autopeças

 
 
 
 
O governo   da         Argentina eliminou      as      travas      às importações     de           vários segmentos  de produtos – 17 ao todo      –,        segundo       um comunicado     publicado     na sexta-feira   (25/1)   em     nota oficial     do      Ministério   da Economia do país. 

A anulação das licenças não-automáticas era um desejo de empresários brasileiros, que viam nas normas uma forma de protecionismo dos argentinos. 

O ministério extinguiu as licenças não-automáticas para a importação de papel, utensílios domésticos, brinquedos, calçados, motocicletas, bicicletas, produtos têxteis, manufaturas diversas, produtos metalúrgicos, tecidos, pneumáticos, autopeças, entre outros.

Os setores brasileiros mais afetados eram o da indústria automobilística, a de máquinas agrícolas e a de partes e peças para veículos automotores. 

As travas fizeram as exportações brasileiras para a Argentina caírem 20% de janeiro a outubro de 2011, enquanto as importações de produtos argentinos caíram 5%.

As normas derrogadas foram ditadas entre 1999 e 2011, apesar de a maioria só ter sido colocada em prática desde 2007 em diante. 

"Por questões de oportunidade, mérito e conveniência, no cumprimento dos objetivos oportunamente fixados, tornamos procedendo a derrogação", disse o 
comunicado.

À importação de vários desses bens a Argentina impôs nesta quinta-feira uma tarifa de 35%, em linha com uma resolução adotada pelo Mercosul para se proteger dos desequilíbrios no comércio internacional pelo impacto da crise.

Em dezembro de 2011, o Mercosul decidiu que cada sócio poderia aumentar suas tarifas em até 100 produtos provenientes de mercado externos ao bloco sul-
americano, sem ultrapassar o máximo consolidado na OMC (Organização Mundial do Comércio). 

O grupo adotou essa medida alegando "razões de desequilíbrios comerciais derivados da conjuntura econômica internacional".

A balança comercial argentina registrou ano passado um superávit de 12,690 bilhões de dólares, 26,7% mais que em 2011. 

Segundo dados oficiais, as exportações argentinas totalizaram em 2012 81.205 bilhões de dólares, uma queda interanual de 3%, enquanto as importações somaram 68.514 bilhões de dólares, 7% menos que em 2011.
Para 2013, a previsão do governo é alcançar um superávit de 13.325 bilhões de dólares, com a exportação registrando 110.763 bilhões de dólares.

Fonte: Opera Mundi
* Com informações da Agência Efe, da Ansa e do jornal argentino Clarín

Parcerias entre MDIC e prefeituras podem melhorar ambiente de negócios nas cidades


28/01/2013
Parcerias entre MDIC e prefeituras podem melhorar ambiente de negócios nas cidades

Brasília (28 de janeiro) – Com medidas simples, prefeitos de todo o Brasil podem acelerar o crescimento e gerar empregos em suas cidades estimulando o empreendedorismo. A Secretaria de Comércio e Serviços, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, oferece apoio técnico aos prefeitos na adoção das melhores práticas, que serão tema de palestra nesta terça-feira (29), às 10h00, no Auditório Buriti, do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, como parte da programação do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas.

Quem fala sobre as ações é o Coordenador-Geral de Articulação Institucional, Crédito e Fomento às MPEs da Secretaria de Comércio e Serviços, Fábio Santos. Uma delas é a abertura de empresas de baixo risco pelo Portal do Empreendedor em até 48 horas. Para isso, basta que o prefeito faça a adesão de seu município à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócio (RedeSim) e firme parceria com a Junta Comercial do estado. É preciso ainda publicar a relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas de baixo risco. A parceria já rendeu frutos no Distrito Federal, onde a Junta Comercial é administrada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O processo da empresa “Qual Canal”, da área de informática, foi finalizado em menos de 24 horas, por meio do Portal do Empreendedor. O pedido de abertura foi protocolado às 11h37 do dia 14 de janeiro e, em oito horas úteis, a empresa já tinha Número de Identificação do Registro de Empresas (Nire), Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), Inscrição Estadual (IE) e alvará de funcionamento. O ministério busca parcerias com os prefeitos para que o prazo seja adotado em todas as cidades do país.

Outra ação de melhoria do ambiente de negócios é adoção, por parte dos municípios, da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. A Lei foi criada para aumentar a competitividade dos pequenos negócios, por meio da redução da carga tributária, da simplificação e desburocratização de procedimentos fiscais, da criação de melhores condições para acesso ao mercado, à inovação e tecnologia, ao crédito e à justiça. Mas, para fazer pleno efeito, é preciso que os municípios regulamentem o texto. Os prefeitos podem utilizar a Lei Geral para atrair investimentos e criar empregos, simplificando os procedimentos burocráticos.

Outra ação ainda de incentivo à melhoria do ambiente de negócios e à formalização do trabalho é a criação do Empreendedor Individual (EI). O Empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. É papel importante dos municípios divulgar e estimular a formalização dos pequenos negócios por meio do Portal do Empreendedor.

Ganha o município e ganha o cidadão, que paga menos impostos, passa a ter direito aos benefícios da Previdência Social e pode prestar serviços para empresas e governos, inclusive para a Prefeitura. Quem se formaliza como EI paga uma contribuição para a Previdência Social de apenas 5% sobre o salário mínimo. Além desse valor, o empreendedor que aderir ao programa deve pagar apenas R$ 1,00 a título de ICMS ou R$ 5,00, de ISS. Para saber mais, acesse www.portaldoempreendedor.gov.br

Mdic 

SIX Semicondutores

 

A SIX Semicondutores, que constrói no Brasil a mais moderna fábrica de chips do hemisfério Sul, promove hoje na Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), o evento “Brazilian Semiconductors Industry”.
 
A iniciativa é uma oportunidade para que brasileiros que estudem ou trabalhem na área de semicondutores no exterior possam concorrer a uma das 300 oportunidades de emprego na fábrica da SIX Semicondutores, em construção em MG, e voltem ao País para atuar nesse setor em franca expansão.
 
O processo seletivo para as vagas na fábrica da SIX Semicondutores começou há cerca de dois meses no Brasil. Os interessados devem acessar a seção “Carreiras” do site da SIX Semicondutores (www.sixsemicondutores.com.br) ou o perfil da empresa no Linkedin (http://www.linkedin.com/company/six-semicondutores).

Financial Times: “Idiotia e Progresso”

 

“Idiotia e Progresso”. É esse o título de um artigo publicado hoje em um blog do Financial Times em relação ao drama de Santa Maria. As mortes no Sul do Brasil repercutiram em todo o mundo e artigos em diversos jornais passaram a questionar os progressos de fato realizados pelo País nos últimos anos.

Mas, para o jornal que serve de pilar nas finanças internacionais, está claro que o incidente irá aumentar a pressão sobre o Brasil no que se refere a sua capacidade de realizar grandes eventos esportivos, como a Copa em 2014.

Assinado pelo jornalista Jonathan Wheatley, o artigo não poupa críticas ao Brasil. “Para um país que sobe em termos econômicos e está se preparando para mostrar seus progressos com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, a lista de erros e fracassos que levaram ao incêndio de sábado promove a pior das publicidades”.

O artigo chega a questionar se é justo culpar a administração de um país por conta de um ato de um “idiota isolado”. O FT também admite que outros países vivem a mesma sitação.
O artigo cita os diversos fatores da tragédia, inclusive o fato de que muitos morreram no banheiro, achando que era uma das portas de saída. “Regulamentos dos mais básicos, propriamente aplicados, teriam evitado a tragência e salvo a via de 231 jovens. As autoridades enfrentarão questionamentos”, escreveu.

Descrevendo o membro da banda de “idiota” por ter usado pirotecnia dentro do local, o FT deixa claro que idiotas não existem apenas no Brasil e aponta para um desastre similar nos EUA em 2003.  “Idiotas existem em todo o mundo e é muito difícil de legislar contra eles. Até sábado, o Brasil não teve uma tragédia dessa escala por mais de meio século. Se o evento horrosoro do fim de semana resultar em aplicações mais duras da lei, o Brasil terá feito mais progresso”, conclui.

Financial Times.

PROJETO FORTALECE PAGAMENTO EM MOEDAS LOCAIS NO COMÉRCIO DO MERCOSUL



A intenção do governo brasileiro de estimular o comércio em moedas locais entre os países do Mercosul poderá ser fortalecida por meio da aprovação do PLC 117/2012, que está em tramitação na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). O projeto do Executivo autoriza o Banco Central brasileiro a abrir crédito ao Banco Central do Uruguai sob a forma de "margem de contingência reciprocamente concedida" no âmbito do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML).

O crédito a ser concedido ao Banco Central do Uruguai será de até US$ 40 milhões. O projeto modifica a Lei 11.803/2008, que já estabelece crédito semelhante ao Banco Central da Argentina, no valor de até US$ 120 milhões. O funcionamento da margem de contingência, estipula ainda a proposta, "obedecerá à disciplina contida em convênios bilaterais" com os dois países do bloco.

Após ser aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto chegou ao Senado em dezembro de 2012. Será examinado inicialmente pela CRE, onde tem como relator o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), e depois pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de ser submetido ao Plenário.

Segundo exposição de motivos elaborada pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central, o projeto é um passo a mais em direção à implantação, no bloco, do Sistema de Pagamentos em Moeda Local. No caso do comércio com a Argentina, de acordo com a exposição de motivos, houve um aumento do nível de participação de pequenos e médios exportadores e importadores de ambos os países após a adoção do mecanismo. Ao possibilitar o comércio bilateral em moedas dos dois países, prossegue o texto, houve uma redução dos custos das transações comerciais entre os dois maiores países do Mercosul.

(Fonte: Agência do Senado)

Mercosul e União Europeia retomam negociação de acordo comercial

Mercosul e União Europeia retomam negociação de acordo comercial

Brasília (28 de janeiro) - Ministros dos paises do Mercosul e da União Europeia decidiram, neste sábado (26), retomar as negociações de um acordo comercial entre os dois blocos econômicos, suspensas desde 2010. Reunidos em Santiago, onde ocorreu a I Cúpula dos Países da América Latina e do Caribe e da União Europeia, as autoridades do Mercosul propuseram apresentar uma oferta à União Europeia no quarto trimestre de 2013.

A oferta de bens é o termo técnico usado nas negociações para designar a lista dos produtos a serem contemplados no acordo. Os representantes do Brasil nas discussões foram o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior, e o chanceler Antonio Patriota. 

A apresentação da oferta ficou para o segundo semestre para permitir a participação do Paraguai nas discussões. O país estará suspenso do Mercosul até a posse do presidente que será eleito em abril, prevista para agosto. Agora, as conversações foram retomadas com a participação da Venezuela, que passou a integrar o Mercosul no ano passado.

Assessoria de Comunicação Social do MDIC