A pressão para cumprir metas de crescimento de receita vem
minando o compromisso dos executivos com a ética. É o que aponta uma
importante pesquisa, a Global Fraud Survey, pesquisa realizada em 2012
pela Ernst & Young Terco com executivos de todo o mundo.
Os dados são muito preocupantes porque apontam que 84% dos executivos
brasileiros entrevistados disseram que a corrupção no país é
generalizada no ambiente de negócios. E, 12% deles disseram estar
dispostos a fazer pagamento de propinas para conseguir ou manter um
negócio. Como fazer então para impedir essas práticas no mundo dos
negócios?
Segundo a Ernst&Young Terco, a primeira coisa a fazer é trabalhar fortemente a cultura e os valores da empresa.
Depois, fortalecer os mecanismos de controle e os processos internos
da organização, por exemplo: auditorias internas frequentes, auditorias
por agentes externos, canais de denúncia, monitoramento especializado de
softwares e de sistemas de tecnologia da informação, revisões regulares
por escritórios de advocacia ou consultores externos especializados.
Ainda, é importante destacar o papel dos conselhos de administração e
também dos CFO; os executivos de finanças têm um papel-chave em
prevenir a fraude, a propina e a corrupção, reportando qualquer conduta
suspeita aos conselhos. Para construir um negócio sustentável, analise
as suas políticas anti-corrupção. Uma organização ética tem muito mais
chances de sucesso.
Assista ao vídeo sobre o assunto.
http://www.youtube.com/watch?v=a4D1Sx6JGcw&feature=player_embedded