domingo, 12 de maio de 2013

84% dos executivos brasileiros dizem que a corrupção no país é generalizada no ambiente de negócios


A pressão para cumprir metas de crescimento de receita vem minando o compromisso dos executivos com a ética. É o que aponta uma importante pesquisa, a Global Fraud Survey, pesquisa realizada em 2012 pela Ernst & Young Terco com executivos de todo o mundo.

Os dados são muito preocupantes porque apontam que 84% dos executivos brasileiros entrevistados disseram que a corrupção no país é generalizada no ambiente de negócios. E, 12% deles disseram estar dispostos a fazer pagamento de propinas para conseguir ou manter um negócio. Como fazer então para impedir essas práticas no mundo dos negócios?

Segundo a Ernst&Young Terco, a primeira coisa a fazer é trabalhar fortemente a cultura e os valores da empresa.

Depois, fortalecer os mecanismos de controle e os processos internos da organização, por exemplo: auditorias internas frequentes, auditorias por agentes externos, canais de denúncia, monitoramento especializado de softwares e de sistemas de tecnologia da informação, revisões regulares por escritórios de advocacia ou consultores externos especializados.

Ainda, é importante destacar o papel dos conselhos de administração e também dos CFO; os executivos de finanças têm um papel-chave em prevenir a fraude, a propina e a corrupção, reportando qualquer conduta suspeita aos conselhos. Para construir um negócio sustentável, analise as suas políticas anti-corrupção. Uma organização ética tem muito mais chances de sucesso.

Assista ao vídeo sobre o assunto.

 http://www.youtube.com/watch?v=a4D1Sx6JGcw&feature=player_embedded


 

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