SÃO PAULO - A
Organização Mundial do Comércio (OMC) passa por um momento crítico e
não há tempo a perder. Foi o que afirmou Roberto Azevêdo nesta manhã
diante dos países membros da OMC, ao ser aprovado oficialmente como
próximo diretor-geral da organização, a partir de setembro.
Roberto Azevêdo conversa com o atual diretor-geral, Pascal Lamy, hoje, 14, na sede da OMC
Sob fortes aplausos, Azevêdo agradeceu pela confiança, mas não entrou
nas questões essenciais do comércio, deixando isso para setembro,
quando assume.
Ele enfatizou a importância de não perder tempo na preparação de um
pacote de liberalização para a conferência ministerial de Bali, na
Indonésia, em dezembro.
O principal acordo, de facilitação de comércio, tem 650 colchetes, significando divergências entre os países.
“Azevêdo precisará ser um destruidor de colchetes”, comentou um
negociador, em referência à necessidade de reduzir as diferenças entre
os países.
O atual diretor-geral, Pascal Lamy, lembrou em seu discurso os
valores da OMC em torno de abertura do comércio para o benefício de
todos, a não discriminação, a equidade e a transparência.
Na reunião da OMC, hoje, pelo menos 40 delegações pediram para se pronunciar, elogiando o futuro diretor-geral.
Azevêdo viajará amanhã ao Brasil e na sexta-feira estará em Brasília.
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