terça-feira, 14 de maio de 2013

Não há tempo a perder, diz Azevêdo na OMC


Por Assis Moreira | Valor
 
SÃO PAULO - A Organização Mundial do Comércio (OMC) passa por um momento crítico e não há tempo a perder. Foi o que afirmou Roberto Azevêdo nesta manhã diante dos países membros da OMC, ao ser aprovado oficialmente como próximo diretor-geral da organização, a partir de setembro.

Martial Trezzini/Keystone/AP 
Roberto Azevêdo conversa com o atual diretor-geral, Pascal Lamy, hoje, 14, na sede da OMC
 
Sob fortes aplausos, Azevêdo agradeceu pela confiança, mas não entrou nas questões essenciais do comércio, deixando isso para setembro, quando assume.

Ele enfatizou a importância de não perder tempo na preparação de um pacote de liberalização para a conferência ministerial de Bali, na Indonésia, em dezembro.

O principal acordo, de facilitação de comércio, tem 650 colchetes, significando divergências entre os países.
“Azevêdo precisará ser um destruidor de colchetes”, comentou um negociador, em referência à necessidade de reduzir as diferenças entre os países.

O atual diretor-geral, Pascal Lamy, lembrou em seu discurso os valores da OMC em torno de abertura do comércio para o benefício de todos, a não discriminação, a equidade e a transparência.

Na reunião da OMC, hoje, pelo menos 40 delegações pediram para se pronunciar, elogiando o futuro diretor-geral.

Azevêdo viajará amanhã ao Brasil e na sexta-feira estará em Brasília.

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