domingo, 12 de maio de 2013

Internacionalização de Franquias

Internacionalização de Franquias

Como internacionalizar uma franquia
Especialização e segmentação são tendências fortíssimas no mercado de Franchising, ou melhor, qualquer mercado. O Brasil ocupa, atualmente, o 4º (quarto) lugar no ranking mundial de países com maior número de franquias e o 1º (primeiro) na América Latina. Este mercado é predominantemente composto por empresas nacionais, e, com a solidificação desse setor, aumentam-se os casos de franquias nacionais que procuram a internacionalização.

Por certo, o processo de internacionalização de franquias ainda está em fase de crescimento no país, porém, este mercado cresce cada vez mais. A internacionalização permite à Rede de Franquia uma rápida expansão e pode ser um excelente negócio à Franqueadora. Contudo, a forma de expansão deve ocorrer de forma planejada, consciente e com o domínio das regras e usos do comércio exterior. Caso contrário, a atuação internacional e as vendas podem representar um prejuízo e uma péssima experiência às empresas.

Este planejamento reduz ao mínimo as decisões irracionais perante os imprevistos, bem como os conflitos ao redor do objetivo do qual a empresa quer se dirigir e baseia-se na análise de mercado, ou seja:

1. Estudo da concorrência ou dos mercados não explorados;
2. Estudo dos potenciais clientes e dos pontos fracos e fortes do mercado ainda inexplorado;
3. Elaboração da estratégia e dos objetivos;
4. Estudo do idioma e normatização do lugar que se pretende migrar;
5. Verificar os costumes do local onde se pretende expandir; pois muitas vezes, o produto ou o serviço comercializado pela Rede de Franquia não é “adaptável” àquele mercado.

No franchising internacional, há barreiras específicas – como a barreira econômica e a barreira política/fiscal, por exemplo. Os lucros também têm sido o grande empecilho ao investimento estrangeiro, mesmo havendo grande circulação neste sentido, existem as restrições futuras, pois o Máster Franqueado (aquele que terá o controle da marca em determinado país), terá que encaminhar royalties à Franqueadora (dona da marca), onde é preciso ter o empenho de ajustar os valores relativamente baixos para a manutenção do negócio no exterior.

Como se percebe, a internacionalização de uma Franquia não é simples, necessitando de planejamento, estrutura e visão. Assim, conclui-se que não há expansão, menos ainda em âmbito internacional, sem definir as expectativas de acordo com as respostas às seguintes perguntas que devem ser feitas pela Franqueadora:

Onde estou?
Onde quero ir?
Como chegar?

Por Larissa Magalhães, advogada da Novoa Prado Consultoria em Franquia e Varejo

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