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A crônica dependência brasileira da importação de trigo está se tornando um problema maior neste ano. A
indústria moageira enfrenta queda na produção interna e em um período
de grande comprometimento com contratos antecipados de exportação. A situação só tende a melhorar depois de agosto, com a safra no Paraná. Nos
países do Mercosul, tradicionais fornecedores de trigo para o Brasil, a
oferta também diminuiu e a alternativa é importar dos EUA. A
Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), regulamentou no mês passado a isenção de cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre a importação de 1 milhão de toneladas de trigo. Para alguns moinhos, a conta está saindo 10% mais alta, mesmo com esta isenção da TEC válida até 31 de julho. A
retirada temporária do imposto atendeu a um pedido dos moinhos, que
importam cerca de 50% do trigo que processam, ou aproximadamente 5 milhões de toneladas por ano. Em
2012, além da frustração da safra brasileira, a Argentina, que é o
principal fornecedor, também colheu menos e grande parte do cereal foi
de qualidade inferior por causa do excesso de chuvas. O
risco agora é que, com a pressão da alta do dólar e a falta de trigo no
Brasil e em países vizinhos, ocorra aumento de preço na indústria de
pães, massas e biscoitos. O
Sindicato da Indústria de Trigo do Estado, afirma que o preço do grão
subiu nos últimos dois meses, quando deveria ficar mais barato. Fonte: redação, com agências. |
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