Segundo Tombini, estão em análise no BC
18 pedidos de instituições estrangeiras de 14 países, interessadas em
constituir subsidiária no Brasil.
“Some-se a isso a autorização já concedida a 8 instituições nos últimos 2 anos”, disse.De acordo com o presidente do BC, o
sistema financeiro brasileiro tem elevado nível de capital, de liquidez e
de provisão e é resistente a choques.
Ele destacou ainda que os
bancos estrangeiros interessados no Brasil também confiam no modelo de
regulação e nas práticas de supervisão das instituições financeiras
adotadas no país.Além disso, para Tombini, o Brasil é
uma “economia com estabilidade macroeconômica e com boa perspectiva de
crescimento para os próximos anos”.
“Possuímos um setor industrial
abrangente, uma agricultura pujante e produtiva, e um setor de serviços
em expansão”, acrescentou.Tombini citou ainda a inclusão social e
financeira, “com a expansão da base de clientes bancários e o
incremento significativo de todos os tipos de transação financeira”.
“O governo também está empenhado em
criar condições para ampliar os investimentos na nossa economia. Já
foram adotadas medidas para simplificar o sistema tributário, para
reduzir impostos e custos incidentes sobre os investimentos e a produção
e para aumentar a produtividade e a competitividade de nossa economia”,
ressaltou.
O presidente do BC também citou as concessões ao setor privado nos segmentos de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias.Na avaliação de Tombini, a inclusão
social e financeira e os esforços para aumentar a produtividade e a
competitividade da economia ampliam as oportunidades de negócio.
“Isso se reflete positivamente também
no sistema financeiro. Por isso, os bancos já instalados no Brasil estão
permanentemente adaptando seus modelos de negócio para atender a essas
demandas e aproveitar essas oportunidades”.
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