terça-feira, 14 de maio de 2013

5 erros que afastam um empreendedor de sua equipe

Especialistas apontam quais são as atitudes que empreendedores devem evitar na gestão de pessoas

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Executivo no divã 

São Paulo – Hoje, uma liderança mais participativa aumenta as chances de levar uma pequena empresa ao sucesso. “Mas, ainda existem líderes que acreditam que a liderança tem que ser por conflito. Sendo que os efeitos de um mau líder podem acabar com uma empresa e destruir uma equipe”, explica Sônia Garcia, headhunter da De Bernt Entschev.

Para Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria, há três áreas em que um empreendedor pode se aperfeiçoar quando o assunto é gestão de pessoas: orientação estratégica, engajamento e capacitação do talento. “Nas PMEs, eles têm uma dificuldade de ter uma gestão de pessoas, pois o jeito da empresa está ligado ao jeito do dono”, diz.

Com a ajuda de Sônia, Carmello e Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching, Exame.com listou os principais erros que donos de pequenas empresas cometem.

1. Não ser claro nas ordens 

Um bom líder precisa repassar os objetivos estratégicos de forma clara para os seus funcionários. Um dos principais erros que os chefes cometem e acabam o distanciando da sua equipe é não esclarecer o que precisa ser feito e o que é realmente prioridade.

Para Carmello, outra cena comum é o empreendedor dizer uma coisa e fazer outra. “Além de não ter clareza, dita uma série de regras, mas na hora de fazer, ele acaba não fazendo”, diz.

2. Somente cobrar

Para ser um bom gestor de pessoas, o empreendedor tem que comandar bem e ter controle sobre o que está sendo feito ou não. Entretanto, é comum que pequenos empresários se deixem levar pela ansiedade. 

“Na hora que a equipe mais precisa de uma instrução ou de um esclarecimento, o gestor está longe. Mesmo sabendo da dificuldade, ele só está lá para cobrar”, explica Carmello. Para Rangel, a equipe se sente mais próxima do chefe quando há uma orientação de perto. 

3. Não incentivar a capacitação

Hoje, o que motiva um funcionário a crescer dentro de uma empresa, independente do porte, é a oportunidade de se aprender algo novo. “Com falta de apoio do gestor, ele começa a se desconectar e pensa ‘dou meu sangue e não estou apreendendo nada’”, explica Carmello.

Nesse sentido, o gestor acaba eliminando a capacidade do funcionário. O recomendável é fazer um levantamento rápido entre os funcionários para saber como a empresa poderia ajudar em treinamentos ou cursos especializados. 

4. Ignorar o feedback

Como a relação entre o dono e os funcionários é um pouco mais próxima nas pequenas empresas, algumas práticas são deixadas de lado. “É inacreditável como os gestores não dão feedbacks, há uma dificuldade enorme”, afirma Sônia.

Para Rangel, além de criar um vínculo de confiança, o feedback é importante porque as pessoas querem saber se estão indo bem ou não. Vale lembrar que é possível fazer críticas, mas sem ofender o outro lado

5. Ser muito centralizador

Ser o único a tomar decisões ou tentar resolver todos os problemas sozinho é típico de um empreendedor. Mas, o ideal é que os líderes deleguem mais e busquem diferentes soluções com a sua equipe. Dessa maneira o funcionário se sente mais motivado e desafiado dentro do negócio.

Rangel afirma que o discurso “não fez nada mais do que a obrigação” está ultrapassado, e para incentivar a inovação dentro de sua empresa é preciso compartilhar determinadas informações. 

ANP inicia licitação de 289 blocos de exploração de petróleo


A agência inicia nesta terça-feira o leilão da 11ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo, que acontece no Rio de Janeiro

Sabrina Craide, da
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Exploração de petróleo na Noruega
Exploração de petróleo: dos 289 blocos licitados, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas e 123 em terra

Brasília - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) inicia hoje (14) a 11ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios de Petróleo.

O leilão continua amanhã e será realizado no Hotel Royal Tulip, no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo, a partir das 9h, pela internet.

Serão licitados 289 blocos, totalizando 155,8 mil quilômetros quadrados, distribuídos em 11 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. 

Dos 289 blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas e 123 em terra.

Ontem (13), cerca de 150 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento Camponês Popular e Movimento dos Atingidos por Barragem, além de quilombolas e trabalhadores da Federação Única dos Petroleiros, ocuparam o Ministério de Minas e Energia, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para protestar contra a licitação.

Abrir o capital é como casar, diz o bilionário chinês Kac Ma







Com um patrimônio de cerca de US$ 4,2 bilhões, Jack Ma, um pioneiro do comércio eletrônico da China que deixou na sexta-feira o cargo de diretor-presidente da Alibaba, já é um dos homens mais ricos do país. Mas ele pode enriquecer ainda mais se a empresa fundada por ele há 14 anos decidir abrir o capital.

 Ma conversou com The Wall Street Journal em uma visita recente à Califórnia. A filantropia foi o motivo da viagem, mas ele não tem intenção de participar do famoso compromisso feito por vários bilionários de doar pelo menos a metade do seu dinheiro para a caridade. "Essa ideia de distribuir o seu dinheiro não foi criada por Bill Gates e Warren Buffett. Foi criada pelo Partido Comunista nos anos 50!", disse ele, rindo.

Ma, de 48 anos, tem outras razões para rir. Desde que anunciou sua transição para a presidência do conselho de administração, em janeiro, aumentaram as especulações de que a empresa estaria se preparando para abrir o capital. A Alibaba, avaliada em cerca de US$ 60 bilhões, poderia ser uma das melhores ofertas de ações do ano no setor de tecnologia, se levar o plano adiante.

 Ma já percorreu este caminho. Uma das 25 divisões do grupo, a Alibaba.com, plataforma de comércio eletrônico para pequenas empresas, estreou na Bolsa de Valores de Hong Kong em 2007, mas teve seu capital fechado por Ma no ano passado. (As demais divisões do grupo, incluindo Taobao, Tmall e Alipay, nunca abriram o capital.) A crise financeira prejudicou a Alibaba.com, disse ele, e a firma precisava fazer grandes mudanças. Ao fechar seu capital novamente, ficou estabelecida a base para abrir o capital do grupo inteiro algum dia.

 Ma comparou a potencial saída às bolsas a um casamento. "Somos uma empresa que já se casou e se divorciou. Sabemos o que significa o casamento", disse. "Não queremos uma festa de casamento; queremos uma união feliz." E quanto ao momento certo? "Creio que estamos prontos", afirmou.

 No fim de abril, a Alibaba comprou uma participação de 18% na Weibo, a versão chinesa do Twitter, por US$ 586 milhões — outra iniciativa vista como preparação para o "casamento".

 O sucessor de Ma, Jonathan Lu, começou na empresa como diretor de processamento de dados e foi galgando na hierarquia, enquanto Ma o fazia passar por uma série de cargos — e também por algo que parece uma versão empresarial do trote universitário. Ma diz com uma risadinha: "Eu o enfiei na geladeira" (isto é, criou muitas dificuldades para Lu). "E percebi, no início do ano, que ele estava pronto."

 Ma acredita muito na perseverança. Nascido em Hangzhou, na China, aperfeiçoou seu inglês conversando com os turistas em um hotel da cidade. Prestou vestibular duas vezes, sem sucesso, e por fim entrou numa faculdade local de formação de professores. Depois de se candidatar inutilmente a vários empregos, incluindo um como secretário do gerente de uma loja da Kentucky Fried Chicken, fez um empréstimo de US$ 2.000 para fundar um site chamado China Pages; depois administrou uma firma de tecnologia para um departamento do Ministério de Comércio Exterior da China. Em 1999, captou US$ 60.000 de 18 amigos e, trabalhando no seu apartamento, fundou a firma que veio a ser a Alibaba. 

Hoje os discursos de Ma atraem multidões na reunião anual da empresa para os clientes e a mídia. O executivo também tem experiência com uniões não tão bem-sucedidas. No fim de 2012, a Alibaba recomprou metade da participação de 40% que a Yahoo YHOO -0.86% possuía na empresa. Quando indagado por quê, Ma respondeu: "Eles [a Yahoo] já mudaram de diretor-presidente quantas vezes?" Ele gira a cabeça de um lado para o outro, como se assistisse a uma rápida sucessão de executivos e exclama: "Parece um filme de Hollywood!"

 Ma diz que admira a ética de trabalho da nova diretora-presidente da Yahoo, Marissa Mayer, mas quem ele tem em mais alta estima é o fundador da empresa, Jerry Yang, que investiu inicialmente US$ 1 bilhão na Alibaba, em 2005.

 Em sua viagem para a Califórnia, Ma visitou a Universidade de Stanford em busca de talentos. Falando em mandarim num evento de recrutamento da Alibaba, ele perguntou a algumas centenas de engenheiros, escolhidos a dedo: "Por que vocês não se arriscam? Por que não pensam em ir para a China?" A julgar pela sala transbordando de gente, alguns já estão considerando essa possibilidade. 

Embora Ma tenha grandes esperanças para a China, ele vê o Vale do Silício como o centro mundial de inovação. Em breve, vai lançar um fundo nos Estados Unidos para investir em novas firmas de tecnologia da região.

 Ma disse que sua primeira providência ao entregar o comando da Alibaba seria "dormir por três meses". Mas talvez não disponha de todo esse tempo. Ele continuará dirigindo o desenvolvimento de estratégia e liderança da empresa, o que inclui ajudar firmas estrangeiras a usar as plataformas da Alibaba para vender a clientes na China e no exterior.

Por ALEXANDRA WOLFE
Fonte: thewallstreetjournal 13/05/2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Indústria brasileira tem o pior desempenho entre países emergentes


ÉRICA FRAGA
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

O desempenho da indústria brasileira em 2012 foi o pior entre 25 nações emergentes e importantes economias da América Latina. 

A queda de 2,6% na produção industrial do país foi, de longe, a mais acentuada do grupo. O Egito, segundo pior colocado, registrou contração de 1,9%. 

A indústria brasileira como componente do PIB (Produto Interno Bruto) --que, além da produção de manufaturados, inclui setores como construção civil e energia elétrica-- também amargou a maior contração no mundo emergente. A queda desse indicador foi de 0,8%.

Os dados são da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) e mostram que o retrato de crise no setor é renitente. Em 2011, o resultado da produção industrial brasileira já figurava entre os três piores do grupo analisado. 

Segundo especialistas, os números confirmam que problemas domésticos têm exercido maior influência sobre a trajetória da indústria do que a crise externa. 

"Esses dados causam muita preocupação. A crise externa existe e afetou todos, mas fomos piores do que os demais", afirma Flávio Castelo Branco, gerente de política econômica da CNI (Confederação Nacional da Indústria). 

DESACELERAÇÃO GLOBAL
 
Robert Wood, analista da EIU, diz que a expansão do comércio global de produtos manufaturados desacelerou de 6,3%, em 2011, para 2,5% no ano passado. 


Michelle Müller -13.jul.12/Folhapress
Linha de montagem de veículos no Brasil; indústria brasileira sofre com falta de competitividade
Linha de montagem de veículos no Brasil; indústria brasileira sofre com falta de competitividade

Esse movimento, afirma Wood, levou a uma perda de fôlego da indústria mundial. "Em um cenário de oferta excedente de produtos manufaturados, países com competitividade baixa, como o Brasil, sofreram mais." 

O encolhimento da indústria brasileira em 2012 contrasta com a expansão robusta do setor em alguns países asiáticos. O desempenho também foi inferior ao dos principais mercados latino-americanos e até ao de países emergentes da Europa, região que está no epicentro da crise internacional. 

Em 2013, a indústria deve ter melhor desempenho, de acordo com economistas. Mas os dados já divulgados apontam uma recuperação ainda frágil. 

Segundo Castelo Branco, da CNI, a confiança dos empresários brasileiros, que ensaiou uma retomada no início deste ano, já mostra sinais de arrefecimento. 

"Este ano será melhor, mas é uma recuperação fraca, considerando o resultado muito ruim de 2012."

Carros brasileiros são chamados de "mortais" por agência


Estar conduzindo um veículo produzido no Brasil ou a versão feita na Europa do mesmo automóvel pode ser a diferença entre a "vida e morte", diz reportagem da Associated Press


Montagem/Divulgação
Montagem com crash tests da Latin NCAP nos veículos Honda City, Fiesta, J3 e Sandero

Crash tests da Latin NCAP: versão brasileira do mesmo carro vendido na Europa vai mal em colisões frontais, enquanto no velho continente desempenho é bom
São Paulo – A diferença entre os carros produzidos no Brasil e os mesmos modelos ou similares europeus podem ser a diferença entre a “vida e a morte” em casos de acidentes, aponta uma reportagem da agência Associated Press republicada em veículos de todo o mundo.

Segundo a matéria, a qualidade dos veículos do quarto maior mercado consumidor global – com uma nova classe média ávida pelo seu próprio veículo - está se tornando uma tragédia nacional, com a taxa de mortes em acidentes sendo quatro vezes maior no Brasil que nos Estados Unidos, onde os veículos são mais seguros.

A matéria foi republicada em sites de grande audiência internacional, como The New York Times, Washington Post e Huffington Post.

“Os culpados são os próprios carros, produzida com soldas mais fracas, itens de segurança escassos e materiais de qualidade inferior em comparação a modelos similares fabricados para os consumidores americanos e europeus. Quatro dos cinco carros mais vendidos do Brasil não conseguiu passar em testes de colisão independentes”, afirma o texto.

A Associated Press menciona os resultados do Latin NCAP, instituto independente que recentemente passou a fazer testes de veículos vendidos na América Latina e apontou, na última edição, a incongruência entre os resultados dos mesmos veículos que, em tese, deveriam ser iguais, independentemente de onde são vendidos. Mas não são.

A reportagem dispensa ataques à indústria, alegando que se beneficiam de consumidores menos exigentes com segurança para, além de tudo, obter margens maiores que em mercados desenvolvidos. Nos EUA, são 3%; no Brasil, 10%, segunda a consultoria IHS.

De acordo com um especialista ouvido pela Associated Press, a diferença na prática, no momento de uma acidente, pode ser a vida ou a morte.

"A diferença que você está falando é de alguém morto no veículo ou morrendo muito rapidamente, ou então alguém sendo capaz de sair do veículo sozinho", disse David Ward, diretor-geral da FIA, em Londres.

Mais do que airbags

Nem a presença de airbags e ABS, que se tornarão obrigatórios no Brasil apenas em 2014, com décadas de atraso aos mercados desenvolvidos, são suficientes, já que, muitas vezes, o problema é estrutural.

“A versão brasileira tem a mesma aparência do lado de fora, mas está faltando peças. Em uma versão eles incluem o reforço (à estrutura), na outra não ", disse à agência um engenheiro da indústria automotiva que não quis se identificar.

A matéria fala ainda em falta de zonas de deformação, frágeis colunas de direção.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores não confirmou se vai se pronunciar sobre o teor da reportagem. À agência internacional, montadoras brasileiras deram respostas individuais sobre o desempenho de seus veículos citados. 

A reportagem da AP sinaliza que uma mudança neste comportamento só ocorrerá se houver reação dos brasileiros, como ocorreu nos Estados Unidos na década de 60, quando as mortes em acidentes chegaram a números estratosféricos.

Além dos fatores veiculares, é preciso lembrar que estradas mal conservadas é outro item no ingrediente das mortes de trânsito no Brasil, como aponta a própria AP.

Danone compra empresa de alimentos orgânicos nos EUA


Companhia adquiriu mais de 90% da Happy Family - especializada em alimentos para bebês e crianças

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Alimento da Happy Family, comprada pela Danone
Alimento da Happy Family - companhia foi comprada pela Danone
São Paulo - A Danone anunciou, nesta segunda-feira, a compra de mais de 90% da Happy Family - empresa especializada em alimentos orgânicos para bebês e crianças. Os detalhes financeiros da operação não foram revelados.

De acordo com comunicado, a Happy Family é uma das principais companhias de alimentos orgânicos para bebês dos Estados Unidos, com 4% de participação de mercado.

"Estamos muito satisfeitos com a aquisição. Trata-se de uma companhia com um modelo de negócio que tem provado a sua eficácia. Pretendemos intensificar o desenvolvimento da Happy Family e suas marcas", afirmou Felix Martin Garcia, vice-presidente da divisão de nutrição para o bebê da  Danone, em nota.

A Happy Family foi criada em 2006 e registrou faturamento de 60 milhões de dólares no ano passado. Shazi Visram, fundador da companhia, permanecerá como presidente da empresa.

Segundo Visram, a Happy Family irá se beneficiar da experiência de um grande grupo internacional, em especial para a distribuição dos produtos. "Estamos muito contentes, pois este acordo vai permitir o fornecimento de nutrição orgânica para mais crianças”, afirmou o empresário, também em comunicado.
A transação depende agora da aprovação das autoridades competentes e está prevista para ser finalizada nos próximos meses.

Brasileiros começam a apostar no exterior


Taxa de juros abaixo da inflação, perspectiva de desvalorização cambial para incentivar a atividade industrial e risco de desarticulação política em ano eleitoral parecem ser os temperos que faltavam para estimular os gestores de recursos a oferecer aplicações financeiras no exterior para brasileiros.

E, ao que parece, existe demanda. De janeiro de 2012 a março de 2013, a conta “investimento brasileiro em carteira” – contabilizada no balanço de pagamentos do país – indica saída acumulada de US$ 10,5 bilhões, conforme o gráfico abaixo.


Mesmo com um cenário internacional conturbado, aplicações em ativos no exterior podem ajudar a diminuir os riscos da carteira. Em alguns casos, inclusive, com ganhos.

Nos últimos 12 meses encerrados em abril, por exemplo, o BDRX subiu 20%. O índice é calculado pela BM&FBovespa e mede a rentabilidade média de uma carteira hipotética composta por recibos de ações de companhias estrangeiras negociados no Brasil.

Atualmente, alguns fundos de investimento brasileiros adotam o BDRX como parâmetro de referência. Se o índice continuar mostrando bom desempenho, outros gestores de recursos locais podem lançar carteiras para competir com os estrangeiros.

É uma classe de ativos que passará a ser mais detalhadamente monitorada.