sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Investimento estrangeiro direto fica perto do previsto pelo BC

Por Eduardo Campos e Alex Ribeiro | Valor
 
BRASÍLIA  -  O Brasil recebeu em julho US$ 5,212 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED), já descontadas repatriações de capital aos países de origem. No ano, a soma alcança US$ 35,239 bilhões.
O Banco Central (BC) previa IED de US$ 5,3 bilhões para o mês e trabalha com ingressos de US$ 65 bilhões para todo o ano de 2013.

Em 12 meses terminados em julho, o fluxo líquido de IED chega a US$ 62,341 bilhões, o equivalente a 2,72% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC.

Em julho, especificamente, a parcela de investimento estrangeiro relativa à aquisição de participações diretas no capital de empresas correspondeu a US$ 3,336 bilhões, ante US$ 7,442 bilhões do mesmo mês do ano passado. Entre janeiro e julho, esse tipo de ingresso foi de US$ 22,432 bilhões, menor que os US$ 31,911 bilhões vistos em igual período de 2012.

Os ingressos líquidos de empréstimos feitos por empresas estrangeiras a filiais no país (intercompanhia) somaram, por sua vez, US$ 1,876 bilhão no mês passado. Houve avanço sobre o ingresso registrado no mesmo mês de 2012, quando os créditos intercompanhias foram de US$ 998 milhões. No ano até julho, esses empréstimos somam US$ 12,807 bilhões, mais que o registrado em igual período do ano passado (US$ 6,259 bilhões).

Enquanto os estrangeiros trouxeram US$ 5,212 bilhões ao país em junho, os brasileiros mandaram ao exterior US$ 1,193 bilhão em investimentos brasileiros diretos (IBDs). O resultado é maior que os US$ 931 remetidos em igual m ês do ano passado.

O resultado de julho foi puxado pelo envio de US$ 1,019 bilhão na forma de participação de companhias brasileiras em empresas no exterior. E pelo empréstimo de US$ 174 milhões em empréstimos dados por empresas de controle nacional a suas filiais em outros países (intercompanhias). Na última projeção, o BC deixou de estimar o IBD para o ano.

Nos sete primeiros meses do ano, o fluxo de IBD é positivo em US$ 6,020 bilhões, ante US$ 4,071 bilhões repatriados no mesmo período do ano passado.

Câmbio alto pode não favorecer exportadores brasileiros, diz Coutinho



 
 
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira que o mundo caminha para um novo regime monetário, com um ciclo duradouro de valorização do dólar e, eventualmente, de outras moedas. 

Apesar de o real desvalorizado criar condições mais favoráveis para a competitividade da indústria brasileira no mercado internacional a médio prazo, no curto prazo os ganhos podem se perder com a inflação.

“Certamente há um desafio de curto prazo que precisa ser ponderado, de ajudar a estabilizar e evitar pressões inflacionárias inconvenientes, derivadas de depreciação muito aguda da taxa de câmbio, que não nos interessa. É importante lembrar que às vezes um câmbio episodicamente depreciado pode parecer uma vantagem, mas depois, por conta de sequelas inflacionárias, o ganho real pode se perder na inflação.
 
Então, é preferível ter ganhos sustentáveis de câmbio real”. Coutinho participou do 32º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), que vai até amanhã no Píer Mauá, na região portuária do Rio. De acordo com ele, o governo está trabalhando para melhorar a competitividade, mas ela não pode se basear apenas na taxa de câmbio. “Ao contrário, nós temos que criar fundamentos de médio e longo prazo que permitam atravessar períodos mais favoráveis e menos favoráveis, sem que a estratégia exportadora seja afetada de maneira significativa”. 
 
Coutinho disse que o Brasil tem bons fundamentos e um amplo “colchão de reservas” e que é necessário ter um pouco de tranquilidade para deixar passar o momento de nervosismo para o dólar estabilizar.  
 
“Para o exportador, nós precisamos pensar no câmbio real e temos que pensar nas sequelas de inflação, não podemos de uma maneira ilusória pensar apenas na taxa nominal, que pode ser episódica. Então, do meu ponto de vista modesto, se o câmbio nominal estabilizar em um nível um pouco mais baixo, entre R$ 2,20 e R$ 2,35, ele é mais sustentável, em termos de ganho de médio e longo prazo do que o atual”, disse.
 

DHL lança importação sem abertura de conta para pessoas físicas e microempresa



 
 
A companhia DHL Express lançou um serviço exclusivo de importação, o DHL Easy Import, que exclui a necessidade de abertura de conta. O serviço que contempla as soluções de importação oferecidas pela companhia, ao excluir a abertura de conta, aceita o pagamento na retirada da remessa em uma das lojas da DHL Express.

Considerado um serviço pioneiro no setor de logística expressa, o DHL Easy Import é destinado principalmente para pessoas físicas e micro e pequenas empresas que utilizam serviços de importação em qualquer parte do mundo.

“Criamos este serviço com objetivo de atender a crescente demanda com este perfil. Além disso, o DHL Easy import oferece visibilidade de rastreamento 24 horas e a melhor precificação sem a variação cambial”, ressalta a Gerente de Marketing, Cinthia Katachinsky.
Fonte: DHL

Exportador brasileiro poderá emitir títulos para financiar-se via mercado de capitais


 
 
 
 Com o intuito de estimular o financiamento das exportações brasileiras por vias do mercado capital, o governo federal estuda um modelo diferenciado de garantia para que investidores se interessem por títulos emitidos por empresas nacionais que vendem seus produtos para outros países. 
 
A intenção é fomentar as transações das exportadoras locais, que atualmente sofrem com o baixo dinamismo do comércio internacional.

A captação de recursos poderá ser feita tanto no mercado local quanto externo. Em linhas gerais, a ideia é que os recursos que a empresa brasileira captar no mercado sejam destinados exclusivamente para financiar a companhia estrangeira compradora. Se ela ficar inadimplente, o governo garante o pagamento aos investidores.

Com a medida, a área econômica quer criar uma forma de financiamento à exportação brasileira com prazos superiores a dois anos, hoje feito essencialmente pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Esse novo modelo visa estimular as exportações principalmente dos setores de aviação, serviços, bem como obras de infraestrutura, e bens de capital.  

No atual cenário internacional, empresários relatam dificuldades para conseguir compradores no exterior, ter acesso a financiamento das exportações e obter garantias para essa operação.

A medida faz parte do apoio do governo aos empresários, incentivando mercado de capitais, com iniciativas como as debêntures de infraestrutura com benefício tributário, e a de reduzir a participação do BNDES nos financiamentos de longo prazo.No curto prazo, para estimular as exportações, o governo espera que, até o fim de setembro, recursos do DDEX (Fundo de Financiamento à Exportação) estejam disponíveis e que haja uma flexibilização das garantias exigidas pelo Proex (Programa de Financiamento às Exportações).

Fontes: MDIC e BNDES
 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Capital erótico" ganha importância na vida e carreira


- além do capital humano, material e financeiro agora também surge o "capital erótico" nas corporações; - estudos confirmam que "beleza também põe mesa"; - sedução no mundo corporativo ganha um olhar mais acadêmico e prático.


Renato Bernhoeft, Share8
 
 
 
 
 

O livro “Capital Erótico – Pessoas atraentes são mais bem sucedidas. A ciência garante” da cientista social e escritora Catherine Hakim, editado no Brasil pela best.business, tem provocado, além de muita curiosidade, debates, análises, descobertas e interrogações, tanto na vida social como corporativa.

Desde que em 1983 o sociólogo francês Pierre Bourdieu concluiu que os capitais econômico, cultural e social são os atributos pessoais que mais ajudam o indivíduo a se destacar, profissional e socialmente, nada de novo, neste campo do conhecimento, havia surgido.

Mas em 2010, Catherine Hakim surpreendeu o mundo com um quarto atributo, por ela desginado como “capital erótico”. Descrito como um misto de beleza, charme, elegância e ‘sex appeal’.

Segundo a autora, estamos acostumados a valorizar o “capital humano”, como um conjunto de habilidades que envolvem qualificações, instrução e experiência para um bom desempenho profissional.

Mas ela considerou que todos estes indicadores são insuficientes para avaliar pessoas que obtém sucesso, tanto na vida social como profissional. Razão pela qual cunhou a expressão “capital erótico”, que leva em conta “a união de atrativos físicos e sociais que torna alguns homens e mulheres companhias agradáveis e bons colegas, atraentes para todos os membros de sua sociedade e, especialmente, para o sexo oposto.”

Considerando que o “capital erótico” é multifacetado, a autora desenvolveu seis elementos para o mesmo. A saber:

“- A beleza sempre foi um elemento central, a despeito das variações culturais e temporais em relação ao que a constitui.

- Um segundo elemento é a atratividade sexual, que pode ser bastante diferente da beleza clássica. Ela tem a ver com um corpo sexy.

- O terceiro elemento é social, pois envolve graça, charme, capacidade de interação; a habilidade de conquistar pessoas, deixá-las felizes e à vontade, gerar interesse e, quando for apropriado, desejo.

- O quarto elemento é o dinamismo, um misto de boa forma física, energia social e bom humor.

- O quinto também é social, pois envolve o estilo de vestir, maquiagem, perfume, jóias ou outros adornos, corte do cabelo e acessórios de uma forma geral.

- O sexto, e último elemento, é a própria sexualidade: competência sexual, energia, imaginação erótica, diversão e tudo o mais que compõe um parceiro sexualmente satisfatório.”

Segundo Catherine Hakim, “para os homens, assim como para as mulheres, todos os seis elementos contribuem para definir o capital erótico. Sua importância relativa normalmente difere entre os sexos, e varia entre culturas e em diferentes séculos.”

No capítulo “A política do desejo”, a autora afirma que “mesmo em situações nas quais há pouco ou nenhum desequilíbrio de gênero no capital erótico, o déficit sexual masculino continua influenciando relações entre homens e mulheres, tanto na vida pública quanto na pessoal. O princípio do menor interesse e o excesso de demanda masculina por mulheres atraentes aumentam o valor do capital erótico feminino. O desequilíbrio no interesse sexual concede às mulheres uma enorme vantagem nos relacionamentos íntimos – caso reconheçam este fato.”

Embora a autora analise o fenômeno de uma forma bastante ampla, na perspectiva social, é possível observar o quanto todos estes fatores vem ganhando importância no universo do mundo corporativo.

Afinal, boa parte do tempo de convivência, além dos relacionamentos mais intensos entre as pessoas, ambos ocorrem no mundo do trabalho. Condição em que o “capital erótico” emerge com muita facilidade.

O estudo também permitiu concluir que muitos profissionais, que se rotulam como “casados” com a carreira ou a empresa, e sem tempo ou habilidade para envolvimentos afetivos, tendem a se tornar clientes do “sexo pago”ou “garotas de programa”.

Manifestam claramente que o desejo erótico pode ser resolvido sem qualquer entrega afetiva, e, menos ainda, algum compromisso com um futuro compartilhado. Panorama este que pode ainda ser ampliado pelo crescimento dos relacionamentos virtuais, ou seja, sem qualquer envolvimento físico, mas apenas repleto de fantasias. À distância e preservado por“personagens” fictícios.

O livro merece ser lido pela seriedade, volume de informações, estilo agradável e mais ainda ao considerarmos o quanto o relacionamento humano vem se transformando neste século.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Para Pimentel, patamar atual do dólar está 'ótimo'

 
 
 
Gilberto Carvalho diz que alta preocupa. Fazenda e BC combinam ações conjuntas para frear escalada da moeda. E o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou ontem que o câmbio está chegando ao patamar ideal para aumentar a competitividade das empresas brasileiras. - Quando o dólar estava barato, todo mundo reclamava que a indústria estava mal. Agora vão continuar reclamando? O dólar está ótimo. Estamos chegando no ponto próximo ao ideal - disse, no lançamento de um programa de investimento em cidades históricas. 
 
 
A declaração vai na contramão das preocupações do governo. Ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda), e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, se falaram várias vezes por telefone para combinar ações para conter a alta do dólar. A ação em conjunto deve ser mantida, mas é cedo para novas medidas, na avaliação da equipe econômica. A preocupação principal é com o efeito sobre a inflação. 
 
 
Na equipe econômica, há técnicos que defendem que só o BC fale de câmbio, já que é o órgão que opera no mercado e que tem mais credibilidade. Ontem, até o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, externou preocupação com a desvalorização do real. - Quando a gente olha o Brasil, a gente costuma olhar como é que está o PIB, como é que está o dólar, que agora está preocupando porque está subindo. A gente costuma olhar esses fatores como aqueles que dão mais otimismo ou mais pessimismo - disse, em cerimônia sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Palácio do Planalto. 
 
 
A equipe econômica tem medidas na manga: usar dinheiro das reservas internacionais para irrigar o mercado à vista; reduzir alíquotas de importação para insumos; aumentar compulsório sobre posição comprada dos bancos; e retirar o IOF sobre capital de curto prazo para atrair recursos especulativos. Uma fonte do governo faz o seguinte cálculo: se o Fed elevar os juros para algo entre 0,5% e 1,5%, o BC terá de promover acréscimo na Selic de 2,5 a 3,5 pontos percentuais. Se nada for feito, o dólar pode atingir R$ 3 no fim do ano. 
 
(Fonte: O Globo)

Graça Foster é eleita melhor CEO do setor de petróleo na América Latina



 




A presidente Graça Foster foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. Graça foi escolhida tanto pelos analistas sell-side (corretoras) quanto pelos analistas buy-side (investidores). Os analistas sell-side também nos elegeram como a empresa com a melhor relação com investidores, na lista ‘Best Investor Relations Company’.

Para determinar os escolhidos no ranking 2013, a revista ouviu analistas buy-side, gestores de carteiras e analistas sell-side que cobrem a América Latina. Os participantes escolheram até quatro CEOs (presidentes), CFOs (diretores financeiros), profissionais de Relações com Investidores (RI) e empresas, de diferentes setores. Os votos foram agregados para produzir duas classificações: buy-side e sell-side.

O Brasil foi o país com o maior número de empresas citadas na pesquisa: 65. O México ficou em segundo lugar, com 17. Os resultados refletem as opiniões de 395 gestores e profissionais de investimento de 250 instituições e 417 analistas sell-side de 37 corretoras.

Institutional Investor é uma editora americana considerada líder em publicações focadas no mercado financeiro internacional. Além da revista, produz newsletters, jornais, livros, pesquisas, rankings e serviços de informações.

raça Foster é eleita melhor CEO do setor de petróleo na América Latina

A presidente Graça Foster foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. Graça foi escolhida tanto pelos analistas sell-side (corretoras) quanto pelos analistas buy-side (investidores). Os analistas sell-side também nos elegeram como a empresa com a melhor relação com investidores, na lista ‘Best Investor Relations Company’.
Para determinar os escolhidos no ranking 2013, a revista ouviu analistas buy-side, gestores de carteiras e analistas sell-side que cobrem a América Latina. Os participantes escolheram até quatro CEOs (presidentes), CFOs (diretores financeiros), profissionais de Relações com Investidores (RI) e empresas, de diferentes setores. Os votos foram agregados para produzir duas classificações: buy-side e sell-side.
O Brasil foi o país com o maior número de empresas citadas na pesquisa: 65. O México ficou em segundo lugar, com 17. Os resultados refletem as opiniões de 395 gestores e profissionais de investimento de 250 instituições e 417 analistas sell-side de 37 corretoras.
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A presidente Graça Foster foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. Graça foi escolhida tanto pelos analistas sell-side (corretoras) quanto pelos analistas buy-side (investidores). Os analistas sell-side também nos elegeram como a empresa com a melhor relação com investidores, na lista ‘Best Investor Relations Company’.
Para determinar os escolhidos no ranking 2013, a revista ouviu analistas buy-side, gestores de carteiras e analistas sell-side que cobrem a América Latina. Os participantes escolheram até quatro CEOs (presidentes), CFOs (diretores financeiros), profissionais de Relações com Investidores (RI) e empresas, de diferentes setores. Os votos foram agregados para produzir duas classificações: buy-side e sell-side.
O Brasil foi o país com o maior número de empresas citadas na pesquisa: 65. O México ficou em segundo lugar, com 17. Os resultados refletem as opiniões de 395 gestores e profissionais de investimento de 250 instituições e 417 analistas sell-side de 37 corretoras.
Institutional Investor é uma editora americana considerada líder em publicações focadas no mercado financeiro internacional. Além da revista, produz newsletters, jornais, livros, pesquisas, rankings e serviços de informações.
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