terça-feira, 17 de setembro de 2013

Michael Klein pode comprar empresa de táxi aéreo de Eike


Segundo reportagem do Valor Econômico, Klein está tentando diversificar negócios da família

Arquivo
Samuel e Michael Klein
Michael Klein: empresário pode dar uma forcinha a Eike

São Paulo - Até Michael Klein, filho de Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, pode ajudar Eike Batista a sair do sufoco. Segundo reportagem do Valor Econômico, desta terça-feira, o empresário estaria interessado em comprar a empresa de táxi aéreo de Eike, a AVX.

O contrato ainda não foi assinado, mas o interesse de Klein na operação poderia fazer sentido, já que o empresário está reorganizando e diversificando os negócios da família.

A AVX tem autorização para operar até o fim do próximo ano, segundo dados da Anac.

Pré-sal já tem 3,4 bilhões de barris em reservas provadas, aponta ANP

 
 
Por Marta Nogueira | Valor
 
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RIO  -  O pré-sal já acumula, em reservas provadas, de 3,4 bilhões de barris de petróleo e 174 bilhões de metros cúbicos de gás natural, afirmou a superintendente de definição de blocos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Eliane Petersohn, durante seminários Técnico-Ambiental e Jurídico-Fiscal da Primeira Rodada do Pré-sal, da ANP.  

Atualmente, as áreas do pré-sal produzem cerca de 300 mil barris de petróleo e 10,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Incluindo as áreas que não são pré-sal, o país produz cerca de 2 milhões de barris de petróleo diários. A ANP realiza, em 21 de outubro, o primeiro leilão do pré-sal sob regime de partilha de produção, onde colocará em concorrência o prospecto de Libra, na Bacia de Santos.

Libra já tem um poço perfurado com descoberta de petróleo. A expectativa da agência reguladora é que haja de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo neste prospecto, de volumes recuperáveis. 

O seminário realizado nesta terça-feira tem como objetivo apresentar informações técnicas e aspectos ambientais sobre a área de Libra e o jurídico-fiscal abordará a legislação e os instrumentos licitatórios (edital e contrato de partilha de produção), além de apresentar aspectos gerais sobre qualificação e habilitação de empresas; participações governamentais; pesquisa, desenvolvimento e inovação; e conteúdo local. 

Petróleo pode lubrificar exportações neste ano

 
 
 
O governo pode estar calibrando as exportações de petróleo – além de segurar importações – para tentar evitar um déficit comercial este ano. A avaliação é do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, ao comentar o superávit de US$ 617 milhões da balança comercial na segunda semana de setembro. Com esse resultado, o déficit acumulado no ano voltou a cair, de US$ 3,47 bilhões para US$ 2,85 bilhões.
O superávit da segunda semana foi fruto de exportações de US$ 5,22 bilhões e importações de US$ 4,61 bilhões. As vendas externas de produtos básicos, ou seja, sem valor agregado, foram as principais responsáveis pelo resultado. Os dados foram divulgados pelo MDIC. A projeção da AEB, de déficit comercial em 2013, está, no entanto, mantida, segundo Castro: “Não quer dizer que vamos acertar.
Mas o caso do petróleo é uma tendência prevista. Esta semana exportamos 1,312 mil toneladas de petróleo bruto. Na semana anterior, 403 mil toneladas. É um fortíssimo aumento”, pondera. Segundo o MDIC, as exportações de produtos básicos tiveram elevação de 23,8%, na comparação com a primeira semana de setembro, de acordo com o critério da média diária.
Os itens que encabeçaram a alta, além do petróleo bruto, foram: minérios de ferro, cobre, milho e café. Na análise do mês, comparando-se a média diária acumulada de setembro deste ano com a do mesmo mês de 2012, as vendas de não industrializados aumentaram 3,1%. As vendas de produtos de maior valor agregado caíram na comparação semanal e na mensal.
(Fonte: Monitor Digital)

REUNIÃO DECISIVA NOS 'EUA'

 
  
Fed começa hoje o debate sobre reduzir ou não os estímulos ao país. Conclusão deve repercutir em todos os mercados do mundo quando os membros do Comitê de Política Monetária do Fed entrarem hoje no edifício Eccles Building, no centro de Washington, eles estarão sob os olhos de todo o mundo.
Dependerá deles a manutenção ou não do programa de estímulos ao país, que, desde 2009, injeta mensalmente bilhões de dólares no mercado para salvar a maior economia do mundo. Os especialistas alertam que a redução de recursos produzirá efeitos em todos os países, sobretudo os em desenvolvimento, como o Brasil. Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a definição do Fed significará mais nervosismo ou mais tranquilidade aos investidores, a depender da decisão.

O encontro entre as autoridades do BC norte-americano termina amanhã. "A partir de quinta-feira, o médio prazo começará a ganhar novos contornos em todo o mundo. As pessoas terão outros parâmetros para projetar não só quanto vai valer o dólar, mas também as taxas de juros em outros países", analisou Agostini. Caso opte por reverter o programa de compra de títulos públicos —que, atualmente, é responsável por injetar até US$ 85 bilhões ao mês no mercado financeiro dos EUA—, o Fed deverá sacramentar a alta do dólar em todo o mundo. Isso ocorre porque, uma vez que houver menos dinheiro em circulação no país, os preços de todos os ativos de lá começarão a se valorizar. Com isso, outras moedas acabarão valendo menos em relação à divisa norte-americana, entre elas o real.

O economista-chefe do banco holandês Rabobank para o Brasil, Robério Costa, disse esperar novas altas do dólar frente à moeda brasileira. Para ele, pesa a favor do real o fato de que Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA, decidiu retirar a sua candidatura à vaga de presidente do Fed. "Caso eleito, ele pressionaria por uma alta de juros mais cedo e pela retirada dos estímulos já neste momento, porque é ortodoxo", justificou. Com a desistência de Summers, o nome mais forte para substituir o atual presidente do Fed, Ben Bemanke, é o de Janet Yellen.

(Fonte: Correio Braziliense)

Dilma cancela viagem aos EUA e mostra irresponsabilidade ao confiar em denúncias sem comprovação




Fiasco esperado – Nada é pior no mundo político do que a incoerência. E isso tem de sobra na política brasileira, começando pela capital, Brasília. Sempre ávida por um escândalo fora da sua seara para camuflar a própria incompetência, a presidente Dilma Vana Rousseff cancelou o encontro com Barack Obama, agendado para o próximo dia 23 de outubro. Como já havíamos noticiado, a presidente usou a desculpa de uma resposta não convincente por parte do governo norte-americano acerca das denúncias de espionagem.
Obama já conversou com Dilma a respeito do assunto, mas a mandatária brasileira quer manter a polêmica em voga até que surja novo fato que o governo petista se agarre e distraia a opinião pública, que não presta atenção nos muitos escárnios que acontecem em terras brasileiras.

A incoerência a que nos referimos está na forma como o Palácio do Planalto e o PT tratam do assunto. E para exemplificar essa postura de conveniência usaremos um exemplo conhecido de toda a população. No caso do Mensalão do PT, o Supremo Tribunal Federal condenou os réus com base em provas, mas para o governo e o partido isso foi um golpe das elites, sempre com inveja do lobista bandoleiro Lula.

No caso das denúncias de espionagem, o governo tomou uma decisão radical com base em uma reportagem, que sequer checou a autenticidade dos documentos supostamente vazados por Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA, em inglês). É preciso saber, antes de qualquer medida oficial, se os documentos que embasaram a reportagem são verdadeiros, pois Snowden se juntou ao russo Vladimir Putin, que lhe concedeu asilo temporário, para encurralar politicamente Barack Obama no cenário internacional. E o governo brasileiro se prestou a esse papel menor, típico de proxeneta de pornochanchada.

Descendo um degrau e respeitando as fronteiras verde-louras, o governo do PT e o próprio partido sempre que estiveram no centro de escândalos adotaram a estratégia de desqualificar os operadores dos imbróglios. No caso do malfadado Dossiê Cuiabá, Lula chamou os envolvidos de “aloprados”, os quais, muito bem remunerados, saíram de cena. Com isso, o partido passou à opinião pública a ideia de que era contra algo plenamente documentado.

Na campanha presidencial de 2010, o PT violou o sigilo fiscal de algumas pessoas ligadas ao PSDB, mas quando o caso veio à tona o partido correu para desqualificar as pessoas que os companheiros contrataram para operar o crime. Comportamento idêntico o Partido dos Trabalhadores teve em relação ao caseiro Francenildo Costa, o Nildo, que teve o sigilo bancário violado apenas porque revelou as visitas do então ministro Antonio Palocci Filho à mansão no Lago Sul, na capital federal, conhecida como “República de Ribeirão” e que era usada para bacanais e acertos de negócios nada ortodoxos envolvendo o governo federal. 

Resumindo, o PT é useiro e vezeiro da espionagem deliberada e ilegal, sempre comprovada documentalmente, mas o malfeitor nessa epopeia é Barack Obama. Com a decisão anunciada no começo da tare desta terça-feira (17), Dilma mostrou não apenas a extensão da sua incompetência, mas a falta de sensibilidade para tratar de assuntos de interesse do País. Por questões óbvias, como mencionado acima, o PT faturará politicamente com o episódio, que na imprensa dos EUA certamente merecerá uma notícia de rodapé de página.

Proteção da Criatividade


As criações humanas contemporizam os diversos momentos da humanidade. O que hoje consideramos parte integrante do dia a dia, que praticamente não vivemos sem, outrora foi uma grande invenção, que modificou drasticamente o modo de vida de toda sociedade, com todos os impactos que este tipo de mudança acarreta. E, com o surgimento de tais invenções, surge também o direito do criador sobre tal criação e os reflexos jurídicos e patrimoniais.  Há que se diferenciar as criações humanas, para fins jurídicos, entre aquelas protegidas por direitos autorais e propriedade industrial. Diz-se de protegidas por direitos autorais as criações que tem função estética enquanto a propriedade industrial engloba criações que tem função técnica.

A Constituição Brasileira em seu artigo 5º inciso XXIX,  assegura ao autor de invento industrial privilégio temporário  para a utilização em atenção ao interesse social e desenvolvimento tecnológico e econômico do país. Em outras palavras é garantido o direito constitucional de proteção ao criador de obra que tenha função técnica como forma de proteger e fomentar o desenvolvimento  de toda estrutura  do País.

Obviamente a possibilidade de o indivíduo criar e conseguir viver com os frutos desta criação sempre foi motor de desenvolvimento tecnológico principalmente quando aliado à paixão necessária para criar, desenvolver e principalmente para visualizar algo totalmente novo.

Na era da informação uma nova conduta se mostra urgente. Isso porque muitas das criações ocorrem no ambiente digital, onde ainda vigora uma sensação deque inexistem  leis e tudo é permitido. Tal raciocínio não poderia estar mais afastado da verdade. Para alguns pode parecer estranho, mas tudo o que está na rede pertence ao seu criador de uma forma ou outra. Muitos são os casos de blogs copiados e ideias roubadas. No ambiente digital esta situação é agravada pela rapidez do trânsito das informações que leva a uma dificuldade de reparar os erros, atribuir responsabilidades e reverter eventuais prejuízos. Lembrando que estamos falando de produções protegidas por direitos autorais, logo seriam criações com  função estética.

Quando se fala em propriedade industrial a questão influencia criações com função técnica, como já foi mencionado.  Neste campo incluem-se os softwares e aplicativos. Softwares possuem legislação de proteção própria já amplamente utilizada.  No entanto um exemplo de falta de mecanismos de proteção são os aplicativos que ainda não criaram a cultura de proteger suas criações, medida urgente num mercado em expansão com este.

Fato é que as criações no ambiente digital estão cada vez mais presentes em nossas vidas e por detrás delas existe um criador ou inovador  cujo trabalho demanda o mesmo emprenho de um artista ao nos presentear com suas obras. E da mesma forma que este artista os criador merece proteção, o que é garantido pela lei. Cabe apenas se estabelecer a cultura da proteção destas criações, o que seria medida urgente exatamente para garantir o crescimento econômico desta e de diversas áreas ligadas à tecnologia. 

* Por Laura Hofmann, setembro de 2013.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Nova embaixadora dos EUA chega ao Brasil em meio à crise de espionagem

Por Lucas Marchesini | Valor

BRASÍLIA  -  A nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, chegou nesta segunda-feira a Brasília e foi recepcionada pelo Ministério das Relações Exteriores,“como de praxe com todos os embaixadores”, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.

Marcello Casal Jr/ABr / Agência Brasil 
Nova embaixadora dos EUA, Liliana Ayalde, na chegada ao Brasil
 
Liliana substitui o antigo representante dos EUA no país, Thomas Shannon. A troca de comando no posto da diplomacia americana se deu no momento em que eclodiram as denúncias de espionagem praticadas pela administração Obama contra a Petrobras e o Palácio do Planalto.

Ainda no aeroporto, segundo informações da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, a nova representante dos EUA no Brasil fez um pequeno discurso de agradecimento às boas vindas e seguiu para “descansar o resto do dia”. Tanto a embaixada norte-americana quanto o Itamaraty informaram que, até o momento, não há encontro previsto entre Liliana e a presidente Dilma Rousseff ou o chanceler Luiz Figueiredo.

Conforme noticiou o Valor nesta segunda-feira, a presidente Dilma deverá se encontrar com Figueiredo ainda esta semana para bater o martelo oficialmente sobre a questão o cancelamento de sua visita de Estado aos Estados Unidos, prevista para o fim de outubro. Segundo a reportagem, no entanto, a presidente já havia decidido cancelar a viagem de Estado desde a noite de sexta-feira. Nos próximos dias, o Palácio do Planalto deve preparar um grande ato, midiático, para divulgar a posição.

O cancelamento da visita que a presidente faria ao presidente Barack Obama seria uma retaliação às denúncias feitas pelo ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden.

O Itamaraty informou ainda que como de costume, “após um certo tempo, a nova embaixadora deverá apresentar suas credenciais à presidente, mas essa cerimônia ainda não foi agendada”.