sábado, 21 de setembro de 2013

Ricos perdem exclusividade e reclamam da classe emergente


Segundo Renato Meirelles, do Data Popular, serviços mais caros e enriquecimento das classes C e D geram desconforto entre os endinheirados

Bárbara Ladeia - iG São Paulo |  

Wilson Dias/ABr
Um total de 104 milhões de brasileiros pertence à classe média, segundo o governo
Na última semana, o lançamento do iPhone 5C levantou uma polêmica entre usuários nas redes sociais. Com a Apple dedicando esforços à popularização de seus produtos, houve quem reclamasse que os smartphones da marca, antes restritos a uma minoria privilegiada, virariam “coisa de pobre”.

O aparelho não tem nada de "pobre" – as versões desbloqueadas do aparelho custarão no mínimo US$ 549 (cerca de R$ 1,3 mil), um preço suficientemente impeditivo frente aos principais concorrentes. No entanto, o movimento nas redes fez lembrar o lançamento do Instagram para Android, quando um coro de usuários dizia temer pelas fotos que “infestariam” a rede.

A questão não é a qualidade do produto ou do serviço, mas o status que o uso dessas ferramentas agrega. O fato é que as classes mais altas andam muito incomodadas com o enriquecimento dos chamados emergentes, principalmente porque sentem o peso da perda da “exclusividade”.

Essa é uma das percepções de Renato Meirelles, presidente do Data Popular, consultoria de pesquisas especializada nas classes emergentes. “Não tenho dúvidas que é a perda da exclusividade que está incomodando esses consumidores”, afirma.

Entre 2010 e 2011, segundo dados da pesquisa O Observador , a renda média disponível para as classes C e D aumentou 50%. A renda dos mais pobres cresceu três vezes mais que a renda dos mais ricos nos últimos dez anos. Naturalmente, a maior parte do que era acessível apenas a alguns privilegiados já está ao alcance dos emergentes. “Hoje é comum, por exemplo, empregada e patroa usarem o mesmo perfume. O exclusivo está cada vez mais democrático”, explica.

Para completar, esse crescimento desproporcional da renda coloca os mais ricos em situação ainda mais desfavorável: diante da inflação de serviços, o dinheiro da classes A e B já não comporta grandes gastos. “Agora para o mais rico adquirir o produto ou serviço ‘exclusivo’, vai precisar desembolsar um dinheiro que não tem”, diz Meirelles. “Os mais ricos têm a sensação de que saíram perdendo.”

Caio Vasques
"Coisa de pobre": a cantora Anitta brincou com um fã que arremessou uma lata no palco, mostrando que a caricatura do público emergente
Erro de avaliação

 
Na última semana, no C4 (Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor), a consultoria de pesquisas Data Popular exibiu um vídeo em que apresentava entrevistas de cidadãos comuns – de classes A e B – falando sobre o “incômodo” que a popularização dos serviços provocava no seu dia a dia. ”Incomoda ver como as pessoas entram nos aviões carregando coisas absurdas”, diz uma senhora. “Empresas como a CVC acabaram como a nossa boa vida. Viajar de avião não é mais classe A”, afirmou outro rapaz.

Esse grupo, no entanto, muitas vezes ignora que boa parte desses emergentes de fato já são mais ricos que eles. Meirelles destaca que 44% das pessoas que compõe as classes A e B são os primeiros ricos da família. 

“São pessoas com histórico de classe C, com jeito de pensar de classe C, mas que têm renda muitas vezes até maior que o 'rico' que reclama”, diz.“Um dono de padaria ou mercadinho de bairro, por exemplo, fatura R$ 100 mil por mês. O engenheiro ou advogado quase nunca tira tudo isso.”

É no histórico que mora a principal diferença. Enquanto no passado o novo rico costumava esconder sua origem, hoje ele se orgulha de sua trajetória e já não tem mais as classes A e B como referência inconteste.

“Quem acha que a aspiração da classe C é ser classe A está enganado”, afirma Meirelles ressaltando que a lógica social das duas classes são inversas. “Enquanto a classe C trabalha na lógica da inclusão, a elite trabalha na lógica exclusividade. Os mais ricos esperavam que esse novo público os tivesse como exemplo de comportamento, mas isso não aconteceu.”


Do aspiracional para o inspiracional

 
Há um processo de acomodação em curso. Segundo os prognósticos do Data Popular, na próxima década, as classe A e B vão crescer duas vezes mais que a classe C. Com isso, empresas de todo o País estão em busca de novos modelos de operação, de forma a atender eficientemente os novos clientes.

Nesse novo contexto, as aspirações perdem espaço para as inspirações.
“O indivíduo deixa de usar o consumo para mostrar algo que não é, preferindo ferramentas que o façam uma pessoa melhor”, afirma. Mesmo que já estejam significativamente mais próximas dessa nova realidade, as empresas ainda não entenderam completamente quem é esse novo rico – e seus principais comportamentos de consumo.

Para Meirelles, o perfil do novo rico brasileiro está mais alinhado com o que se vê nos Estados Unidos – onde a pauta central é do consumo e da cultura do espetáculo. Esse formato é oposto ao modelo europeu, por exemplo, que valoriza o capital cultural, social e acadêmico.

Por aqui, Meirelles aposta na terceira via.
“Temos esse traço na nossa cultura, de aproveitar todas as experiências e mostrar um caminho com a nossa cara”, diz. “Vejo dois componentes a mais no nosso contexto: a flexibilidade do brasileiro e a vontade de reduzir os pontos de conflito.”


Site elenca as profissões mais subestimadas e as mais supervalorizadas

 
 
 
Por Valor

SÃO PAULO  -  Algumas profissões podem parecer mais glamurosas e relevantes – mas elas nem sempre são as que proporcionam mais reconhecimento, salários competitivos e oportunidades profissionais. A conclusão é do site de empregos americano CareerCast, que analisou diversos aspectos de 200 profissões para avaliar se sua "reputação" está em par com o ambiente de trabalho, remuneração, perspectiva e nível de estresse causado.

Os resultados mostram que profissões como analista de sistemas, veterinário e biólogo estão entre alguns dos empregos mais subestimados da lista. Entram na lista também contadores, engenheiros civis e bibliotecários. "Encontramos um grande número de postos subvalorizadas, nos quais profissionais em transição de carreira poderiam considerar para ter reconhecimento, estabilidade e oportunidades", diz o diretor do CareerCast, Tony Lee.

Já a lista das profissões mais supervalorizadas é liderada por executivo de conta de agências de publicidade, seguido de cirurgião e corretor da bolsa. Outras profissões almejadas, como advogado, economista e executivo sênior, também entram no ranking dos empregos que costumam ser superestimados.

Veja os dois rankings abaixo:

Os empregos mais subestimados, segundo a CareerCast

Fonte: CareerCast
Ranking Profissão
1 Analista de sistemas
2 Veterinário
3 Biólogo
4 Analista de pesquisa de mercado
5 Contador
6 Técnico de emergência médica
7 Assistente legal
8 Engenheiro Civil
9 Diretor de escola
10 Encanador
11 Eletricista
12 Bibliotecário

Os empregos mais superestimados, segundo a CareerCast:

Fonte: CarerrCast
Ranking Profissão
1 Executivo de contas (publicidade)
2 Cirurgião
3 Corretor da bolsa
4 Gerente de Relações Públicas
5 Executivo sênior
6 Organizador de eventos
7 Arquiteto
8 Piloto de linha aérea comercial
9 Advogado
10 Programador
11 Economista
12 Psicólogo
(Valor)

Ranking de Universidades BRIC


BRIC123


A QS ( Quacquarelli Symonds) anunciou o lançamento ainda em 2013 do ranking de universidades do grupo BRIC.

A empresa fundada em 1990 com sede em Londres publica há anos o mais reconhecido ranking de universidades do mundo (http://www.topuniversities.com/) além de publicar os rankings regionais eda Asia e da America Latina . ( este último figura a USP na primeira posição nas últimas 3 edições).

O  QS World University ranking  tornou-se um guia fundamental para muitas pessoas desde que foi introduzido pela primeira vez em 2004. Os rankings desenvolvidos em estreita cooperação entre o centro de pesquisa  e o conselho acadêmico da  QS é bem conhecido por grande número de estudantes atuais e futuros, funcionários de universidades, empresas e governos em todo o mundo.

O objetivo do ranking é apresentar a universidade como uma organização multilateral que atenda as necessidades de carreira de seus alunos. Os rankings são baseados em quatro parâmetros principais: pesquisa e ação educativa, a opinião dos empregadores sobre os diplomados e o nível de internacionalização.

O QS rankings utiliza a base de dados bibliográfica Scopus pela Elsevier, que é a maior base de dados bibliográficos do mundo de trechos e citações de literatura científica e fontes eletrônicas. O banco de dados tem trechos e citações de mais de 18 mil artigos de mais de 5.000 edições internacionais, proporcionando ,assim, a cobertura interdisciplinar mais ampla . Scopus é uma fonte confiável de dados bibliográficos e é amplamente utilizado por muitas organizações, incluindo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Conselho Australiano de Pesquisa (ARC), Instituto de Informação de Pesquisa e Controle de Qualidade (IQA, Alemanha), e outros.

Espera-se que os resultados do University Rankings BRICS sejam divulgados em uma conferência internacional em Moscou, em 2013.

A metodologia do University Rankings BRICS é baseada em três indicadores: atividade educativa, a atividade de pesquisa e atividade internacional.

A ação educativa inclui avaliações de reputação por um painel de especialistas acadêmicos internacionais, avaliações de reputação por um painel de empregadores e recrutadores internacionais, a proporção de alunos por um professor, e a percentagem de professores com um grau académico avançado.

A atividade de pesquisa reúne a produtividade publicação de pesquisadores e professores de uma universidade (o número de artigos científicos por um pesquisador ou professor, nos últimos cinco anos), ea qualidade das publicações científicas de uma universidade (o número de citações de um científico artigo ao longo dos últimos cinco anos) de acordo com a base de dados bibliográfica Scopus.

Fique ligado no resultado dos Rankings para saber como as universidades do Brasil vão figurar, caso você já tenha empregado alguém e queira dizer quais universidades do Brasil fornecem os melhores graduandos participe da pesquisa de empregadores e ajude o ranking a colocar as melhoras universidades do Brasil no seu devido lugar , para participar da pesquisa acesse http://bit.ly/18FFhIp

Moda na web é tema do Café COM Internet em Blumenau


Evento em Santa Catarina vai apresentar as tendências e novas possibilidades do marketing digital para a indústria de moda.
 

O Café COM Internet desembarca em Blumenau no mês de novembro para debater as perspectivas e tendências do segmento de moda na web. O tradicional evento promovido pela agência de comunicação digital WBI Brasil regressa à Santa Catarina para mostrar aos empresários da região as últimas novidades do marketing digital para a indústria de moda.


Duas palestras estão confirmadas. A primeira delas, com o diretor presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski, vai mostrar as diversas possibilidades e estratégias para impulsionar as vendas e fortalecer a imagem das empresas do ramo de moda na internet. Em seguida, será apresentando o Raio-x do E-commerce de Moda, com as dez marcas brasileiras do segmento com maior influência na web.


Na sequência, a Territory Manager para a Socialbakers no Brasil, Barbara Scarpim, vai apresentar um estudo sobre a atuação das empresas de moda nas redes sociais. Barbara vai abordar o conceito de Socially Devoted, que sugere que as marcas devam responder a pelo menos 65% das perguntas dos fãs dentro de um curto período de tempo. Esse padrão de atendimento foi criado a partir das interações no Facebook, mas é aplicável a todas as demais redes sociais.


Inscrições abertas


As inscrições para a edição do Café COM Internet em Blumenau estão abertas e podem ser realizadas pelo endereço www.cafecominternet.com.br . As inscrições são gratuitas, sendo exigida apenas a doação de dois litros de leite longa vida que serão destinados a uma entidade assistencial de Porto Alegre. Essa edição do evento em Santa Cataria ocorre na sede do Senai Blumenau.


Devido ao número limitado de vagas, a participação no evento ocorrerá após recebimento do e-mail de confirmação. O evento tem o patrocínio da netRevenda e o apoio do Senai Blumenau, portal E-Commerce NewsCamara-e.net.


Serviço

Café COM Internet Blumenau
Data: 05/11
Horário: Das 14h às 18h
Endereço: Senai Blumenau – Sala Multiuso (Auditório Bloco A) – Rua São Paulo, nº 1147 – Bairro Victor Konder
Inscrições: www.cafecominternet.com

Fonte: Alfeo Pozza Jr. – Assessoria de Imprensa WBI Brasil

Caged: em agosto, 127,6 mil vagas de empregos foram criadas no Brasil


Por Camilla Veras Mota | Valor
 
Daniel Acker/Bloomberg

SÃO PAULO  -  (Atualizada às 15h15)
O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto, divulgado na tarde desta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apresentou criação líquida de 127.648 vagas formais no mês de agosto.

O número é superior ao da média apurada pelo Valor Data com nove instituições e que previa geração de 95,3 mil postos, mas ficou dentro do intervalo de estimativas, de 51 mil a 135 mil novas vagas.

O resultado registrado em agosto também é superior ao do mesmo período do ano passado, quando foram registadas a criação de 100,9 mil vagas, representando um crescimento de 26,4%.

No acumulado do ano, já foram criados 826.684 empregos celetistas, na comparação sem ajuste, e 1,076 milhão na série ajustada — que engloba os dados informados pelas empresas fora do prazo. Nos últimos 12 meses, foram criadas 937.518 vagas com carteira assinada, com ajuste.

Serviços e comércio 

Os setores que mais criaram vagas em agosto, segundo o resultado do Caged, foram o de  serviços, com saldo líquido positivo de 64,3 mil empregos formais, e do comércio, que abriu 50 mil vagas. Ambos os setores tiveram desempenhos melhores do que em agosto de 2012, quando houve criação de 54,3 mil e 31,3 mil postos, respectivamente.

Dentro do setor de serviços, o ramo de educação foi responsável pela criação de 21,7 mil postos de trabalho. 

Indústria

Na indústria de transformação houve aumento de 11.347 vagas no mês, ante 16.438  em agosto de 2012, e, na construção civil, de 11.165, saldo próximo do apresentado em agosto de 2012, de 11.278.

Tiveram desempenho positivo na indústria os segmentos de produtos alimentícios (7,9 mil vagas), têxtil (2,8 mil), mecânica (2 mil) e madeira e mobiliário (1,7 mil). 

Demissões

Entre os ramos que mais demitiram estão o de borracha e fumo, com fechamento de 5,3 mil vagas, o metalúrgico (menos mil) e o de material elétrico e de comunicação (menos 392). 

A agricultura e os serviços industriais de utilidade pública foram os setores que registraram declínio no nível de emprego, com fechamento de 12.092 e de 448 postos.
(Camilla Veras Mota | Valor)

TelexFree entra com pedido de recuperação judicial


Por Gustavo Brigatto | Valor
 


SÃO PAULO  -  A Ympactus Comercial, também conhecida como TelexFree, entrou ontem com um pedido de recuperação judicial. A empresa vende um software para ligações pela internet (VoIP) e é suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira. 

A TelexFree rebate a acusação e diz que opera no modelo de marketing multinível. No modelo da companhia, as pessoas pagam uma quantia para atuar como divulgadores do produto e ganham comissões sobre os investimentos feitos por outras pessoas que consegue recrutar para fazer o mesmo trabalho.
A informação sobre o pedido de recuperação judicial foi divulgada pela própria TelexFree em seu per fil no Facebook hoje. De acordo com a companhia, a medida foi tomada para proteger seus divulgadores. O valor das dívidas não foi revelado pela companhia, que promete dar mais informações sobre o processo amanhã. 

Em vídeo publicado pela TelexFree, Carlos Costa, diretor de marketing da empresa, diz que a medida foi tomada por dois motivos. O primeiro seria a ação da Justiça Federal do Acre que suspendeu o cadastro de novos participantes e o pagamento de comissões. A medida está em vigor há três meses.

Outro problema seria o que ele diz se tratar de uma “distorção” sobre a condição dos divulgadores da companhia. De acordo com ele, as pessoas já foram chamadas de consumidores, investidores, criminosos, funcionários e bandidos. “Isso prova a grande confusão que isso está se tornando”, disse no vídeo.

No processo de recuperação judicial, a companhia passa a funcionar com um administrador apontado pela justiça. A empresa tem um prazo de 60 dias para apresentar seu plano de recuperação. Segundo Costa, a companhia fará isso em um prazo mais curto. “Não vamos usar o tempo que a justiça nos dá. Vamos abreviar isso”. 

Conforme Costa, se o processo de recuperação for aprovado, todos os divulgadores da companhia receberão suas comissões pendentes de acordo com o que for aprovado.

Superação!


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Pela primeira vez na história, uma mulher foi eleita a pessoa com menos de 4o anos, mais influente do mundo. A lista ’40 Under 40′ da Fortune Magazine, colocou no topo Marissa Meyer, 38 anos, presidente do Yahoo.

Não é a primeira vez que Marissa rompe tabus. Formada em Ciência de Computação e em Sistemas Simbólicos, ambos pela Stanford, em 1999 foi contratada como a primeira mulher engenheira  do Google, onde ficou por mais de uma década. Sua ascensão foi meteórica, até ser contratada pelo Yahoo, no ano passado.

Promoveu mudanças por lá, substituiu vários executivos, fez várias aquisições – vinte e duas até agora, como a compra do Tumblr -, reformulou a “filosofia” da empresa, suas regras e  com atitudes firmes, adquiriu a confiança do mercado, reforçando a credibilidade.  As ações do Yahoo dispararam, subindo mais de 80% nas bolsas de valores.

Marissa Meyer é casada, tem um filho e ainda acumula duas outras funções: é Membro do quadro de diretores da Wallmart e Membro do Conselho da Jawbone. Para quem quer compreender como ela conseguiu ser tão bem sucedida, sua palavra preferida explica: superação.