sábado, 21 de setembro de 2013

Caged: em agosto, 127,6 mil vagas de empregos foram criadas no Brasil


Por Camilla Veras Mota | Valor
 
Daniel Acker/Bloomberg

SÃO PAULO  -  (Atualizada às 15h15)
O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto, divulgado na tarde desta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apresentou criação líquida de 127.648 vagas formais no mês de agosto.

O número é superior ao da média apurada pelo Valor Data com nove instituições e que previa geração de 95,3 mil postos, mas ficou dentro do intervalo de estimativas, de 51 mil a 135 mil novas vagas.

O resultado registrado em agosto também é superior ao do mesmo período do ano passado, quando foram registadas a criação de 100,9 mil vagas, representando um crescimento de 26,4%.

No acumulado do ano, já foram criados 826.684 empregos celetistas, na comparação sem ajuste, e 1,076 milhão na série ajustada — que engloba os dados informados pelas empresas fora do prazo. Nos últimos 12 meses, foram criadas 937.518 vagas com carteira assinada, com ajuste.

Serviços e comércio 

Os setores que mais criaram vagas em agosto, segundo o resultado do Caged, foram o de  serviços, com saldo líquido positivo de 64,3 mil empregos formais, e do comércio, que abriu 50 mil vagas. Ambos os setores tiveram desempenhos melhores do que em agosto de 2012, quando houve criação de 54,3 mil e 31,3 mil postos, respectivamente.

Dentro do setor de serviços, o ramo de educação foi responsável pela criação de 21,7 mil postos de trabalho. 

Indústria

Na indústria de transformação houve aumento de 11.347 vagas no mês, ante 16.438  em agosto de 2012, e, na construção civil, de 11.165, saldo próximo do apresentado em agosto de 2012, de 11.278.

Tiveram desempenho positivo na indústria os segmentos de produtos alimentícios (7,9 mil vagas), têxtil (2,8 mil), mecânica (2 mil) e madeira e mobiliário (1,7 mil). 

Demissões

Entre os ramos que mais demitiram estão o de borracha e fumo, com fechamento de 5,3 mil vagas, o metalúrgico (menos mil) e o de material elétrico e de comunicação (menos 392). 

A agricultura e os serviços industriais de utilidade pública foram os setores que registraram declínio no nível de emprego, com fechamento de 12.092 e de 448 postos.
(Camilla Veras Mota | Valor)

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