Do UOL, em São Paulo
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1% em setembro em
relação ao que foi registrado no final do mês anterior, ao passar de
99,0 pontos para 98,0 pontos, menor nível desde julho de 2009.
De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio
Vargas, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,6 por cento, para 98,9
pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) perdeu 1,4 por cento, para 97,1
pontos.
"A permanência da confiança industrial em patamar historicamente baixo
sinaliza ritmo de atividade ainda lento ao final do terceiro trimestre
de 2013, considerando-se indicadores livres de influência sazonal",
avaliou a FGV.
O indicador que avalia o grau de satisfação com o nível de demanda
total no momento foi o que mais contribuiu para a queda do ISA ao
retornar ao nível de julho passado com 95,8 pontos, que era o menor
desde julho de 2009 (94,1).
A proporção de empresas avaliando o nível atual de demanda como forte
caiu de 13,9% em agosto para 10,0 por cento em setembro e a parcela de
empresas que consideram o nível de demanda fraco caiu de 17% para 14,2%.
Em relação ao IE, o maior impacto negativo veio do Indicador de Emprego
Previsto, que recuou pelo terceiro mês consecutivo, para 102,2 pontos, o
menor patamar desde junho de 2009 (98,0).
A proporção de empresas que preveem aumento no total de pessoal ocupado
nos três meses seguintes recuou de 17% em agosto para 13,9% em
setembro. A parcela das que preveem redução também diminuiu, ao passar
de 12,4% para 11,7%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) estabilizou-se em 84,2% em setembro.
A indústria brasileira vem enfrentando uma gangorra neste ano. A queda
de 2% da produção em julho ante o mês anterior levou a atividade
econômica brasileira a iniciar o terceiro trimestre com contração de
0,33% em julho, de acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br)
do Banco Central.
(Com Reuters)
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