A
economia brasileira, a julgar pelo interesse de empresas aéreas
estrangeiras, vai muito bem. Nos últimos dois anos, 13 empresas aéreas
estrangeiras procuraram a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e
pediram autorização para operar no Brasil. As empresas não abrem mão de
atuarem no transporte de carga.
Para
os especilistas em aviação, a chegada de novas empresas beneficia a
economia brasileira porque ajuda a aumentar os negócios internacionais,
eleva a arrecadação de impostos e pode ter impacto positivo na oferta de
empregos.
A companhia
Etihad Airways, dos Emirados Árabes, deu início às suas operações no
país em junho. Os voos ligam Abu Dhabi a São Paulo três vezes por
semana. A importância da economia brasileira no mundo foi, para a
empresa, a principal razão da entrada no país. A espanhola Air Europa,
que já voa partindo de Salvador, na Bahia, com destino à Europa,
pretende começar, até o fim do ano, a voar saindo de São Paulo.
No
começo de julho, a Ethiopian Airlines começou a oferecer voos para o
Brasil partindo de Lomé, a capital do Togo, na África. Os voos têm
como destino a cidade de São Paulo e passam pelo Rio de Janeiro. A
partir do Togo, os passageiros podem fazer conexões em voos da Ethiopian
para outros países da África, da Ásia e do Oriente Médio.
"O
Brasil tem uma das economias que mais crescem no mundo", disse a
empresa, em nota, ao anunciar o lançamento das novas rotas. "O
comércio entre China, Índia, África e Brasil cresce muito rapidamente",
acrescentou. Outras empresas aguardam a autorização da Anac. Entre elas,
está a Asiana, eleita a quinta melhor companhia aéreas do mundo neste
ano pelo Oscar da aviação, o Skytrax World Airline Awards. A empresa é
da Coreia do Sul.
As
africanas Air Algérie (Argélia), Royal Air Maroc (Marrocos) e Arik Air
(Nigéria) também aguardam autorização. Na lista estão, ainda, as
europeias AirBerlin (Alemanha) e Lot Polish Airlines (Polônia). A Aruba
Airlines, que já operou voos não-regulares para o país, também tem
planos de voltar.
Fonte: redação com Anac
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