segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Alto interesse de aéreas estrangeiras pelo Brasil reflete economia doméstica forte

 
 
 
A economia brasileira, a julgar pelo interesse de empresas aéreas estrangeiras, vai muito bem. Nos últimos dois anos, 13 empresas aéreas estrangeiras procuraram a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pediram autorização para operar no Brasil. As empresas não abrem mão de atuarem no transporte de carga.

Para os especilistas em aviação, a chegada de novas empresas beneficia a economia brasileira porque ajuda a aumentar os negócios internacionais, eleva a arrecadação de impostos e pode ter impacto positivo na oferta de empregos.

A companhia Etihad Airways, dos Emirados Árabes, deu início às suas operações no país em junho. Os voos ligam Abu Dhabi a São Paulo três vezes por semana.  A importância da economia brasileira no mundo foi, para a empresa, a principal razão da entrada no país. A espanhola Air Europa, que já voa partindo de Salvador, na Bahia, com destino à Europa, pretende começar, até o fim do ano, a voar saindo de São Paulo.

No começo de julho, a Ethiopian Airlines começou a oferecer voos para o Brasil partindo de Lomé, a capital do Togo, na África. Os voos têm como destino a cidade de São Paulo e passam pelo Rio de Janeiro. A partir do Togo, os passageiros podem fazer conexões em voos da Ethiopian para outros países da África, da Ásia e do Oriente Médio.

"O Brasil tem uma das economias que mais crescem no mundo", disse a empresa, em nota, ao anunciar o lançamento das novas rotas. "O comércio entre China, Índia, África e Brasil cresce muito rapidamente", acrescentou. Outras empresas aguardam a autorização da Anac. Entre elas, está a Asiana, eleita a quinta melhor companhia aéreas do mundo neste ano pelo Oscar da aviação, o Skytrax World Airline Awards. A empresa é da Coreia do Sul.

As africanas Air Algérie (Argélia), Royal Air Maroc (Marrocos) e Arik Air (Nigéria) também aguardam autorização. Na lista estão, ainda, as europeias AirBerlin (Alemanha) e Lot Polish Airlines (Polônia). A Aruba Airlines, que já operou voos não-regulares para o país, também tem planos de voltar.
 
Fonte: redação com Anac

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