Dois anos depois da compra pelos japoneses, a ex-Schincariol quer eliminar imagens negativas de marca e de empresa
São Paulo - Um ano após a reestruturação da marca institucional para
Brasil Kirin e dois anos depois da compra pelos japoneses da Kirin, a ex-Schincariol quer trabalhar fortemente com o consumidor e eliminar imagens negativas de marca e de empresa.
Parece óbvio, mas agora estamos mudando o modelo de negócio da
companhia de um foco industrial, voltado para a produção, para uma
empresa que dê maior atenção ao consumidor, disse o vice-presidente
financeiro da fabricante de bebidas, Fábio Marchiori, em entrevista
exclusiva ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência
Estado.
Segundo o executivo, a Brasil Kirin (segunda maior companhia do País em
produção de cervejas) implementará em 2014 seu plano de inovação tanto
no portfólio de bebidas alcoólicas, que representa 60% da receita,
quanto no de não alcoólicos, que respondem por 40%.
Em 2012 houve a virada financeira da empresa, que passou de um prejuízo
de R$ 70 milhões em 2011 para um lucro líquido de R$ 300 milhões. E
2013 tem sido o ano de se concentrar na estratégia de aproximação ao
varejo, segundo Marchiori.
"(O ano de) 2014 será o período de mudarmos a percepção do consumidor
para com as marcas e para com a empresa. Entre as marcas da companhia
estão as cervejas Nova Schin, Devassa Bem Loira e Baden Baden; o
refrigerante e a água mineral Schin; a bebida mista Skinka; e sucos."
Marchiori afirmou que pode haver mudanças nos itens comercializados,
mas sem a extinção de produtos que levam o nome da família
ex-controladora da empresa e com uma eventual entrada de itens vendidos
no exterior pela matriz japonesa. Porém, o que determinará a vinda dos
produtos da Kirin - que podem ser alcoólicos ou não - e a alteração no
portfólio atual será a demanda do consumidor.
Presente em 600 mil pontos de venda no País, a Brasil Kirin quer
aumentar sua presença em 50% nos próximos períodos. Para todos os seus
planos, a empresa prevê investir R$ 1 bilhão no biênio 2013-2014. O montante será o maior de sua história. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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