Chave de hospício – O que a presidente Dilma Rousseff
fala tem prazo de validade curto, de poucas horas no máximo. A situação
piora quando o palavrório é balbuciado de plateia de importantes, ou
quase isso. Durante o discurso que proferiu na ONU, na abertura da 68ª
Assembleia-Geral, Dilma fez uma sugestão com viés de exigência: a
criação de regras para a utilização da internet e o fim da espionagem.
Ou seja, a presidente do Brasil continua acreditando que é dona do
mundo.
Nesta quarta-feira (25), ainda em Nova York, Dilma mudou o discurso e
disse que, para eliminar eventuais dúvidas, a situação não pode ficar
como está. O que a petista tentou, mas não conseguiu, foi ter o apoio da
ONU para um eventual controle da rede mundial de computadores, sonho de
qualquer comunista obcecado pelo totalitarismo, mesmo de maneira
disfarçada.
Ciente da besteira que representou a primeira parte de seu discurso
na ONU, ocasião em que mandou recados ao presidente Barack Obama, a
petista Dilma destacou que a parceria com os Estados Unidos é estratégia
para ambos os países. Mesmo assim, ela insiste em um pedido de
desculpas por parta da Casa Branca, o que não acontecerá, pois o assunto
da espionagem continua no campo das denúncias, por conseguinte sem
comprovação alguma.
Quando muitas pessoas comparam a presidente Dilma Rousseff à figura
da Mônica, a personagem dentuça e mal humorada das histórias em
quadrinho de Maurício de Souza, não o fazem sem pensar. Assim é a
presidente, dificílima no trato e avessa a qualquer opinião alheira. Em
suma, ou prevalece o seu desejo ou nada feito. É por essas e por outras
que o Brasil continua no atoleiro da crise econômica, porque é de Dilma a
última palavra sobre o tema.
Enquanto Dilma protagonizava mais um fiasco, desta vez no plenário da
ONU, integrantes do Ministério das Relações Exteriores iam ao desespero
diante dos televisores. Em São Paulo, um grupo de servidores de
carreira da diplomacia brasileira passou boa parte do tempo de cabelo em
pé durante reunião na região da Avenida Paulista. Um dos servidores da
pasta não suportou o fiasco e rasgou o verbo: “Demoramos tanto tempo
para estreitar as relações com os Estados Unidos e essa mulher coloca
tudo a perder”. A informação foi passada ao ucho.info por um dos participantes do encontro.
Estabanada conhecida, Dilma só encontra guarida na plateia da
esquerda latino-americana, que sem saber a razão já se acostumou com o
ofício de bater palma para maluco dançar. Para essas pessoas que rezam
pela cartilha chicaneira de Havana, enfrentar o inimigo maior, os
Estados Unidos, é a senha para o orgasmo ideológico.
Desse episódio vergonhoso que teve lugar na ONU chega-se à conclusão,
mais uma vez, que a política de relações internacionais do governo
petista de Dilma Rousseff é absolutamente equivocada. Dilma fala grosso
com o norte-americano Barack Obama, de quem exige a confissão de culpa
por um crime sem comprovação e que continua na seara das denúncias, mas
fala fino com o boliviano Evo Morales, uma marionete do cadáver de Hugo
Chávez que surrupiou uma instalação industrial da Petrobras e submete o
Brasil a vexames diplomáticos sem precedentes.
Mas os brasileiros nada podem esperar em termos de diplomacia de um
governo que tem como chanceler genérico o trotskista arrogante Marco
Aurélio Garcia, que horas depois do maior acidente da aviação brasileira
comemorou o resultado de um laudo de encomenda com gestos obscenos, em
claro desrespeito às vítimas fatais e suas respectivas famílias.
Eis o Brasil, que tão bem cabe naquela profética declaração de um
conhecido comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.
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